segunda-feira, 2 de março de 2015

A Arte de Amar



"A Arte de Amar (o Amor como força vital)", da editora Pergaminho, é um livro que podemos chamar de leitura essencial.

Erich Fromm, psicanalista e sociólogo de formação, lança o desafio à Humanidade de fazer arte do amor.
Como em todas as artes e na arte de viver, exige-se dedicação, treino e concentração.
Para Fromm há a parte teórica e há a parte prática e apenas se chega a mestre depois de muita prática, mas uma prática nascida do amor humilde.
Isto é uma verdade para a escrita, a música, a pintura, a medicina ou a carpintaria.
O fracasso nunca é entendido como tal porquanto o aluno se aplique devotadamente na sua arte.

Este livro, traduzido em 30 línguas, e com vendas de largos milhões, continua a ser um livro fundamental para a compreensão do amor como força vital. 
É dedicado a todos aqueles que queiram passar do nível superficial, onde estão a maturidade, o auto-conhecimento e a coragem.
Amor aqui vai além do amor romântico, explorando-se as suas muitas facetas como a do amor paterno, filial, erótico e religioso. 
A palavra respeito, da raiz respicere = olhar para, é uma palavra chave na compreensão deste livro e da arte de amar seja o que for.

Neste livro, Erich Fromm explora as maneira pelas quais essa extraordinária emoção (o amor) pode alterar todo o curso da nossa vida. 
A maioria das pessoas não consegue desenvolver a sua capacidade de amar no único nível que realmente importa - um amor constituído de maturidade, autoconhecimento e coragem.
O aprendizado do amor, como o de todas as outras artes, exige prática e concentração.
E, mais do que qualquer outra arte, exige insight e compreensão.

Neste livro surpreendente, o dr. Fromm aborda o amor sob todos os seus aspectos - não apenas o amor romântico, tão cercado de conceitos erróneos, mas também o amor dos pais pelos filhos, entre irmãos, o amor erótico, o amor próprio e o amor por Deus.




Fromm termina o seu ensaio com a frase:

“a mais profunda necessidade humana é, então, 
a de ultrapassar a sua separação, de deixar a prisão da sua solidão”

Sem comentários:

Enviar um comentário