quarta-feira, 23 de outubro de 2013
RELACIONAMENTOS DIVINOS
"O amor é uma emoção participativa. Numa relação divina nós desempenhamos um papel activo na criação de um contexto no qual a interacção se possa desenvolver o mais construtivamente possível. Criamos activamente as condições de interesse, em vez de esperarmos passivamente para ver se estamos ou não interessados.
Mas o amor é uma decisão. Esperar para ver se o outro é suficientemente bom é uma atitude infantil… Aqueles que têm maturidade e estão abertos ao milagre ajudam os outros a ser atraentes. A parte importante de nos trabalharmos a nós mesmos, para podermos ficar aptos a estabelecer uma relação profunda, é a de que aprendemos a ajudar a outra pessoa para que ela atinja o seu melhor nível. Os parceiros estão destinados a ter um papel de sacerdote na vida um do outro. Estão destinados a ajudarem-se um ao outro a ascender às partes mais elevadas dentro de si mesmos.
O amor está para as pessoas como a água para as plantas. Nós ajudamos a outra pessoa a aceder ao seu máximo ao acedermos ao nosso próprio máximo. Só aquilo que você não deu é que estar a faltar numa determinada situação.
A cura acontece no presente. Só podemos encontrar a salvação no presente. Nós temos constantemente uma hipótese de mudar o nosso passado e o nosso futuro ao reprogramarmos o presente.
O poder milagroso do amor permite criar um contexto no qual as pessoas naturalmente florescem para o seu potencial mais elevado. Censurar, tentar que as pessoas mudem, criticar ou remediar não permite atingir esses objectivos.
Até as amarmos nós nunca compreenderemos as pessoas. Aquilo que não é amado não é compreendido. Nós mantemo-nos separados das pessoas e esperamos que elas mereçam o nosso amor. Mas as pessoas merecem o nosso amor por aquilo que Deus determinou que elas fossem. Enquanto estivermos à espera que elas se tornem melhores pessoas, vamos sentir-nos constantemente desapontados. Quando escolhemos unir-nos a elas, através da aprovação e do amor incondicional, o milagre surge para ambas as partes. Esta é a chave primordial, o último milagre a ser realizado nas relações."
in, "O Regresso ao Amor"
Marianne Williamson
Fotografia de Robert Doisneau
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