quarta-feira, 28 de março de 2018

O que sabes sobre a tua Mãe, Avó Materna e Bisavó?





Cada filha leva consigo a sua mãe.
É um vínculo eterno do qual nunca poderemos nos desligar. Porque, se algo deve ficar claro, é que sempre teremos algo de nossa mãe. Para termos saúde e sermos felizes, cada uma de nós deve conhecer de que maneira nossa mãe – seja a mãe biológica, de criação, uma tia, uma avó ou mesmo outra pessoa que a tenha representado em sua vida – influenciou nossa história e como continua a influenciar. Mesmo que tenhamos sido criados por “outras mães”, a mãe biológica é a que, antes de nascermos, ofereceu nossa primeira experiência de carinho e de sustento.

Na Visão da Constelação Familiar, não existe outra mãe capaz de substitui-la, porque os filhos receberam a vida dessa mãe. Por esse motivo, é a melhor e a única possível sob este ponto de vista. A vida vem de longe, o quão longe não sabemos. Ela se perde em algo não reconhecido e desconhecido por nós. Mesmo assim, a vida que flui por essas gerações é sempre a mesma. Não faz diferença como foram os pais, todos são iguais naquilo que receberam e transmitiram. Afinal, todos nascemos de uma mãe.





Quando a MÃE LIBERTA o FILHO, promove empoderamento da força do clã. Quando o FILHO HONRA SEUS PAIS, prospera e a vida flui.
Então, o que é essa conexão com a mãe? 
Como podemos saber se alguém está ou não bem conectado a ela? Segundo Bert Hellinger – criador deste belo, profundo e visceral trabalho chamado de Constelação Familiar – pode-se perceber que esta pessoa está “cheia” quando bem sintonizada com a mãe. Ela tem pouco a exigir e muito a dar. Alegra-se com o que recebe e serve a outros com alegria. É uma fonte de inspiração para os outros. Isso porque a mãe é, antes de mais nada, o modelo básico da revisão do servir a outros. É a mãe quem serve na família, e o faz com desvelo e ternura.

Se aprendemos essa postura básica, então estaremos aptos a servir também outros com alegria, pois todo trabalho representa o serviço a outros. E o sucesso deriva da pressão natural produzida nos demais em retribuir o que damos a eles na forma de nosso servir. Isso representa aquele que tem sucesso, o líder nato: outros fazem de boa vontade aquilo que lhes é pedido, e vice-versa.
Assim, um passo fundamental na escalada ao sucesso parte da revisão da relação com a nossa mãe – O sucesso em nossa vida tem a cara da mãe! O progresso tem a cara do pai. 

E o que vem a ser tal revisão da relação com a nossa mãe? 
Consiste em tomar a mãe em nosso coração tal como ela é: com amor, sem queixas, exigências, temores, recriminações, acusações ou reclamações. Consiste em concordar que ela é também uma mulher comum, imperfeita, e portanto sujeita a erros, e mesmo assim, nossa mãe.
Para isso, Bert Hellinger diz: 
“Precisamos primeiro desistir de ser uma pessoa especial e concordarmos em ser uma pessoa comum, pois como pode alguém especial ser filho de pessoas comuns? Ser efetivamente capaz de assumir uma postura de total Gratidão a ela é a base do sucesso. Esse é o primeiro curso da ação, a base de tudo o mais”.

Essa premissa não significa que tenhamos que perder nossa individualidade e liberdade, mas compreendermos que o amor possui uma ordem, citado por Hellinger numa perfeita analogia: As Ordens do Amor. Este fluxo de amor, assim, segue uma ordem dentro da hierarquia familiar, como uma cachoeira e seus vários declives, representada pelas posições que tomamos em nossa família, isto é: os filhos são pequenos perante os pais, que são grandes; os pais são pequenos perante seus pais, que são grandes, e assim por diante. Nessa reflexão, quando saímos do nosso lugar para ocupar o lugar de outro na família, por muitas razões, independente aqui de qualquer julgamento, perdemos força provinda desta cachoeira e deixamos de desempenhar o papel que deveríamos em nossa vida e dentro da família.

Este apanhado de textos e reflexões, enfim, tem o objetivo de trazer o nosso olhar para dentro de nós e também para as nossas raízes, a fim de nos conhecermos ainda mais na medida que seguimos a nossa jornada, uma vez que encontramos de facto a paz interior quando iluminamos as nossas raízes e compreendemos o que é nosso e o que é do outro. 
Só ocupando o nosso lugar dentro da hierarquia familiar ganhamos força e podemos seguir adiante, permitindo a formação do nosso Self e de uma nova família.



“Nossas células se dividiram e se desenvolveram ao ritmo das batidas do coração; nossa pele, nosso cabelo, coração, pulmões e ossos foram alimentados pelo sangue – sangue que estava cheio de substâncias neuroquímicas formadas como resposta a seus pensamentos, crenças e emoções. Quando sentia medo, ansiedade, nervosismo, ou se sentia muito aborrecida pela gravidez, nosso corpo se inteirou disso; quando se sentia segura, feliz e satisfeita, também notamos.”  
– Christiane Northrup






A RELAÇÃO COM A MÃE – MÃES E FILHOS

Entrevista a Bert Hellinger realizada por Esther Lak, em Novembro de 2005

Como podemos ser felizes ou encaminharmo-nos para a felicidade?

A felicidade começa muito precocemente, começa com a mãe e é mantida na relação com ela. O caminho da felicidade interrompe-se quando perdemos o contato com a mãe, também com o pai, é claro, mas este está em segundo lugar. Pode observar-se, às vezes faço-o quando estou a ver televisão: olhamos para os atores ou para os que estão a falar na televisão e então a minha mulher pergunta “que relação tem este com a mãe dele?”. Pode ver-se de imediato: os que estão em conexão com a mãe brilham, têm uma expressão de alegria e são amados pelos outros, isto nota-se facilmente. Quando alguém vem dizer que não se sente feliz, eu pergunto-lhe sobre a sua mãe, pelo relacionamento que tem com ela. Tenho no meu coração a mãe desta pessoa, imediatamente presente com respeito, e como eu a respeito, posso levá-lo até ela e em breve começa também a irradiar, a brilhar. Este é um caminho para a felicidade.

A relação com a mãe é reparável? Para muitos ela é uma relação de conflito.

Os conflitos são necessários. Muitas relações com a mãe estão bloqueadas porque temos ~expetativas em relação a essa pessoa que vão para além do que se pode esperar de um ser humano. Se os pais fossem perfeitos, se a mãe fosse a ideal, não seríamos capazes de viver, não teríamos a força para viver. Somos capazes de viver porque os nossos pais têm falhas. Isso é o que nos introduz na verdadeira vida, ou seja, amamos os nossos pais assim como eles são, exatamente como eles são, e assim tornamo-nos felizes.

Estava a pensar se tudo o que recebemos dos nossos pais, as coisas que nos ferem, por exemplo, se tudo é perdoável?

Um filho que perdoa está ao mesmo tempo a acusar os pais. Está a colocar-se acima deles e assim perde-os, bem como ao seu destino e à sua felicidade. Se posso admitir tudo o que acontece, dizer-lhe sim, o sucedido converte-se numa força; quando o rejeito ou o perdoo, fico frágil, coloco-me acima e ao mesmo tempo permaneço pequeno.

Então, a aceitação não significa colocar-se por debaixo numa situação?

Não é o mesmo que aceitar, estou a dizer-lhe sim, quando aceito sou passivo, quando digo sim sou ativo e ao dizer que sim algo se transforma, enquanto que ao aceitar nada se transforma. Esta é uma diferença muito importante.

Se existisse em mim um brilho, pelo tipo de relacionamento que tenho com a minha mãe, o que aconteceria com a minha mãe em relação a mim?

Ela, como é evidente, está também feliz; sobretudo porque se abre o coração da mãe e o seu amor pode fluir para ti, as duas vão estar felizes. Um homem disse-me certa vez que a mãe dele o odiou quando ele era pequeno. Ela morava muito perto do local onde estávamos a fazer o seminário e então eu disse-lhe “vai visitá-la”. No dia seguinte ele voltou, estava radiante e eu disse-lhe “mas o que é que fizeste?”, “fui visitá-la e disse à minha mãe: eu estou feliz por me teres dado à luz…”, e a mãe brilhava, irradiava e ele também. Tão fácil é a felicidade.

Como nos preparamos então para ser boas mães ou sermos as mães que queremos brilhar nos olhos dos nossos filhos?

Muito simples: amar a nossa própria mãe. Agora você também brilha…

Para fechar esta nota, queria perguntar sobre como fica o lugar do pai, uma vez que falávamos somente do lugar feminino. O pai tem uma demanda, tem protagonismo, ou pelo fato de a mãe ocupar este lugar o seu papel é complementar?

Sim, o pai está em segundo lugar. Mas, hoje em dia, os pais estão muitas vezes excluídos, e o pai que está excluído põe a mãe triste, fá-la infeliz. Para a mãe estar feliz, ela tem que respeitar e amar o pai e isso nem sempre é simples, porque os homens são diferentes, e temos de os amar assim como são – diferentes.

E as crianças precisam do pai, para a felicidade é necessário que elas possam ter o pai. Então, as crianças felizes são aquelas que são olhadas pela mãe e a mãe, através desta criança, ama também o pai; e o pai olha para os filhos e, através deles, ama também a mãe. Essas crianças são crianças felizes.





FALTA DE MÃE – FILHOS ÓRFÃOS OU EXCLUÍDOS
Trazendo um exemplo do trabalho de Constelação Familiar, um marido que trai a esposa – com várias outras mulheres – pode ter a origem deste comportamento na falta ou na ausência da mãe. Realizando a constelação neste exemplo específico – levando em consideração de que cada caso é único – apareceram: três gerações anteriores de homens órfãos de mãe.

Neste caso, como funciona a dinâmica no inconsciente do homem: 
“Vou encontrar a mãe que partiu precocemente”.
Assim, quem procura amantes, procura a mãe.
E o que completa a reflexão neste exemplo:
“A mãe continua presente em cada filho.”


LEALDADE AOS PAIS
Libertar-se da lealdade aos pais não significa deixar de amá-los.
Libertar-se desta lealdade é tornar-se adulto.

“Os filhos, se desejam viver, precisam deixar que seus pais se vão; isto é, os filhos precisam livrar-se do sentimento de culpa quando abandonam a lealdade a seus pais no que tange à ligação infantil com eles, desse modo deixando de corresponder, talvez, a seus desejos e ideias.
Isso é particularmente difícil para os filhos quando os pais projetam carências sobre os filhos, porque os seus próprios pais – avós desses filhos – não estavam ou não estão disponíveis da maneira como desejavam.” 

Stephan Hausner

“Quando os pais resolvem a vida de filhos (adultos) não os estão ajudando, na realidade os estão tornando incapazes.” 
Bert Hellinger







Entrevista a Bert Hellinger:


A Avó Materna é muito importante para você. Por quê? 

Uma vez que é essencial na transferência de informação e programas de genética.

Acontece que, quando ela estava grávida de sua mãe, o feto já tem os ovócitos formados. E esses ovócitos vão deixar os 400 óvulos que terão sua mãe durante sua vida reprodutiva. Um desses óvulos tomará o seu nome – lindo! Portanto, este óvulo carrega informação da sua avó.

Quais as informações que você quer dizer? 

Por tudo o que a avó viveu, sentiu e como ela viveu. Se fosse o momento adequado para ter filhos, se desejasse a gravidez, se ela estava protegida por seu marido, quais foram seus amores, conflitos de identidade, sonhos e projetos de vida. Quais eram também as necessidades biológicas de sua avó durante a gravidez de sua mãe.

Tudo isto e muito mais é a informação que está impressa em todas as células do feto. Então, você também herda da avó informações de quando ela estava grávida de sua mãe.

Você já ouviu falar, por exemplo, que a genética, às vezes, pula uma geração?

Pois é exatamente isso. Do óvulo que foi gerada, você carrega informação da avó materna.

Mas, porque da avó e não do avô? 

Porque a avó tem o óvulo, enquanto que o avô tem o espermatozóide. Mas, é o óvulo que contém parte da informação genética mitocondrial, que está na membrana da célula.

No caso do avô, as informações mitocondriais estão na cauda do espermatozóide. No momento da fecundação a cauda é deixado de fora. Na mitocôndria é onde está registada a informação a níveis de programas que se herdam, por essa razão, as informações da avó ficam mais presentes e do avô não.

Para muitos, essa informação é uma grande descoberta. Ao tornar-se consciente da vida da avó percebe-se que muitos dos seus medos eram medos dela. Ao compreender sua vida e honrá-la – da mesma forma que honra a mãe – é possível sentir-se “magicamente” livre de muitas coisas que estariam impedindo você de avançar, como uma energia estagnada que permanecia no caminho e que agora flui.





O LEGADO QUE HERDAMOS DE NOSSA MÃE
Qualquer mulher, seja ou não seja mãe, leva consigo as consequências da relação que teve com sua progenitora. Se ela transmitiu mensagens positivas sobre seu corpo feminino e sobre a maneira como devemos trabalhá-lo e cuidá-lo, seus ensinamentos sempre irão fazer parte de um guia para a saúde física e emocional.

No entanto, a influência de uma mãe também pode ser problemática quando o papel exercido for tóxico, devido a uma atitude negligenciada, ciumenta, chantagista ou controladora. Quando conseguimos compreender os efeitos que a criação teve sobre nós, começamos a compreender a nós mesmas, a nos curarmos e a sermos capazes de assimilar o que pensamos de nosso corpo ou a explorar o que consideramos possível conseguir na vida.

A ATENÇÃO MATERNA
Quase todos nós temos a necessidade de sermos vistos por nossas mães, buscamos sua aprovação. Na origem, esta dependência obedece às questões biológicas, pois precisamos delas para existir durante muitos anos; no entanto, a necessidade de afeto e de aprovação é forjada desde o primeiro minuto, desde que olhamos nossa mãe para sabermos se estamos fazendo algo certo ou se somos merecedores de uma carícia.

Assim como indica Northrup – autora do livro Mães e Filhas – o vínculo mãe-filha está estrategicamente desenhado para ser uma das relações mais positivas, compreensivas e íntimas que teremos na vida. No entanto, isso nem sempre acontece assim. Com o passar dos anos, esta necessidade de aprovação pode se tornar patológica, gerando obrigações emocionais que propiciam que nossa mãe tenha o poder sobre nosso bem-estar durante quase toda a nossa vida: “O fato de que nossa mãe nos reconheça e nos aceite é uma sede que temos que saciar, mesmo que haja certo sofrimento do ego para conseguir isso.  Isso supõe uma perda de independência e de liberdade que nos apaga e nos transforma.”


CRESCENDO COMO MULHER E FILHA
“Não podemos escapar desse vínculo, pois seja ou não saudável, sempre estará ali para observar nosso futuro.”
 A decisão de crescer implica limpar as feridas emocionais ou qualquer questão que não tenha sido resolvida na primeira metade de nossa vida. Esta transição não é uma tarefa fácil – podendo levar anos para ser completa enquanto ciclo de desapego, transformação e cura – porque primeiro temos que detectar quais são as partes da relação materna que requerem solução e cicatrização.
Disso depende nosso senso de valor presente e futuro. Isso acontece porque sempre há uma parte de nós que pensa que devemos nos dar em excesso para a nossa família ou para o nosso parceiro para sermos merecedoras de amor.

A maternidade e, inclusive, o amor de mulher continuam sendo sinônimos culturais na mente coletiva. Isso supõe que nossas necessidades sejam sempre renegadas ao cumprimento ou não das dos demais. Como consequência, não nos dedicamos a cultivar nossa posição, sentimentos e mente de mulher, senão a moldá-las ao gosto da sociedade na qual vivemos.

As expectativas do mundo sobre mulheres nessa condição de cobrança e pressão podem ser muito difíceis, talvez semelhante a um verdadeiro veneno que, ao longo da vida, obriga a esquecer nossa individualidade. “Estas são as razões que fazem tão necessária a ruptura da cadeia de dor e cicatrização íntegra de nossos vínculos, assim como as lembranças que temos deles. Devemos estar cientes de que estes vínculos se tornaram espirituais há muito tempo e, portanto, cabe a nós fazermos as pazes com eles.”






A MÃE DA MÃE 
Por Marcela Feriani

“Enquanto os olhos do mundo estão no bebê que acaba de nascer, a mãe da mãe enxerga a filha, recém-parida. O papel de avó pode esperar, pois é a sua menina que chora, com os seios a vazar.

A mãe da mãe esfrega roupinhas manchadas de cocô, varre o chão, garante o almoço. Compra pijamas de botão, lava lençóis sujos de leite e sangue. Ela sabe como é duro se tornar mãe.

No silêncio da madrugada, pensa na filha, acordada. Quantas vezes será que foi? Aguentará a manhã com um sorriso? Leva canjica quentinha e seu bolo favorito.

Atarefada, a mãe da mãe sofre em silêncio. Em cada escolha da filha, relembra suas próprias. Diante de nova mãe, novo bebê, muito leite e tanto colo, questiona tudo o que fez, tempos atrás. Tempo que não volta mais.

Se hoje é o que se tem, então hoje é o que é. Olha nos olhos, traz pão e café. Esse é o colo, esse é o leite. Aqui e agora, presente.

A mãe da mãe ajuda a filha a voar. Cuida de tudo o que está às mãos para que ela se reconstrua, descubra sua nova identidade. Ela agora é mãe, mas será sempre filha.

Toda mãe recém-nascida precisa dos cuidados de outra mulher que entenda o quanto esse momento é frágil. A mãe da mãe pode ser uma irmã, sogra, amiga, doula, vizinha, tia, avó, cunhada, conhecida. O fato é que o puerpério necessita de união feminina, dessa compreensão que só outra mãe consegue ter. O pai é um cuidador fundamental, comanda a casa e se desdobra entre mãe e filho, mas é preciso lembrar que ele também acaba de se tornar pai, ainda que pela segunda ou terceira vez.”





Textos e Entrevistas de Bert Hellinger – é considerado um dos maiores filósofos do nosso tempo. Suas descobertas no campo da terapia familiar transformou a vida de milhares de pessoas e continua hoje, mais de 40 anos após sua criação, a encontrar aplicação em diversas outras áreas que envolvem o relacionamento sistémico.

Livros de Bert Hellinger:
1. Constelações Familiares;
2. As Ordens do Amor;
3. Liberados Somos Concluídos;
4. Ordens da Ajuda;
5. No Centro Sentimos Leveza;
6. A Fonte não precisa perguntar pelo caminho

Livros Consultados e Recomendados: 
1. Mães e Filhas: o vínculo que cura, o vínculo que fere – Dra. Cristiane Northrup;
2. A Sabedoria da Menopausa – Dra. Cristiane Northrup
3. Mulheres Visíveis, Mães Invisíveis – Laura Gutman


in, Wohali 



“A maior herança de uma mãe para uma filha 
é ter se curado como mulher” 
– Christiane Northrup











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