Não quero umas falsas asas.
Não quero essa Liberdade falsa que me vendes.
Quero a Liberdade Real.
Não quero Algemas de Ouro; nem Palavras Elitistas e de grande Conhecimento.
Não quero nada disso.
Não quero!!
E sei que nunca a darás. Sei-o.
Quero e quero.
É um desejo muito sentido.
Quero a Liberdade. A Minha Própria Liberdade.
Estas Asas que me ofereceste, estão aprisionadas na carne, sem poesia ou prosa, debaixo de um sorriso de Anjo e, guiadas pela tuas Mãos Negras, que não atreves a confessar.
Nota, o sangue que verte e que tem a sua origem nas tuas próprias espadas penetradas, adentradas na minha pele, e que, dizes serem preenchidas de Luz.
Diz-me porque sangra a Carne?
Diz-me porque dói tanto?
Dói tanto! Tanto!! Diz-me?
Não me dizes?
Di-lo-ei então:
"Estas não são as minhas Asas!!"
Apenas, pedi a Liberdade.
Pedi tão pouco, e o pouco que pedi, tiraste e ainda esfaqueaste este dorso e tens o atrevimento de as conduzires.
in, O Roubo da Liberdade em Nós
Sem comentários:
Enviar um comentário