sábado, 30 de novembro de 2013
EU MAIOR (Higher Self)
Um filme sobre auto-conhecimento e busca da felicidade.
Foram entrevistados trinta personalidades, incluindo líderes espirituais, intelectuais, artistas e esportistas.
EU MAIOR também está disponível em DVD/Blu-ray (com conteúdos extras exclusivos), e CD (trilha musical).
Exibições independentes no cinema também podem ser organizadas.
Mais informações no www.eumaior.com.br.
- Para legendas, clique no botão "cc" no canto inferior direito do player e escolha seu idioma (inglês, espanhol ou português).
Silabas ternurentas
Existem bocas suculentas
Lábios sedentos, atrevidos e delirantes
Línguas loucas que se enrolam e movem, lentas
Beijos carregados de saliva, quentes e palpitantes
Vozes interiores que cantam, gritam e tragam!
Existem roupas quentes
Vincadas e caídas...que se alagam.
Afagos, recurvados e impulsos
Realidades desfolhadas e permitidas
Sensibilidades nas articulações dos meus dedos e pulsos
Ardores visíveis e perfumados nas minhas garras oferecidas
Existem movimentos de rotação audazes
Salpicos de paixão, suados e quentes
Devaneios em vértice perspicazes
Que se vestem e abrigam sentindo-se carentes
Sensações que se arqueiam, insaciáveis e interessantes
Aliciantes se descontrolam e elevam…
Melodias cadenciadas que se ouvem, distantes.
Existem ventres que se contraem
Que se enleiam e entram em convulsões no momento
Paisagens infinitas que se constroem
E rios de silabas que rompem em sedução no pensamento.
Telma Estêvão
Apego e Desapego...outro grande paradoxo da vida
Tengo llaves así, colgadas también de un clavo en la pared.
Abren las puertas del terrado y del cuarto trastero, donde guardo todo aquello que ya no utilizo, pero no quiero tirar.
Quizá ya no conserve nada de eso ningún valor, salvo el sentimental.
Si eso quiere decir algo de mí (¿por qué no cambio las puertas?¿por qué no tiro las cosas?)
No es que no quiera apegarme al pasado aunque no quiera desprenderme de las cosas.
¿Cómo voy a tirar la cuna de mi bebé o las herramientas de mi padre?
Tirar todo eso sería como decir que ya no tiene nada que ver conmigo, cuando en realidad no me concibo sin todo lo que viví y me rodeó.
Sería como cortar mis raíces, no venerar a mis antepasados, no agradecer todo aquello que me dieron.
Quizá esos que sufren el Síndrome de Diógenes sean personas que dudan de su identidad y tienen que acompañarse de todo aquello que les recuerda quienes son.
No sé...
El desapego para mí es insano.
Y lo que es peor, no tiene magia.
Porque sentir en el ahora el pasado e imaginar el futuro a raíz del ahora, es poder vivir la eternidad en cada momento.
Quizá en el polvo de un trastero encuentre la mística del tiempo...
Aina Cortiñas Payeras
7 Orgasmos a la semana = a Mujer FELIZ
En lo que respecta a la reproduccion biologica, el orgasmo no es necesario. Pero en lo que respecta al crecimiento spiritual, el orgasmo si es necesario.
La experiencia orgasmica es la experience de fundirse y disolverse, del estado sin ego, sin mente, sin tiempo.
Esto puede provocar tu busqueda para encontrar una manera en que, sin ningun hombre, sin necesidad de pareja, puedas dejar la mente, puedas dejar el tiempo y puedas entrar en el gozo orgasmico por tu cuenta a una meditacion autentica.
Asi que Diosas, 7 orgasmos a la semana!!
te den ganas o no.
Si tu vagina es un desierto, date unas dos semanas y veras como se convierte un un oasis.
Aprendes amarte y conocerte a ti misma.
En la mayoria quita los problemas premenstruales.
Reduce el estres.
Mejoras tu cardio
Rejuveneces
Estas mas contentita
Ayudas mejorar tu libido y por consiguiente tu relacion con tu pareja, contigo misma y con todos los que te rodean.
Tu primer y Segundo portal (chakras) estan activados y anclamiento a la tierra es mas profunda, la abundancia terrenal empieza a fluir.
Cuando estes en pleno orgasmo, sube tu energia que se genera en tu Matriz hacia tu tercer ojo, respira profundo, siente y viaja.
Muchas me dicen que no les da nadita de ganas, nomas de pensar en ello es un enfado, pero quizas les ayude verlo como terapia, quieran o no, animensen, no se van arrepentir.
Yohlie Urrea
Mais permissiva
A prova de que estou recuperando a saúde mental, é que estou cada minuto mais permissiva:
eu me permito mais liberdade e mais experiências.
E aceito o acaso.
Anseio pelo que ainda não experimentei.
Maior espaço psíquico.
Estou felizmente mais doida.
Clarice Lispector
......o que os outros dizem
Triste o tempo, algures na nossa caminhada, em que damos importância demais ao que os outros dizem... ..que tanto pode ter sido há três séculos atrás, hoje ainda ou algures no futuro... Respondemos, reagimos, atacamos, dançamos tangos, saímos do nosso centro, baixamos a nossa energia, perdemos a nossa noção do nosso valor, apenas porque alguém resolveu verbalizar um qualquer disparate ofensivo, deprimente, falso que, porque não entendemos o porquê ou o seu propósito, aceitamos e engolimos como água.
A vida é um jogo e o jogo tem regras.
Essas regras são fáceis de entender quando estudamos as Leis Universais.
A ultimamente famosa Lei da Atracção, diz que atraímos o que somos certo?
Atraímos o que carregamos dentro, em igual quantidade e qualidade, e não o que pensamos de nós ou o que gostávamos de ser.
-Não repararam ainda então porque atraem tantas pessoas que vos fazem chegar espelhos maravilhosos da pessoa também maravilhosa que já conquistaram?
-Não repararam ainda também que por mais elogios, fontes de amor e prazer que tenhamos, espelhos dessa maravilhosa energia que já conquistámos, há sempre alguém que nos faz chegar uma mensagem diferente que nos vem lembrar os monstrinhos ou as sombras que ainda escondemos dentro?
Ambas são apenas hologramas, representações externas do dilema interno.
Sim, porque tanto somos Luz como sombra..
Sendo assim, fica o convite para o fim de semana, para o novo mês, para esta época de Natal que por si já é intensa de emoções e encontros familiares, para ficarem atentos aos espelhos que estão a atrair.
Se são sombras brancas ou sombras negras.
Se são elogios e palavras de amor, doçura e valorização, agradeçam, reconheçam e devolvam.
Se são testes, provocações, ofensas e acusações, sorriam, agradeçam também a oportunidade que eles trazem de superação, superem e lembrem simplesmente que AS PALAVRAS DOS OUTROS NÃO NOS DEFINEM. NÓS DEFINIMOS O NOSSO VALOR.
E é precisamente porque não o definimos que permitimos que os outros o definam por nós!
Fiquemos então atentos, façamos listas, registemos as nossas descobertas, anotemos as nossas conquistas para assim crescermos, amadurecermos, elevarmos a nossa energia, re-descobrirmos as nossas jóias interiores, vibrarmos em emoções mais elevadas, recuperarmos o amor pela pessoa que somos, para que possamos assim sair da zona de radar de todas as energias negativas das nossas vidas.
Boas festas (a vocês próprios!)
Vera Luz
Aceitar que algo veio para ficar
“A impossibilidade em mudar algo provoca uma tristeza difícil de explicar.
Quando se percebe que aquilo que não se pode ou consegue modificar é porque é suposto ser assim, fica-se com um trago de angústia e frustração na garganta.
Só quando se consegue aceitar que algo veio para ficar é que se pode descobrir o verdadeiro ensinamento que tal acontecimento traz consigo.
Se, pelo contrário, se condena aquilo que é, a solidão toma imediatamente conta do coração.
A sentença é o que impede de entender que a solidão existe unicamente para lembrar que, se alguém se sente só, é precisamente porque se esqueceu de si mesmo.”
José Micard Teixeira
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Movimento energético cósmico
Quando começamos a descobrir que existe um movimento energético cósmico muito MAIOR que nos impulsiona a evoluir, somos transportados para a consciência de individuação, ou seja para além da individualidade que buscamos dentro das experiências da vida, quem somos dentro delas, existe um contexto cósmico ao qual apenas estamos a participar por sermos parte do próprio movimento da energia cósmica...
Mas o que ainda não percebemos é que apenas está a ser levantado o véu do ego espiritual, pois continuamos a viver dentro do drama dessa realidade do ego... ou seja estamos longe de estarmos despertos enquanto personalizamos as experiências , mas não deixamos de estar em movimento de evolução...
A questão é que continuamos a não ver para além do nosso umbigo egoncentrado no seu processo e vivenciando todo o drama da dor...
Ainda estamos a despertar para um caminho espiritual que está demasiado condicionado por o drama de desenvolvimento pessoal...
Continuamos a guerrinha com o exterior... só que agora querendo destacar o nosso drama evolucionário, como centro de verdade do ego...
Lutamos para não nos envolvermos naquilo que afinal nada mais é que a experiência da vida para aprendermos a libertarmo-nos da personalização...
Continuamos a relacionarmo-nos com o mundo à nossa volta centrados na esfera dos nossos desejos, necessidades , sonhos pessoais e querendo que o mundo lá fora sinta as nossas aspirações também...
Drama do EGO...
Quando ACORDAMOS mesmo começamo-nos a VER a experiência humana num sentido evolutivo muito para além da realidade espiritual individual...
Mas ainda estamos a despertar para uma realidade espiritual muito centrada nas liberdades individuais...
Somos parte de um movimento evolucionário muito mais vasto , infinito e maior do que podemos imaginar... iremos despertar lentamente para esse impulso para além do ego, mas quando o fazemos toda a esfera do ego fica reduzida a algo muito ridiculo, as lutas, as resistências, as necessidades de libertação individual... mas tudo isto é um movimento cósmico ao qual ainda não despertamos...
Estamos ainda numa fase espiritulmente egoncentrada e narcisista...
É Verdade e nada de mal existe nisso, mas é bom SABERMOS... pois só assim iremos reconhecendo -nos para além do ego...
Conhecermos, sentirmos, a nossa verdadeira essência...
Mas devemos ser humildes e VER onde ainda estamos neste despertar espiritual...
Esta humildade retira força ao ego espiritual... dá-lhe uma envolvência de criança... pronta a aprender, sabendo que ainda não sabe nada... e á medida que a nossa consciência se vai expandindo para além da guerra da dualidade, integramos a não dualidade... somos UM...
Criança ... pronta a aprender tudo de novo... sem ego inflamado que é mais acordado que o outro...
Vamos sendo impulsionados a um novo registo emocional e mental, sem dimensões de dramas de consciência...
Ruth Fairfield
OS TRÊS NÍVEIS DE ENERGIA SEXUAL
Para uma vivência plena e consciente da sexualidade, é importante compreender que existem três níveis diferentes de energia sexual:
1) prazer genital
2) amor consciente
3) união espiritual.
Cada nível é sexualmente positivo, uma afirmação de vida e participa no processo de cura.
Cada tipo de energia sexual pode curar a nível físico, relacional e cósmico.
Não são estritamente delimitados uns dos outros, mas antes posicionam-se num continuum de energia gerada e energia recebida, activando os vários centros de energia no corpo.
Diferem entre si no que diz respeito ao propósito e significado atribuído à interacção sexual.
1) Prazer genital
Refere-se ao nível de energia gerado, não à actividade física em si. O modo feminino de prazer genital remete para um desabrochar lento e suave do processo sensual, ao invés da corrida rápida até ao orgasmo (modo mais masculino). O orgasmo aqui é entendido como uma libertação da tensão e a cura está direccionada para as funções físicas. Por exemplo, o orgasmo beneficia o sistema imunológico, promove relaxamento e uma sensação de bem-estar. O propósito é recreativo: brincar, desfruto do momento e relaxar durante os prazeres de estimulação física. É prazer consensual e mutuamente benéfico.
2) Amor consciente
Gera sentimentos intensos e amorosos entre os parceiros. O vale do orgasmo como é designado na tradição tântrica, vai para além da libertação de tensão a partir do orgasmo genital. Requer a prática de relaxar durante o aparecimento das sensações sexuais, regular e acompanhar o crescendo de tensão, de modo a prevenir a dissipação súbita da energia sexual. A energia recebida é a de amor divino. O chakra cardíaco torna-se o ponto focal e já não o chakra genital. A prática do amor consciente gera energia desde o coração. O significado deste nível de energia sexual é a conexão, reforçando o compromisso num relacionamento. A cura advém a partir da comunhão amorosa e reforço dos laços com o parceiro. O amor consciente facilita o equilíbrio da energia feminina e masculina na relação, o que se revela bastante eficaz para a preservação da harmonia entre os parceiros.
3) União espiritual
Aqui o êxtase é o tipo de energia criada. O significado da união espiritual é o de expandir a consciência, inspiração e a comunhão com a força da vida. O propósito da sexualidade a este nível é a união com a Fonte. A energia recebida é inspiração/iluminação que pode traduzir-se em orientação espiritual ou ser simplesmente experienciada como pura bênção. O orgasmo cósmico é uma experiência única porque é multidimensional e tem uma infinidade de variedades de padrões.
O prazer genital e o amor consciente não se encontram separados desta experiência; antes são incorporados enquanto uma parte desta.
Dr. Christiane Northrup
Sombra e Sexualidade
Através da energia do arquétipo de Lilith, a deusa selvagem que nunca permitiu ser domada, podes ir buscar a força, a intuição e a sabedoria para distinguir o que é certo e o que não e alinhar-te com o que é apropriado para ti.
Na sexualidade e nas restantes áreas da tua vida.
Lilith transmite também que não há que temer ou fugir dos demónios internos, na medida em que isso nos bloqueia e limita na autoconsciência para continuar a evolução pessoal e inspira a nomeá-los, reconhecê-los e a lidar com eles diretamente.
Ela é quem permite que tu digas não, que vires as costas e vás embora, quando te vês numa situação abusiva ou que não é apropriada para ti, assim como ela própria fez, quando abandonou o Éden por não aceitar que tivesse que se deitar debaixo de Adão.
Afinal, eles tinham nascido ambos do pó, eram iguais, porque tinha ele de a dominar?!
A deusa Lilith afirma que o caminho para a totalidade e para o equilíbrio, está em reconhecer e assumir o Poder Pessoal.
Se Lilith te encontrasse, poderia bem fazer-te as seguintes perguntas:
* Em que pontos perdeste ou desperdiçaste o teu Poder?
* Que crenças manténs que negam esse Poder?
* Por acaso disseram-te que uma mulher poderosa não consegue um parceiro?
* Que o Poder Pessoal anularia a tua feminilidade?
* Tens medo de ser considerada manipuladora ou dominadora se usares o teu Poder?
E tu, conseguirias responder a todas elas?
Fazem-te sentir bem as respostas que deste?
Se não, por ti, porque mereces e és capaz, dá passos na direcção do teu poder pessoal.
Pequenos, incertos, tortos de início, não faz mal.
Pelo contrário.
Por isso, vai.
Tamar
Pitt e Jolie
O actor Brad Pitt revelou em Junho que a sua relação com Angelina Jolie esteve à beira da ruptura, e que só conseguiu recuperar a sua mulher com muitos mimos, flores, beijos e elogios.
Num texto publicado na revista americana “Identity Magazine”, sob o título “Um Segredo de Amor”.
Escreve Pitt:
“A minha mulher adoeceu.
Estava constantemente nervosa por causa dos seus problemas no trabalho, vida pessoal e das suas falhas e problemas com os nossos filhos.
Perdeu cerca de 13 quilos e pesava pouco mais de 40 quilos aos 35 anos.
Ficou demasiado magra e chorava constantemente.
Não era uma mulher feliz.
Tinha dores de cabeça constantes, dores no peito e tensão muscular nas costas. Não dormia bem, adormecia somente de madrugada e cansava-se muito durante o dia.
A nossa relação estava à beira da ruptura.
A sua beleza começava a abandoná-la. Tinha papos debaixo dos olhos, andava sempre desgrenhada e parou completamente de cuidar de si.
Recusava trabalhar no cinema e rejeitou vários papéis.
Perdi a esperança e pensava que nos divorciaríamos em breve…
Foi então que decidi tomar algumas medidas. Afinal, eu tenho a mulher mais bonita do mundo. Ela é a mulher ideal para metade dos homens e mulheres do planeta e eu era o único a ter o privilégio de adormecer ao seu lado e de poder abraçá-la.
Comecei a mimá-la com flores, beijos e muitos elogios.
Surpreendia-a e tentava agradá-la em todos os momentos.
Enchi-a de presentes e comecei a viver apenas para ela.
Só falava em público a seu respeito e relacionava todos os assuntos com ela, de alguma forma. Elogiei-a a sós e em frente a todos os nossos amigos.
Podem não acreditar, mas ela começou a renascer, a florescer… Tornou-se ainda melhor do que era antes. Ganhou peso, deixou de andar nervosa e ama-me ainda mais do que antes.
Eu nem sabia que ela podia amar tão intensamente.
E então percebi: ‘A mulher é o reflexo do seu homem’”.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Natália correia
"Eu sempre estive na serenidade,
daí as pessoas, às vezes, poderem achar que a minha expressão é um pouco rebarbativa,
mas isso é precisamente o desafogar de coisas que não quero ter recalcadas em mim.
Não cultivo a morbidez dos conflitos interiores.
Sou um ser escandalosamente saudável!
Por isso, canto os deuses."
Natália Correia
Os defeitos dos outros
"Não pondere sobre os defeitos dos outros, isso não é da sua conta.
Não interfira na vida dos outros, isso não é da sua conta."
Por que as pessoas estão tão interessadas em falar dos outros, em descobrir erros nos outros, em olhar as falhas e os defeitos dos outros?
Por que as pessoas estão sempre tentando olhar pelo buraco da fechadura dos outros?
A razão é esta: isto as ajuda a terem melhores sentimentos sobre si mesmas.
Elas se tornam voyeurs só para ter uma boa sensação: “Eu sou muito melhor!”.
Há uma motivação.
Não é para ajudar os outros – não é, seja o que for que digam, não obstante o que dizem.
A razão básica é esta: “Se o outro é feio, então, eu sou belo”.
- Osho -
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Nem eu, nem Outro
Pergunta – Como ter uma compreensão clara de coisas boas, por exemplo, de compaixão e generosidade? O Senhor estava falando que não existe um “eu” para sentir raiva, mas então quem é o “eu”’ que realiza atos de compaixão e generosidade?
Monge Genshô – O Bodhisattva tem compaixão, mas para ser totalmente iluminado não pode enxergar os outros seres. Não pode haver eu aqui e você aí, de quem eu me compadeço. A visão de um “eu” separado está dentro da segunda Roda do Dharma.
A primeira Roda é a da Virtude, onde existem regras, não faça o mal, pratique o bem etc.
A segunda é a Roda da “Mente de Bodhichita” onde o ser tem compaixão, mas ainda vê o outro.
Na terceira Roda existe a não dualidade, ou seja, entre mim e você não existe diferença, a compaixão já não se aplica.
Sob o ponto de vista teórico sua pergunta faz muito sentido e deveria ser respondida no âmbito da não dualidade, mas não conheço algum praticante Budista que pratique perfeitamente a compaixão, conheço muitos que tentam praticar a virtude, a palavra correta, a mente correta e os pensamentos corretos. Pessoas que mesmo tentando se comportar melhor, ainda têm uma profunda noção de si mesmos e têm pena dos outros, o que é diferente de compaixão.
Compaixão é não dualidade, é você realmente se colocar no lugar do outro, sentir a dor do outro, ser o outro, não existem outros seres, você e o outro são a mesma coisa a ponto de você nem sentir compaixão, pois não existem outros por quem se compadecer.
É paradoxal para uma mente não dual matar outros seres para comer seus pedaços, por exemplo. Conheço apenas praticantes no estágio da virtude com raríssimas excepções.
Aqui está uma das razões porque não sou Budista, apesar de me identificar muito com o Dharma.
Eu acho que não nos devemos alhear dos outros e da vida, e sermos apenas virtuosos.
Devemos ter uma acção participativa no Planeta e a nível humanitário.
Semm acções, sem atitudes, nada muda.
Vamos todos para o zazen, ficamos todos muito virtuosos, e fazemos de conta que os problemas do mundo e do planeta não existem...
Respeito quem vive assim mas, para mim existe muito mais do que isto!
Existe um Mundo lá fora!
Existem Pessoas!
Existem animais!
Que precisam de ajuda!
É preciso AGIR!
Tenho um entendimento relativo do ponto de vista de que, todos estamos implicados em tudo o que o outro faz, algo que encontramos na teoria do caos, mas a percepção clara de que não existe um outro, nem um eu,a não faz sentido para mim.
Sexualidade
Muitas pessoas usam a sexualidade como distracção e como forma de fugir da intimidade, em vez de a desenvolver.
Quando começam a receber energia, a olhar nos olhos da outra pessoa e a sentir calor e excitação, em vez de se explorarem um ao outro intimamente e espiritualmente, fecham o chakra do sentimento, vestem a armadura e fazem sexo genital, superficial, pois é muito amedrontador e muito intenso aprofundar-se na rota da união plena dos dois corpos e dos dois espíritos.
Às vezes uma relação sexual quente é uma delícia, é maravilhoso.
Nós só estamos a dizer que existe mais.
Existe muito mais e ninguém esta impedindo que experimentem, quem os impede são vocês mesmo, vossos preconceitos e o medo de derrubar as vossas barreiras e limites.
In, ‘Mensageiros do Amanhecer’
Barbara Marciniak
Solidão voluntária
"Para ter um intercâmbio com o feminino selvagem, a mulher precisa deixar temporariamente o mundo, colocando-se num estado de solidão — aloneness — no sentido mais antigo do termo. Antigamente, a palavra alone (só) era tratada como duas palavras, all one.
Estar all one significava estar inteiramente em si, em sua unidade, quer essencial quer temporariamente.
É esse exatamente o objetivo da solidão, o de estar inteiramente em si.
Ela é a cura para o estado de nervos em frangalhos tão comum às mulheres modernas, aquele que a faz "montar no cavalo e sair cavalgando em todas as direcções", como diz um velho ditado.
A solidão não é uma ausência de energia ou de acção, como acreditam algumas pessoas, mas é, sim, um tesouro de provisões selvagens a nós transmitidas a partir da alma.
Nos tempos antigos, a solidão voluntária era tanto paliativa quanto preventiva.
Ela era usada para curar a fadiga e para evitar o cansaço.
Ela era também usada como um oráculo, como um meio de se escutar o self interior a fim de procurar conselhos e orientação que, de outra forma, seriam impossíveis de ouvir no burburinho do dia-a-dia.
As mulheres dos tempos antigos, assim como as mulheres aborígenes modernas, reservavam um local sagrado para essa indagação e comunhão.
Tradicionalmente, diz-se que esse lugar era reservado para a menstruação, pois durante esse período a mulher está muito mais próxima do autoconhecimento do que o normal.
A membrana que separa a mente consciente da inconsciente fica, então, consideravelmente mais fina.
Sentimentos, recordações e sensações que normalmente são impedidos de atingir a consciência chegam ao conhecimento sem nenhuma resistência.
Quando a mulher procura a solidão durante esse período, ela tem mais material a examinar.
No entanto, nas minhas conversas com mulheres de tribos das Américas do Norte, Central e do Sul, assim como com descendentes de algumas tribos eslavas, descobri que os "lugares das mulheres" eram usados a qualquer hora, não apenas durante a menstruação.
Descobri, ainda, que cada mulher muitas vezes tinha seu próprio "lugar da mulher", que podia ser uma certa árvore, algum lugar à beira d'água, algum aposento natural criado pela floresta ou pelo deserto, ou alguma gruta oceânica.
Minha experiência de análise com mulheres me leva a crer que grande parte do mau humor pré-menstrual da mulher moderna não representa apenas uma síndrome física, mas também pode ser atribuído ao fato de a mulher se ver frustrada na sua necessidade de reservar tempo suficiente para se revitalizar e se renovar.
Se fixarmos uma prática regular de solidão voluntária, estaremos propiciando uma conversa entre nós mesmas e a alma selvagem que se aproxima da terra firme.
Agimos assim não só para "estar perto" da nossa natureza selvagem e profunda, mas, como na tradição mística desde tempos imemoriais, o objectivo dessa união é o de que nós façamos perguntas e de que a alma dê conselhos."
in, "Mulheres que correm com os lobos"
Dra. Clarissa Pinkola Estes
domingo, 24 de novembro de 2013
Quero-te devagar…
Quero…
Avançar devagar
E sem receio…
Com o coração
Perfumado e cheio.
Num copo divino
Beber a tua alma ao segundo
E sem destino…
Alimentar o nosso pequeno mundo.
Quero…
Que as tuas palavras descobertas
Cresçam espontâneas
E abertas
Que o sorriso íntimo
Das tuas caricias libertas
Reúnam todos os sentimentos
Dos poetas.
Quero…
Desabrochar a cada instante, na verdade
Cativar a tua alma com entusiasmo e paixão
Enlaçar os meus dedos nus nos teus com vontade
E sentir o que nunca senti nem tive ocasião
Quero…
Libertar a semente
De quem sonha
E nesta ansia louca e delirante
Sentir o lume que palpita, sem vergonha.
Renovar todo o fogo que um dia inventei e perdi.
Quero…
Que os meus lábios, num fogo ateado
Colham o beijo teu, alimentem uma voz…calma
E ao gemerem-te, gritem embriagados
Silaba a silaba, por todo o teu corpo e alma.
Quero…
Tremer, sem cansaço
Anular as pausas e o elástico do silente
Embarcar no encanto que é o teu regaço
E em desalinho ter-te para sempre nem que seja na minha mente.
Telma Estêvão
LAS VOLVAS
"Se esperaba que todas las mujeres libres nórdicas y germanas fueran expertas en la magia, pero algunas mujeres eran más que otras. En la mayoría de las tribus germánicas, así como las vikingos había un nutrido grupo de mujeres sabias, brujas o sacerdotisas que generalmente no vivían casadas (aunque no necesariamente en celibato), y que podrían , al parecer, viajar solas donde quisieran sin miedo. A una mujer que llevaba la vara de la bruja nunca se le hacía daño. Ellas se aliaron con las diosas del destino y así ejercieron el mayor de los poderes. En la era de los vikingos, en el contexto nórdico, estas mujeres fueron llamados los völur , singular völva . La traducción literal de este título es “gente de la varita" o “portadoras de la vara”.
La bruja primigenia era la diosa Freyia , que introdujo el arte de seiðr [ destino, magia, chamanismo ] y el arte de conquistar la muerte a los hombres y mujeres , y en un primer momento , incluso a los dioses.
Las völur parecen haber sido enterradas con las varitas que habían usado en vida, lo insinúan algunas sagas y ha sido confirmado por los hallazgos arqueológicos. Los enterramientos de brujas o sacerdotisas en la Edad de Hierro germánica y desde la época de los vikingos son testimonio de la situación de importancia que estas mujeres podían lograr en la vida."
Maria Kvilhaug
sábado, 23 de novembro de 2013
Vírgenes
"La virgen es la que es fiel a sí misma, La que no pertenece a nadie."
A las Sacerdotisas también se les llamaba Vírgenes, o vestales.
Pero no tiene nada que ver con el concepto de "inmaculada" que más tarde le aportaría el cristianismo.
Para el cristianismo, la virgen "no conoce hombre", no mantiene relaciones sexuales.
Sin embargo, la virgen original era la mujer-Una, la que no pertenecía a nadie.
Podía mantener relaciones con tantos hombres quisiera porque como sacerdotisas eran las intermediarias divinas.
Las relaciones sexuales/místicas no eran más que una forma de conexión con la Diosa universal.
Y eran las vírgenes.
La que no pertenecía a nadie era la virgen, la que es fiel a sí misma.
Con el monoteísmo judeocristiano se las empieza a perseguir y ellas se ven obligadas a realizar su culto en la sombra, a escondidas.
Han pasado a ser propiedad del padre o el marido, y ellos redefinen el mundo.
Las antiguas vírgenes empiezan a ser denominadas prostitutas y se las echa de casa, se las lapida o se las quema, dependiendo del momento histórico o situación cultural, pero siempre son condenadas a la exclusión social.
Sin embargo, yo encuentro muy interesante aquel concepto de Virgen, "la que es Una y completa, la que no pertenece a nadie, la que es fiel a sí misma"
Nada que ver con el concepto de "fidelidad" (exclusivamente sexual) que el patriarcado impuso luego a la mujer respecto al hombre.
~Paule Salomón~
Nos enseñaron a vivir con miedo
Nos enseñaron a hacer del miedo el más fiel compañero de viaje.
Miedo a decir lo que piensas por si al decirlo a alguien no le parece bien. Miedo al cambio, al decir no, al decir sí.
Miedo a tus propias decisiones, así otrxs pueden decidir por ti lo que debes hacer o no.
Aprendimos a amarnos desde el miedo a la soledad no vaya a ser que nos amemos desde el alma y así aprender que lo más importante es amarse unx mismx.
Un día me sorprendí preguntándole al miedo si podía salir a la calle siendo Mujer.
Empezamos a vestirnos por miedo al cuerpo original y empezamos a sentir miedo al rechazo por si no acertamos con la vestimenta. A apartar nuestrxs pies de la Tierra, a construir muros, tapias, vallas a nuestro alrededor por miedo a ser heridos, al “te quiero” por la costumbre del miedo a no satisfacer a otrxs.
Y así, dejamos de gritar por placer y bailar como niñas, como ninfas, como brujas, como LIBRES.
Tememos al Lobo y a la Loba.
Dejamos de ser quienes somos para ser quién quieren que seamos que a su vez son lo que otrxs quieren…
Y cuando me harté de tanta repercusión en cadena y que él jamás me dejaría aflorar desde las profundidades, decidí no escucharlo, decirle que nuestro viaje juntxs había terminado. Y me tumbé desnuda sobre las piedras que por miedo aún se tiran unxs a otrxs.
Ahora cada vez que el miedo viene a buscarme, se da media vuelta, estoy demasiado ocupada siendo libre.
Rous Baltrons
El emerger del "Arquetipo de Atenea" en algunas mujeres…
El emerger del "Arquetipo de Atenea" en algunas mujeres…
Una mirada desde la mitología…
Toda mujer tiene un papel fundamental en el desarrollo de su propia vida…
La psicología Junguiana (de Carl Gustav Jung)… nos ha hecho conscientes de que las mujeres estamos influídas por poderosas “fuerzas internas”, o Arquetipos, que pueden ser personificadas por las Diosas Griegas…
Y la perspectiva feminista nos ha proporcionado una comprensión de cómo las “fuerzas externas” o estereotipos…-los papeles o roles a los que la sociedad espera que las mujeres nos adaptemos-… refuerzan algunos patrones de Diosas y reprimen otros…
Como consecuencia… vemos a cada mujer como una “mujer tironeada”… impulsada desde adentro de sí misma por Arquetipos de Diosas… y desde afuera de sí misma por estereotipos culturales… esto hace que nos sintamos “escindidas”… entre lo que deseamos Ser… y lo que “debemos” Ser…
Una vez que las mujeres nos volvemos conscientes de esas fuerzas que influyen en nosotras… obtenemos el Poder que ese conocimiento nos proporciona…
Las “Diosas” son fuerzas poderosísimas e invisibles que moldean nuestra conducta e influyen en nuestras emociones… Y el conocimiento acerca de esas Diosas dentro nuestro constituye un nuevo territorio para el aumento de la conciencia sobre las mujeres… es una verdadera psicología del Alma femenina…
Cuando una mujer sabe qué Diosas son las fuerzas dominantes dentro de ella… adquiere autoconocimiento sobre la fuerza de ciertos instintos… sobre sus prioridades y capacidades que son su potencial… y también las posibilidades de encontrar un propósito personal y propio a través de las opciones que toma… y que otras personas pueden no estimular… -sobre todo socialmente-… porque son su propia verdad… son su propia voz…
Todo esto me ha llevado a pensar en qué pasa cuando en una mujer se hace presente el Arquetipo de alguna Diosa “virgen” ?… las “vestales”… tal como eran llamadas en la antigua Grecia…
El aspecto de Diosas “vírgenes” es esa parte de una mujer que no es poseída o que “no es penetrada” por ningún hombre… que queda incólume por la necesidad que tiene de un hombre o la de ser validada por él… que existe completamente separada de él por derecho propio…
Cuando en una mujer aflora el Arquetipo de alguna Diosa “virgen” quiere decir que una parte significativa de ella… que aflora… es psicológicamente virginal y no tocada… no que sea física y literalmente “virgen”…
Cuando el Arquetipo de la Diosa “virgen” aflora… la mujer se vuelve “completa en sí misma”… una parte de su psique no le pertenece a nadie…
Por lo tanto… una mujer que es “virgen” y completa en sí misma… hace lo que hace… no por algún deseo de agradar… no para gustar o ser aprobada –ni siquiera por sí misma-…, no por algún deseo de obtener Poder sobre otras personas… o para captar su interés o su Amor… sino porque lo que hace es "su" propia verdad…
Su acción puede ser efectivamente no convencional… puede que tenga que decir que NO… cuando sería más fácil y adecuado -convencionalmente hablando-… decir que SÍ… Pero como “virgen” no está influída por las consideraciones que hacen a la mujer “no virgen” -casada o no-… orientar sus velas y adaptarse a las conveniencias…
Si una mujer es “completa en sí misma”… estará motivada por la necesidad de seguir sus propios valores internos de hacer lo que tiene sentido para ella … en beneficio de una causa… de ella misma y de los demás… con independencia de lo que opinen los que no acuerdan con ella…
Desde el punto de vista psicológico… la Diosa “virgen” es esa parte de una mujer que no ha sido tallada… ni por las expectativas colectivas… sociales… y culturales… -determinadas por los hombres-… de lo que “debe” ser una mujer… ni por un juicio masculino sobre ella…
El aspecto de la Diosa “virgen” es una pura esencia de lo que es una mujer y de lo que ella valora… permanece sin tacha e incontaminada… ya sea porque no lo revela… porque lo mantiene sagrado y no violado… o porque lo expresa sin ninguna modificación para conformarlo a las pautas masculinas… es ella misma y punto…
Y creo que es esto lo que enoja tanto a esta cultura patriarcal de la que todos -hombres y mujeres- somos víctimas… que algunas mujeres se rebelen a 5000 años de Patriarcado… moviendo y tocando cosas “intocables”… hablando de cosas de las que no se “debía” hablar… esto molesta tanto a algunos hombres con resabios machistas y misóginos… acostumbrados a ser “amos y señores”… y también a las mismas mujeres “acomodadas” dentro del modelo dominante…
Atenea era una Diosa “virgen”… y el mito cuenta que su entrada a la vida como “compañera” de los Dioses fue espectacular… surgió triunfalmente y con un grito de guerra de la cabeza de Zeus… su propio Padre… y el Dios más poderoso del Olimpo…
Ella era la majestuosa y bella Diosa “guerrera”… Diosa de la sabiduría y estratega nata… protectora de sus héroes elegidos y de la ciudad que había tomado su nombre… Atenas…
Era la única Diosa del Olimpo que se representaba portando una coraza resplandeciente de oro… con la visera de su yelmo echada hacia atrás para revelar su belleza… un escudo en el brazo… y una lanza en la mano… sus símbolos patrios…
Sus aptitudes y actitudes “marciales” abarcaban la planificación… la estrategia… y la ejecución… actividades que exigen una manera de pensar decidida… valiente… y eficaz… estrategia, sentido común y práctico y resultados tangibles eran características de su sabiduría tan peculiar…
Atenea era mental… valoraba el pensamiento racional y defendía el dominio de la voluntad… la fortaleza del espíritu… y la fuerza del intelecto por sobre todas las cosas…
Atenea nos muestra que pensar correctamente y conservar la cabeza en el calor de una situación emocional y desarrollar buenas tácticas en medio del conflicto son rasgos naturales para algunas mujeres… y no sólo patrimonio de los hombres… como nos quisieron hacer creer…
Atenea está surgiendo… en miles de mujeres que la tomamos como ejemplo… pero ahora las mujeres “Atenea” tenemos una nueva oportunidad para hacernos valer… y para hacernos escuchar…
Vale preguntarnos como mujeres… Qué Diosas apoya esta cultura dominante a través de los papeles o roles que nos permite desempeñar ?...
En las sociedades patriarcales como la nuestra… pareciera que los únicos roles aceptables son los de las Diosa Hera –la esposa-… Deméter –la Madre-… y Perséfone –la Hija-…
A Afrodita se la condena subrepticiamente como “la puta”… o “la tentadora”… (incluso por las mismas mujeres)… insultos que son una desvalorización de la sensualidad y de la sexualidad de este Arquetipo y de toda mujer… Y algunas culturas del pasado así como la actual… niegan activamente la expresión de independencia, inteligencia o sexualidad en las mujeres… de manera que reprimen cualquier indicio de Artemisa, Afrodita y Atenea… que son los Arquetipos de las mujeres fuertes y decididas… libres e independientes… dueñas de sus propias vidas…
Ya todas sabemos que cuando determinados patrones arquetípicos en algunas mujeres encuentran el amparo y el apoyo de la cultura, las mujeres pueden hacer lo que internamente tiene sentido para ellas y pueden recibir la aprobación externa…
Pareciera que la mayoría de los hombres y mujeres actuales… mirándose en el espejo de Atenea… ven sus propias imágenes deformadas y sienten miedo del despertar de ese Arquetipo…
Mientras tanto las Ateneas… siguen haciendo sin protestar ni reclamar, su trabajo… cumpliendo con su misión…
Lili Bonet
DECALOGO DE LA MUJER INDOMABLE
1.La Mujer Indomable sigue siempre sus instintos femeninos confiando en su su sutil intuición
2.La Mujer indomable va con la melena al viento danza y vuela, sueña y crea.
3.La Mujer Indomable se guía por su propia voluntad, tiene el poder y el dominio sobre si misma.
4.La Mujer indomable jamás cede su poder ni su propia esencia a otros, pues sabe que ella puede hacer todo aquello que crea que puede hacer.
5.La Mujer indomable jamás otorga su capacidad de decisión a otros, sabe elegir por si misma. expresa lo que piensa, y siente sin temor a ser callada
6.La Mujer Indomable se sabe libre e independiente va a donde quiere ir, hace lo que quiere hacer, disfruta del silencio de su propia naturaleza
7.La Mujer indomable vive el amor a plenitud sin apegos, jamás se ata ni ata a otros, sabe que cuando una relación termina es mejor soltar, liberarse y liberar.
8.La Mujer indomable venera su cuerpo templo, es feliz como es, sin seguir estereotipos comerciales
9.La Mujer indomable sabe soltar todo aquello que la aprisiona y que no la hace feliz
10.La Mujer indomable piensa siempre primeramente en ella porque si ella está bien, todos a su alrededor también lo están.
Zuhari Mk
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Porque me irrito com certas atitudes?
Esta frase sempre me deu um nó na cabeça...
Por exemplo:
Se alguém tem uma atitude egoísta comigo, e isso me irrita, isso não quer dizer que eu seja egoísta...
Ou se alguém tem falta de consideração comigo,e isso me tira do sério, não quer dizer que eu não tenho consideração pelos outros.
No entanto, aprofundando a questão, o que eu acho que Jung quer dizer, é que se uma atitude de outra pessoa me irrita, tenho de procurar descobrir o que me provoca essa irritação.
Será orgulho ferido, será o meu ego...
Ao ter consciência desses Corpos de Dor em mim,vou enfraquecê-los, e quando isso acontece, quando as pessoas tiverem novamente essas atitudes comigo,com as quais eu não me identifico, não me irá provocar mais irritação, mas sim indiferença.
Simplesmente digo o que tenho a dizer, se achar necessário,mas sem raiva, sem irritação e sem levantar a voz.
O silêncio por vezes é a melhor das armas.
Outra versão é a de Freud:
Freud chamou a isto de projecção (de tela de cinema)
Tudo que temos em nós, e não aceitamos, vemos projectado nos outros de forma gigantesca...
Isso se aplica a tudo que odiamos, tudo que mexe connosco...somos mas, não assumimos.
Ou seja, quem critica, se confessa.
Mas não é apenas um incomodozinho... é quando aquilo te irrita muito...aquilo que tu vês ali no outro é TEU, tu és assim e não aceitas isso em ti.
Tem também o outro lado da moeda...a paixão, aquilo que vemos nos outros que nos desperta esse sentimento..é coisa nossa..
Exemplo:
Tu querias aprender a tocar guitarra, e no entanto os outros ou tu mesmo aceitou/acreditou que não poderia...e recalcou.
Quando tu vês alguém a tocar bem...tu ficas deslumbrada...arrepias-te toda...apaixonas-te.
A pessoa que está ao teu lado no concerto...não vê da mesma maneira..aquilo é TEU, uma projecção TUA
Outro exemplo:
Tu vês uma pessoa a falar publicamente, ela fala com segurança, com força...
Tu ficas deslumbrada... isso significa que tu não te sentes segura, que tu não acreditas na tua força...
A partir do momento que tu percebes isso, e trabalhas a tua segurança e a tua força....tu paras de ver como GRANDES essas caracteriscas nos outros...
Apesar de reconhecer alguma veracidade nesta teoria de projecção de Freud, eu continuo a sentir e a identificar-me muito mais com a teoria de Jung!
Por isso escolhi esta foto!
Devo questionar-me sobre a razão de me irritar, de odiar ou de não tolerar determinada conduta ou característica. E assim poderei compreender-me melhor.
A pessoa que um dia sentiu vergonha de ter medo pode, em compensação, como uma tentativa desesperada e subconsciente de provar a si mesma e à sociedade que não é covarde, desenvolver o arrojo, adoptar condutas desafiadoras e repudiar a covardia, irritando-se quando vê isso nos outros.
Essa irritação é reflexo do próprio temor de ser covarde - é reflexo da covardia que um dia ele sentiu ou que ainda sente.
Trata-se da tal da projecção de Freud, que falei acima.
Mas os motivos da irritação podem ser diversos.
Às vezes, irritamos-nos com uma característica simplesmente porque supervalorizamos a característica oposta.
A pessoa pode irritar-se com os impontuais, ainda que não seja ele a "vítima" da impontualidade alheia.
Isso não quer dizer que tal sujeito seja um impontual em seu âmago, mas sim, que a sua auto-estima depende muito da manutenção ou valorização dessa característica.
Ele teme ser impontual (ou teme a reprovação social que ocorreria se ele fosse impontual),ou simplesmente toma a impontualidade como falta de consideração, o que não quer dizer, necessariamente, que ele seja assim em seu âmago.
Essa valorização do traço de carácter não é sadia - a irritação revela que não é.
Se há irritação, é porque há medo, há algo em nosso âmago que precisa ser conhecido e trabalhado.
Saber o motivo dessa irritação revela-nos algo sobre nós mesmos.
Se tu te questionares, conheceres o motivo da irritação, superares os teus medos, deixar de supervalorizar qualidades próprias, etc., a irritação ficará menor, e tu serás uma pessoa mais tolerante, equilibrada e sensata.
Este é um dos aspectos que tive de trabalhar muito em mim nos últimos 5 anos.
Jung ajudou-me bastante.
Sexo e Espiritualidade
SEXO E ESPIRITUALIDADE - EXERCÍCIO DE AUTO-CONHECIMENTO
O sexo é criativo quando produz um novo estado de espírito, percepção ou experiência.
Neste exercício algumas dessas possibilidades são exploradas.
Leia a seguinte lista de experiências e assinale aquelas que possa ter tido, pelo menos, uma vez durante o sexo.
Estas frases são sugestivas, podem ser interpretadas como quiser - a sua própria percepção de felicidade, despreocupação, brincadeira e por aí em diante, é o suficiente para se guiar.
. Riso satisfeito
. Sensação de eternidade
. Êxtase
. Sangue quente no coração
. União com @ parceir@
. Sensação de flutuar, como se o corpo desaparecesse
. Calor ou luz visível a subir pela espinha
. Perda do ego
. Despreocupação
. Brincadeira
. Desligar-se do seu desempenho
. Deixar-se ir totalmente
. Expansão
. Sentimento de plenitude, segurança, pertença
. Bênção
. Felicidade
. Consciência clara do eu ou do que o rodeia
. Amor sem limites
. Contentamento e paz no centro do seu coração
As experiências que assinalou indicam o seu horizonte espiritual.
Isto quer dizer que aprendeu a usar a energia sexual para originar estas experiências.
Se teve algumas apenas uma vez, estas são o envelope do seu crescimento interior.
As experiências que teve mais do que uma vez, especialmente se foram recentes, indicam o crescimento que já integrou na sua personalidade afectuosa.
Regresse à lista e marque as experiências que nunca teve mas acha que pode vir a ter nos próximos tempos.
Estes são os seus objectivos espirituais.
O seu anseio por eles é suficiente para os ocasionar; na sua paisagem interior, já está com certeza a trabalhar para os alcançar.
Agora percorra a lista uma terceira vez e assinale as experiências que acredita que estão fora do seu alcance ou são impossíveis para si.
Estas podem ser interpretadas como bloqueios do espírito.
Uma vez que nada está verdadeiramente fora de alcance no uso criativo da sexualidade, nomear o que vê como experiências "impossíveis" vai reflectir a sua convicção actual sobre os limites do amor.
Com o crescimento espiritual vem um novo potencial criativo - que pode ganhar a forma de expressão sexual - conduzindo à compreensão de que você é puro potencial, capaz de satisfazer qualquer impulso criativo.
Deepak Chopra
A vida de Pi
A Vida de Pi de Yann Martel é um livro muitíssimo interessante.
Depois de ver o filme em 2013, realizado por Ang Lee, fiquei com vontade de ler o livro, e achei ainda melhor do que o filme.
Dividido em três partes, trata-se da história maravilhosa de Piscine Molitor Patel.
Pi é curioso e interessado. Desde criança que deseja aprender.
Hindu por tradição familiar e social, tem vontade de conhecer todas as correntes religiosas, acredita mesmo que as pode praticar todas. Desde novo que procura a verdade, a verdadeira fé.
Acredita na paz, que entre religiões não deve haver guerras, uma perspectiva inocente mas evoluída, a anos-luz do ponto que (ainda) nos encontramos hoje.
A infância e a sua juventude são passadas rodeado de animais, dado que a família possui um jardim zoológico. Neste ponto são muitas as reflexões sobre os instintos animais, as regras e suas excepções, a forma como nem tudo acontece como seria esperado, como mesmo nas leis da natureza há surpresas.
Esta é uma espécie de preparação para o que aí vem, para a grande aventura de Pi, a sua provação de sobrevivência física e mental.
Pi é simultaneamente Hindu, Cristão e Muçulmano. Não encontra nenhuma contradição nesta profissão de fé tripartida. Apenas um forte elo de ligação: o seu amor por Deus. Basicamente define-se e dá-se substância ao Pissinha.
Lança-se luz até à emigração de Pi Patel e da sua família para o Canadá.
Fui levada a pensar que este romance se deteria demasiado sobre a religião.
Aliás o autor refere tratar-se de uma história que nos fará acreditar em Deus.
Fiquei desconfiada, confesso...
Na segunda parte do romance, somos levados em viagem através do Pacífico com Pi e um tigre de bengala num bote salva vidas.
Únicos sobreviventes não efémeros do naufrágio do Tsimtsum, a embarcação que os levaria a todos (Pi, família e animais do seu Zoo) para Winnipeg.
Todos desaparecem menos ele, que consegue lugar num barco salva-vidas que vai ter de partilhar com um outro náufrago, um tigre de bengala.
Uma viagem à deriva num oceano de perigos, em que Pi se vai gradualmente desumanizando, até chegar ao limiar da selvajaria no que toca a matar para sobreviver.
Uma viagem reflexiva sobre o poder da solidão no caminho da loucura, e da coragem como elemento fundamental no caminho da salvação.
Sem medo não há coragem e Pi tem medo de Richard Parker, o tigre.
É uma animal selvagem, e desde criança que Pi conhece o poder dos grandes predadores, foi preparado e ensinado pelo pai.
De alguma forma inexplicável cria-se uma relação entre Pi e o tigre.
São delimitados territórios, como na selva, Pi vai exercendo alguma supremacia sobre a fera através da comida, quase como um artista de circo, um domador de grandes felinos.
Sete meses à deriva podem tornar um homem selvagem e humanizar um tigre?
Como é possível esta convivência?
Como pode um homem desesperado pela dificuldade em adquirir comida e água, atormentado pela solidão, manter a mente ocupada de forma a evitar a loucura e a demência?
Viajamos durante sete meses com estes dois companheiros numa história maravilhosa cheia de tribulações da pior espécie. Força-se a vida ao seu limite, que fica para além do limite da própria humanidade. Sentimos cada brisa e cada vaga que abana o destino de Pi e de Richard Parker, (o seu tigre de bengala) como se do nosso fim se tratasse.
Avançamos ao sabor da corrente até ao México, passando de caminho por uma inacreditável ilha flutuante.
O tema religião teve aqui uma expressão, aparentemente, ténue, mínima.
Fiquei muito satisfeita.
Na terceira e última parte da obra acompanhamos os representantes da empresa responsável pelo Tsimtsum numa entrevista a Pi Patel para apurar factos e determinar responsabilidades. Piscine a estes relata a sua história, deixando os japoneses extremamente incrédulos e desconfiados.
Pressionado, Pi conta então uma outra versão da sua provação sem animais no relato. Uma versão crua, horripilante e dolorosa. Uma história sem fermento... e muito sangue.
Para cada animal da primeira história há um humano que lhe ocupa o lugar e também a sorte.
Com excepção de um.
Qual a história verdadeira fica ao critério de cada um.
Uma é a alegoria da outra.
Alguma delas será falsa?
Já fiz a minha escolha.
Pi fez a sua porque Deus tem preferência no assunto.
Estamos, pois, perante uma obra maravilhosa, rica e muito interessante.
Yann Martel escreveu um livro soberbo.
Fiquei maravilhada!
Um livro que a cada página ensina e faz reflectir sobre o impossível.
Cheguei ao fim a achar que não há impossíveis.
Que a vida é uma aventura surpreendente.
Ao mesmo tempo, o meu lado (excessivamente) racional questiona se pode tal coisa ter acontecido?
Cabe ao leitor decidir se acredita ou não n’ “A Vida de Pi”.
É uma história impossível que Yann Martel tem o dom de tornar verosímil.
A sua escrita do impensável é tão realista que nos convence de que aconteceu, que Pi ultrapassou e sobreviveu a algo inacreditável.
Martel faz acreditar, provoca sensações ao leitor que o fazem ter fé, pois quem acredita na vida de Pi pode certamente acreditar em tudo, sentir que todos os obstáculos podem ser ultrapassados.
Um livro forte, com uma componente reflexiva avassaladora, que me fez, confesso, acreditar que um homem e um tigre podem ter uma história de sobrevivência juntos.
Penso que é dos maiores elogios que se pode fazer a quem escreve.
Yann Martel tem uma legião de adoradores deste livro porque acreditam, acreditam que o que escreveu é verdade.
“A Vida de Pi” é um livro brilhante que vai directo para a minha lista dos melhores livros de sempre!
Nota:
Publicado em Portugal pela Difel em 2003, e agora disponível pela chancela da Presença, A Vida de Pi valeu a Yann Martel o Man Booker Prize de 2002, entre outros prémios, e figurou como bestseller do New York Times durante mais de um ano.
Sete anos após a primeira edição, a obra ocupa a 74ª posição no top de ficção da Amazon americana e o 99º lugar na tabela de vendas da amazon inglesa.
A Vida de Pi encontra-se publicada em mais de 40 países.
Difel, 2003
Sistema
Pergunta – Mas o sistema é necessário para a sobrevivência de todas as pessoas, pois se todos resolvem burlar o sistema, a sociedade para e do que as pessoas viveriam?
Monge Genshô – Exato, mas onde está a grande questão? Eu tenho um nome, mas tenho que entender que ele apenas serve para que eu transite nesse sistema, é só uma fantasia, não uma realidade. Você possui um numero de CPF que lhe é útil para que você consiga uma série de coisas, mas deve entender que esse número não é você, é apenas uma fantasia criada dentro de uma instituição. Se você tiver a consciência clara de que é uma fantasia, poderá perdê-lo sem desejar se matar. A pessoa que se mata porque perdeu o crédito acreditou que ela fosse a fantasia, o nome ou o número. A pessoa pode usar o sistema e seus rótulos como algo útil, desde que não se confunda com eles. É como usar uma roupa, você não pode pensar que você é a roupa. Essa compreensão é muito importante.
Pergunta – Eu fico pensando nessa pessoa e se ela fez algo para que isso acontecesse realmente ou se foram as circunstâncias que o colocaram nessa situação. O problema de ser o caloteiro é quando a própria pessoa cria as condições de ser chamado de tal.
Monge Genshô – Essa é outra situação. Isso é usar de artifícios dentro do sistema para levar vantagens. Mas de qualquer forma esta pessoa também está presa ao sistema. O que eu quero é fazer com que vocês olhem para o sistema e seus rótulos como instrumentos para transitar no mundo, mas não se confundam com eles. Você não é o “eu”, pois nada tem um “eu” inerente, todos os “eus” são construídos e tudo que estamos falando sobre sistema faz parte das atribuições criadas pelo sistema. É funcional? Sim, mas é uma ilusão, não é a realidade e por isso não tem sentido, por qualquer coisa que aconteça dentro desse sistema, você se matar. A grande lição disso tudo é a existência de uma liberdade fundamental da qual você pode usufruir. Você pode usufruir de todo o sistema desde que não perca sua lucidez. O sistema é útil, mas não é a essência da vida. O dinheiro é útil? Sim, mas não somos o dinheiro.
Quando ouvimos, ou lemos, os ensinamentos budistas, ficamos confusos pois estamos acostumados a pensar de forma dual, sempre os extremos... mas depois, lembro-me que o budismo ensina o "caminho do meio".
Vivemos num sistema que foi historicamente construído a partir de um conjunto de ilusões para a manutenção do poder de certas pessoas...
Marx concluiu que os conflitos sociais se dão a partir do conflito de classes (a tentativa de uma determinada classe dominar a outra) mas, ao ler sobre o budismo, posso concluir que não é bem esse o caso.
O problema é que a consciência de classe confere uma identidade ao indivíduo que se agarra a essa ilusão gerando conflito.
O sistema é criado para a manutenção do poder e para isso ele precisa da ilusão do "eu".
Esse eu, que acredita que para que essa sua breve existência tenha algum sentido, ela precisa ser reconhecida, e para tanto precisa de posses... essas posses representarão os seus feitos passados e isso definirá quem ele é, dando-lhe um referencial para continuar sendo... mas isso tudo gera muito sofrimento.
É carregar o peso da ilusão de um mundo... tu estarás o tempo todo a cobrares-te por algo que não faz o menor sentido.
Por isso acredito que o caminho do Zen Budismo é bom...
Não fosse o sistema, nós não teríamos inventado tantas coisas que facilitam e melhoram a nossa qualidade de vida, porém... o impulso que gerou e mantém o budismo, a compaixão, é muito mais forte e poderoso do que a competição do ego que mantém esse sistema.
A vontade de livrar as pessoas do sofrimento manifestada por Siddhartha é um impulso que iniciou a cerca de 2500 anos e vem até hoje mantendo o budismo, e ela poderia perfeitamente substituir a competição do ego sem prejudicar o desenvolvimento tecnológico e intelectual da humanidade.
Viver no sistema e direccionar as pessoas para a iluminação pode parecer paradoxal, mas eu lembro que os extremos frequentemente fazem parte de uma ilusão, e que sempre há o caminho do meio.
Negar o sistema é negar o mundo, mesmo que ilusório, e isso é contraditório, pois nossas ilusões fazem parte de nossa realidade.
Esse é um verdadeiro dilema.
Nessa realidade certas ilusões são necessárias para que possamos interagir... o que podemos e devemos fazer é, tentar ver para além dessas ilusões e assim nos tornarmos seres conscientes e livres, agindo de forma justa e correta...
Não há como simplesmente eliminar o ego e as ilusões, ilusões são ilusões e elas estão ali... Mas não há porque se prender a esses conceitos, como se eles fossem uma realidade absoluta e estática.
Simplesmente negar algo que está ali é um extremismo, não condiz com o caminho do meio... Devemos tentar ver para além da dualidade.
O que é uma tarefa árdua...e por isso não sou praticante do Budismo...
Monge Genshô – Exato, mas onde está a grande questão? Eu tenho um nome, mas tenho que entender que ele apenas serve para que eu transite nesse sistema, é só uma fantasia, não uma realidade. Você possui um numero de CPF que lhe é útil para que você consiga uma série de coisas, mas deve entender que esse número não é você, é apenas uma fantasia criada dentro de uma instituição. Se você tiver a consciência clara de que é uma fantasia, poderá perdê-lo sem desejar se matar. A pessoa que se mata porque perdeu o crédito acreditou que ela fosse a fantasia, o nome ou o número. A pessoa pode usar o sistema e seus rótulos como algo útil, desde que não se confunda com eles. É como usar uma roupa, você não pode pensar que você é a roupa. Essa compreensão é muito importante.
Pergunta – Eu fico pensando nessa pessoa e se ela fez algo para que isso acontecesse realmente ou se foram as circunstâncias que o colocaram nessa situação. O problema de ser o caloteiro é quando a própria pessoa cria as condições de ser chamado de tal.
Monge Genshô – Essa é outra situação. Isso é usar de artifícios dentro do sistema para levar vantagens. Mas de qualquer forma esta pessoa também está presa ao sistema. O que eu quero é fazer com que vocês olhem para o sistema e seus rótulos como instrumentos para transitar no mundo, mas não se confundam com eles. Você não é o “eu”, pois nada tem um “eu” inerente, todos os “eus” são construídos e tudo que estamos falando sobre sistema faz parte das atribuições criadas pelo sistema. É funcional? Sim, mas é uma ilusão, não é a realidade e por isso não tem sentido, por qualquer coisa que aconteça dentro desse sistema, você se matar. A grande lição disso tudo é a existência de uma liberdade fundamental da qual você pode usufruir. Você pode usufruir de todo o sistema desde que não perca sua lucidez. O sistema é útil, mas não é a essência da vida. O dinheiro é útil? Sim, mas não somos o dinheiro.
Quando ouvimos, ou lemos, os ensinamentos budistas, ficamos confusos pois estamos acostumados a pensar de forma dual, sempre os extremos... mas depois, lembro-me que o budismo ensina o "caminho do meio".
Vivemos num sistema que foi historicamente construído a partir de um conjunto de ilusões para a manutenção do poder de certas pessoas...
Marx concluiu que os conflitos sociais se dão a partir do conflito de classes (a tentativa de uma determinada classe dominar a outra) mas, ao ler sobre o budismo, posso concluir que não é bem esse o caso.
O problema é que a consciência de classe confere uma identidade ao indivíduo que se agarra a essa ilusão gerando conflito.
O sistema é criado para a manutenção do poder e para isso ele precisa da ilusão do "eu".
Esse eu, que acredita que para que essa sua breve existência tenha algum sentido, ela precisa ser reconhecida, e para tanto precisa de posses... essas posses representarão os seus feitos passados e isso definirá quem ele é, dando-lhe um referencial para continuar sendo... mas isso tudo gera muito sofrimento.
É carregar o peso da ilusão de um mundo... tu estarás o tempo todo a cobrares-te por algo que não faz o menor sentido.
Por isso acredito que o caminho do Zen Budismo é bom...
Não fosse o sistema, nós não teríamos inventado tantas coisas que facilitam e melhoram a nossa qualidade de vida, porém... o impulso que gerou e mantém o budismo, a compaixão, é muito mais forte e poderoso do que a competição do ego que mantém esse sistema.
A vontade de livrar as pessoas do sofrimento manifestada por Siddhartha é um impulso que iniciou a cerca de 2500 anos e vem até hoje mantendo o budismo, e ela poderia perfeitamente substituir a competição do ego sem prejudicar o desenvolvimento tecnológico e intelectual da humanidade.
Viver no sistema e direccionar as pessoas para a iluminação pode parecer paradoxal, mas eu lembro que os extremos frequentemente fazem parte de uma ilusão, e que sempre há o caminho do meio.
Negar o sistema é negar o mundo, mesmo que ilusório, e isso é contraditório, pois nossas ilusões fazem parte de nossa realidade.
Esse é um verdadeiro dilema.
Nessa realidade certas ilusões são necessárias para que possamos interagir... o que podemos e devemos fazer é, tentar ver para além dessas ilusões e assim nos tornarmos seres conscientes e livres, agindo de forma justa e correta...
Não há como simplesmente eliminar o ego e as ilusões, ilusões são ilusões e elas estão ali... Mas não há porque se prender a esses conceitos, como se eles fossem uma realidade absoluta e estática.
Simplesmente negar algo que está ali é um extremismo, não condiz com o caminho do meio... Devemos tentar ver para além da dualidade.
O que é uma tarefa árdua...e por isso não sou praticante do Budismo...
O Vaticano e a lavagem de dinheiro
Gianluigi Nuzzi era jornalista na revista italiana “Panorama” quando lhe foram parar às mãos duas malas com cinco mil documentos sobre as atividades “nada santas” do Instituto para Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como banco do Vaticano, entre as décadas de 1970 e 90. O amontoado de papéis incluía extratos bancários, cartas secretas, relatórios confidenciais, balanços sigilosos e, durante 20 anos, foi cuidadosamente compilado por monsenhor Renato Dardozzi, conselheiro do IOR desde 1974 até ao final de 1990. Antes de morrer, Dardozzi deixou uma exigência no testamento: o arquivo que construíra em segredo deveria ser tornado público. “Para que todos saibam o que aconteceu”, garante Gianluigi Nuzzi.
O arquivo de Dardozzi permite reconstituir a existência, no IOR, de contas da máfia – por exemplo de Vito Ciancimino, condenado por ligações à Cosa Nostra e à máfia siciliana. O Vaticano terá tentado, também, financiar a criação de um novo partido político. Até os donativos dos fiéis para serem rezadas missas pelos defuntos seriam usados para outros fins. Tudo com base num sistema de contas encriptadas.
“Eram abertas em nome de fundações que não existiam, como ‘fundo para a leucemia’ ou ‘fundo para as crianças pobres’”, recorda Gianluigi Nuzzi. Essas contas eram identificadas apenas por códigos numéricos, que conduziam aos pseudónimos dos seus titulares, como “Roma”, “Ancona” ou “Omissis” – este último remeteria para Giulio Andreotti, primeiro-ministro de Itália por sete vezes, pelo partido democrata-cristão. “Ainda hoje não se sabe ao certo quanto dinheiro terá passado por estas contas, mas no mínimo entre 276 a 300 milhões de euros.”
Em Fevereiro de 1992 arranca, em Itália, a operação “Mãos Limpas”, que tem como alvo os políticos da primeira república, depois do escândalo do megassuborno Enimont. E é aqui que os magistrados percebem “que boa parte do dinheiro tinha passado pelo banco do Vaticano e era depois depositado em contas no estrangeiro”. O esquema era possível graças ao estatuto e aos acordos com o Estado italiano que ainda hoje permitem ao IOR “um modo de operação bancária offshore”. O banco também goza de uma administração autónoma na Santa Sé; os seus dirigentes não podem ser interrogados, processados ou presos em Itália. O Vaticano pode até nem responder às rogatórias da justiça, se assim o entender. “Apesar de já ter sido assinada uma convenção monetária entre o Vaticano e a União Europeia que obrigará a Santa Sé, a partir de Janeiro de 2011, a adequar as suas normas às do espaço comunitário no que diz respeito à lavagem de dinheiro”, adianta o jornalista.
O arquivo de Dardozzi permite também perceber que João Paulo II “foi informado das irregularidades em 1992 e nada fez”. E que o Papa tem direito a um fundo pessoal e confidencial que escapa aos balanços oficiais que a Santa Sé apresenta todos os anos. Só em 1993, João Paulo II terá arrecadado 121,3 milhões de euros. Até agora, o Vaticano não se pronunciou sobre este livro polémico que já está traduzido em oito países.
Banco do Vaticano é o principal acionista de uma das maiores empresas de armas do mundo
Já por várias vezes, que disse isto e chamaram-me de maluca...que não posso "acusar" sem provas...pois então, depois destas "provas", só não vê quem não quer...
O povo, com medo de perder o "amparo divino", recusa-se a admitir...
Alguns Sites na Internet denunciaram que a fábrica de armas Pietro Beretta ltda (uma das maiores indústria de armamentos do mundo) teria como segundo acionista majoritário (após Gussalli Ugo Beretta), o IOR (Instituto para Obras da Religião), ou seja, o Banco do Vaticano fundado em 1942 pelo Papa Pío XII.
Embora a Igreja negue, há evidências de ligações do Banco do Vaticano com terrorismo, tráfico de armas e lavagem de dinheiro, já documentadas na imprensa.
Aqui está uma foto autêntica da reportagem do Jornal Diario Extra da Costa Rica de 27/07/2012 para que ninguém diga que é invenção:
Reportagem do Site do Vancouver Sun de 04 de julho de 2012, confirma ligação do Banco do Vaticano com armas, terrorismo e a Mafia:
Jornal EL MUNDO também noticia em 09/06/2012:
A história narrada neste livro é parte de um arquivo imenso, guardado na Suíça e hoje acessível a todos.
Descobre-se aqui uma verdadeira e própria “lavanderia de dinheiro” no centro de Roma, utilizada também pela máfia e por inescrupulosos aventureiros políticos.
Um paraíso fiscal que não se submete a nenhuma legislação, a não ser a do Estado do Vaticano.
O povo, com medo de perder o "amparo divino", recusa-se a admitir...
Alguns Sites na Internet denunciaram que a fábrica de armas Pietro Beretta ltda (uma das maiores indústria de armamentos do mundo) teria como segundo acionista majoritário (após Gussalli Ugo Beretta), o IOR (Instituto para Obras da Religião), ou seja, o Banco do Vaticano fundado em 1942 pelo Papa Pío XII.
Embora a Igreja negue, há evidências de ligações do Banco do Vaticano com terrorismo, tráfico de armas e lavagem de dinheiro, já documentadas na imprensa.
Aqui está uma foto autêntica da reportagem do Jornal Diario Extra da Costa Rica de 27/07/2012 para que ninguém diga que é invenção:
Reportagem do Site do Vancouver Sun de 04 de julho de 2012, confirma ligação do Banco do Vaticano com armas, terrorismo e a Mafia:
Jornal EL MUNDO também noticia em 09/06/2012:
A história narrada neste livro é parte de um arquivo imenso, guardado na Suíça e hoje acessível a todos.
Descobre-se aqui uma verdadeira e própria “lavanderia de dinheiro” no centro de Roma, utilizada também pela máfia e por inescrupulosos aventureiros políticos.
Um paraíso fiscal que não se submete a nenhuma legislação, a não ser a do Estado do Vaticano.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Why Zebras Don't Get Ulcers
"Equally logical is another feature of the stress-response.
During an emergency, it makes sense that your body halts long-term, expensive building projects. If there is a tornado bearing down on the house, this isn’t the day to repaint the garage.
Hold off on the long-term projects until you know there is a long term.
Thus, during stress, digestion is inhibited—there isn’t enough time to derive the energetic benefits of the slow process of digestion, so why waste energy on it?
You have better things to do than digest breakfast when you are trying to avoid being someone’s lunch."
Robert M. Sapolsky
in, "Why Zebras Don't Get Ulcers"
Obrigada, Samu!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
True Friend
When we honestly ask ourselves which person in our lives mean the most to us, we often find that it is those who, instead of giving advice, solutions, or cures, have chosen rather to share our pain and touch our wounds with a warm and tender hand.
The friend who can be silent with us in a moment of despair or confusion, who can stay with us in an hour of grief and bereavement, who can tolerate not knowing, not curing, not healing and face with us the reality of our powerlessness, that is a friend who cares.
~ Henri J.M. Nouwen ~
Big Bang...No Boom!
The Largest Discovered Structure in the Universe Contradicts Big-Bang Theory Cosmology.
"While it is difficult to fathom the scale of this "large quasar group" (LQG), we can say quite definitely it is the largest structure ever seen in the entire universe," said Dr Clowes of University of Central Lancashire'sJeremiah Horrocks Institute.
"This is hugely exciting – not least because it runs counter to our current understanding of the scale of the universe.
Even traveling at the speed of light, it would take 4 billion years to cross.
This is significant not just because of its size but also because it challenges the Cosmological Principle, which has been widely accepted since Einstein.
Our team has been looking at similar cases which add further weight to this challenge and we will be continuing to investigate these fascinating phenomena."
This LQG challenges the Cosmological Principle, the assumption that the universe, when viewed at a sufficiently large scale, looks the same no matter where you are observing it from.
The modern theory of cosmology is based on the work of Albert Einstein, and depends on the assumption of the Cosmological Principle.
The principle is assumed, but has never been demonstrated observationally 'beyond reasonable doubt.'
Quasars are the nuclei of galaxies from the early days of the universe that undergo brief periods of extremely high brightness that make them visible across huge distances.
These periods are 'brief' in astrophysics terms but actually last 10-100 million years.
Since 1982 it has been known that quasars tend to group together in clumps or 'structures' of surprisingly large sizes, forming large quasar groups or LQGs.
To give some sense of scale, our galaxy, the Milky Way, is separated from its nearest neighbor, the Andromeda Galaxy, by about 0.75 Megaparsecs (Mpc) or 2.5 million light-years.
Whole clusters of galaxies can be 2-3 Mpc across but LQGs can be 200 Mpc or more across.
Based on the Cosmological Principle and the modern theory of cosmology, calculations suggest that astrophysicists should not be able to find a structure larger than 370 Mpc.
Clowes' newly discovered LQG however has a typical dimension of 500 Mpc.
But because it is elongated, its longest dimension is 1200 Mpc (or 4 billion light years) -
some 1600 times larger than the distance from the Milky Way to Andromeda.
Edwin Hubble hypothesized the big bang when he observed a red shift in all other galaxies except Andromeda.
Today we know this illusion of being at the center of a inflating universe is caused by dark energy.
In my opinion the universe is more likely to be infinite in time and space than to be young and if not the universe than certainly the multiverse.
Existential Bummer
"Man is literally split in two: he has an awareness of his own splendid uniqueness in that he sticks out of nature with a towering majesty, and yet he goes back into the ground a few feet in order blindly and dumbly to rot and disappear forever"
-Ernest Becker
New episodes every Tuesday.
Watch More Shots of Awe on TestTube http://testtube.com/shotsofawe
"People often ask me about the 'inspiration' behind my videos... and I suppose it really stems from a desire to somehow "capture' or 'bottle' a kind of ecstatic communion with beauty, with awe, with wonder, with melancholy... to create "immortal" moments-- to remind myself to remember the rhapsodies and ecstasies that are often so fleeting... to deconstruct and reconstruct rapture itself.
Alain de Botton's book "Religion for atheists" talks about the need to create mediated experiences for non-believers to experience the transcendent.
Using what Eliade called "technologies of ecstasy", we elicit encounters with something larger than ourselves, epic contexts to shake us out of our stupor...
I suppose for me cinema is the last altar left...
I love "mediated experiences"-- I'm addicted to "aesthetic arrest"-- and summoning these experiences, conditioning these ecstasies thru my videos, is my antidote to existential despair. Its my way of impregnating the world with meanings and significations.
It is how I 'sing" with rapture.
As Coleridge wrote, its about "awakening the mind's attention from the lethargy of custom" and thrust it towards the numinous."
Jason silva
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