sábado, 12 de outubro de 2019

Mentalidades


Alex Oliver





A mentalidade antiga dizia: 
⭐️Quanto eu encontrar um trabalho vou sentir-me realizada e receber um bom ordenado.
Neste molde antigo projectávamos a felicidade de fora para dentro, ficávamos presos e dependentes de um qualquer emprego que garantisse um cheque ao fim do mês, vivíamos à espera que os outros ou a sociedade nos dessem algo, correndo o risco de o perder e de vivermos frustrados sem saber o que fazer ao enorme vazio interno.

A mentalidade nova pede: 
⭐️Quando eu descobrir o que me torna único e especial, onde está o meu entusiasmo e talento natural, eu irei realizar-me a investir nele e a colocá-lo ao serviço do mundo, o qual me irá pagar maravilhosamente pela minha dádiva.
Neste molde há uma responsabilidade pela nossa existência, pela consciência de quem somos e pela nossa contribuição individual, por contribuirmos com os nossos talentos únicos e esforços para uma sociedade e um mundo melhor. Neste molde a realização depende de nós, do nosso esforço, da qualidade da nossa dádiva à qual a Lei do karma responde sempre com justiça. (emanamos amor, recebemos amor. Emanamos frustração, recebemos frustração).

Assusta-me ver pessoas que se assumem como "desempregadas". "Desempregado" não é uma identidade mas sim e apenas um estado temporário de falta de emprego. A passividade com que algumas pessoas se assumem como desempregadas faz parecer que o mundo lhes deve algo ou que são vítimas de uma sociedade injusta e que não são nada até que um emprego as defina.
O olho superior das leis universais descarta a palavra injustiça e substitui pela Lei do Karma pois o que cada pessoa está a viver foi co-criado e faz parte da sua própria história.
Seja um emprego milionário, seja o desemprego.

Pior do que a passiva vitimização no estado de desempregado é ver pessoas cheias de potencial, detentoras de qualidades e talentos dos quais vivem completamente inconscientes. Sem dúvida que nem os pais nem a escola, principalmente das gerações mais velhas, foram incentivadas a descobrirem o seu mundo interior, aplaudidas nos seus talentos ou apoiadas no que as tornava excepcionalmente e extraordinariamente diferentes. Pelo contrário, muitos foram ridicularizados, abafados, proibidos de seguir, investir e expressar livremente a sua essência.


Mas se em crianças estávamos condicionados pelos pais, em adultos temos a liberdade de questionar e cada dia é uma oportunidade nova de nos alinharmos com quem somos e com o potencial que trazemos de criarmos um mundo melhor. De investirmos no nosso desenvolvimento pessoal e consciência individual para que possamos verdadeiramente brilhar e levar luz ao mundo.
Todos somos um. Cada um de nós faz parte de um puzzle cósmico que ficará incompleto se não assumirmos a nossa "peça" individual. Seja ela a nível pessoal, familiar ou colectivo. 

Por isso pergunta-te a ti mesmo:

  • Onde me sinto capaz de fazer coisas que outros não são?
  • O que para mim é fácil e óbvio e que para os outros é um desafio?
  • O que é a minha paixão?
  • Como posso criar o trabalho de sonho?
  • Que ideias tenho para criar um mundo melhor?
  • Que tipo de contribuição pessoal faria se fosse chamada a fazê-lo?
  • Que qualidades minhas são reconhecidas e comentadas regularmente por quem me rodeia?
  • Quem mais me inspira e porquê?
  • Que ideias e sonhos de criar algo novo já tive que poderia por em prática?
  • O que a Astrologia e Numerologia dizem dos meus talentos e qualidades?


Nunca tivemos tantas oportunidades como o presente para nos alinharmos internamente. Personalidade e Alma precisam encontrar-se mais vezes para decidirem como agir e aproveitar da melhor maneira estes "vazios" da vida, seja um despedimento ou um fim relacional.
Se não formos nós a dizer à Vida que queremos criar algo novo, ela irá recriar mais do mesmo, respondendo à vibração em que ficámos.


Vera Luz






Não perguntes 
o que o teu país pode fazer por ti. 
Pergunta 
o que tu podes fazer pelo teu país. 
John Fitzgerald Kennedy








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