Filme americano, realizado em 1982 por Alan J. Pakula e baseado no romance de 1979 de William Styron, com o mesmo nome.
Trata o dilema de "Sofia", uma mãe polaca, filha de pai anti-semita, presa num campo de concentração durante a Segunda Guerra, e que é forçada por um soldado nazista a escolher um dos seus dois filhos para ser morto.
Se ela se recusasse a escolher um, ambos seriam mortos.
Esta história dramática é contada em 1947 ao jovem "Stingo", um aspirante a escritor e que vai morar em Brooklyn, na casa de "Yetta Zimmerman" que alugava quartos, onde ele acaba por ter Sofia como sua vizinha, uma antiga prisioneira de um campo de concentração, em Auschwitz.
Meryl Strip venceu o Oscar de Melhor Actriz.
Acabei de ver este filme...e estou com a cabeça a mil.
Se fosse eu o que faria?
Ela recebe um “presente” dos nazistas: ela pode escolher, entre o filho e a filha, qual será executado e qual deverá ser poupado.
Escolhe salvar o menino, que é mais forte e tem mais hipóteses na vida, mas nunca mais tem notícias dele.
Atormentada com a decisão, Sofia acaba por se matar anos depois.
Dilemas morais, como a escolha de Sofia, são situações nas quais nenhuma solução é satisfatória.
São encruzilhadas que desafiam todos os que tentam criar regras para decidir o que é certo e o que é errado, de juristas a filósofos que estudam a moral.
John Locke, achava que o bem era a não-agressão.
Rosseau considerava o certo a vontade geral, a decisão da maioria.
Com certeza haverão mais mas, de momento não me lembro de mais nenhum...
O que é certo é que até há bem pouco tempo foram os filósofos e os grandes pensadores que definiram a moral e a ética na nossa sociedade.
Hoje em dia essa tarefa está nas mãos dos cientistas.
Para alguns deles, talvez os filósofos tenham trabalhado em vão ao se esforçarem tanto para montar teorias morais.
É que, segundo novas pesquisas, raramente usamos a razão para decidir se devemos tomar uma atitude ou não.
Analisando o cérebro de pessoas enquanto elas pensavam sobre dilemas, os pesquisadores perceberam que muitas vezes decidimos por facilidade, empatia ou mesmo nojo de alguma atitude.
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