Descreve a pessoa que serias se:
- Se "aquele" desafio não existisse.
- Se "aquele" problema tivesse resolvido.
- Se aquela pessoa não fosse assim ou se portasse daquela maneira.
- Se não houvesse medo, falta de valor, insegurança, revolta.
Quem és tu na mais elevada versão que tens de ti?
Quem és tu fora desse colete de forças que te condiciona a revelar o teu pior?
És o convite à mudança.
És tu que tal como um Houdini terá que se libertar da sua própria prisão.
Não esperes que o exterior mude.
Ele mudará por ressonância a ti.
Ele será livre quando tu fores livre.
Se não vires essa mudança, é porque a tua mudança ainda não está concluída.
Confia no holograma.
Confere no outro o que ainda está escondido. Como se procurasses no espelho uma mancha que tens na testa e que sem o espelho jamais saberias dela.
Usa o outro não para a mancha, mas para veres a tua frequência energética e atitudes velhas e ancestrais que te obrigam à repetição das trevas.
O outro é apenas um holograma dessa energia bloqueada que está dentro de ti a condicionar a mais elevada versão de ti próprio.
Se é medo, transforma em coragem.
Se é raiva, encontra o perdão.
Se é ego, busca a humildade.
Se é falta de valor, cabe-te a ti elevar a escala.
Se é controle, religa a tua fé.
A chave está dentro de ti.
A mudança é tua, interna, pessoal, privada e intransmissível.
Alcança assim dentro esse paraíso onde vive essa maravilhosa e elevada versão de ti.
A nossa maior batalha não é com ninguém exterior.
Ela é connosco mesmos.
Ela é com as partes de nós que nos impedem de dançar e fluir com a vida.
Ela é com o que não nos deixa confiar, aceitar, perdoar, amar.
O outro apenas nos 'mostra' em que estado está essa energia em nós.
Sente a Luz, sente a sombra.
Sê e sente essas energias independentemente dos desafios cá fora.
Todos os nossos passados estão a ser convidados a subir para a luz, a largarem as trevas, a saírem do drama, a mudarem a frequência e precisam da nossa permissão. Precisam da nossa atenção.
Se estivermos com o foco no outro, deslumbrados e obsessivos com o espelho perdemos a oportunidade. Negamos o nosso processo. Adiamos a libertação.
Imagina que quanto mais Luz conquistas dentro de ti, quantos mais muros interiores desabas, quanto mais perto do centro, quanto mais amor te dás, mais os desafios cá fora se desafazem e perdem a força.
Se lutar contra o mundo, conquistar à força, e ter espírito de guerreiro, trouxesse felicidade viveríamos num paraíso.
Essa não é a fórmula.
- Afinal o que temos a perder em tentar algo novo?
- O que de pior nos pode acontecer se mudarmos o nosso interior para uma frequência mais amorosa?
- De que temos tanto medo se derrubarmos uns muros dentro de nós?
- Será assim tão horrível, para quem ainda projecta fora os seus males nos outros, tentar conquistar a sua própria paz interior?
- Se alimentar a culpa, usar o julgamento e ficar preso no medo não revela resultados positivos não será tempo de apostar numa nova prática?
- Afinal porquê tanta resistência à ideia ou ainda acreditar que o que quer que nos falta é afinal responsabilidade nossa?
Deixo o convite:
Vamos experimentar desconectar do outro e assumir:
" Eu sou unicamente responsável pelas minhas dores, pelas minhas perdas, passadas e presentes assim como pelas pessoas que atraí para a minha vida. Independentemente do impacto que me causaram, elas traziam uma proposta de mudança, um convite de transformação, uma proposta de amor incondicional que por ignorância espiritual não reconheci e logo não aceitei e por isso o outro foi condicionado pela vida a provocar-me essas mesmas mudanças. A minha história não é com o outro. O outro é apenas um holograma do meu drama interior".O propósito final de toda esta mecânica é, destruirmos o que quer que exista em nós que nos impede de ser aquela mais bela e elevada versão de nós...
Vera Luz
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