sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Nikola Tesla



10 de julho de 1856
Smiljan, Império Austríaco (atualmente pertencente à Croácia)
7 de janeiro de 1943 (86 anos)
Nova Iorque, Estados Unidos





O grande génio da Ciência, Nikola Tesla, que inventou e descreveu o sistema de corrente alternada, a bobina de Tesla, motor de indução elétrica, aeronaves sem asa e comunicações interplanetárias — foi testemunha de diferentes fatos que corroboram a existência do Mundo Invisível.


Foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e electrotécnica, filho de pais sérvios ortodoxos, nasceu na aldeia de Smiljan, Vojna Krajina, na província de Lika em território da atual Croácia e Eslovénia. Era súbdito do Império Austríaco por nascimento e mais tarde tornou-se um cidadão norte-americano.

Tesla é muitas vezes descrito como um importante cientista e inventor da modernidade, um homem que "espalhou luz sobre a face da Terra". É mais conhecido pelas suas muitas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo no fim do século XIX e início do século XX.
As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico formam as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alternada (AC), incluindo os sistemas polifásicos de distribuição de energia e o motor AC, com os quais ajudou na introdução da Segunda Revolução Industrial.

Depois da sua demonstração de transmissão sem fios (rádio) em 1894 e após ser o vencedor da "Guerra das Correntes", tornou-se largamente respeitado como um dos maiores engenheiros electrotécnicos que trabalhavam nos EUA.
Muitos dos seus primeiros trabalhos foram pioneiros na moderna engenharia electrotécnica e muitas das suas descobertas foram importantes a desbravar caminho para o futuro.
Durante este período, nos Estados Unidos, a fama de Tesla rivalizou com a de qualquer outro inventor ou cientista da história e cultura popular, mas devido à sua personalidade excêntrica e às suas afirmações aparentemente bizarras e inacreditáveis sobre possíveis desenvolvimentos científicos, Tesla caiu eventualmente no ostracismo e era visto como um cientista louco.
Nunca tendo dado muita atenção às suas finanças, Tesla morreu empobrecido aos 86 anos.

A unidade do Sistema Internacional de Unidades (SI) que mede a densidade do fluxo magnético ou a indução eletromagnética (geralmente conhecida como campo magnético "B"), o Tesla, foi nomeada em sua honra (na Conférence Générale des Poids et Mesures, Paris, 1960), assim como o efeito Tesla da transmissão sem-fio de energia para aparelhos electrónicos com energia sem fio, que Tesla demonstrou numa escala menor (lâmpadas eléctricas) já em 1893 e aspirava usar para a transmissão intercontinental de níveis industriais de energia no seu projeto inacabado da Wardenclyffe Tower.

À parte os seus trabalhos em electromagnetismo e engenharia electromecânica, Tesla contribuiu em diferentes medidas para o estabelecimento da robótica, controle remoto, radar e ciência computacional, e para a expansão da balística, física nuclear, e física teórica.
Em 1943 o Supremo Tribunal dos Estados Unidos acreditou-o como sendo o inventor do rádio.

Muitas das suas realizações foram usadas, com alguma controvérsia, para apoiar várias pseudociências, teorias sobre OVNIs, e as primeiras formas de ocultismo New Age.

É um dos maiores injustiçados do mundo da ciência.
Pai de diversas invenções não creditadas ao seu nome, Tesla permitiu que o mundo em que vivemos se tornasse real.






Quem fez a revolução elétrica no mundo?
Thomas Edison, certo?
Mas não, não foi ele.
Foi Nikola Tesla.


Quem realmente inventou esta e muitas outras coisas que se atribuem a diversas pessoas foi Nikola Tesla, o mesmo homem que possui desde uma unidade de medida para medir a densidade do fluxo magnético, uma cratera na lua, um asteroide, o maior prémio de engenharia elétrica do mundo, tem um aeroporto com o seu nome, uma banda de heavy metal com o seu nome, um dia só seu (10 de julho, em diversos países), além de ser personagem do filme "O Grande Truque" e nomear a marca que promete um futuro verde ao mundo.
Mais de 300 patentes em quase 30 países.

Mas então, porque ele não é reverenciado como um génio?

Nascido no finado Império Austro-Húngaro, onde hoje seria a Croácia, em 1856 durante uma tempestade de raios, segundo a lenda, teve o seu primeiro contato com a eletricidade na Universidade de Praga onde estudou engenharia elétrica até ao terceiro ano, desistindo depois de assistir às aulas. Solteiro pela vida toda, pois dizia que isso era proveitoso às suas ambições e capacidades científicas, acredita-se que ele tinha uma memória fotográfica e podia decorar livros inteiros ao lê-los apenas uma vez; além disso tinha uma condição que fazia com que visse clarões de luz que o cegavam, alucinações, e que lhe traziam inspiração e ideias. Também era capaz de ver uma invenção completamente pronta na sua mente antes de começar a esboça-la em papel.
O próprio motor elétrico de corrente alternada, invenção que fez a revolução elétrica no mundo, foi visto por ele numa dessas visões. O projeto foi feito todo mentalmente, sem um protótipo sequer. E quando foi questionado sobre como ele sabia que aquilo ia dar certo, ele respondeu:
"Simples, eu estou a vê-o funcionar".
Na época, pensar num motor de corrente elétrica alternada seria tão surreal quanto pensar, hoje, em teletransporte.

Acredita-se também que ele tivesse transtorno obsessivo compulsivo, insónia (dizia dormir apenas 2 horas por noite, embora fossem apenas cochilos), além de outras manias e fobias, por exemplo: Não tocava em cabelos; não gostava de pérolas - despedindo uma secretária por ir trabalhar com um colar, uma vez -, fazia as coisas de acordo com o numero 3 e nunca ficava num quarto de hotel divisível pelo próprio número. Atualmente, através dos relatos, seus biógrafos acreditam que ele era misofóbico, ou seja, tinha completo pavor de entrar em contacto com sujeira ou qualquer coisa que não julgasse estar higienicamente seguro. Antes de cada refeição ele polia cada utensílio até chegar à perfeição, utilizando 18 guardanapos (múltiplo de 3).

Chama a atenção, também, a sua obsessão por pombos, alimentando-os regularmente no Central Park, em Nova Iorque, com sementes especiais que encomendava. Ele costumava, inclusive, levá-los para o seu quarto para cuidar deles.
Além da memória eidética e talento para a física, Tesla também era poliglota. Falava 8 idiomas com fluência: sérvio, checo, latim, italiano, alemão, húngaro, francês e inglês.

Um dos seus primeiros trabalhos foi na Companhia Nacional de Telefones, sendo o eletricista-chefe da empresa e engenheiro do primeiro sistema telefónico do país. Nesta época desenvolveu um aparelho que pode ser taxado como um repetidor ou amplificador de telefone, ou ainda, pode ser considerado o primeiro altifalante do mundo. No entanto ele não divulgou ou publicou essa invenção.





GUERRA DAS CORRENTES

Nos anos 80 trabalhou na França e depois nos Estados Unidos, onde foi assistente do famoso Thomas Edison, aquele que todos dizem que inventou a lâmpada.
Aqui começa o drama de Tesla com o seu maior sabotador.

Thomas Edison contratou Tesla para resolver problemas que ele tinha, com corrente contínua em geradores e motores. Se Tesla resolvesse o problema ganharia cerca de 50 mil dólares - o que corresponderia a 1 milhão de dólares em valores atuais -, essa era a promessa.
Quando Tesla resolveu os problemas de Edison e perguntou sobre o seu dinheiro, recebeu a seguinte resposta: "Tesla, você não entende o humor americano".
Sim, para ele a promessa era uma piada e nunca foi paga.

Tesla não se abateu, continuou suas pesquisas, e, hoje, podemos ter luz elétrica em nossa casa graça à invenção e aplicação da corrente alternada desenvolvida por ele quando foi contratado pela Westinghouse para criar a linha de transmissão e viabilizar o primeiro sistema hidrelétrico do mundo. 

Na ocasião, recebeu 1 milhão de dólares pela venda de suas patentes a George Westinghouse e mais US$ 2,50 dólares de royalties por HP gerado por suas invenções.

Tesla começava a ficar rico e famoso, certo?
Mais ou menos.

Devido a jogadas mal planeadas, a Westinghouse ficou à beira de uma falência, e Tesla, não querendo que centenas de pessoas perdessem seus empregos, teve a grandiosidade de rasgar o contrato dos royalties, o que hoje valeria TRILHÕES de dólares.

Mas nem assim tudo foram flores para ele.
O seu sistema de corrente alternada recebeu críticas duríssimas de Edison que dizia que ele era ineficiente e não devia ser levado a sério.
O motivo?
O sistema de corrente contínua - que vimos acima - tinha sido criado por ele e era o padrão adotado nos Estados Unidos, com a mudança do padrão ele perderia uma montanha de dinheiro a cada ano em royalties. Assim começava a famosa Guerra das Correntes.

Para termos luz na sala de casa hoje, segundo o sistema de Thomas Edison, precisaríamos de um gerador de energia elétrica a cada quilómetro quadrado.
Inviável, certo?
Já o sistema de Tesla usava cabos menores, alcançava maiores voltagens e podia transmitir energia elétrica a distâncias muito maiores.

Frente a essa perda de dinheiro, nome e prestígio, Thomas Edison resolveu mexer-se e tomou uma atitude muito adulta: Começou a pagar 25 centavos por cada cachorro ou gato vivo. Depois, numa exibição pública, eletrocutou todos usando a corrente alternada de Tesla, além de cavalos e até elefantes. Ele queria mostrar como era perigoso o sistema de corrente alternada e convencer a opinião pública de que não era segura para se ter numa casa.
A propaganda negativa foi tão forte que, na época, o estado de Nova Iorque passou a utilizar a eletrocussão por corrente alternada como método de execução de condenados.

Para a nossa sorte, o sistema de Tesla era mais barato e funcional e foi adotado não só nos EUA, como em diversos países, caminhando para ser o padrão global. Por isso, Tesla é o verdadeiro pai da era da eletricidade.


O atrito com Thomas Edison 
não foi a única injustiça com Tesla.  
Quem inventou o rádio? 
O italiano Guilherme Marconi? 

Foi Tesla. 
Tudo o que Marconi fez foi pegar no trabalho desenvolvido por Tesla e patenteou-o em 1896, onde continha todos os diagramas esquemáticos descrevendo todos os elementos básicos do transmissor de rádio, mudou um pouquinho aqui, umas coisinhas ali e ficou mundialmente famoso ao mandar a primeira mensagem transatlântica da história.
Ao ser questionado sobre o que sentia, Tesla disse:
"Marconi é um bom amigo. Deixem-no continuar. Ele está a usar 17 das minhas patentes".

Porém, Marconi recebeu um Prémio Nobel por isso. 
Prémio que deveria ser de Tesla (e essa não foi a primeira vez que ele perdeu um Nobel, já que a discussão e os avanços decorrentes da questão corrente alternada/contínua gerou o prémio para ele e Edison. O prémio não foi entregue, pois a Academia de Ciências não concordou em dividir o Nobel e ele foi repassado a um terceiro pesquisador - Willian Bragg).
Ao perder o Prémio Nobel para Marconi - e a grande soma em dinheiro - ele disse: 
"Marconi é um asno". 

Para piorar, nesse momento Tesla já estava sem dinheiro - notm que foi quando J. P. Morgan tinha removido o incentivo financeiro à Torre, que coincidiu com a época em que as suas patentes começavam a expirar.
Desesperado, tentou processar o italiano, desistindo ao ver que, sem recursos, não conseguiria disputar com uma grande companhia.


Outra Injustiça: 
O Radar.
Esta invenção que permite desviar mísseis, detectar submarinos e aviões...
A comida sair quentinha do micro-ondas, etc.
Hoje, credita-se a descoberta a Robert Watson-Watt, que o teria descoberto em 1935, porém, 18 anos antes (18 anos!!!), em 1917, ele tinha apresentado à marinha americana (estávamos no início da 1ª Guerra Mundial) um sistema que poderia ter previsto milhares de baixas ocasionados pelos mísseis aquáticos alemães.
E por que a marinha rejeitou o invento?
Thomas Edison era chefe do centro de pesquisa e desenvolvimento da marinha, e disse que o radar não teria aplicação prática na guerra.

Mais uma injustiça:
O Raio-X. 
Creditado a Wilhelm Rontgen, já tinha sido descoberto e pesquisado por Tesla anos antes. Na euforia de sua "descoberta", acreditava-se que os raios-x poderiam curar problemas como a cegueira, porém, Tesla, que já tinha investigado o assunto, e sabia o que ele podia causar, recusou-se a conduzir experiências médicas com ele, tentando alertar o mundo sobre o seu perigo.

Não perdendo a oportunidade, Edison começou a experimentar os raios-x nos seus empregados.
Um deles, Clarence Dally recebeu uma carga de raios-x tão grande que precisou amputar os seus 2 braços para que não morresse. Não deu certo e, ele morreu por causa de um câncer no mediastino, uma das três cavidades em que está dividida a cavidade torácica.
Aliás, o próprio Edison quase ficou cego por disparar raios-x contra seus olhos.



                         


Outras invenções de Tesla

Ainda na época da Guerra das Correntes, época de muita criatividade para ele, Tesla desenvolveu diversas aplicações para seu uso de corrente alternada, como: motor elétrico, o princípio da criação de energia elétrica através de um campo magnético rotativo, ignição elétrica de motores à gasolina; o motor assíncrono giratório, comutadores elétricos, bobina de Tesla, que permitiu a comunicação sem fio, rádios e tv’s (SIM, AGRADEÇA A ELE CADA VEZ QUE LIGAR O WI-FI), lâmpada fluorescente, etc. (muitos etc.), controle remoto por rádio, etc.
Pesquisou desde energia solar até o poder do mar, além de prever comunicações interplanetárias e satélites. Há também relatos de ideias geniais e invenções ou teses feitas que ele preferiu não registar.

Para ajudar, após a disputa contra Edison, em 1895, o seu laboratório pegou fogo misteriosamente, junto de todas as suas pesquisas. Suspeita-se até hoje que fora causado por alguma grande companhia do ramo da eletricidade, já que após o incêndio, o que sobrou foi "sem querer" destruído por tratores.

A motivação seria destruir a pesquisa dele sobre energia gratuita para todos. Tesla não desistiu.

Nos seus estudos Nikola Tesla descobriu, num de seus momentos de genialidade, uma forma de conceder energia elétrica wireless grátis para todo o planeta através de uma torre que seria contruída perto de Nova Iorque . O projeto saiu do papel e chegou a ter a torre e o prédio prontos, porém empacou  num detalhe: o empresário que estava a financiar a construção da torre - um dos mais famosos investidores dos EUA, J. P. Morgan - decidiu encerrar o projeto quando se deu conta de que não teria como regular essa energia, e, portanto, como cobrar por ela e lucrar com isso.






A importância de Tesla para as nossas vidas:


  • Foi o responsável pela construção da primeira hidroelétrica do mundo, nas cataratas do Niágara, provando a todos que a água era um meio prático de obter energia;
  • Conduziu experiências com engenharia criogénica, quase meio século antes da sua invenção;
  • Patenteou mais de 100 inovações que foram usados na criação do transistor, aquela pecinha primordial que faz com que seja possível o computador moderno existir e lermos isto neste momento;
  • Foi a primeira pessoa a captar ondas de rádio do espaço, o que o torna, indiretamente, o pai da radioastronomia;
  • Descobriu a frequência de ressonância da terra, que só pode ser confirmada 50 anos depois, já que era muito avançado para a época;
  • Desenvolveu uma máquina de terremotos que quase destruiu um bairro inteiro em Nova Iorque;
  • Inventou a poderosa Bobina de Tesla.
  • Conseguiu, na década de 90, reproduzir no seu laboratório o fenómeno conhecido como "Ball Lighting", que consiste  numa luz que aparece na forma de uma esfera e viaja devagar enquanto plana a alguns pés do chão. É um fenómeno muito raro e até hoje os cientistas ainda não conseguiram replicar o feito em moderníssimos laboratórios; 
  • Inventou o controle remoto, a luz de neon, motor elétrico moderno, comunicações wireless, e outras coisas que tornam o nosso dia a dia mais prático; 
  • Inventou um raio da morte que poderia destruir o mundo caso caísse nas mãos erradas. Parece ficção, mas não é, ao menos é o que diversas fontes juram. No entanto, destruiu o projeto antes dele se tornar público (alguns acreditam que o projeto está na posse do governo dos EUA). O raio chegou perto de ser vendido para a Inglaterra por 30 milhões de dólares, durante a 2ª Guerra Mundial, mas foi desfeito nos últimos momentos. O próximo comprador seriam os Estados Unidos, porém, a reunião que daria desfecho à compra nunca ocorreu. Tesla morreria antes.



Albert Einstein with other engineers and scientists at Marconi RCA radio station 1921
This picture has the popular culture attribution of being a depiction of Nikola Tesla
 standing in the second row between Einstein and Steinmetz.






Embora hoje ele não tenha o reconhecimento que lhe é devido, na sua época, foi uma celebridade, morando por diversos anos no Waldorf Astoria, onde organizava jantares com pessoas famosas que seriam as testemunhas das suas descobertas.
Perguntaram a Albert Einstein como era sentir-se o homem vivo mais inteligente, a resposta foi:
 " Eu não sei, você vai ter que perguntar a Nikola Tesla". 

Pelos depoimentos de Tesla, ele considerava as afirmações de Einstein como tentativas arrogantes de subverter o significado intuitivo dos conceitos físicos básicos do homem.
Tesla nunca conseguiu aceitar as interpretações de Einstein no que diz respeito à Teoria da Relatividade. A seu ver, o espaço não é curvo, mesmo porque ele não é um ente geométrico. O mesmo ele dizia em relação ao tempo. Para Tesla, o tempo era a energia vital que o impulsava a descobrir e desenvolver inúmeras coisas úteis, e não poderia ser desperdiçado, tal como Einstein o fizera, em especulações matemáticas inúteis sobre “o pensamento de Deus”.
Ele também criticava toda tentativa de “explicar o funcionamento do universo sem reconhecer a existência do éter e a função indispensável que ele desempenha nos fenómenos”
O próprio Einstein, após ter passado anos tentando inutilmente desenvolver a sua Teoria de Campo sem levar o éter em consideração, viu-se finalmente forçado a aceitar a sua existência.

Tesla era sabedor do poder da ciência e de seu potencial para produzir males ou benefícios. Ele via no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação uma possibilidade de aproximar as pessoas e de acabar com a desconfiança entre os povos. E afirmava, inclusive, que a ciência poderia até
mesmo acabar com as guerras. Acontece que Tesla só concebia a ciência como um instrumento a ser utilizado de forma altruísta, enquanto que para Einstein ela foi um trampolim para a fama, um jogo destinado a satisfazer sua curiosidade, e, o que é mais grave, um instrumento de poder e de destruição.

Infelizmente, os financiadores e a mídia optaram por popularizar Einstein e desprezar Tesla. E as gerações seguintes se viram condicionadas a seguir o triste exemplo do primeiro. O desenvolvimento das armas nucleares é prova disso. Num apontamento não publicado, escrito em 15 de abril de 1932 (treze anos, portanto, antes da bomba atómica), Tesla declara: 
“Einstein afirma que, através de raios cósmicos, a matéria é transmutada em força, e vice-versa. Isto é absurdo. É o mesmo que dizer que o corpo material pode ser transformado em espírito, e o espírito em corpo.”
A repulsa que Tesla sentiu a essa afirmação de Einstein talvez tenha por causa o pressentimento de que tal concepção, se posta em prática, não poderia levar senão a um desastre mundial.



E mesmo com toda esta história de vida surpreendente, Tesla não tem o reconhecimento que merece. Vivendo numa época em que só as invenções rentáveis e vendáveis eram "legais", ninguém valorizava a radioastronomia. As suas invenções não eram aquelas que poderiam aperfeiçoar um produto e vender mais e mais, elas eram revolucionárias. Por toda a sua vida ele foi leal e compreensivo com aqueles que o tentaram passar para trás, e mais, não via o lucro como principal motivação das suas pesquisas.

Nos últimos anos de vida, ele passava dias e noites sozinho no seu laboratório, que era o único modo de ele estar realmente feliz. Tesla morreu alucinado, pobre, considerado louco por muitos, sozinho num quarto de hotel em Nova Iorque. Pagando o preço por ser um humanitário durante toda a sua vida, por tentar levar tudo de graça às pessoas, chegou ao fim dos seus dias a viver apenas de leite e bolachas e mesmo na sua pior situação, não esquecia daqueles que amou durante toda sua vida: os pombos.
"Venho alimentando os pombos, milhares deles, há anos, mas havia um pombo, um pássaro bonito, branco puro com detalhes cinza claro em suas asas. Aquele era diferente... Não importa onde eu ia, aquele pombo iria me encontrar; quando eu queria ver ela só tinha que desejar e chamá-la para que ela viesse voando até mim... Eu amei aquele pombo... Eu a amava como um homem ama uma mulher, e ela me amava.
Então, uma noite eu estava deitado na minha cama, no escuro, resolvendo problemas, como de costume, ela voou pela janela aberta e ficou na minha mesa. Eu sabia que ela me queria; ela queria me dizer algo importante, então eu me levantei e fui até ela. Quando eu a olhei eu sabia o que ela queria me dizer - ela estava morrendo. E então, eu saquei sua mensagem, vinha uma luz de seus olhos - poderosos feixes de luz... uma luz mais intensa do que eu já tinha produzido pelas lâmpadas mais potentes em meu laboratório.
Quando aquele pombo morreu, algo saiu da minha vida. Até aquele momento, eu sabia com certeza que iria completar meu trabalho, não importa o quão ambicioso fosse, mas quando algo como aquilo saiu da minha convivência eu sabia que o trabalho da minha vida tinha acabado."

Nikola Tesla

E assim, em 7 de Janeiro de 1943, acabou a vida de um dos maiores génios da humanidade:
Vivendo na pobreza e conversando com pombos imaginários.





Nikola Tesla - 11 Jul 1937




Ainda hoje existem diversas invenções que são classificadas como sigilosas pelo governo americano e que não foram entregues à família na altura da sua morte, gerando muitas especulações sobre invenções fantásticas. Invenções essas que seriam mantidas no escuro devido à pressão das grandes petroleiras ou por outros assuntos tão sensíveis quanto esse. 

Outro episódio que suscitou borburinho durante a Guerra Fria foi o desaparecimento de algumas das suas pesquisas. Os EUA temiam que a União Soviética tivesse ficado com as suas ideias e estivesse a desenvolvê-las.  

Hoje ele tem um museu fundado em seu nome, com as suas invenções e memórias.
No museu são realizadas diversas experiências e demonstrações.
As experiências recriam as apresentações de Tesla, que era um verdadeiro showman, conhecido por suas exibições performáticas, que muito lembravam os espetáculos de magia.


Diferentemente da grande maioria dos cientistas, Tesla foi sempre guiado pelo ideal de colocar o seu trabalho científico a serviço do bem-estar do homem, e em nome desse objetivo chegou a passar por situações de verdadeira penúria financeira.
Tendo compreendido que o uso contínuo e prolongado das fontes de energia usadas na época constituiriam, a longo prazo, uma ameaça à manutenção das reservas naturais do planeta, ele passou décadas tentando descobrir uma fonte energética não poluente e que não destruísse a natureza. E, para desespero das grandes empresas geradoras de energia, ele apresentou um surpreendente projeto de construção de mega centrais de energia elétrica o qual abria, de forma concreta, a possibilidade de que esta viesse a ser consumida pelos usuários sem qualquer custo.

Isso foi o suficiente para que Tesla se tornasse um incómodo para muita gente e um perigo para uma sociedade que era dominada pelo materialismo e pelo egoísmo.
Por ter levado às últimas consequências o seu ideal de ser efetivamente útil à sociedade, o inventor do sistema que possibilitou o aproveitamento doméstico e industrial da eletricidade – a qual é, como se sabe, responsável pelo enorme progresso tecnológico ocorrido no século XX – foi, em vida, perseguido, desprezado, ignorado e até humilhado, tendo chegado ao ponto de passar os últimos anos de sua existência na solidão de um quarto de hotel e na miséria.
E, postumamente, a única homenagem que lhe prestam é o banimento de seu nome da história da ciência que é ensinada nas universidades.
E, por incrível que pareça, nem mesmo a grande maioria dos docentes da área da Física costumam estar a par do assunto.

Uma pessoa que tenha ideais nobres acaba, forçosamente, tornando-se inimiga do “sistema”.
O projeto de Tesla entrava em conflito com o maior filão económico da sua época, pois ameaçava inviabilizar a comercialização da energia elétrica e, por isso mesmo, a construção de novas megacentrais dessa energia. 

No ambiente capitalista e acentuadamente competitivo da sociedade americana, Tesla só poderia ter
sido considerado um louco ou um traidor.

Não é por mero acaso que as informações a respeito dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos por Tesla na segunda metade da sua existência são escassas.
O seu projeto para a implantação de um sistema global de transmissão de energia tem sido interpretado como uma tentativa de captar novas formas (ou seja, não elétricas) de energia. Acredita-se que ele tenha começado a investigar a possibilidade de captar a energia do campo gravitacional que envolve a Terra, ou, ainda, a do próprio éter.

Interpretações posteriores ao seu trabalho alegam que no final de 1898, no campo experimental de Colorado Springs, Tesla chegou perto da solução técnica para coletar energia a partir do éter, e que fora esse o motivo que levara o banqueiro J.P. Morgan a retirar mais tarde o seu financiamento,
pois ele receava que, se não o fizesse, o monopólio das fontes convencionais de energia estariam em breve ameaçadas.

Atribui-se a Tesla a invenção de máquinas que retirariam energia do éter para transformá-la em energia útil e a de um “conversor de estado sólido” capaz de controlar um motor elétrico especial. Há
informações que alegam que este motor teria sido instalado numa limusine. A performance desta teria sido similar à de um carro tradicional, com a diferença de que o consumo de combustível então verificado teria sido praticamente nulo. O teste teria submetido a limusine a altas velocidades durante o período de uma semana.

Segundo consta, Tesla teria conseguido ainda produzir terremotos artificiais. Acredita-se que ele o tenha feito através de uma vibração induzida no campo do éter, a qual teria sido transferida a toda a matéria. Conta-se que, tendo ele testado esta tecnologia em Nova Iorque, verificou-se um forte tremor que atingiu uma área de vários quarteirões.
Hoje, essa tecnologia existe, e terramotos são provocados artificialmente por todo o mundo.

Várias descobertas de Tesla têm sido investigadas e até mesmo aplicadas para fins bélicos, o que se
opõe frontalmente ao espírito do inventor. As “ondas estacionárias” de frequência extremamente
baixa (ELF), por exemplo, fenómeno conhecido como “Efeito Tesla”, têm sido usadas para a “guerra biopsicológica”. Um artigo da Associated Press de 20 de Maio de 1983, dá conta de que, por volta de 1960, a URSS usou um dispositivo chamado LIDA para influenciar o comportamento humano com a emissão de ondas de rádio de baixa frequência.

Há indícios de que Tesla tenha sido assassinado.
Após o seu falecimento, todas as suas anotações científicas desapareceram. É provável que elas
tenham sido confiscadas pela Agência Federal de Investigações norte-americana (FBI). Embora
esta entidade o tenha negado, existe uma declaração do Departamento de Defesa Norte-americano, datada de fevereiro de 1981, que sugere que o confisco poderia ter de fato ocorrido. Reza o documento:
 “Acreditamos que algumas das anotações de Tesla podem conter princípios básicos que seriam de valor considerável às pesquisas do Departamento de Defesa” .
O fato é que alguns apontamentos de Tesla, escritos em inglês nos laboratórios do cientista, apareceram “misteriosamente”, alguns anos após o seu falecimento, já traduzidos para o idioma sérvio num museu em Belgrado que existe em sua homenagem.
Outros, porém, jamais reapareceram.

É possível que o misterioso desaparecimento de Tesla (seu corpo só foi encontrado três dias após o desenlace), atribuído aos alemães, tenha sido o resultado da sua recusa em contribuir para que a energia nuclear fosse colocada a serviço da guerra. Pois se é verdade que, dado o notável talento do inventor, não seria de se estranhar que ele tivesse sido chamado pelo governo norte-americano a integrar o projeto da bomba (agentes representantes dos interesses do Eixo e dos aliados circulavam como aves de rapina em torno dos seus projetos e descobrimentos), é igualmente certo que ele, dado o caráter íntegro e honesto que sempre deu mostras de possuir, não teria se sujeitado a aceitar semelhante “convite”. Não se pode, entretanto, descartar a hipótese de que o seu trabalho tenha sido aproveitado a serviço da guerra e, até mesmo, do fabrico da bomba atómica.

Na verdade, custa acreditar que a morte de Tesla não tenha qualquer relação com os interesses políticos que, naquele conturbado momento histórico (estava-se às vésperas do fim da Segunda Guerra Mundial), se encontravam em jogo no cenário mundial. Ela foi atribuída aos alemães, mas ninguém soube explicar convincentemente que espécie de razões a Alemanha poderia ter tido para eliminá-lo. Resta considerar que a queima de arquivos é uma tática usual dos serviços secretos, e que essa tática costuma ser acompanhada de uma acusação contra o inimigo, ao qual é imputada a culpa pelo crime praticado.
Quem sabe, com o tempo, a justiça se manifeste e revele esses tenebrosos fatos a fim de que os homens não mais se esqueçam que a flor do bem só pode ser colhida da árvore da verdade.

Nikola Tesla viveu incompreendido e perseguido durante a sua existência, mas deixando como exemplo uma história de vida que se encontra registada na memória da misteriosa fênix que, sempre
viva, há de ressuscitar quantas vezes se fizer necessário.






O que Tesla pretendia não era, simplesmente, tornar acessível a todos o uso da energia elétrica. 
Sua capacidade de visão o levou a lutar por um ideal ainda mais abrangente: 
A transmissão de energia elétrica sem fios mediante um sistema que permitiria distribuí-la pelo mundo inteiro, fazendo com que ela passasse a ser propriedade da humanidade. 
As casas, fábricas, comboios, aviões, submarinos, carros e barcos receberiam esta energia através de antenas que os conectariam às torres receptoras locais. Esta seria a realização mais importante de toda a sua carreira.

O coração desse sistema era a “bobina de Tesla”, dispositivo capaz de produzir correntes alternadas com tensões de até milhões de volts e altas correntes e, ainda, com frequências variadas. Tesla descobriu que, se uma lâmpada fluorescente era colocada a pouca distância desse dispositivo, ela se acendia e irradiava luz sem que, para tanto, houvesse necessidade de fios. O fenómeno da ressonância elétrica era a chave daquela descoberta.
Em 1891, Tesla havia acabado de se tornar cidadão norte-americano, e essa nova tecnologia iria ser o seu presente ao país que o acolhera e ao mundo. Através dela, seria possível transmitir energia instantaneamente, a qualquer distância, através do ar. E isto significava energia gratuita para todos.

Um dos assistentes de Tesla questionou as implicações desse plano de distribuição de energia. Ele perguntava se uma empresa provedora de energia elétrica aceitaria fornecer sua mercadoria gratuitamente e se Tesla seria “autorizado” a introduzir um sistema como esse. Mas essas dúvidas só
conseguiram exasperar o inventor, pois ele estava convicto de que seu plano iria ser aceite simplesmente porque se tratava de algo correto e que deveria ser realizado.

Com o tempo, a visão de Tesla a respeito da transmissão de energia sem cabos foi se ampliando e evoluindo. A transmissão através do ar apresentava limitações devido à perda de energia a grandes distâncias. Por isso, ele decidiu usar a terra, e não o ar, como meio de propagação de energia. A própria Terra poderia fazer as vezes de condutor; as ondas elétricas se expandiriam através da crosta
terrestre em frentes de ondas concêntricas passíveis de serem recebidas e utilizadas em pontos geográficos distantes.
Desta forma, o planeta inteiro seria convertido num transmissor elétrico colossal.

Numa noite de 1899, Tesla realizou no seu laboratório, na cidade de Colorado Springs, uma das suas experimências mais famosas.
Na tentativa de enviar energia elétrica através da terra, ele descobriu um efeito a que deu o nome de crescimento ressonante. Essa descoberta pode ser considerada uma das mais importantes façanhas elétricas já realizadas pelo homem. A tensão acumulada na antena da torre do laboratório
produziu um arco de luz que se estendeu em direção ao céu e cresceu progressivamente até chegar a um
comprimento de mais de 40 metros. E a experiência só não teve resultados ainda maiores porque houve uma interrupção inesperada: o gerador de energia elétrica da cidade de Colorado
Springs não aguentou a sobrecarga e acabou por se queimar.
Tesla explicou o efeito de crescimento ressonante dizendo que a corrente elétrica tinha atravessado o planeta inteiro até refletir-se no lado oposto, tendo sido reforçada por pulsos elétricos obtidos do gerador a cada vez que ela retornava ao seu ponto de partida.

De acordo com as previsões de Nikola Tesla, o Sistema Mundial da Torre de Wardencliff estaria apto a possibilitar: 

1) A interconexão de todas as estações de telégrafos do mundo;

2) O estabelecimento de um serviço de telégrafos secreto e imune a interferências para uso do governo;

3) A interconexão de todos os telefones e estações telefónicas do mundo inteiro;

4) A difusão universal de notícias, música, etc.;

5) A transmissão mundial de textos na forma escrita (cartas, cheques, etc.);

6) A reprodução mundial de fotografias e desenhos;

7) O estabelecimento de um serviço universal de marinha capaz de permitir a orientação dos navegadores de todos os barcos e, consequentemente, a prevenção de acidentes e desastres navais.

Como se vê, Tesla estava várias décadas à frente de seu tempo. No final do século XIX, quando o rádio acabava de ser inventado e a televisão nem mesmo existia, ele foi capaz de distinguir claramente a possibilidade de que o mundo viesse a desfrutar de uma série de recursos tecnológicos que somente na era da informática chegaríamos a conhecer (através de invenções como, por exemplo, a Internet e o FAX).
Porém, como a perspectiva da transmissão não comercial da energia elétrica estava incomodando muita gente, sobretudo os empresários dos EUA, o desenvolvimento do projeto de Tesla sofreu forte censura e não se pôde desenvolver.
Esse foi, é claro, o “misterioso” motivo pelo qual a torre de Wandercliff foi condenada à destruição.

Mas as ideias de Nikola Tesla, vigorosas que eram, se mantiveram vivas, e, várias décadas depois da queda de sua torre, um jovem extremamente sagaz chamado Bill Gates, apropriou-se delas.
Dessa forma, a parte do projeto de Tesla que previa a “transmissão de textos escritos, cheques e a reprodução de fotografias e desenhos”, que fora recebida tão ceticamente por seus contemporâneos, acabou se tornando uma realidade, só que com mais de sessenta anos de atraso.

Bill Gates, como se sabe, é hoje o proprietário da principal empresa de informática do mundo, e é considerado, popularmente, uma espécie de génio das comunicações.
Mas sua genialidade talvez se resuma ao fato de que tenha sabido tirar partido do talento e idealismo alheios para fazer fortuna.

Em 2006, o terreno em que foi levantada a torre de eletricidade gratuita de Tesla que falei acima, foi posto à venda. E aí vem a maravilha da internet, novidade que só foi possível pelas criações de Nikola Tesla. O site OatMela criou uma campanha crowdfunding que conseguiu mais de 1 milhão e 700 mil dólares em apenas 6 dias!!

Atualmente, eles estão a tentar conseguir 10 milhões de dólares para criar "um centro de ensino de ciência e um museu digno de Tesla e seu legado."
E parece que a ideia vai sair do papel, afinal, Elon Musk, fundador da Tesla Motors - maior e mais promissor fabricante de carro elétricos do mundo - doou 1 milhão de dólares em troca de uma estação de abastecimento de carros no local.


Depois do maior génio de sempre da humanidade, Isacc Newton,  
Newton nasceu na Inglaterra a 4 de Janeiro de 1643, e é conhecido principalmente pelo fato de ter "descoberto" a gravidade, Newton desenvolveu o cálculo, entrou numa guerra matemática com um dos maiores pensadores da época, apontou com precisão como e porque os planetas mantinham sua órbita, e como o universo sustentava a sua configuração, estabeleceu as leis que regem a física moderna e praticamente qualquer área desse campo, entre muitas outras coisas que os humanos normais levariam umas 5 vidas para conseguir. O detalhe é que boa parte disso já estava pronto quando ele tinha cerca de 20 anos; exemplos? A gravidade e o cálculo infinitesimal.  
Depois deste grande génio, vem Nikola Tesla!!!!

“Não quero proporcionar a alguns indivíduos invejosos e de pouca visão a satisfação de verem frustrarem-se os meus esforços […]. Meu projeto foi retardado pelas leis da natureza. O mundo não estava preparado para ele. Estava demasiado adiantado para o seu tempo. Mas as mesmas leis prevalecerão afinal e farão dele um sucesso triunfal.” 
 Nikola Tesla
in, “Meus inventos”, 1919




Fontes:
Wikipedia
BBC
Oficina da Net
Inacreditável
George Trinkaus - Tesla: The Lost Inventions. High Voltage
Cinemedia
Sama Multimidia





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