“O ferimento mais profundo que é infligido a uma mãe na nossa sociedade não é só a sua opressão, mas a sua adaptação ao mito masculino da respectiva superioridade, e a aceitação da própria insignificância.
Nos casos em que o movimento feminino contemporâneo interpreta a igualdade de direitos como o direito de serem tão ruins como os piores dos homens, ele perpetua o domínio masculino sob novas formas.
Pior ainda: estas mulheres, como negam a força dos aspectos criativos do seu amor, continuaram a educar mulheres e homens que, por seu lado, recusarão a sua própria força real e se decidirão por empregar o seu poder sem escrúpulos.
É isto que Édipo representa: a ferida inicial que se transforma numa ânsia de dominar."
Arno Gruen
in, A Traição do Eu
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