sábado, 14 de fevereiro de 2015
Fernando Pessoa
“Os sentimentos que mais doem, as emoções que mais pungem, são os que são absurdos – a ânsia de coisas impossíveis, precisamente porque são impossíveis, a saudade do que nunca houve, o desejo do que poderia ter sido, a mágoa de não ser outro, a insatisfação da existência do mundo.”
“Meu coração dói-me como um corpo estranho. Meu cérebro dorme tudo quanto sinto.”
“No baile de máscaras que vivemos, basta-nos o agrado do traje, que no baile é tudo.
Somos servos das luzes e das cores, vamos na dança como na verdade...”
“...como tudo dói se o pensamos como conscientes de pensar, como seres espirituais em que se deu aquele desdobramento da consciência pelo qual sabemos que sabemos!”
“Há qualquer coisa de longínquo em mim neste momento. Estou de facto à varanda da vida, mas não é bem desta vida. (...) Sou todo eu uma vaga saudade, nem do passado, nem do futuro: sou uma saudade do presente, anónima, prolixa e incompreendida.”
“O poema que eu sonho não tem falhas senão quando tento realizá-lo.”
“Parece-me que sonho cada vez mais longe, que cada vez mais sonho o vago, o impreciso, o invisionável.”
"A minha alegria é tão dolorosa como a minha dor."
FERNANDO PESSOA
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