sexta-feira, 11 de abril de 2014

Eu e a ansiedade....


Desde que me lembro de ser gente, que sofro de ansiedade...
Como cresci numa filosofia naturista, tomar químicos esteve sempre fora de questão, o que me dificultou bastante o meu dia-a-dia, mas ao mesmo tempo um melhor auto-conhecimento, e consciência mais real do que é a ansiedade.
Ao longo da minha vida, passei por várias fases...
Desconhecimento, consciencialização, aceitação, auto-controle e equilíbrio.

"A ansiedade tem dois polos distintos:
Um deles é tirar-nos do presente com a inquietude do amanhã, que além de nem existir, pode vir a ser bem diferente daquilo que imaginámos.
O outro é a tentativa de fuga às emoções, sentir o que nos incomoda realmente dá muito trabalho, libertar.
O ego não gosta!
A mente, essa então, está sempre em busca duma explicação lógica.
É interessante o caminho do auto-conhecimento...

Um estado ilusório de controle... onde a mente tenta vertiginosamente encontrar soluções para o mal estar emocional... projecta-se para um futuro que ainda não existe... reportando imagens de pacificação nos desejos que o inconsciente procura realizar... e onde a paz virá de fora...
À medida que a frustração desses desejos é sentida... o ego projecta na mente situações de controle... e os níveis de ansiedade sobem...
Nesses momentos é bom entrar em meditação... praticar exercícios de respiração... e levar a mente à consciência do Eu Superior... onde a alma em sereno campo vibratório poderá fazer-se ouvir.... dando o súbito encontro com sínteses para o momento... respostas que nascem se estivermos quietos a escutar a voz interna, mas só em cada momento... pois a alma só consegue estar no único momento real... o Presente...

Sem dúvida que o controle da respiração, nomeadamente a respiração lenta e profunda, ajuda imenso no controle da ansiedade.
Aos poucos a mente vai-se acalmando e os pensamentos fluem melhor também.
Pelo menos comigo, funciona muito bem.

Mas também acho que a ansiedade é também energia criativa não expressa.
Às vezes não basta meditar e observar, é preciso extravazar, é preciso catarse e transmutação e mandar as coisas para fora."


"I know we often want it all happy and positive, but that's just not where much of humanity is. Many of us are overwhelmed with pain, undigested sadness, unexpressed anger, unseen truths. 
This is where we are at, as a collective. 

So we have two choices. 
We can continue to pretend it's not there, shame and shun it in ourselves and others, distract and detach whenever possible. 
Or we can face it heart-on, own it within ourselves, look for it in others with compassion, create a culture that is focused on authenticity and healthy emotional release. 

If we continue to push it all down, we are both creating illness and delaying our collective expansion. 
But if we can just own the shadow, express it, release it, love each other through it, we can finally graduate from the School of Heart Knocks and begin to enjoy this magnificent life as we were intended. 
Pretending the pain isn't there just embeds it further. 
Let's illuminate it instead." 

JEFF BROWN


Deverá ser feito com equilíbrio... essa é a grande aprendizagem agora para mim...
Estar presente, espontânea, sem controle , depois recolher e sentir-me , deixar o coração expressar a reunião , o que aprendeu...
Essa expressão cardíaca, ausente de culpa, só se manifesta numa escuta serena interna...
Esse é o movimento da nova aprendizagem de equilíbrio e não contenção, e controle mental da acção...

A não dualidade - a integração!

Difícil...



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