sexta-feira, 27 de março de 2020

As Grandes Questões





Grandes Questões
O Abre-Latas da Consciência


De onde vimos?
O que devemos fazer?
Para onde vamos?
- Miceal Ledwith


Quando é que somos encorajados a fazer perguntas?
E no entanto, a maior parte das grandes descobertas e revelações que a nossa sociedade acarinha provieram de respostas a grandes questões.
As questões são o precursor, ou a primeira causa, em todos os ramos do conhecimento humano.
As grandes questões levam-nos àquilo que anteriormente não sabíamos.
E são na verdade a única forma de lá chegar - ao outro lado do desconhecido.
É uma Viagem de Descoberta!

Então, porque não questionamos?
Porque questionar abre a porta do caos, do desconhecido e do imprevisível.
Abrimo-nos para um campo de todas as possibilidades.
Está disposto a receber uma resposta com a qual pode não concordar?
E se o fizer, sentir-se desconfortável e obrigá-lo a sair da sua zona de conforto que construiu para si?
E se a resposta não for a que quer ouvir?

Não são precisos músculos, 
é preciso coragem para fazer uma grande questão.


Mas, o que é uma Grande Questão?

Não tem de vir de grandes livros de filosofia, nem ser acerca de Grandes Assuntos da Vida.
Uma grande questão depende das circunstâncias que vivemos, da realidade de cada um.
"O que aconteceria se eu decidisse voltar à faculdade e tirar um curso diferente?"
"Deverei seguir a minha intuição?"
Entre tantas outras...
Perguntas que podem mudar a direcção da nossa vida.

Então, porque não as fazemos?
Porque a maior parte das pessoas prefere ficar na segurança do que conhece, a ir à procura de problemas. Mesmo que esbarrem numa pergunta, o mais provável é fugirem dela, enfiarem a cabeça na areia, ou ignorar e passar rapidamente para outra coisa.
Para a maior parte de nós, é preciso uma crise séria para levantar Grandes Questões.
Doenças graves, morte de alguém muito próximo, casamentos desafiantes, problemas no emprego, divórcios, falências financeiras, dependências de drogas e álcool, solidão impossível de suportar, desespero, etc...
Nestas alturas, as Grandes Questões surgem a ferver das profundezas do nosso Ser como lava.
Estas grandes questões não são exercícios intelectuais, mas Gritos da Alma!


"Porquê eu?"
"O que fiz eu de errado?"
"Porque a vida é tão injusta?"
"Depois disto, valerá a pena viver?"
"Como pôde Deus permitir isto?"


Se conseguíssemos reunir a mesma paixão para fazer Grandes Questões acerca das nossas vidas agora, quando não há nenhuma crise imediata, quem sabe o que poderia acontecer?

Tal como diz Fred Alan Wolf,
Fazer uma Grande Questão pode abrir novas formas de estar no mundo.
Pode ser o catalisador da transformação.
Crescer. Amadurecer. Continuar.


"Nunca podemos chegar a uma conclusão acerca da vida.
A vida é tanto uma coisa eterna quanto nós somos uma coisa eterna.
Temos de começar a procurar mais significados para o que somos.
O significado do que somos ainda tem de ser descoberto por nós."
- Ramtha


Para os grandes cientistas da História, as Grandes Questões trazem à tona uma paixão por Compreender que vai muito mais além da mera curiosidade. Uma das coisas boas da ciência é a sua suposição de que o que pensa hoje, estará provavelmente errado amanhã. Apenas fazendo perguntas, desafiando as presunções e as "verdades" tidas como certas a dada altura, é que a ciência progride.

E se isso fosse verdade para as nossas vidas pessoais, para o nosso crescimento e progresso individual?
Quando nos libertamos de presunções acerca de nós próprios, crescemos mais do que alguma vez achámos possível.
Ponderar sobre uma Grande Questão é uma óptima forma de passar "tempo de qualidade" com a nossa mente.
Fazer perguntas é o Portão para a Mudança!

Perguntas como as que faz Joe Dispenza:
- Por que é que continuo a recriar a mesma realidade?
- Por que é que continuo a ter as mesmas relações?
- Por que é que continuo a conseguir o mesmo tipo de emprego?


Tal como disse Albert Einstein,
"Uma das definições da insanidade é 
fazer as mesmas coisas vezes sem conta 
e esperar um resultado diferente"


As Grandes Questões abrem-nos para uma realidade maior, uma visão mais abrangente com mais opções.


in, Afinal, O que Sabemos Nós?







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