segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

A Atitude De Guardar







Você tem o hábito de guardar coisas?
Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia - não se sabe quando - poderá precisar deles?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos, que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você?
Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso. É antiprosperidade.

É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem a sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

Os bens precisam circular. 
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho do fundo, a garagem.
Dê o que você não usa mais.
Venda, troque, movimente e não acumule.
Dê espaço para o novo.

A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. 
Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas a atitude psicológica de guardar. 
Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar, de carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para a vida: a primeira, de que você não confia no amanha; a segunda, de que você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.
O princípio de não acreditar que o melhor é para você pode se manifestar, por exemplo, na conserto de um velho e inútil liquidificador.
Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.
O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe espaço deixado.
Psicologicamente, também.
Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado.



Luiz Antonio Gasparetto
in, Faça Dar Certo





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