terça-feira, 19 de dezembro de 2017

EM BUSCA DE ESPINOSA





O neurologista português radicado nos Estados Unidos, um dos mais importantes cientistas da atualidade, conduz o leitor numa jornada à vida e à obra do filósofo holandês Espinosa - que antecipou conceitos atuais da mais avançada neurociência - e apresenta suas hipóteses sobre os mecanismos do funcionamento das emoções e dos sentimentos no cérebro.

Tão revolucionárias para a sua época eram as ideias do filósofo judeu holandês Baruch Espinosa (1632-77) que ele foi excomungado e teve suas obras proibidas por décadas. Hoje, é reconhecido como um dos pilares do pensamento ocidental. O neurologista António Damásio, estudante de Espinosa na juventude, descobriu que as ideias desse pensador sobre um dos grandes temas da filosofia e da ciência - a questão da unidade entre mente e corpo - eram muito próximas daquelas da mais avançada neurociência.
Damásio constatou, surpreso e fascinado, que Espinosa já intuíra que mente e corpo eram manifestações de uma mesma substância e que os sentimentos constituíam o alicerce da mente. Em busca de Espinosa completa a série de livros de Damásio sobre o papel da emoção e dos sentimentos nas relações entre a mente e o corpo, trilogia formada também por "O erro de Descartes" e "O mistério da Consciência".
Os avanços recentes da neurociência, as pesquisas feitas em laboratório e as observações clínicas realizadas por Damásio e sua equipe levaram-no a supor que os sentimentos têm bases físicas, ou seja, originam-se no corpo, sendo "mapeados" no cérebro por intermédio dos sentidos.
Damásio mostra como emoções e sentimentos fazem parte do processo regulador da vida e são essenciais não só para a sobrevivência física individual, mas também para o êxito da espécie humana.



EM BUSCA DE ESPINOSA
Prazer e dor na ciência dos sentimentos
António Damásio



"O mais ousado, gratificante e pessoal dos livros de Damásio."
Oliver Sacks

"Damásio está na vanguarda do que os neurocientistas chamam de 'revolução do afeto', movimento que está subvertendo décadas de conhecimento e repercutindo em diversas áreas."
The New York Times




                         





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