“O samadhi é a unidade com o Espírito, é o estado mais elevado o qual se consegue através da meditação prolongada e profunda.
Samadhi é a expansão da alma no Espírito. Consiste em retirar a mente dos sentidos para unificá-la ao Espírito.
Consiste em dissolver a bolha do ego no oceano do Espírito.
Consiste em unificar a pessoa que medita, a meditação e o objeto da meditação, em um só.
O samadhi é uma expansão da consciência humana na Consciência Cósmica.
Consiste em retirar a consciência humana do plano dos sentidos para dirigí-la à subconsciência, à supraconsciência, à Consciência Crística e, finalmente, ao estado de Consciência Cósmica.
O samadhi consiste em expandir os poderes dos sentidos e das percepções do corpo de tal forma que esta possa sentir os sucessos que se desenvolvem em qualquer planeta e em qualquer ponto do espaço como se fossem as sensações próprias.
Em outras palavras, o estudante avançado, mediante o poder do samadhi, pode sentir o universo como se fosse seu próprio corpo.
Um verdadeiro yogui pode sentir o céu como se fosse seu corpo e a Energia Cósmica como se fosse o alento de sua vida, e as grandes forças eléctricas, térmicas e gravitacionais, como se fosse sua própria circulação. Pode sentir a batida de seu coração em todos os corações; pode sentir sua mente em todas as mentes; pode perceber os sentimentos de todos; pode sentir Sua presença em todo movimento.
Os diversos graus de samdhi produzem diversos estados de consciência: alegria perpetuamente renovada, ou sabedoria eterna, ou paz consciente, ou conhecimento da existência omnipresente; estes estados produzem uma unidade da alma com o Espírito, o qual pode ser temporal, semi-permanente ou permanente.”
Paramahansa yogananda
“Samadhi Parte 1: Maya a ilusão do eu” é a primeira parte de uma série do cineasta Daniel Schmidt. Neste filme visualmente deslumbrante, Schmidt descreve com clareza ao espectador o significado de samadhi. Ele também examina como somos a causa e, através do samadhi, a solução para todo o nosso sofrimento.
A palavra Samadhi é a representação de um estado místico humano que é a raiz de toda a espiritualidade e auto questionamento. Muitas vezes, é o estado que muitos buscam como o objetivo final da meditação.
A Ilusão do Eu
A humanidade esqueceu o samadhi, e então esqueceu que esqueceu dele. Em seu lugar, Maya, a ilusão do eu, evoluiu. Os seres humanos não se vêem como seres espirituais. Eles não dedicam um tempo para explorar seu mundo interior, ou se importam em entender a verdadeira razão de sua existência. Em vez disto, eles estão envolvidos somente em suas vidas diárias e distraídos com o mundo exterior.
Como resultado, colocamos todos os tipos de limitações em nós mesmos. Não nos consideramos criações milagrosas. Em vez disto, ficamos envolvidos na construção e manutenção do ego, inconscientemente conectados pela história da humanidade e pelo condicionamento cultural. Nós definimos nossa existência, nosso “ser”, por nossas ações e pensamentos. No entanto, na maioria das vezes, os desejos e medos mundanos controlam estas ações e pensamentos.
Propósito da Meditação
Por causa da ilusão do eu, muitos vivem no sofrimento. Mesmo as pessoas que vivem vidas aparentemente perfeitas, geralmente se encontram questionando o propósito da sua vida. Muitos caem na depressão ou acham que seus desejos nunca estão saciados.
Consequentemente, as pessoas buscam respostas em coisas externas, seja através da religião ou de outras práticas espirituais. Além disso, eles pensam que em sua mente pode surgir uma grande ideia de como viver melhor sua vida.
As ideias que nos são apresentadas por influências externas ou pela mente humana, não podem resolver o sofrimento sozinhas. Elas não são a nossa vontade maior, a vontade verdadeira do nosso EU superior. Em vez disto, elas são a vontade das construções condicionadas do ego.
Aqui é onde a meditação entra em jogo.
O objetivo é nos ajudar a encontrar as respostas que buscamos. Estas respostas residem no nosso verdadeiro EU. No entanto, poucos de nós dedicam um tempo para examinar o que nossa alma, o verdadeiro EU, quer expressar.
No filme, Schmidt explica o propósito da meditação:
Quando você chegar ao seu ponto de tranquilidade, a fonte do seu ser, então você aguardará instruções adicionais sem qualquer insistência sobre como o seu mundo exterior deve mudar. Não é “minha” vontade, mas a vontade superior será feita.
Anna Hunt
"The 'self' - the ego, is an image, created by thought as a response to memory... We give it the name "me"...
"ME' is an image, created by thought, where thought has taken and censored, snippets of incoming stimuli (experiences)- and thought has stored those snippets in memory, and thought has amassed all those various snippets throughout ones life...
Outside influences, from parents, religious leaders, teachers, siblings, and peers, have also been amassed, and merged into this image called "me".
Thought has adapted, altered and completely changed, some of those snippets of memories, and thought has merged them all together to create the entity called "me", the illusion which is 'the thinker' that assumes itself as being a separate entity, and that has its own thoughts...
Whereas, in reality, they are one and the same... The thinker IS the thought..!
'ME', translates as, breaks down into...
My status...
My opinions...
My beliefs...
My conclusions...
My hopes...
My fears...
My desires...
My prejudices...
My attitude...
My inclinations...
My appetites...
My sorrows...
My regrets...
My humility...
My hubris (which I am blind to)...
My thoughts...
My wants...
My needs...
My achievements...
My likes, my dislikes.
My loves, my hates...
My hypocrisies (which I don't accept)
My observations..
My conclusions..
My judgements..
My knowledge...
My accomplishments...
My intellect...
My experience...
My confusion... (of which, I'm unaware)
Those traits, among others, make up the image, we call 'ME'...
And all those traits are all the product of thought, this is easy to prove... Quieten your thought for a minute or so (if you're able to)- and observe,which ones from the list I've provided here (above)- still 'persists'..?
It is the image, that has been created by thought, that attaches labels, and names, like "God" or "love"... The image ( ME)- does this because it is limited..
The image, itself cannot go beyond its own boundary which is thought/thinking, so the image cannot come into direct contact with, nor rest with, that which is nameless, so it (thought)- attaches a label or name like "*God*" or "love" etc, and in so doing, it, the image makes that which it has named, into a concept, which is just another image...
It does this because the image called "me" can only see and recognise other images...
It cannot see nor recognise 'what is', which is the actual, the now, the nameless, the timeless, the infinite..
So when the "me" comes upon this infinite, timeless, nameless state, it makes a concept out of it, naming it, putting it into memory (which is the past, and so, storing it in time), and thus creating an image out of it, so the "me" can then recognise it again...
But that which the "me" has stored in memory, and that "me" has named, is NO longer the infinite because the infinite has moved on, leaving only the image of it that the "me" has created and clings on to..!
"A man with worldly riches, or a man rich in knowledge and belief will never know anything but darkness, and will be the centre of all mischief and misery."
~ Jiddu Krishnamurti
All belief is divisive, destructive, and so corrupt... .
One should take care with ones use of words, when one is conveying a message to another, paying close attention to what is being said, or described to someone else; [for example] "the world is a great big school", this kind of comment could have an influence on another and can help form a belief....
It is more fitting, to say something like, throughout life, there is a constant learning, it never ends, from [physical] birth to death, there is only observation (without the division of observer and observed)- and learning (without the division of the pupil and the teacher)- that being because the 'observer' and the 'pupil' are fragments of the 'me'.
When a 'person' (just another image)- says, "I know..."... You can be sure of one thing, and that is, that this person doesn't know...
He only thinks he knows..!
And thinking/thought can never truly know because it (thought)- is limited, it cannot go beyond its own boundary, its own limitation... The image, we call "me" can never see 'what is' directly... Because 'what is' - is always of the now, it is always new, vibrant, and fluidic...
But the image "me" - which is created by thought,and held in memory, is of the past... The image itself is a conglomerate of past 'experiences', and so is of the past too...
But 'what is' has no past, and knows of no past...
The image "me" being created by thought, cannot step out of its prison, which is thought...
So the image can never come into direct contact with 'what is' it (the image) can only try to imagine that..!
It is only when thinking/thought becomes (naturally)- quiet, and still, without any movement of wanting to know nor having any desire to know, nor is it seeking to recognize a feeling or anything else but ONLY when it, thinking/thought is absolutely still and quiet, and there is a total absence of the observer and the observed, and a total and complete absence of the image called "me - is there then, the possibility of true observation, and of understanding totally, and instantaneously...
And it is there, in that place (which is not a place)- that real love dwells, and not in any other.
Go there...
That is Samadhi."
http://www.innerworldsmovie.com/
"Existe um campo vibratório que liga todas as coisas.
Ele tem sido chamado de Akasha, Logos, o OM primordial, a música das esferas, o Bóson de Higgs, energia escura, e milhares de outros nomes ao longo da história.
Os antigos mestres ensinavam via Nada Brahma, o universo é vibração.
O campo vibratório é a raiz de toda a real experiência espiritual e investigação científica.
É o mesmo campo de energia que os santos, Budas, yogis, místicos, sacerdotes, xamãs e videntes têm observado olhando dentro de si mesmos.
Na sociedade contemporânea, a maioria da humanidade esqueceu esta sabedoria antiga.
Nós nos perdemos muito longe no reino do pensamento; o que percebemos ser o mundo exterior da forma. Perdemos nossa conexão com os nossos mundos internos. Esse equilíbrio, o que o Buda chamou o caminho do meio, o que Aristóteles chamou a doutrina do meio-termo, é o direito natural de todo ser humano. É o elo comum entre todas as religiões, e da relação entre nossos mundos internos e os nossos mundos exteriores.
“A verdadeira crise no nosso mundo não é social, política ou económica.
Nossa crise é uma crise de consciência, uma incapacidade de experimentar diretamente a nossa verdadeira natureza, e uma incapacidade de reconhecer essa natureza em todos, e em todas as coisas."
OM SHREEM HREEM
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