Muitos são os que se afligem
de estar a percorrer um caminho novo,
que nem sempre é aceite ou entendido
por quem nos rodeia.
Novas crenças, novas ideias, novas visões do mundo que geram novas atitudes e novas posturas perante a vida que são ainda incompreensíveis por quem ainda vive adormecido.
E como o próprio estado de "adormecimento" nada tem a ver com o físico, ainda mais confusão gera por razões óbvias!
Mas aos poucos, esta diferente e mais aberta maneira de pensar, acreditar, sentir e ver o mundo começa a criar desentendimentos e desajustes energéticos, que por serem por vezes tão desconfortáveis quando se trata das pessoas que mais gostamos, nos levam a investir tempo e esforço numa tentativa vã de defender a nossa visão e crença e de salvar esses relacionamentos, tentando de tudo para que os outros vejam, sintam e acreditem no que nos faz sentido a nós.
É uma perda de tempo!
Se tivesse no tempo deles, eles iriam entender...
Temos até que considerar que, o facto de estarmos rodeados de pessoas desafiantes, inflexíveis nas suas crenças e logo, incapazes de sequer considerar outras crenças novas que nos testam diariamente, é já por si um teste nosso que tem a sua razão de ser...
A melhor e mais bela maneira de trazermos outros para o caminho da luz é paradoxalmente não fazermos nada em relação a eles respeitando assim duas questões básicas:
- A liberdade de cada um seguir o que lhe faz sentido
- e a responsabilidade que temos de sermos e seguirmos o nosso caminho, investindo então a nossa energia primeiramente em nós, no nosso brilho, na nossa paz, na nossa alegria, na nossa força, na nossa coragem, no nosso amor próprio.
Parece egoísmo?
Não, se considerarmos que o estamos a fazer precisamente para que quando cheguemos ao outro, estejamos já no nosso melhor estado possível...
O ideal então é mantermos o foco no nosso caminho numa atitude ligação à vida e de disponibilidade para com todas as experiências, mas de defesa e auto-preservação da energia que pretendemos criar para nós.
Não a atitude menos inteligente de entrar em litígio com o outro onde iremos correr o risco de sair pior da batalha do que aquilo que entrámos, aliás comum quando nos confrontamos com quem ainda não conhece o amor e a auto-preservação.
Não há nada mais inspirador e impressionante do que um ser humano alinhado com a sua luz e o seu poder interior.
O que nos cativa no outro e nos deslumbra é muito mais uma atitude de Amor próprio, sensibilidade e humanidade do que propriamente a simples beleza física, o poder material ou a força bruta.
O brilho que faz o mundo virar a cabeça jamais virá de tralhas materiais ou de uma máscara social perfeita, mas é apenas fruto de uma alma desperta que entretanto na sua viagem se alinhou com a luz.
Conforme nos vamos alinhando cada vez mais com a Fonte e com as suas altas frequências, e vamos abraçando sozinhos a responsabilidade pela nossa existência e felicidade, iremos finalmente ver como tantos se rendem e nos seguem em busca de saber de onde vem a nossa luz...
Vera Luz
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