sexta-feira, 11 de abril de 2014
O DENTRO E O FORA
Só há duas maneiras de viver.
Conectado ou desconectado.
Conectado, em ligação profunda com quem se é, com o que se veio aqui fazer, com as mais diversas maneiras de se exteriorizar o Ser.
Porque para se exteriorizar o Ser, antes tem de se Ser.
E para Ser, tem que se interiorizar tudo.
O que se sente, o que dói, o que nos faz felizes e infelizes, onde está a nossa liberdade e consciência, o que nos maltrata, o que nos faz mal, e também o que nos faz bem e o que nos eleva. Como vês, tudo se passa dentro.
Tudo o que fazes é uma consequência do teu estado interior.
Se o que fazes não dá certo, se as tuas acções não resultam, é porque não reflectem o teu mundo interior.
No mínimo reflectem um mundo interior evasivo, desconcertante e desconexo.
Por isso as acções não dão certo – são materializações da nossa inconsistência.
Neste caso, o que terás de fazer é olhar para dentro e ver do que estás a fugir.
Encarar esses demónios, deixar doer o que tiver de doer, e depois de tudo limpo, aceder à tua alma, à tua essência.
Só aí, então, agir.
As acções promovidas pela alma são sempre e sem excepção correctas, iluminadas e gratificantes. Essa é a única via da evolução.
Há outra maneira de viver: a desconectada.
A pessoa não sabe quem é, foge do que sente, refugia-se em bens materiais para enganar a dor.
E o resultado é a perda, a dor, a frustração e a doença.
A escolha é sempre vossa.
Alexandra Solnado
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