“SE hoje se ouve falar duma mulher que deixa o tecto conjugal, isso não merece mais do que um encolher de ombros.
Mesmo sem abandonar a constância do matrimónio, as mulheres deixam a casa e ...vivem mais na rua e no emprego do que entre as paredes designadas como um lar.
Mas o estado psíquico da mulher de ontem e de hoje, continua a ser o mesmo: a carência afectiva é responsável pelos inúmeros transtornos sociais que não podem ser produzidos pela acumulação de um azar – um casamento malparado.
Carência afectiva é, na sua servilidade, uma catástrofe social.
O objecto do grande sonho da vida é o amor.
O amor raia o assunto do absurdo, e que não tem por fim ser explicado, nem se destina a significar qualquer propriedade útil, como ter filhos ou proporcionar prazer.
Um considerável número de mulheres amorosas não merecem o nome de libidinosas.”
Agustina Bessa-Luís
in, O mistério da légua da póvoa
"A MULHER NÃO PRECISA DE SE TRANSCENDER COMO O HOMEM PRECISA.
COMPLETA-SE NELA PRÓPRIA."
COMPLETA-SE NELA PRÓPRIA."
Agustina Bessa-Luiz
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