quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Ano de Júpiter


O ano de 2014 será regido por Júpiter, pelo cálculo tradicional que é muito antigo e bastante questionável, já que exclui Urano, Neptuno e Plutão.

Saturno continuará em Escorpião, mas o ano vai se abrir com Nodo Norte em Balança (14 fevereiro), Marte em Balança até meados do ano, em movimento retrógrado ou directo, Vénus em Capricórnio retrógrado, e em julho Júpiter entrará em Leão.
Se enviará um belo trígono para Urano, também estará em quadratura com Saturno antes do final de 2014.

A quadratura Plutão-Urano continua e no primeiro semestre Júpiter está envolvido com esse aspecto tenso. 
Neptuno em Peixes, que em janeiro-fevereiro de 2014 está em trígono com o Nodo Norte em Escorpião, depois será citado quando em aspecto com o Sol, a Lua e planetas como Mercúrio, Marte e Vénus.

Júpiter em Câncer, é a exaltação do planeta, o que já promete expansão e riquezas. 
Mas o contexto é de oposição a Plutão e quadratura com Urano.
Pode continuar existindo desperdício no sentido concreto – sobra em alguns países e falta em outros, sobra em algumas famílias e falta em outras.
O que o mundo precisa é de um reorganização completa em outros moldes, totalmente diferentes dos moldes anteriores.

OK, aspectos positivos, aspectos negativos.
A pergunta é: o que faremos com tudo isto?

Governantes do mundo inteiro têm tentado superar as diferenças de objectivos para conseguirem uma convivência mais interessante para todos.
Existe, pelo menos em tese, para a maioria do planeta, a forte convicção de que é preciso “tentar se entender”, mesmo que passando por cima de tensões, revelação de espionagens e cia.

Para que as economias sobrevivam, para que as pessoas continuem encontrando espaço para sobreviver com alguma dignidade.
A promessa de que um ano regido por Júpiter seja um ano de abundância e expansão, me parece fantasiosa.
Pode ser o que todos nós desejamos ouvir...

Acredito que em termos mundiais, os diferentes países continuem dando provas de tentar algum entendimento para que não existam também prejuízos económicos maiores, já que todo o planeta vive um momento de transição e apertos financeiros.

Júpiter é um planeta de diplomacia e boa vontade. 
Uma pitada de sorte e esperança num ano em que a pressão de Saturno em Escorpião continua. Muitas influências de Vênus podem favorecer as artes e de novo, o exercício da diplomacia.

A quadratura Júpiter-Saturno expõe que todo regime autoritário é opressivo e limita o crescimento do país – tanto no nível económico como limita a criatividade e as artes.

A lição de 2014 será a esperança?
Ela é uma velha conhecida desde que Pandora se arriscou abrindo a caixa proibida, deixando que escapassem todos os males que afligem os humanos e também a frágil e forte esperança.
Não tenho muito tempo de me aprofundar no estudo dos movimentos colectivos.
Concentro minhas  energias nos estudos individuais mas obviamente que as mudanças do colectivo atingem individualmente cada um de nós.

2014 poderá ser um ano mais leve do que 2013?
Não tenho muita certeza.
A proposta é essa, mas, já analisei muitos anos que mostravam um determinado potencial e nada daquilo se concretizou.
Ou a vibração foi bem menor do que poderia ter sido.

O planeta funciona como cada um de nós: temos potenciais que não  desenvolvemos. 
Optamos pela preguiça ou por repetir padrões que já conhecemos. 

Todo mundo sabe há anos o que precisa ser corrigido.
A questão é FAZER.

2016 a princípio, terá mais energias para “fazer”do que 2014.

Nem sempre somos tudo o que podemos ser.
Nem sempre expressamos e criamos tudo o que poderíamos expressar e criar.
Gostaríamos que o mundo fosse aquilo que precisamos que ele seja.
Esquecemos que podemos fazer com que ele seja algo muito parecido com o que precisamos que ele seja.
Isto vai ter um custo, um esforço, vai exigir um trabalho contínuo de nós.
Sobretudo dentro da área “esotérica”, parece existir o anseio pelo passe de mágica, abracadabra e a iluminação acontece como os fogos do final de ano na praia.

A iluminação acontece depois de um período de breu e escuridão.
O vazio muitas vezes toma conta, a falta de sentido, a tristeza ou o desespero.
A luz de Sagitário, terceiro signo do elemento fogo, só aparece depois que Escorpião, pela mão de Plutão, nos fez descer bem fundo.
Batendo com o pé no fundo do poço, podemos voltar, ver a luz do Sol e compreender a riqueza da experiência da vida.

Andreia Modesto


Varinha de condão?
Só nos filmes de Harry Potter.

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