segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ser mulher sozinha é uma luta constante...neste Sistema Patriarcal!


"Não! 
A mulher verdadeira não existe, porque a mulher moderna não consegue, apesar da sua liberdade e da sua cultura, entrar em contacto com a mulher ancestral, com a mulher eterna. 
Demasiados preconceitos e medos a impedem de agir. 
Ela não quer agora perder o controlo que pensa que já conseguiu na sociedade; o emprego e a pequena autonomia do carro e das compras, as viagens, mas continua agarrada ao poder dos pais, ao poder do marido, do filho ou do patrão…ela não quer perceber que teria de caminhar por si só, sem esse medo de desprotecção que o homem lhe incutiu para melhor a dominar e manter servil…

É sutil mas, é isso que a mulher continua a fazer em todos os aspectos da sua vida.
Mesmo mal na sua alma e ferida no seu corpo, ou independente economicamente, ela não sai de casa do marido nem deixa o filho…e mesmo quando é espancada, estuprada ou violentada na sua liberdade e integridade, ela fica presa à casa como se fosse incapaz de desfazer a teia com medo das consequências…e elas existem!

A sociedade patriarcal e machista não perdoa…
Uma mulher separada ou divorciada, é continuamente assolada pela matilha dos predadores, dos homens casados, dos patrões, dos amigos do marido inclusivo…
”mulher que não pertence a um homem não é séria”… 
E pode usar-se e deitar fora, é só insistir porque mesmo que a mulher diga que não, o homem não quer saber e continua o assédio…

E o que está a acontecer no mundo ocidental e civilizado no ataque às mulheres sós, quando elas ousam usar a mini-saia ou o decote…
São agredidas e chamadas de vadias…
Como recentemente aconteceu aqui no Brasil numa universidade brasileira, e uma rapariga nos USA que foi violada por um grupo de rapazes…
Sim, no Irão ou Iraque é “norma” onde, recentemente, as raparigas que foram violadas acabaram mortas pelos pais como culpadas de não serem recatadas o suficiente…
Mas na América e no Brasil?
Sim, a violência sobre as mulheres está a crescer e de acordo com a crueldade dos homens, continua a ser a mulher a grande culpada…"

Jwala

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