“O instante mágico
pode estar escondido na altura em que
enfiamos a chave na porta, pela manhã,
no instante de silêncio logo após o jantar,
nas mil e uma coisas que nos parecem iguais.
pode estar escondido na altura em que
enfiamos a chave na porta, pela manhã,
no instante de silêncio logo após o jantar,
nas mil e uma coisas que nos parecem iguais.
Mas esse momento existe – um momento onde
toda a força das estrelas passa por nós,
e nos permite fazer milagres.”
toda a força das estrelas passa por nós,
e nos permite fazer milagres.”
Paulo Coelho
in, “Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei
17:8 – O Regente de Setembro 2015
Setembro está sob a influência do mesmo regente numerológico do ano 2015, que é 8.
Apesar disso existe uma diferença, dado que o regente 8 deste mês, resulta da redução de 17, ao contrário do regente do ano que é um 8 puro.
O Número 17 representa, entre outras características, a Fé: aquela firmeza interior que nos devolve não a capacidade de acreditar que somos guiados, mas antes a firme certeza de o sermos.
Essa estrela-guia interna que possui os mais diversos contornos e significados, variando de cultura para cultura e de religião para religião, é onde dormem os nossos sonhos e a nossa vontade de os transformar em realidade, materializando-os em pura manifestação física.
Eis o que este mês nos propõe: abrirmo-nos a esta fortíssima energia, sobretudo na primeira e na quarta semana numerológicas de Setembro (as semanas numerológicas não são coincidentes com as semanas de calendário).
Esta abertura implica, em última análise, um esforço da nossa parte, onde os nossos desejos profanos, os nossos caprichos e as nossas prioridades comezinhas, deverão dar lugar a uma acção movida pela Vontade Divina que reside em cada um de nós.
Sendo assim, este mês permite-nos planificar os nossos objetivos de acordo com a nossa vontade alinhada com o Propósito Superior e com a nossa Fé interior. É possível, sob esta vibração, criar estratégias que nos permitam de facto trazer à matéria os nossos sonhos (aqueles que antes pareciam impossíveis de concretizar) pois de repente criámos um acesso, uma estrada que nos conduz a partes de nós ainda por explorar. É nesses terrenos inexplorados que devemos começar a buscar soluções, pois aí residem os nossos tesouros internos.
Sempre estiveram lá. Porém, estando fora do nosso alcance, devido à nossa incapacidade de perceber sequer qual a via para os resgatar, acabámos por acreditar que jamais os poderíamos merecer.
Construímos a firme crença limitadora que esse caminho é só para uma mão cheia de pessoas especiais e portanto dedicámo-nos à nossa vida insossa, onde repetimos os mesmos actos todos os dias. Encontrámos, ou melhor, construímos um mecanismo automático, onde sabemos de antemão que uma determinada acção irá provocar a respectiva reacção e contentes com isso, como se fosse suficiente (adormecidos que temos permanecido durante tanto tempo) continuámos a gerar mais e mais desta mesma substância com que nos alimentamos diariamente: a dor, a raiva, o desmerecimento, o medo, as limitações, o descontrole, a impaciência, etc.
Mas o ser humano sabe que há mais, muito mais, para além deste véu que cobre as suas consciências pequenas. No íntimo sabemos que há muito por descobrir, há muito por fazer, há muito para perdoar, há muito para construir. Nós somos os fazedores de mundos (só que nos esquecemos dessa condição divina de cocriadores com o Criador).
Quando nos afastamos d’Ele, sentimo-nos vazios, incoerentes, sós e vemos tudo através de um filtro espesso e negro. É nessa altura que muitos de nós escolhem caminhos que nos levam a percorrer verdadeiros labirintos mentais e emocionais que na verdade não nos levam a lado nenhum.
Parece que se fez muita coisa, que se trilhou um grande e longo caminho, mas na verdade, ainda não se saiu do mesmo sítio, isto é, as nossas consciências evoluíram pouco, pois o tipo de experiências foi sempre o mesmo.
São muitas experiências mas são repetidas e todas do mesmo nível de conhecimentos, sendo assim, não ocorreu o grande salto – o salto quântico que a consciência dá quando se ousa viver determinadas experiências que nos fazem ultrapassar as fronteiras do medo e das limitações.
É este o convite deste mês de Setembro: sair do labirinto emocional e mental, construindo o próprio caminho, embasado na união com o divino em nós. Não basta acreditar que essa partícula divina vive em nós, aninhada num lugar que corresponde mais ou menos ao nosso coração físico, é preciso saber nas nossas entranhas que assim é.
Só munidos dessa Força (8) que implica ter Coragem, Destreza, Persistência, e Determinação, é que seremos capazes de alinhar o nosso propósito com o Propósito Maior que ajudámos a desenhar.
Sim, é paradoxal esta questão.
Nós desenhámos, sob a supervisão do Grande Construtor de Mundos, o Propósito Maior desta aventura. Alinhámos nesta construção com uma única condição: a de nos esquecermos do nosso envolvimento nessa construção, pois nós acreditámos que mesmo envoltos sob esse véu, em determinada altura nos lembraríamos de quem somos na realidade.
E assim é. Nós estamos a recordar-nos, aos poucos, e com essas recordações estamos a despertar e a fazer despertar novas realidades a cada momento. Há revelações internas em milhares de pessoas todos os dias.
Esse processo já foi desencadeado e está em movimento. Nada o pode fazer parar. É por esse motivo que de repente temos acesso aos nossos tesouros internos, que como veem, sempre estiveram lá, embora fora do nosso alcance, até que trabalhássemos o nosso merecimento; até que trabalhássemos e criássemos a condição de merecermos abrir os baús carregados de tesouros sem preço. São os tesouros do verdadeiro conhecimento.
Os baús contêm os planos de construção dos mundos; os códigos para transformar em nós o que for necessário para que a humanidade esteja preparada para alcançar o próximo estágio evolutivo ou próximo nível de consciência; a lista de aspectos divinos que devemos ter desenvolvido enquanto encarnados nestes corpos para podermos realizar o que viemos realizar, entre outras maravilhosas descobertas.
Cada um, no seu tempo e condição humana, será capaz de aceder ao seu próprio baú interno de tesouros, resgatando-os e integrando-os para sempre no seu coração amoroso.
Quando um determinado número de indivíduos atingir esse patamar, a humanidade dará um salto evolutivo incrível, deixando para trás, como num passe de mágica, muito sofrimento e horror.
Mas tudo isto está nas nossas mãos, depende da vontade individual e se cada um fizer a sua parte, então sim, veremos o coletivo avançar para um novo estádio de consciência da humanidade.
E tu? Sentes-te preparado para fazer a tua parte?
Aceitas a tua responsabilidade nesta imensa e maravilhosa aventura, onde não há garantias de nada?
Tudo isto acontece num mês marcado por datas importantes como:
- O 14º aniversário do 11 de Setembro
- O eclipse parcial do Sol a 13 de Setembro
- A primeira visita do Papa Francisco aos Estados Unidos e o encontro com o Presidente Obama, previsto para dia 23 de Setembro
- O eclipse total da Lua a 28 de Setembro
Com tanta agitação, recordo que o 8 amplifica, aumenta e expande tudo o que se encontra sob a sua vibração e ainda mais com dois 8 a reger as nossas vidas em simultâneo.
Chamei a atenção para a 1ª e para a 4ª semana numerológicas deste mês (De 1 a 7, e de 22 a 30 Setembro), pois elas também serão regidas por esta potente vibração. O que isto quer dizer é que teremos mais duas triangulações do 8, tão próximas das últimas três que ocorreram no passado mês de Agosto, nomeadamente a 08/08/2015, 17/08/2015 e 26/08/2015.
Teremos que ser pois, firmes, fortes e persistentes nas nossas resoluções.
Eva Vilela
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