sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Trailer: 2077 - 10 segundos para o Futuro

                                             


Partimos do Futuro.
O Futuro a 60 anos.

Em cada episódio contamos com um testemunho imaginário em 2077 e com as opiniões de grandes futuristas e cientistas internacionais sobre as grandes inovações e desafios que a Humanidade tem pela frente.

Onde e como vamos estar daqui a 60 anos?
As próximas décadas vão sofrer a maior e mais veloz transformação de sempre. Na tecnologia, na ciência, no ambiente, nas relações interpessoais. Vivemos numa espécie de grande acelerador de ciência, em que o ritmo das descobertas não pára de surpreender. Nas últimas décadas acumulou-se mais conhecimento científico do que em toda a história da Humanidade.
Em 2077 esse conhecimento científico terá duplicado várias vezes.

Vale a pena dar um salto ao Presente e perguntar: de que forma os nossos atos de hoje vão ter consequências no futuro?
As nossas escolhas mudam o mundo.



2077-10-segundos-para-o-futuro Episódio 1 - A Mutação


Inteligência Artificial. Nanotecnologia. Fusão Homem/Máquina. Genética
Estamos no ponto de partida de uma mudança tecnológica exponencial. Nas próximas décadas viveremos a desmaterialização da tecnologia. Os computadores abandonarão as secretárias para se instalar nos olhos, nas paredes e em tudo o que nos rodeia. Os chips estarão integrados em praticamente tudo à nossa volta, transmitindo informação vital. A qualidade e a esperança média de vida aumentarão espantosamente e o envelhecimento será retardado. Teremos capacidade de escolher genes para os nossos filhos e criar novas formas de vida.
Em 2007, um smartphone tinha mais potência do que os computadores da NASA que levaram o homem à Lua em 1969. Em 2077 é provável que controlaremos os objetos à nossa volta através do pensamento. É unânime a opinião de que a revolução em curso é a maior e mais rápida de todas, com a interceção da genética, da nanotecnologia e da inteligência artificial.
As consequências são inúmeras e transversais, com grande impacto na saúde.
No entanto, a ascensão da máquina lança desafios sem precedentes, até a possibilidade de extinção da própria Humanidade.


2077-10-segundos-para-o-futuro Episódio 2 - Estranhamento Global


Espaço. Exploração Recursos Naturais. Poluição. Alterações Climáticas
100 anos depois do Homem ter pisado a Lua, é provável que esteja em condições de colonizar Marte. Caminhamos para a criação de uma civilização planetária naquela que será a maior transição da história da Humanidade. Espera-nos um admirável mundo novo. E uma corrida de velocidade para reverter o envenenamento do planeta Terra. Usámos os combustíveis fósseis para dar o grande salto da revolução industrial e enchemos a atmosfera de dióxido carbono, de forma explosiva, nos séculos XX e XXI. Mesmo que hoje parássemos completamente de enviar dióxido de carbono para a atmosfera, a quantidade que já foi libertada é tal que é suficiente para provocar o aquecimento global durante décadas, tal como um pulmão que é sujeito à ação do tabaco durante anos.
Quão estranho irá o clima ficar, depende das medidas que tomarmos hoje.
Dois graus a mais são toleráveis. Dez graus a mais terão consequências dramáticas e imprevisíveis, tendo como certa a impossibilidade de viver em muitos territórios hoje habitados e a deslocalização de cidades junto à costa.


2077-10-segundos-para-o-futuro Episódio 3 - Novos Nómadas


Energia. Sustentabilidade. Migrações. Nova Ordem Global. Guerra
Em 2077 seremos mais 3 mil milhões de pessoas.
Por um lado temos possibilidades tecnológicas como nunca à nossa disposição. Por outro temos a pressão do crescimento demográfico e as ameaças da escassez dos recursos, da poluição e das alterações climáticas.
Como podemos satisfazer as necessidades energéticas e alimentares de uma forma sustentável, sem pôr em risco a permanência neste planeta?
Dez mil anos depois de se ter sedentarizado, o Homem será obrigado em muitos pontos do globo a regressar a um novo nomadismo, conduzindo ao maior movimento migratório da História. Uma nova ordem global irá emergir. Em 2077, poderão ser mais de 20 as potências nucleares, quase todas situadas em zonas de grande instabilidade política. Não está fora da equação a possibilidade de uma nova guerra mundial, no Espaço. Na era da nanotecnologia e das armas perigosamente minúsculas, a grande política será cada vez mais relevante.


2077-10-segundos-para-o-futuro Episódio 4 - Uma Sede Insaciável


Humanidade Vs. Tecnologia. Valores. Arte. Educação.
Anseios No futuro, estará o ser humano no topo da tecnologia, usando-a para resolver os grandes problemas da Humanidade?
Será a tecnologia que vai trazer mais liberdade para poder dedicar ao exercício dos valores mais elevados do ser humano?
Que vontade é esta de aniquilar o próximo, que parece não ter evoluído desde a origem do Homem moderno, há mais de 100 mil anos, apesar dos valores médios do coeficiente de inteligência aumentarem consistentemente década a década?
Abandonámos as cavernas. Inventámos a roda, a locomoção a vapor, a electricidade, a internet. Construímos automóveis, aviões, foguetões. Lançámo-nos no Espaço. Criámos os mercados, a medicina, o armamento. Recriámos vida... Mas com uma insatisfação absoluta e permanente e uma vontade de alcançar sempre mais. Até o poder de Deus.
Onde queremos chegar e como?
Porque tem o ser humano uma sede insaciável?



    Com testemunhos de: 
    Michio Kaku, físico teórico, City College of New York (EUA); 
    Nick Bostrom, Diretor Future of Humanity Institute, Oxford University (Suécia/UK); 
    Paul Saffo, futurista, Singularity University e Stanford University (EUA); 
    Gerd Leonhard, futurista, CEO The Futures Agency (Suíça); 
    George Friedman, especialista internacional em geopolítica, Chairman Geopolitical Futures (Hungria/EUA); 
    Rosi Braidotti, Fundadora Centre for the Humanities, Utrecht University (Austrália/Holanda); 
    Dominique Wolton, Diretor National Centre for Scientific Research in France (França); 
    Gilles Lipovetsky, filósofo, Université de Grenoble (França)​; 
    Tahar Ben Jelloun, poeta e defensor direitos humanos (Marrocos/França); 
    Prem Rawat, Embaixador da Paz (Índia/EUA); 
    Chris-Llewellyn Smith, Diretor Energy Research, Oxford University (UK); 
    Bernard Bigot, Diretor-Geral ITER, International Fusion Energy Organization (França); 
    Ted Shepherd, cientista climático, University of Reading (Canadá/UK); 
    Shenggen Fan, Diretor-Geral International Food Policy Research Institute (China/EUA); 
    António Damásio, Diretor Brain and Creativity Institute, University of Southern California (Portugal/EUA); 
    Manuela Veloso, Diretora Departamento Ciência de Computação, Carnegie Mellon University (Portugal/EUA); 
    Craig Dawson, Líder IBM Watson Europe (Austrália/Suíça); 
    Niklaus Waser, Diretor Watson IoT Center Munique (Alemanha); 
    Elvira Fortunato, Diretora CENIMAT/I3N Universidade Nova de Lisboa (Portugal); 
    Manuel Sobrinho Simões, patologista, Diretor IPATIMUP, Universidade do Porto (Portugal); 
    Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação (Portugal/Bélgica); 
    Pete Worden, Ex-Diretor NASA Ames Research Center, Ex-consultor DARPA, Chairman Breakthrough Prize Foundation (EUA); 
    Leopold Summerer, Diretor Equipa de Conceitos Avançados – Agência Espacial Europeia (Áustria/Holanda); 
    Brian Garret, Co-fundador 3D Hubs (Holanda); 
    Brian Grim, Presidente Religious Freedom&Business (EUA); 
    Yann Arthus-Bertrand, fotógrafo e realizador, Presidente Good Planet Foundation (França); 
    David Basulto, arquiteto e fundador ArchDaily (Chile); 
    Catarina Fernandes, astrofísica, Université de Liège (Portugal/Bélgica); 
    Tiago Pitta e Cunha, CEO Fundação Oceano Azul (Portugal).







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