domingo, 22 de junho de 2014

Cristianização de religiões sempre foi um projeto imperial


"A dor da verdade é inversamente proporcional ao apego à ilusão.
Muitas vezes celebramos os ritos de nossa cultura sem saber o porquê, a razão, a motivação. Tudo faz parte de um automatismo inserido num calendário de eventos: carnaval, páscoa, natal. O Natal é sabidamente uma mentira. Jesus nunca nasceu no dia 25 de dezembro. E uma mentira produz outra mentira e temos que ir até o pai da mentira: A Igreja, que se vinculou ao Império Romano por uma questão de poder e domínio. Estudar a História é fundamental para não sermos enrolados por diversas histórias. A Páscoa também é outra grande mentira e ainda assim nos deixamos envolver. São tantas as mentiras que as pessoas habituadas a elas e condicionadas pelas mentiras lutarão com unhas e dentes para a manutenção da mentira pela simples razão de que admitir que todo o seu sistema de crenças é baseado numa farsa é profundamente doloroso.

O projeto de cristianização de religiões sempre foi um projeto imperial, do império (em suas muitas formas), por isto não é à toa que a origem da palavra religião vem de relegere, e não de religare como pensam muitos, sendo que relegere significa a estrita observância às instituições do antigo Império Romano.
Que possamos renascer na verdade, ela é a mãe do humano."


Fernando Augusto

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