segunda-feira, 22 de setembro de 2014

.......................como curar o mundo



Hoje Plutão retoma mais uma vez o seu movimento directo.

Tudo está a mudar, e mesmo quando é imperceptível,
Tudo está em mudança: irreversível e dramática, no sentido grego do drama.

O Plutão tem estado a segurar o Urano por um tornozelo,
Mas agora vão-se mexer novamente e o jogo de forças terá de encontrar um novo equilíbrio.

A Casa Astrológica onde encontres o grau 11 de Capricórnio, que é o grau actual de Plutão, está a ser o palco provável de uma tremenda, profunda e longa reestruturação na história das nossas vidas.

Eu tenho o Grau 11 de Capricórnio na Casa 9
E tenho o planeta Sol no Grau 12, e Mercúrio no Grau 9, ambos na Casa 9.
Casa 9, é a casa da FILOSOFIA, RELIGIÃO, VIAGENS LONGAS, LEI, EDUCAÇÃO SUPERIOR.
Ou seja, procura de identidade através da transcendência e da fé, nível superior de conhecimento, procura de sabedoria, compreensão do sentido da vida, pensamento abstracto, viagens.

Enquanto "aí"/lá/"aqui" estivermos mergulhados, não temos como compreendê-lo, mas é um capítulo totalmente novo na nossa existência, individual e colectiva, que está a ser reescrito.
Perdão, escrito pela primeira vez.
E mais à frente, quando estivermos no capítulo seguinte, olharemos para trás e compreenderemos:
Foi este o tempo em que tudo mudou...

... e se te perguntasses como podes aproveitar conscientemente a (tua) energia, expandindo a tua consciência e transformando (curando?) o mundo a partir da tua própria consciência, e se mo perguntasses a mim também, e se ainda escolhesses – em cima disto – estar receptivo a uma resposta possível,
eu oferecer-te-ia a minha resposta.
Resposta e método.
E dir-te-ia para fazeres assim:

Vais na rua.
Vais na rua, e à tua volta, está tudo cheio de negatividade.
Vais na rua, e à tua volta existe dor, sofrimento, raiva, vergonha, dúvida, ansiedade, todas estas coisas que eu não sei se tu atendes quando sais de casa.

E se em vez de saíres à rua envolvido, tu também, com o teu próprio drama pessoal (“tenho que comer”, “tenho que trabalhar”, “tenho que ganhar dinheiro”, “e se não tiver dinheiro para a renda?”, “e se me assaltam?”, “preciso de engatar alguém, estou farto de estar sozinho”, "espero lá chegar primeiro", etc. etc.)
Vais na rua, e à tua volta – se fores capaz de tirar os olhos do teu próprio umbigo e olhares à tua volta,

Em vez de te focares naquilo que passa à tua volta e que te faz sentir mal, triste, com pena, com instinto de mártir, com instinto de vítima, com instinto de salvador(a), ou qualquer outro fascínio emocional – cada um tem os seus próprios –
À tua volta, o que existe – infelizmente – por enquanto – é dor. É medo, é raiva, é ressentimento, é ansiedade, é vergonha, é incerteza, é dúvida...

No fundo, à tua volta, o que existe é o resultado de uma emanação colectiva que resulta do conjunto das escolhas individuais daqueles que escolheram ainda não acordar para a Vida.

E tu reconheces e respeitas a escolha individual.

Porque esse é o primeiro acto de Amor que tu podes fazer quando sais de casa: é reconhecer a Escolha, o Poder, o direito de cada Um a viver mergulhado na sopa que cozinhou para si próprio.

Esse é o primeiro acto de Amor quando sais de casa – assumindo que existe diferença entre a rua e a tua casa. Porque senão, nem sequer precisas de sair de casa. Olhas em volta, e a mesma coisa que vês lá fora, também podes lá ver dentro.

Mas dizemos que tu sais à rua.

E que sais, também, do teu drama pessoal, e abres os olhos – todos os três: o esquerdo, o direito, e o da fronte.

É a tua escolha – e é o teu reconhecimento, é o teu respeito pelos teus próprios limites.

Então tu sais de casa e não estás envolvida permanentemente com a tua própria ilusão de "eu" nem com o teu fascínio contigo própria.

Porque este fascínio com os teus próprios dramas serve apenas para teres uma noção de identidade – enquanto não Sabes que És.

Quando Sabes que És, escusas de continuar a inventar e a criar dramas que te devolvam um senso de identidade pessoal. Não precisas, para teres a sensação de estares viva, de grandes alegrias e grandes tristezas, não precisas de viver num carrossel.

Porque És e sabe-lo; e isso é o suficiente.

E à tua volta, reconheces muitas coisas que discriminas (não julgas; reconheces e discriminas) como medo, violência, desejo, cegueira, prepotência – o que lhe queiras chamar.

E que são, no fundo, as disfunções todas dos 12 Dons que os 12 Signos simbolizam:

Carneiro: Coragem, ou medo

Touro: Segurança, ou insegurança

Gémeos: Conhecimento, ou ignorância

Caranguejo: Viver dentro de Si Mesmo, ou ser um desalojado – ter uma Casa, ou ser um
orfão

Leão: ser Autêntico, ou impressionar os outros: Orgulho de Quem Sou, ou vergonha e um
falso self.

Virgem: diligência para se aperfeiçoar permanentemente, ou criticismo, exigência e insatisfação

Balança: Relação Vertical contigo própri@, ou dependência das relações exteriores

Escorpião: Poder que nasce do auto-controlo, ou manipulação do exterior

Sagitário: Reconhecimento da Verdade, ou dogmatismo – se reconheces a Verdade, não precisas apegar-te a nenhuma forma concreta de a apresentar

Capricórnio: Sucesso que nasce da Responsabilidade Pessoal, ou fracasso e impotência

Aquário: Audácia de ser Livre, ou a necessidade de ser diferente

Peixes: Redenção dos outros por Amor, ou complexo de vítima



Então tu olhas à tua volta, e vês a disfunção do Zodíaco em manifestação permanente.

Em manifestação permanente, porque o que é que existe à nossa volta?

Energia. A ser expressa de formas mais ou menos conscientes.


Porque cada Signo tem um fardo para carregar.

O fardo de Carneiro é ver a cobardia dos outros.

O fardo de Touro é ver a maneira como os outros complicam a vida.

O fardo de Gémeos é ver a rigidez mental dos outros.

O fardo de Caranguejo é ver a falta de Cuidado de Si-Mesmo nos outros.

O fardo de Leão é ver a falta de Autenticidade nos outros.

O fardo de Virgem é ver a falta de Humildade nos outros.

O fardo de Balança é ver o individualismo dos outros.

O fardo de Escorpião é ver a maneira como as pessoas se recusam em ir directas ao assunto e resolvê-lo de vez.

O fardo de Sagitário é ver a estreiteza de horizontes dentro dos quais os outros querem, ou acreditam que podem viver.

O fardo de Capricórnio é ver a irresponsabilidade com que os outros fazem a cama onde se deitam e depois se queixam.

O fardo de Aquário é ver a obediência às normas e às regras, quando não há nenhuma Luz nessas normas e regras, que é como quem diz, Liberdade.

E o fardo de Peixes é ver o bruto egoísmo, e o fechamento dos outros ao Universo.

Isto é o fardo de cada Signo - quando estamos conscientes do nosso Dom. 
Quando somos expressão consciente do Dom de cada uma das nossas energias.

E à medida que vais integrando e descobrindo o teu próprio Dom, vais poder reconhecer igualmente o fardo que tens.

E queres uma maneira prática de trabalhar com isto?
Pensa em que Planeta tens em cada um dos Signos.
E recorda o que esse Planeta simboliza, representa, significa.
Porque através do que esse Planeta significa, é através dessa dinâmica que vais aprender a descobrir e integrar o teu Dom – e a reconhecer o teu próprio fardo.


Por exemplo, o que é que Vénus simboliza?
Amor e segurança material?
Pois bem.
Se tens a Vénus em Carneiro, o teu fardo é reconhecer o medo que condiciona os outros na sua relação com o dinheiro, com o Amor, e nas relações.

Com Marte em Carneiro, o teu fardo será reconhecer a cobardia na maneira como as pessoas lutam (ou: não lutam) pelo que querem. E os riscos que não correm.

Com Júpiter em Carneiro, vais reconhecer a cobardia com que as pessoas lutam (ou não!) por aquilo em que acreditam. E a falta de fé em si próprias.

Quais são os Planetas que tens em cada Signo? 
O que é que esse Planeta representa? 
Através de que experiências (Planeta) vais integrar esse Dom?

No meu caso tenho:
SOL em Capricórnio
MERCÚRIO em Capricórnio
LILITH em Capricórnio
LUA em Touro
MARTE em Touro
VÉNUS em Aquário
JÚPITER em Aquário
SATURNO em Caranguejo
URANO  em Balança
PLUTÃO em Balança
NEPTUNO em Sagitário
CABEÇA DO DRAGÃO  em Sagitário
QUIRON  em Carneiro



E à medida que integras o teu Dom, à medida que te tornas consciente, sabes o que acontece?

Começas a reconhecer os jogos viciados à tua volta.

E depois, se tiveres um bocadinho de Amor no Coração, fazes-te disponível para ajudar a curar essas merdas.

Então,

Tu vais pela rua

E vais a ver a manifestação permanente das disfunções dos 12 Signos.

E às vezes – a expressão de um dos Dons – e ficas apaixonada.
Não é?

Que pessoa!
Que Coragem, que Autenticidade, que Poder, que Conhecimento, etc.
E Amas quando encontras uma destas pessoas.

E sabes o que encontraste? 
Um verdadeiro Ser Humano.

É um mundo que está entregue.
Entregue à Escolha de cada Um.

E sais de casa – a ver a dor à tua volta –

E à medida que vais caminhando, vais inspirando a dor dos outros e vais expirando Amor para eles.

Porque respirar não é só uma função biológica.

Respirar é fazer Amor com a Vida.

Então através da Respiração tu andas a curar o Mundo da sua inconsciência.

Inspiras-lhes as dores, e expiras bençãos sobre eles.

Aspiras as mágoas, e suavemente sopras sobre eles a Gratidão.

Absorves, pela inspiração, a zanga, a dor, o medo, e deixas que o teu Coração faça o trabalho mágico de transformar tudo isso naquilo que lhes devolves de seguida - paz, luz, amor, sorriso ou saciedade.

E vais assim, pela rua, respirando e curando - e isso é já Tanto que é quase tudo.



Uno Michaels




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