“...antes do meio século, meus amigos, ninguém tem história.
A história de uma mulher galante, dum político, dum artista ou até dum homem comum é, acima de tudo, a história da sua consciência, movida não só por circunstâncias, mas também pela sua realidade como ente de memória, como testemunha.
Aos quinze anos tem-se um futuro, aos vinte e cinco um problema, aos quarenta uma experiência; mas antes do meio século não se tem verdadeiramente uma história.”
AGUSTINA BESSA-LUÍS
In, O SERMÃO DO FOGO
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