“O samadhi é a unidade com o Espírito, é o estado mais elevado o qual se consegue através da meditação prolongada e profunda.
Samadhi é a expansão da alma no Espírito. Consiste em retirar a mente dos sentidos para unificá-la ao Espírito.
Consiste em dissolver a bolha do ego no oceano do Espírito.
Consiste em unificar a pessoa que medita, a meditação e o objeto da meditação, em um só. O samadhi é uma expansão da consciência humana na Consciência Cósmica.
Consiste em retirar a consciência humana do plano dos sentidos para dirigí-la à subconsciência, à supraconsciência, à Consciência Crística e, finalmente, ao estado de Consciência Cósmica.
O samadhi consiste em expandir os poderes dos sentidos e das percepções do corpo de tal forma que esta possa sentir os sucessos que se desenvolvem em qualquer planeta e em qualquer ponto do espaço como se fossem as sensações próprias.
Em outras palavras, o estudante avançado, mediante o poder do samadhi, pode sentir o universo como se fosse seu próprio corpo.
Um verdadeiro yogui pode sentir o céu como se fosse seu corpo e a Energia Cósmica como se fosse o alento de sua vida, e as grandes forças eléctricas, térmicas e gravitacionais, como se fosse sua própria circulação. Pode sentir a batida de seu coração em todos os corações; pode sentir sua mente em todas as mentes; pode perceber os sentimentos de todos; pode sentir Sua presença em todo movimento.
Os diversos graus de samdhi produzem diversos estados de consciência: alegria perpetuamente renovada, ou sabedoria eterna, ou paz consciente, ou conhecimento da existência omnipresente; estes estados produzem uma unidade da alma com o Espírito, o qual pode ser temporal, semi-permanente ou permanente.”
Paramahansa yogananda
“Samadhi Parte 1: Maya a ilusão do eu” é a primeira parte de uma série do cineasta Daniel Schmidt. Neste filme visualmente deslumbrante, Schmidt descreve com clareza ao espectador o significado de samadhi. Ele também examina como somos a causa e, através do samadhi, a solução para todo o nosso sofrimento.
A palavra Samadhi é a representação de um estado místico humano que é a raiz de toda a espiritualidade e auto questionamento. Muitas vezes, é o estado que muitos buscam como o objetivo final da meditação.
A Ilusão do Eu
A humanidade esqueceu o samadhi, e então esqueceu que esqueceu dele. Em seu lugar, Maya, a ilusão do eu, evoluiu. Os seres humanos não se vêem como seres espirituais. Eles não dedicam um tempo para explorar seu mundo interior, ou se importam em entender a verdadeira razão de sua existência. Em vez disto, eles estão envolvidos somente em suas vidas diárias e distraídos com o mundo exterior.
Como resultado, colocamos todos os tipos de limitações em nós mesmos. Não nos consideramos criações milagrosas. Em vez disto, ficamos envolvidos na construção e manutenção do ego, inconscientemente conectados pela história da humanidade e pelo condicionamento cultural. Nós definimos nossa existência, nosso “ser”, por nossas ações e pensamentos. No entanto, na maioria das vezes, os desejos e medos mundanos controlam estas ações e pensamentos.
Propósito da Meditação
Por causa da ilusão do eu, muitos vivem no sofrimento. Mesmo as pessoas que vivem vidas aparentemente perfeitas, geralmente se encontram questionando o propósito da sua vida. Muitos caem na depressão ou acham que seus desejos nunca estão saciados.
Consequentemente, as pessoas buscam respostas em coisas externas, seja através da religião ou de outras práticas espirituais. Além disso, eles pensam que em sua mente pode surgir uma grande ideia de como viver melhor sua vida.
As ideias que nos são apresentadas por influências externas ou pela mente humana, não podem resolver o sofrimento sozinhas. Elas não são a nossa vontade maior, a vontade verdadeira do nosso EU superior. Em vez disto, elas são a vontade das construções condicionadas do ego.
Aqui é onde a meditação entra em jogo.
O objetivo é nos ajudar a encontrar as respostas que buscamos. Estas respostas residem no nosso verdadeiro EU. No entanto, poucos de nós dedicam um tempo para examinar o que nossa alma, o verdadeiro EU, quer expressar.
No filme, Schmidt explica o propósito da meditação:
Quando você chegar ao seu ponto de tranquilidade, a fonte do seu ser, então você aguardará instruções adicionais sem qualquer insistência sobre como o seu mundo exterior deve mudar. Não é “minha” vontade, mas a vontade superior será feita.
Anna Hunt
"The 'self' - the ego, is an image, created by thought as a response to memory... We give it the name "me"...
"ME' is an image, created by thought, where thought has taken and censored, snippets of incoming stimuli (experiences)- and thought has stored those snippets in memory, and thought has amassed all those various snippets throughout ones life...
Outside influences, from parents, religious leaders, teachers, siblings, and peers, have also been amassed, and merged into this image called "me".
Thought has adapted, altered and completely changed, some of those snippets of memories, and thought has merged them all together to create the entity called "me", the illusion which is 'the thinker' that assumes itself as being a separate entity, and that has its own thoughts... Whereas, in reality, they are one and the same... The thinker IS the thought..!
'ME', translates as, breaks down into...
My status...
My opinions...
My beliefs...
My conclusions...
My hopes...
My fears...
My desires...
My prejudices...
My attitude...
My inclinations...
My appetites...
My sorrows...
My regrets...
My humility...
My hubris (which I am blind to)...
My thoughts...
My wants...
My needs...
My achievements...
My likes, my dislikes.
My loves, my hates...
My hypocrisies (which I don't accept)
My observations..
My conclusions..
My judgements..
My knowledge...
My accomplishments...
My intellect...
My experience...
My confusion... (of which, I'm unaware)
Those traits, among others, make up the image, we call 'ME'...
And all those traits are all the product of thought, this is easy to prove... Quieten your thought for a minute or so (if you're able to)- and observe,which ones from the list I've provided here (above)- still 'persists'..?
It is the image, that has been created by thought, that attaches labels, and names, like "God" or "love"... The image ( ME)- does this because it is limited..
The image, itself cannot go beyond its own boundary which is thought/thinking, so the image cannot come into direct contact with, nor rest with, that which is nameless, so it (thought)- attaches a label or name like "*God*" or "love" etc, and in so doing, it, the image makes that which it has named, into a concept, which is just another image... It does this because the image called "me" can only see and recognise other images...
It cannot see nor recognise 'what is', which is the actual, the now, the nameless, the timeless, the infinite..
So when the "me" comes upon this infinite, timeless, nameless state, it makes a concept out of it, naming it, putting it into memory (which is the past, and so, storing it in time), and thus creating an image out of it, so the "me" can then recognise it again...
But that which the "me" has stored in memory, and that "me" has named, is NO longer the infinite because the infinite has moved on, leaving only the image of it that the "me" has created and clings on to..!
"A man with worldly riches, or a man rich in knowledge and belief will never know anything but darkness, and will be the centre of all mischief and misery." ~ Jiddu Krishnamurti
All belief is divisive, destructive, and so corrupt... .
One should take care with ones use of words, when one is conveying a message to another, paying close attention to what is being said, or described to someone else; [for example] "the world is a great big school", this kind of comment could have an influence on another and can help form a belief....
It is more fitting, to say something like, throughout life, there is a constant learning, it never ends, from [physical] birth to death, there is only observation (without the division of observer and observed)- and learning (without the division of the pupil and the teacher)- that being because the 'observer' and the 'pupil' are fragments of the 'me'.
When a 'person' (just another image)- says, "I know..."... You can be sure of one thing, and that is, that this person doesn't know...
He only thinks he knows..!
And thinking/thought can never truly know because it (thought)- is limited, it cannot go beyond its own boundary, its own limitation... The image, we call "me" can never see 'what is' directly... Because 'what is' - is always of the now, it is always new, vibrant, and fluidic...
But the image "me" - which is created by thought,and held in memory, is of the past... The image itself is a conglomerate of past 'experiences', and so is of the past too...
But 'what is' has no past, and knows of no past...
The image "me" being created by thought, cannot step out of its prison, which is thought...
So the image can never come into direct contact with 'what is' it (the image) can only try to imagine that..!
It is only when thinking/thought becomes (naturally)- quiet, and still, without any movement of wanting to know nor having any desire to know, nor is it seeking to recognize a feeling or anything else but ONLY when it, thinking/thought is absolutely still and quiet, and there is a total absence of the observer and the observed, and a total and complete absence of the image called "me - is there then, the possibility of true observation, and of understanding totally, and instantaneously... And it is there, in that place (which is not a place)- that real love dwells, and not in any other. Go there... That is Samadhi."
"Existe um campo vibratório que liga todas as coisas. Ele tem sido chamado de Akasha, Logos, o OM primordial, a música das esferas, o Bóson de Higgs, energia escura, e milhares de outros nomes ao longo da história.
Os antigos mestres ensinavam via Nada Brahma, o universo é vibração.
O campo vibratório é a raiz de toda a real experiência espiritual e investigação científica.
É o mesmo campo de energia que os santos, Budas, yogis, místicos, sacerdotes, xamãs e videntes têm observado olhando dentro de si mesmos.
Na sociedade contemporânea, a maioria da humanidade esqueceu esta sabedoria antiga.
Nós nos perdemos muito longe no reino do pensamento; o que percebemos ser o mundo exterior da forma. Perdemos nossa conexão com os nossos mundos internos.Esse equilíbrio, o que o Buda chamou o caminho do meio, o que Aristóteles chamou a doutrina do meio-termo, é o direito natural de todo ser humano. É o elo comum entre todas as religiões, e da relação entre nossos mundos internos e os nossos mundos exteriores.
“A verdadeira crise no nosso mundo não é social, política ou económica.
Nossa crise é uma crise de consciência, uma incapacidade de experimentar diretamente a nossa verdadeira natureza, e uma incapacidade de reconhecer essa natureza em todos, e em todas as coisas."
O baobá, também chamado de embondeiro, ou imbondeiro, talvez seja a árvore em torno da qual mais existam lendas, em todo o mundo. Árvore de idade incerta, posto que a sua madeira não possui anéis de crescimento, sua imponência, sua força, a fantasia que a envolve desafiam a imaginação humana. Cada um vê nessa árvore um diferente mistério. Uma magia peculiar.
Com espécies nativas da África, de Madagascar e do Senegal, foi um baobá nascido em solo brasileiro (Natal, Rio Grande do Norte) que inspirou Saint Exupéry ao escrever “O pequeno príncipe” e no desenho das aguarelas. Neste livro, o baobá é visto como um iminente perigo ao minúsculo asteroide do protagonista, e razão pela qual ele necessita, urgentemente, de um carneiro que possa comer os baobás assim que brotarem do chão.
Há uma outra história de que gosto muito, narrada por Mia Couto no livro “Cada homem é uma raça”. Concebida pelo escritor à sombra de embondeiro, ou, quem sabe, apenas à sombra de sua lembrança, trata-se do conto “O embondeiro que sonhava pássaros”.
É a história de um passarinheiro negro que morava num embondeiro e que visitava, com recorrência, um bairro de brancos, despertando o encantamento das crianças e a desconfiança dos adultos.
“O homem puxava de uma muska (Muska – nome que, em chissena, se dá à gaita-de-beiços.) e harmonicava sonâmbulas melodias. O mundo inteiro se fabulava. Por trás das cortinas, os colonos reprovavam aqueles abusos. Ensinavam suspeitas aos seus pequenos filhos – aquele preto quem era? Alguém conhecia recomendações dele? Quem autorizara aqueles pés descalços a sujarem o bairro? Não, não e não. O negro que voltasse ao seu devido lugar.”
E assim o passarinheiro ganhou fama e passou a ser objeto de comentários de todo o bairro, despertando diferentes reações em cada um.
Um preto ganhar fama não era algo aceitável, posto que nem mesmo a convivência era ali tolerada. Assim, os moradores do bairro trataram de denegrir a sua imagem. De desumanizá-lo, de sorte a poderem melhor discriminá-lo. Quiçá prendê-lo. Ou matá-lo.
“Mas logo se aprontavam a diminuir-lhe os méritos: o tipo dormia nas árvores, em plena passarada. Eles se igualam aos bichos silvestres, concluíam.”
Diante do encantamento das crianças, especialmente de um menino chamado Tiago, o passarinheiro lhes transmitia lendas acerca da grande árvore:
“(…) aquela era uma árvore muito sagrada, Deus a plantara de cabeça para baixo.“
“Aquela árvore é capaz de grandes tristezas. Os mais velhos dizem que o embondeiro, em desespero, se suicida por via das chamas. Sem ninguém pôr fogo.”
Mia Couto se vale, no conto, de sua poesia ímpar e das crenças africanas acerca do embondeiro. Ele discorre sobre a alma preconceituosa e medrosa dos homens, sobre a fantasia das crianças, e ainda sobre as desigualdades de um mundo em que a cor de um homem pode servir de fulcro para a sua condenação cabal.
Assim, o embondeiro é, tanto no conto quanto na vida, uma fonte de magia a cada um que de perto observar a sua imagem, trazendo-a ao coração. Ele nos mostra a grandeza da Natureza que nos cerca e do quanto a nossa mente ainda necessita expandir para bem compreende-la e integrar-se a ela.
E, talvez, nas palavras de Mia Couto, quem sabe em breve tempo a humanidade já consiga assimilar o que, do embondeiro, o menino Tiago viu em sonho:
“Dentro, o menino desatara um sonho: seus cabelos se figuravam pequenitas folhas, pernas e braços se madeiravam. Os dedos, lenhosos, minhocavam a terra. O menino transitava de reino: arvorejado, em estado de consentida impossibilidade. E do sonâmbulo embondeiro subiam as mãos do passarinheiro. Tocavam as flores, as corolas se envolucravam: nasciam espantosos pássaros e soltavam-se, petalados, sobre a crista das chamas.”
Talvez ainda possamos enxergar os sonhos do embondeiro.
Afinal, afirma Mia, que o embondeiro sonha pássaros.
Sonhemos também!
Os jovens de agora são assim... Impacientes no amor e idealistas no casamento. Não sabem que, na realidade, a vida conjugal nem sempre corresponde ao que se espera.
(...)
- Com o tempo tudo passa - confirmou a tia.
Lembra-te rapariga, de que os homens e as mulheres pensam de maneira diferente e que, frequentemente, confundem o significado da palavra amor. Para os homens, significa uma coisa, enquanto para as mulheres tem um significado diferente.
(...)
Tem sempre presente que existem homens bons e homens malvados. Estes últimos brincam com os sentimentos de uma mulher e, sem remorsos, seguem pela própria estrada. O seu ego é de tal maneira forte que leva sempre a sua adiante.
Ainda és jovem e, precisamente por isso, tens de prestar atenção. E se encontrares um homem bom, um verdadeiro homem, então sim, ama-o. mas antes, procura conhecê-lo, escutá-lo, falar com ele. Sê prudente, não tenhas pressa.
(...)
Ouve-me com atenção, sua tonta - disse a tia. - Não faças como eu, que desperdicei grande parte da minha vida a tentar fazer com que o meu marido fosse como eu desejava; acabarás por dar com a cabeça nas paredes. Não te feches em ti própria, abre a tua mente, levanta a cabeça e vai em frente, a vida continua. Eu só amei um homem em toda a minha vida; no início julguei que ele me amava, mas com o passar do tempo vi que tal não acontecia. Ele era incapaz de amar. E o que é que obtive ao tentar ser uma rapariga apaixonada? O que ganhei com isso? A mais absoluta solidão!
Amava um homem imaginário.
in, a Profecia da Curandeira Hernán Huarache Mamani
Muitas vezes, para que possamos avançar mais rápido depois, antes é preciso recuar. Livrar-se do excesso de bagagem, descansar, dar um tempo, limpar, desintoxicar, curar, restabelecer as forças... A vida é feita de ciclos, não é possível manter-se no ápice o tempo todo.
Há muitos simbolismos que nos remetem a essa ideia:
O urso que fica na caverna a hibernar.
A lagarta que entra no casulo para renascer borboleta.
A cobra que troca de pele.
A fénix que renasce das cinzas.
Jonas na barriga da baleia.
O arqueiro que puxa o arco para trás antes de lançar a flecha.
No tarô, algumas lâminas também trazem essa ideia: o enforcado, o eremita... a roda da fortuna vem pra mostrar quando estamos prestes a mudar, de cima para baixo ou de baixo para cima.
Na Astrologia, os planetas retrógrados mostram esses momentos em que é preciso desacelerar para rever, repensar assuntos... principalmente quando Mercúrio está retrógrado.
A Lua na fase minguante, também indica momentos mais introspectivos.
Quando estamos prestes a fazer aniversário, finalizando um ciclo, ou quando temos muitos planetas (inclusive o Sol) a transitar pela casa 12.
São períodos ideais para meditar mais, gestar novos projetos.
Tudo isso para dizer que não há nada de errado nas fases em que temos que reduzir os compromissos, em que tudo parece parado, em que sentimos necessidade de nos resguardar, de dormir e descansar mais. Na agitada vida urbana, parece que nunca nos é permitido isso, pode vir aquela sensação de culpa. Se não intuímos esses momentos, se não percebemos essas fases, a própria vida pode nos obrigar a parar.
No fundo do poço tem uma mola. Depois da noite escura da alma, vem a alvorada. Mesmo que você esteja numa fase de ápice, é sempre bom ter isso em mente.
O casamento não permite que um escravize o outro - excepto nas áreas em que esse outro permita ser subjugado.
Tampouco dá outra liberdade além daquela que ele resolveu permitir.
Só podemos receber aquilo que damos.
Para as pessoas inteligentes, a base do casamento é uma genuína amizade, onde se luta pelos próprios sonhos, e pelos sonhos da pessoa a quem se ama. Sem estes sonhos, a relação matrimonial transforma-se numa série de almoços e jantares na cozinha da casa.
Não existem duas almas iguais.
Na amizade e no amor, os dois levantam as mãos juntos para agarrar uma coisa que não poderiam alcançar se estivessem separados.
A velha frase da cerimónia do matrimónio:
«Recebe fulano de tal, na saúde ou na doença» etc... - é totalmente absurda.
Como pode alguém receber outro?
Um dos dois deixaria de existir - ou, melhor ainda, os dois juntos perderiam a sua identidade própria.
O casamento é a melhor maneira de dar; e dar mais ainda.
Mesmo assim, não podemos esquecer nunca que os seres humanos estarão sempre separados.
O período antes do casamento é aquela época maravilhosa em que nos aproximamos da nossa amada; conversamos, aprendemos o que a faz feliz, e descobrimos como fazer para que essa felicidade nunca se distancie.
Não podemos deixar que o contacto opressivo da manhã, meio-dia, tarde e noite acabe com este encanto.
Para que o romantismo inicial sobreviva, é necessário que cada pessoa tenha parte do seu tempo apenas para si mesma.
Nenhum de nós é suficientemente sábio para tomar uma decisão que interfira na vida do outro.
Basta observar apenas uma lei - a honestidade - e tudo será exactamente como sonhamos.
Khalil Gibran in 'Carta a Mary Haskell, 26 de Maio de 1923'
El búfalo americano era un símbolo venerado, especialmente con las tribus de las planicies centrales de América del Norte.
Los principales significados del búfalo como tótem son Suministro, gratitud, abundancia, consistencia, fuerza, estabilidad, bendición, y sobre todo prosperidad.
Según los indios Lakota, el búfalo es un recordatorio de la gran afirmación mística de que hay un todo mayor que nos engloba. El búfalo es como un holograma – un ejemplo de la abundancia – sus dimensiones gigantes son una manifestación física de la abundancia en los reinos energéticos.
En las tribus indias de América el búfalo blanco es considerado muy sagrado. Cuando el búfalo blanco entra en nuestra conciencia (sueños, la visión o incluso durante una excursión), es una enorme premonición que anuncia una gran prosperidad que está por venir pronto.
En las leyendas de los indios americanos el búfalo está asociado con el humo / tabaco / pipa, en su condición de animal sagrado. Según la leyenda, una Búfala Blanca apareció a los Lakota hace mucho tiempo. Esta búfala blanca enseñó las bases de la agricultura a la tribu, pero también les dio clases de espiritualidad hablándoles del universo que los amparaba.
Esta gran Búfala blanca, enseñó también a la tribu la manera mágica, que interconexiona todas las cosas que nos rodean. La búfala blanca hizo tomar conciencia a los Lakota de la gravedad de la influencia del ser humano en la naturaleza, y cómo nuestra presencia impacta e influye en todo el medio. La búfala blanca dijo a la tribu que este tipo de poder conlleva una gran responsabilidad, y ella le dio a la tribu de los lakota la pipa sagrada, que al fumarla, revelaba la verdad de sus palabras.
El búfalo tótem nos enseña a ser agradecidos, a ser respetuosos, y a tomar conciencia de la abundancia que nos rodea, que nos debería hacer generosos (que no despilfarradores) en lugar de ser ambiciosos.
El búfalo era la base de supervivencia de las tribus de indios que habitaban las grandes llanuras. Su caza era en comunión con el espíritu del animal al que respetaban y agradecían por su carne, su piel, su marfil, y su medicina que utilizaba el chamán para curar.
El búfalo adquiere pues la capacidad protectora y mágica de dar la vida a la comunidad. El búfalo es símbolo de potencia al cazarlo, y de fuerza transmitida al cazador. El búfalo es energía sexual en grado sumo, y fuerza de la naturaleza.
Craneo del búfalo, simboliza además de al tótem del animal cazado. Simboliza la fuerza del Gran espíritu. Los chamanes le atribuían propiedades curativas. Danzaban con máscaras y amuletos hechos con el cráneo del búfalo, y pedían salud para algún miembro de la tribu. Además preparaban pócimas curativas con el polvo de los cráneos.
También el búfalo era un representante del Gran espíritu, y conectar con él, por medio de representaciones era señal de elevación espiritual.
El tótem del búfalo, es considerado por los chamanes como poderoso curativo.
Portar amuletos o representaciones de búfalo, era considerado protector de salud, fuerza y larga vida. Pues el tótem del búfalo es protector, además de facilitar la curación del espíritu.
Antigamente, nos Andes, existia uma religião feminina: era a religião da Mãe Natureza, da Mãe-Cósmica. Durante milénios, os andinos abraçaram as crenças e orientaram-se pelos princípios dessa religião. Pachamama significa Mãe Cósmica, Mãe Celestial, Mãe Natureza, aquela que compreende todas as coisas. É a Entidade que faz com que todos os seres vivos façam parte de uma imensa engrenagem cósmica, de um plano universal, que compreende tudo o que foi criado.
Pachamama é uma espécie de reconhecimento que o ser humano faz à natureza, é a união entre o ser humano e a natureza.
No Rito da Pachamama, entra-se em contacto com as forças da natureza através de oferendas para saber a vontade da Pachamama, operação que os sacerdotes, conhecidos naquelas terras por curanderos, realizavam.
O ser humano que comunica com a natureza é uma pessoa que conhece a verdade, que compreende e vive com maior simplicidade. Distante de conceitos, das disquisições filosóficas, raciocínios, a natureza é clara, simples e complexa ao mesmo tempo.
Sendo o ponto de contacto com a realidade, os andinos dirigem-se à Pachamama para lhe pedirem conselho, por ocasião de eventos particularmente importantes.
in, a Profecia da Curandeira Hernán Huarache Mamani
NOTA 1:
Pachamama - do quíchua Pacha, significa "universo", "mundo", "tempo", "lugar"; e Mama, significa "mãe", "Mãe Terra".
É a deidade máxima dos povos indígenas dos Andes centrais.
1º de Agosto é o dia da Pacha Mama.
Nesse dia, enterra-se, num lugar próximo de casa, uma panela de barro com comida cozida. Também se põe coca, yicta, álcool, vinho, cigarros e chicha para alimentar a Pacha Mama.
Nesse mesmo dia deve-se por cordões de fio branco e preto, confeccionados com lã de lhama, enrolando-os à esquerda. Esses cordões se atam nos tornozelos, nos pulsos e no pescoço.
NOTA 2:
In Inca mythology, Pachamama is a fertility goddess who presides over planting and harvesting, embodies the mountains, and causes earthquakes.
She is also an ever-present and independent deity who has her own self-sufficient and creative power to sustain life on this earth.
Her shrines are hallowed rocks, or the boles of legendary trees, and her artists envision her as an adult female bearing harvests of potatoes and coca leaves.
The four cosmological Quechua principles – Water, Earth, Sun, and Moon – claim Pachamama as their prime origin.
Ontem jantei com uma mulher muito atraente. E nova. Mais ou menos trinta anos, loira natural, olhos verdes, uma pele e um sorriso lindos, boa figura
(cerca de um metro e setenta)
bem vestida, inteligente, com imensa graça, médica e tudo. E, por cima disto, um pai infinitamente sedutor: eu. A certa altura ela
(Chama-se Isabel, queria chamar-lhe Eva em homenagem à minha avó germânica mas a minha mãe tirou-me logo as peneiras com uma simples pergunta
– E se ela for feia?
porque, de facto, Eva e feia são duas coisas que não se aguentam bem juntas, de modo que mudei logo para Isabel)
a certa altura do jantar a Isabel começou a recordar-se de quando, em pequena, eu a levava ao Hospital Miguel Bombarda tal como o meu pai, éramos nós miúdos, nos levava também, e por ali andávamos com ele numa mistura de espanto e medo. Quer o meu pai quer eu gostámos imenso de trabalhar naquele sítio. As pessoas internadas fascinavam-me, aprendi o mais importante da vida com elas, com a sua criatividade, o seu humor, o seu sofrimento. A Isabel, então com cinco ou seis anos, lembrava-se de uma série de vinhetas extraordinárias. Por exemplo do doente
(classificavam-nos como doentes)
e orelha pegada a uma parede, à escuta, na careta franzida de quem espera ouvir. À nossa frente caminhava um enfermeiro a quem o doente pediu que encostasse também a orelha. O enfermeiro encostou, desencostou, disse ao doente
– Não ouvi nada
foi-se embora e ele para mim, apontando a parede, resignado
– Anda há horas nisto.
E continuou atento, imóvel, aguardando, porque aquilo, pensando bem, não era um hospital mas a Alice no País das Maravilhas a sério. Recordo-me da senhora que em lugar de
– Bom dia
me saudava
– Cri cri cri foguete
que me parece muito mais apropriado, ou do pintor francês que quando o meu pai lhe perguntou se tinha filhos respondeu indignado
– Não senhor doutor eu não fabrico cadáveres
ou da velhota grávida do Menino Jesus, sempre a tricotar casaquinhos de malha para a Divina Criança, ou do homem
(acho que já falei nele)
que me transmitiu, numa simples frase, a técnica da criação artística, que ainda hoje utilizo, ao informar-me
– Sabe, o mundo começou a ser feito por detrás
o que me ajudou a resolver, de golpe, uma série de dificuldades, ou do Valdemiro, que me ensinou a voar
– Cuidado com os ramos mais altos ou do sujeito que ligou para a Urgência declarando
– Daqui a meia hora estou aí para matar o chefe de equipa
bem vestido, bem penteado, de gravata e pistola na mão, disse-lhe
– Mate-me mas primeiro sente-se ao meu colo um bocadinho
e sentou-se de pistola na mão, e depois abraçou-me, e depois desatou a chorar porque a vida não é verdade, porque a vida senhor doutor, porque a vida, porque a vida, porque a vida, o enfermeiro pegou na pistola
– Isto tem mesmo balas sabia?
comigo cheínho de vontade de chorar por ele também. Meu Deus o que as pessoas sofrem, somos todos tão frágeis, tão à mercê de tudo, estamos tantas vezes tão infinitamente sós. No Hospital Miguel Bombarda, onde o professor Miguel Bombarda foi assassinado a tiro, ele, agonizante, impediu que matassem o seu assassino ordenando
– Deixem-no, é um pobre
e, de facto, somos todos tão pobres, estamos todos, tantas vezes, tão sós. Felizmente resta a esperança que as paredes, mesmo apesar de andarem há horas nisto, nos coloquem a palma no joelho e garantam, numa ternura que nos anima de novo
– Descanse que daqui a nada elas conversam consigo.
“A culpa é uma maneira que o ego tem para criar uma identidade, mesmo que essa identidade seja negativa. O que você fez ou deixou de fazer foi uma manifestação da sua inconsciência na época, o que é natural da condição humana. Mas o ego personifica a situação e diz “Eu fiz tal coisa”, e assim cria uma imagem de si mesmo como ruim, falho e insuficiente. As palavras de Cristo: “Perdoai-os, Senhor, pois eles não sabem o que fazem” podem ser usadas em relação a você."
“Estou triste. Quem percebe isso? Estou com medo. Quem percebe isso? Você é a pessoa que percebe isso. Você não é os seus sentimentos”.
“No estado de calma e consciência, se você precisar da mente para um fim prático, ela estará presente. Na verdade a mente funciona muito bem quando a inteligência maior e real que é você se expressa através dela, como uma ferramenta.”
“Aprenda a sentir-se à vontade dentro do não-saber. A mente teme o não-saber, mas um conhecimento mais profundo que não é baseado em qualquer conceito vai emergir desse estado”.
“A mente está sempre querendo alimentar-se para continuar pensando. Ela procura alimento para sua própria identidade, para seu sentido de ser. É assim que o ego se cria e recria continuamente”.
“Você se dá conta de que esse ego é fugaz e passageiro? Quem percebe isso? É o Eu-Sou. Esse é o seu eu mais profundo, que não tem nada a ver com o passado e o futuro. Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua cabeça que pretende ser você e não pára de falar, percebe que você vem se identificando com a corrente do pensamento. Quando percebe a existência dessa voz, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa que a percebe. Ter liberdade é saber que você é a consciência por trás dessa voz.”
“Ao concentrar toda sua atenção ao momento presente, uma inteligência muito superior à inteligência da mente autocentrada entra no comando da sua vida. Sua ação presente se torna não só muito mais eficaz, como infinitamente mais satisfatória e gratificante”.
“Ao viver através do ego, você faz do momento presente apenas um meio para atingir um fim. Você vive em função do futuro, mas quando atingem seus objetivos eles não te satisfazem. Ou pelo menos não por muito tempo.”
“Quase todo ego tem o que podemos chamar de “identidade da vítima”. Muitas pessoas se vêem de tal forma como vítimas, que essa imagem se torna o ponto central de seu ego. Mesmo que as mágoas sejam muito “justas”, ao assumir a identidade de vítima, você cria uma prisão cujas grades são feitas de formas obsessivas de pensar. Veja o que você está fazendo com você mesmo, ou melhor: Veja o que sua mente está fazendo com você. Sinta a ligação emocional que você tem com sua história de vítima e perceba sua compulsão de pensar e falar a respeito dela. Ao perceber isso, a transformação e a liberdade virão.”
“Reclamar e reagir são as formas preferidas da mente para fortalecer o ego. O eu autocentrado precisa do conflito para fortalecer sua identidade. Ao lutar contra algo ou alguém, ele demonstra pra si mesmo que “isto sou eu” e “aquilo não sou eu”. É comum que países procurem fortalecer sua sensação de identidade coletiva colocando-se em oposição aos seus inimigos.”
“A inveja é um subproduto do ego que se sente diminuído quando algo de bom acontece com outra pessoa, ou ela possui mais, sabe mais, ou tem mais poder do que ele. A identidade do ego depende da comparação. Ela se agarra a qualquer coisa buscando o “mais”, e quando nada disso funciona, a mente fortalece seu ego considerando-se “mais” injustamente tratada pela vida, “mais” doente ou “mais” infeliz do que os outros.”
“O ego precisa estar em conflito com alguém ou com alguma coisa. Isso explica por que, apesar de você querer paz, alegria e amor, não consegue suportá-los por muito tempo. Você diz que quer ser feliz, mas está viciado em ser infeliz. Essa infelicidade não vem dos fatos da sua vida, mas do condicionamento da sua mente.”
Não existe nada de grandioso, de monumental; a vida consiste em coisas muito pequenas. Portanto, se você se interessa pelo que é supostamente grandioso, está desperdiçando a sua vida.
A vida consiste em beber uma chávena de chá, conversar com um amigo; fazer uma caminhada de manhã e não ir a nenhum lugar em particular, apenas caminhar, sem objectivo, sem destino, e voltar a qualquer momento; cozinhar para alguém que você ama, cozinhar para você mesmo, porque você ama o seu corpo também; lavar suas roupas, limpar o chão, regar o jardim…
São essas pequenas coisas, coisas muito pequeninas: dizer olá a um estranho, o que nem era necessário, porque você não tinha nada a tratar com o estranho. A pessoa que pode dizer olá a um estranho também pode dizer olá a uma flor, também pode dizer olá a uma árvore, pode cantar uma canção para os pássaros.
Osho in, 'Iluminações da Alma — Meditações e Aforismos para o Bem Viver'