segunda-feira, 12 de março de 2018

Aprender a Arte do Silêncio





“Que as grandes fortunas foram feitas em silêncio e a velha guarda dos bilionários às vezes é flagrada até viajando numa classe económica. Não sei porquê, mas boa parte dos homens mais ricos que conheci tinham a camisa meio surrada e, quando tinham avião, sempre era em sociedade com amigos. E jamais entraram num Ferrari ou sabem o que é um camarote de boate. A não ser que tenham sociedade na boate, é claro.
Um dia, perguntei a um poderoso amigo Francês por que os ricos de sua terra eram discretíssimos em relação ao dinheiro, a ponto de jamais tocar no assunto e levar uma vida de classe média.
Num surto de sinceridade, meu amigo, cujas filhas só ficaram sabendo aos 30 anos que o pai tinha um avião, disse: ” Tão perigosa quanto a inveja é a capacidade de o ser humano achar que chegou ao topo. Quando ele acha que pode tudo, começa o fim.” 
 
Bruno Astuto 



Minha avó já dizia, contra a inveja, o silêncio.
Ninguém precisa saber da sua vida, das suas conquistas, dos caminhos que pretende seguir, dos tombos, fracassos, enfim, da sua rotina. Você não deve explicação à ninguém.
Não precisa sair por ai gritando a felicidade ou reclamando no facebook, viver a sua vida, já está de bom tamanho. Ninguém é feliz e tão bem sucedido como no facebook.
Você não precisa fazer propaganda da sua vida numa rede social para dizer que é melhor do que o outro. Ninguém é melhor do que ninguém, o dinheiro faz (de conta) que umas pessoas são melhores que as outras, quanto engano.
Uma meta para este ano: Ficar mais em silêncio.
Tenho a péssima mania de contar algumas conquistas e coisas bacanas para os outros. Mesmo sendo bem seletiva, descobri como poucas que a inveja não tem nome ou sobrenome, vem de quem a gente menos imagina.

Além do silêncio, a outra meta é fazer coisas acontecerem, sem ninguém perceber. 
Como já disse e repito, não conte a sua vida para ninguém e verá como será feliz.

É Bruno Astuto, se tem uma frase que marcou a minha vida e vai ser levada à risca agora em diante é essa:
” Tão perigosa quanto a inveja é a capacidade de o ser humano achar que chegou ao topo. Quando ele acha que pode tudo, começa o fim.”

Pés no chão, boca fechada, olhar para frente e coração-bussola. 
Se a gente tem isso e saúde, não há mal que sempre vença.



Juliana Manzato 






Sem comentários:

Enviar um comentário