De acordo com o génio Nikola Tesla, se quisermos compreender o Universo, devemos pensar em energia, frequências e vibração.
As palavras têm poder, cada som, cada sílaba, cada letra é uma vibração que ao falar estamos soltando no ar. As ondas repercutem nos campos subtis das pessoas que as ouvem, mas mais ainda, repercutem em todo o universo, pois tudo está interligado. É importante consciencializar-se do poder da palavra para utilizá-la sabiamente em nossas vidas.
Mas o pensamento também é energia que se materializa, e mesmo que isso ocorra num plano mais subtil, a influência se manifesta ao nosso redor, pois “tudo o que está em cima, está em baixo”, e portanto tudo está interligado. Todo pensamento é palavra, pois aprendemos a pensar assim. E todo pensamento é energia também, energia da mesma matéria-prima que nosso corpo, que os animais, que as plantas e tudo o que existe incluindo os minerais, o vento, a luz, etc.
Ocorre que há diferenças nas vibrações de cada elemento no universo, assim por exemplo, uma pedra vibra numa frequência baixa, por isso pode-se tocar e vê-la. Já uma luz, vibra numa frequência muito superior, por isso, apesar de a enxergarmos, não podemos tocá-la, já um pensamento não podemos nem sequer vê-lo, mas ele está lá, existe e gera repercussões, mesmo à distância.
Os essênios utilizaram a energia canalizada pela linguagem, posto que a linguagem, o falar era, e ainda é, a manifestação final do pensamento, da emoção, da sensação. Manifestação que se projecta, criando ou modificando a realidade de acordo com aquilo que o locutor deseja experimentar neste mundo. Nas culturas do antigo oriente eram, e ainda são, utilizados os mantras, rezas, cânticos com uma intenção predeterminada como técnicas para materializar ou realizar estados de "ser" subjectivos e programar, de uma forma que a ciência ignora, realidades pensadas, desejadas. A afirmação prévia é, deste modo, uma técnica que produz efeitos.
Os estudos actuais, na área da física quântica, da física de partículas, começam a validar o conhecimento dos antigos que, até muito recentemente, foram desprezados como fantasias religiosas e charlatanices. Na Rússia, recentes investigações científicas indicam que o DNA pode ser alterado e reprogramado por palavras e frequências, sem fragmentar ou substituir genes individuais. Somente 10% do DNA humano destina-se a orientar a produção de proteínas e é esta pequena percentagem, do total de genes que vem sendo estudado pelos pesquisadores ocidentais.
Os 90% restantes são considerados como sucata genética.
Mas os cientistas russos, convencidos de que a natureza não produz inutilidades, reuniram linguistas e geneticistas em um estudo sem precedentes: explorar essa sucata genética. Os resultados alcançaram conclusões inesperadas: o DNA, não somente é responsável pela construção [configuração] dos nossos corpos mas também serve como um arquivo que reúne informações intercambiáveis em toda a escala biológica. Os linguistas russos, descobriram que o código genético, especialmente os aparentemente inúteis 90% de genes de função não conhecida, se organizam seguindo as mesmas regras de todas as linguagens humanas.
Os elementos alcalinos dos genes têm gramática e regras semelhantes a um idioma: sintaxe, que é a forma como se combinam palavras para formar frases e orações; semântica, ou significados. As linguagens humanas, as falas, não se formaram ao acaso em suas estruturas fundamentais; antes, seriam um reflexo da linguagem do DNA que, por sua vez, poderá ser afectado pela influência da linguagem.
O biofísico e biólogo molecular russo Pjotr Garjanev e outros cientistas também pesquisaram o comportamento vibratório do DNA: "Os cromossomas vivos funcionam como computadores solitônicos-holográficos, sensíveis receptores e retransmissores de ondas vibratórias muito subtis, usando radiação laser do DNA endógeno. Isso significa que alguém pode, de facto, usar palavras como as orações, o falar e o pensar, porque pensamento também produz emissão de energia vibratória, para a reprogramação do próprio DNA e do DNA de terceiros. A surpresa maior, porém, foi descobrir a maneira como aqueles 90% de código genético de função desconhecida armazena as informações.
Garjanev explica: "Imaginemos uma biblioteca que ao invés de arquivar milhares de livros somente guarda todos os caracteres necessários de todos alfabetos utilizados em todos os livros do acervo.
Quando solicitamos uma informação a essa biblioteca mágica, os caracteres se reúnem adequadamente apresentando o livro, páginas ou trechos solicitados". Essa hipótese produz especulações ainda mais fabulosas: talvez, a verdadeira biblioteca esteja fora do equipamento biofísico dos corpos humanos; as informações não estariam nos cérebros mas em algum lugar, no campo ontológico, desconhecido do cosmos. O DNA estaria, então em condições de se comunicar permanentemente com este reservatório universal de conhecimento. Considerando que seja, então, cientificamente verdadeiro que a palavra pode interferir na programação do DNA, o domínio dessa técnica poderia ser um avanço sem precedentes na medicina, eliminando definitivamente os procedimentos invasivos de exames, terapias e curas.
A saúde poderia se conservada indefinidamente se os homens fossem educados no sentido de possuir o absoluto controle de seus pensamentos, sentimentos, emoções e sensações; o controle sobre suas palavras.
Note-se que o silêncio é uma prática comum nos templos meditativos de escolas religiosas e filosóficas, principalmente no oriente. Todos os organismos estariam conectados a uma consciência, e também uma memória, colectivas, ideia junguiana com raízes em filosofias arcanas.
Actualmente, numerosas associações, institutos, congregações, igrejas, reúnem adeptos e pregam a consciência desse canal de comunicação universal para que as pessoas aprendam a trabalhar mentalizações e locuções de forma sincrônica a fim de obter efeitos que transcendem a fenomenologia ordinária, sem o apelo às entidades não-humanas.
Assim, os homens, em rituais colectivos, poderiam produzir os prodígios dos santos, como controlar o vento e a chuva, curar o cego e o coxo e, melhor ainda, curar a si mesmos.
Márcio Gandra
Só faltam aqui os Registos Akashicos...
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