Foto: Joanna B. Pinneo
Timbuktu, Mali
National Geographic
(...)
A Mãe falha (tal como o pai que é filho da mãe também) na “educação – formação do filho, porque a Mulher autêntica há muito que não existe e o que encontramos na mulher comum, na mulher que é a mãe e a “esposa” nesta sociedade patriarcal, é uma mulher dividida, cindida, fragmentada.
Uma mulher sem Anima, porque até a Alma lhe roubaram e não foi só na idade média ou algures no tempo em que religiosos, místicos e poetas negaram a alma à mulher… recusaram a sua verticalidade…e só a concebiam na horizontal…de preferência, ou nas fogueiras…
Como querem ter uma Mãe que cuide, que ame e liberte…se ela apenas cumpre uma função, e o resto é apego e talvez vingança…
Sim ,a mãe agarra-se ao filho varão, como se agarra ao marido e ao homem para ser…e tendo mais poder sobre o filho, do que sobre o homem que a domina, então naturalmente ela domina o filho e subjuga-o; e é nesta ordem de coisas que temos uma mãe desnaturada, sim, UMA MÃE DESNATURADA… uma Mulher sem Natura…uma mulher sem anima…e portanto sem essência…
Uma mulher que não é uma mulher, mas apenas um subproduto da mente masculina.
(...)
Rosa Leonor Pedro
Sem comentários:
Enviar um comentário