Como as organizações
consagram a estupidez colectiva
e os funcionários
são recompensados para não pensarem.
(...)
Num mundo onde a estupidez é dominante, parecer bem é mais importante do que agir correctamente. Praticantes avançados da estupidez empresarial dispendem menos tempo nos conteúdos do seu trabalho e mais na apresentação deste.
Eles sabem que quem decide vê apenas o aspecto e lê o resumo (com sorte).
Compreendem também que as ideias mais estúpidas são rotineiramente aceites quando aparentam ser boas.
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Jovens inteligentes ao entrar nas empresas, rapidamente descobrem que apesar de terem sido seleccionados pelos seus resultados académicos, e suposta inteligência, não é suposto que a utilizem. Serão atribuídos a tarefas de rotina que irão considerar estúpidas.
Se de facto cometerem o erro de usar a inteligência, terão grunhidos dos colegas e avisos educados dos seus superiores.
Após alguns anos de experiência, irão descobrir que as pessoas que são promovidas são os praticantes estrelares da estupidez empresarial.
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Aqueles que aprendem a desligar os cérebros são recompensados.
Por evitarem pensar demasiado, podem focar-se em deixar coisas feitas.
Escapando às questões desconfortáveis que o pensar trará à luz e permitindo evitar também conflitos com colegas.
Ao alinharem-se na linha restrita da empresa, os empregados sem ideias são vistos como líderes e promovidos.
Os espertos rapidamente aprendem que chegar à frente significa desligar os cérebros assim que entrem nos escritórios.
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Os gerentes passavam os dias a tentar reclamar a responsabilidade quando os projectos eram um sucesso e esquivando-se à responsabilidade quando eram um fracasso.
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Agir estupidamente no trabalho é uma arte subtil.
Se fizermos pouco, seremos suspeitos de estar a fingir.
Se exagerarmos, começarão a olhar para nós como um risco.
No entanto, existem algumas tácticas que os praticantes mais experientes da estupidez empresarial utilizam para acertar. Uma das tácticas mais comuns é fazer o que toda a gente faz, mesmo que seja errado.
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André Spicer
Texto original AQUI
Esta é a triste realidade!!!
Mas, só lá fica quem quer, quem tem perfil de Cu Lambista.
É preciso lamber muito cú, para conseguir a tão desejada plaquinha dourada na porta.
É sorrir e acenar a toda a hora e momento. Vale tudo para ficar bem na fotografia.
Lamber o cú à incompetência.
Usar máscaras constantemente.
É preciso ter um perfil muito específico para viver nesta Corrida de Ratos!!!
Eu, dos 14 anos que trabalhei assim, entrei a primeira vez em colapso e jurei que nunca mais voltava.
Depois, passado pouco tempo, voltei por necessidade de ganhar dinheiro, e sentia-me constantemente como uma prostituta, a vender-me por um ordenado para pagar prestação de casa e carro.
Claro está que o resultado foi a ruptura definitiva.
E a segunda queda é sempre maior do que a primeira.
Quem sufoca neste ambiente de trabalho, não tem como sobreviver ali.
Mais cedo ou mais tarde, sufoca e colapsa.
Por isso, mais vale calçar as sapatilhas e começar a procurar o seu queijo noutro lado.
Quanto mais tempo lá ficarem, maior será o desgaste com os conflitos que irão surgir inevitavelmente com as chefias e os colegas.
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