segunda-feira, 27 de junho de 2016
Os Outros em Nós
O outro faz o que ele pode.
O outro dá o que ele tem.
O outro é o que ele é.
Você é outra coisa.
Você que tem que se cuidar.
Você não tem nada a ver com o outro.
O outro faz o que tiver de fazer.
E você se mantém na sua linha.
(...)
A atitude dos outros, para nós, se observarmos bem,
é uma fonte de aprendizagem.
A atitude dos outros para conosco
pode nos levar a uma transformação,
pode nos levar a sentir as coisas de outro jeito,
pode nos mostrar certas coisas nossas,
mostram as nossas reações.
A atitude dos outros é sempre uma escola para nós,
sejam quais forem essas atitudes.
Então isso da gente estar esperando do outro
uma certa atitude, isto é uma fantasia humana.
O outro toma a atitude que tomar, aquilo chega a você
e é aquilo que tinha que chegar com todas
as possibilidades para você se transformar.
Agora, se você não gostou daquela atitude,
se você queria outra coisa no lugar daquilo,
Então aí,... você vai ficar muito cansado antes do tempo.
Vai ficar muito esgotado.
Porque o que chega do outro - ou do que quer que seja,
é sempre para nos ensinar. Então o que chegou é aquilo,
não podia ser outra coisa.
Aquilo está nos ensinando alguma coisa.
Aquilo está nos trazendo alguma coisa.
Aquilo não tem que ser mudado para nós ficarmos
mais ou menos satisfeitos.
Aquilo como chegou é assim que a gente tinha que receber.
E aí fique bem atento a isto para ver o quê
que isto está produzindo em você,
o quê que está te trazendo,
que mudanças aquilo está pedindo e...
em geral aquilo está pedindo uma maior visão.
Uma maior compreensão da sua parte,
maior amor da sua parte.
Porque o que chegou do outro
é o que o outro tinha que dar naquele momento,
e muitas vezes o outro poderia dar até outras coisas,
mas o que você precisava foi aquilo, escolhido a dedo.
Então ali tem que realmente ser grato
para aprender a ver esta coisa,
para aprender a abrir esta compreensão.
Trigueirinho
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