quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O lado obscuro de Madre Teresa de Calcutá...




Desde os anos noventa, 
vozes críticas se erguem 
contra a religiosa, 
que a acusam de ser 
uma fanática amiga de ditadores, 
e de não dar cuidados profissionais 
aos doentes.


Já tinha publicado algo sobre isto aqui, em 2013: Madre Teresa, o anjo do inferno, por Christopher Hitchens


Madre Teresa, canonizada neste domingo pelo Papa Francisco, sem dúvida é a figura católica mais respeitada e admirada na história da Índia. No entanto, desde os anos noventa várias vozes se ergueram para criticar o seu lado obscuro, “sobre o qual nem no Ocidente nem na Índia querem ouvir falar, porque ninguém quer saber que o seu ícone da compaixão, Prémio Nobel da Paz, era uma fanática religiosa amiga de ditadores, ricos e corruptos. 

Aos pobres pediu resignação e os ajudou a morrer, mas sem lhes dar cuidados profissionais”,
diz Aroup Chatterjee. 

Este médico de Calcutá, residente em Londres, tem sido o seu crítico mais consistente. 
Escreveu o livro Mother Teresa The Final Veredict (Madre Teresa, O Veredito Final) e esteve por trás do documentário Hell’s Angel (Anjo do Inferno) do reconhecido jornalista norte-americano Christopher Hitchens, que em 1994 expôs pela primeira vez a nível mundial a outra face da freira.


Embora a religiosa sempre tenha afirmado que não fazia política, deu o seu reconhecimento, entre outros, ao ditador do Haiti Jean-Claude Duvalier e ao regime totalitário de Enver Hoxha, na Albânia. Também recebeu algumas doações que foram muito criticadas, como as de Charles Keating, preso pela maior fraude financeira da história dos Estados Unidos até finais dos anos oitenta. Quando Keating foi para a prisão, longe de devolver o dinheiro que lhe havia entregue (pelo menos 1 milhão de dólares ), a Madre Teresa intercedeu no tribunal a pedir misericórdia.

Chatterjee afirma ser impossível saber as doações recebidas pela congregação das Missionárias da Caridade, fundada por Madre Teresa, mas diz que são milhões e milhões de dólares. 

“Com essa fortuna poderia ter ajudado os doentes a viverem melhor”, diz. 

O médico considera que Madre Teresa dedicou a sua vida a expandir o catolicismo mais fundamentalista, pregando o culto ao sofrimento. 

“Não dava nenhum analgésico forte aos moribundos, mesmo nos casos mais extremos, e os cuidados não eram profissionais. Careciam da mais básica higiene, sofriam condições de tortura.” 

Ele reconhece que a situação melhorou nos últimos anos, mas acentua que ainda é péssima.

Madre Teresa também encabeçou a cruzada do Vaticano contra o aborto e os anticoncepcionais.
No seu discurso quando recebeu o Nobel, em 1979, declarou que “o maior destruidor da paz hoje é o choro da criança inocente não nascida”.

A sua única preocupação era converter os seus doentes ao seu próprio Deus, e admitiu que tinha convertido mais de 29.000 pessoas que morreram na sua instituição, conta o médico.
Num vídeo, a religiosa explica que os baptizou “para que São Pedro os deixe entrar no céu”.
E concluiu que “é muito bonito ver as pessoas morrerem com tanta alegria”.

Outro de seus críticos é o cubano-norte-americano Hemley González, que em 2008 foi voluntário na congregação. 

“Ia viajar pela Índia e decidi fazer trabalho social. A marca de Madre Teresa é tão forte, que mesmo sem ser religioso foi a primeira coisa que me ocorreu. Eu me dei conta de que se tratava de uma violação sistemática dos direitos humanos e de um escândalo financeiro”, afirma. Conta que viu como as agulhas só eram lavadas com água e usadas de novo, e que os doentes recebiam remédios fora do prazo.

Os voluntários não tinham preparação, segundo Gonzáles.
 “Um deles deu de comer a um paralítico, que se engasgou e morreu. Eu estive na cremação de 12 pessoas, algumas das quais acredito que poderiam ter sobrevivido”, diz González, ainda consternado. 

Na sua opinião, os missionários não são amigos dos pobres, mas promotores da pobreza.
Ao regressar a Miami, juntou dinheiro para fundar a ONG Responsible Charity Corp.
Diz que as suas contas são transparentes, que em 2014 o seu orçamento foi de 65.000 dólares.
“As missionárias poderiam fazer muito mais com tudo o que recebem.” 

O conhecido Debasis Bhattacharya afirma que Madre Teresa fazia os pobres sofrerem para poderem receber o amor de Deus. 

“Mas ela nunca esperou. Quando ficou doente recorreu a serviços de saúde modernos e caros.” Do primeiro milagre que o Papa reconheceu como dela, a cura de um tumor de Mónica Besra, garante que foi uma mentira planeada: “Seu tumor não era cancerígeno, mas de tuberculose. Curou-se porque foi diagnosticado e tratado no hospital.”


“Das ONGs se exige transparência e profissionalismo. Por que não das Missionárias da Caridade? Passados quase 20 anos da morte de Madre Teresa, causam mais danos do que ajudam”, diz González.


O mesmo acontece com Gandhi !!!!
Deixou morrer a esposa sem tratamento, mas quando adoeceu procurou os melhores tratamentos!
Um dos factos que se destacam dentre muitos, refere Gandhi como um pacifista capaz de derrubar o império britânico na Índia, sem um único acto de violência.
Por outro lado, era racista e um pervertido que adorava dormir rodeado de mulheres nuas.
Estas e outras revelações foram mencionadas no livro – “Great Soul”, escrito em 2011 pelo antigo editor-executivo do jornal “The New York Times”. 
O livro descreve as “carícias nocturnas” com diversas adolescentes que habitavam consigo, incluindo uma das suas sobrinhas e sugere ainda que Mahatma Gandhi manteve um caso amoroso com um arquitecto e desportista alemão chamado Hermann Kallenbach. Os dois tinham nomes de código: “Upper House” para Gandhi e “Lower House” para Kallenbach.
Quando esteve na África do Sul – onde trabalhou como advogado – o líder indiano terá dito:
“Fomos mandados para uma prisão destinada a ‘kaffirs’ (pessoas de raça negra).
“Entendemos que não nos classifiquem como brancos, mas porem-nos ao mesmo nível dos nativos parece-me demasiado. Os ‘kaffirs’ não são civilizados”.
 A crítica do “The Wall Street Journal” ao livro descreve este “novo” Gandhi como “um tarado sexual, politicamente incompetente, louco fanático, racista implacável e um incessante auto-propagandista, professando o seu amor pela Humanidade enquanto conceito mas desprezando as pessoas como indivíduos”.


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