sexta-feira, 22 de abril de 2016
Meu nome é Mulher
Meu nome é Mulher, e encontro a minha morada na liberdade.
Não sei ser presa, mas aprendi a me deixar ser a caça quando necessário, e a caçadora quando o cheiro encanta o meu faro.
Se enjaulada, mostro-me pela metade e a minha busca é ser inteira.
Inteira com meus erros, acertos e vontades.
Com meu faro, com meu sexo, com minha ousadia.
Busco-me na solidão e encontro-me no meu silêncio.
Aventuro-me na minha matilha, e encontro o meu esconderijo nos aposentos da minha alma.
Nesses aposentos, reside a "velha que sabe" que me esina ao sussurrar de cada melodia. Me traz a força na hora da fraqueza e me mostra que o tempo de menina boazinha já não é mais o meu tempo.
Sou um pouco de Eva, e tenho os trejeitos de Lilith.
Sou menina-mulher, sombra e luz, medo e coragem.
Sou a dona de mim, carregada de emoções e cíclica por natureza.
Me pergunte por onde eu ando e te responderei que não tenho caminho para caminhar, deixo o meu instinto me levar.
Fiz do hoje o meu único dia.
Danço e bailo quando o medo se apresenta no meu castelo, ao abrir a porta lhe dou as boas-vindas, convido-o para entrar e aprendo com ele a conhecer todo o palácio.
Hoje sei quem eu sou! Amanhã? Eu me reivento.
Borboleta por natureza, sou adepta das transformações.
Minha alma tem sede de liberdade e ousadia.
Aprendi a não me deixar vencer pelo cansaço, e sim encontrar nele o impulso necessário para as minhas vontades.
Mergulho nas minhas profundezas e coloquei a palavra Intensidade no meu sobrenome.
Não breco até conhecer, e ao conhecer me permito vivenciar as dores e as delicias do SER.
Sou assim Fêmea, filha da Mãe, filha da Terra;
Me Buscando, Me Perdendo, Me ENCONTRANDO!!
Carol Shanti
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário