As pessoas precisam criar rótulos para tudo o que sentem, percebem, e para toda experiência. Precisam de uma relação de gosto/não gosto com a vida, mantendo um conflito quase ininterrupto com situações e com pessoas. Será que isso é apenas um hábito que pode ser rompido?
Não é preciso fazer nada. Basta deixar que cada momento seja como é. O ego não é capaz de sobreviver à entrega.
“Tenho tanta coisa para fazer.” Muito bem, mas existe qualidade no que fazes?
Falar com clientes, trabalhar no computador, realizar as inúmeras tarefas do teu quotidiano – fazes tudo isso com a plenitude do teu ser? Quanta entrega ou recusa existe no que fazes?
É essa entrega que determina o teu sucesso na vida, e não a quantidade de esforço empreendido. O esforço implica stress, cansaço e necessidade de alcançar um determinado resultado no futuro. Se percebes qualquer indício interno que revele que não queres fazer o que estás a fazer, estás a negar a vida, e é impossível chegar a um bom resultado assim. Se percebes esse indício, também és capaz de abandonar essa má vontade e entregar-te ao que fazes.
Quando aceitas o que é, atinges um nível mais profundo. Nesse nível, o teu estado interior não depende mais dos julgamentos feitos pela mente do que é bom ou mau. Quando dizes sim para todas as situações da vida e aceitas o momento presente como ele é, sentes uma profunda paz interior. A aceitação e a entrega tornam-se muito mais fáceis quando percebes que todas as experiências são fugazes e dás-te conta de que o mundo não pode oferecer-te nada que tenha um valor permanente. Ao aceitares e entregares-te, continuas a conhecer pessoas e a envolver-te em experiências e actividades, mas sem os desejos e medos do “eu” auto centrado. Deixas de exigir que uma situação, uma pessoa, um lugar ou um facto te satisfaça ou te façam feliz. A natureza imperfeita de tudo pode ser como é.
A ironia é que, quando deixas de fazer exigências impossíveis, todas as situações, pessoas, lugares e factos ficam satisfatórios, harmoniosos, serenos e pacíficos. Quando deixas de resistir internamente, abres-te para a consciência livre de condicionamentos, que é infinitamente maior do que a mente humana. Essa vasta inteligência pode então expressar-se através de ti e ajudar-te tanto por dentro quanto por fora. É por isso que, ao parar de resistir internamente, costumas achar que as coisas melhoraram.
Achas que estou a dizer-te: “Aproveita o momento, sê feliz”? Não. Estou a dizer para aceitares o momento tal como ele é. Isso já basta.
A aceitação e a entrega existem quando não te perguntas mais: “Por que isto foi acontecer comigo?”.
A História mostra homens e mulheres que, ao enfrentarem uma grande perda, doença, prisão ou a ameaça de morte iminente, aceitaram o que era aparentemente inaceitável e assim encontraram “a paz que vai além de toda compreensão”.
Há situações em que nenhuma resposta ou explicação satisfaz. Nesses momentos a vida parece perder o sentido. Ou alguém em desespero pede a tua ajuda e tu não sabes o que fazer ou dizer. Mas quando aceitas plenamente que não sabes, desistes de lutar contra a resposta usando o pensamento da tua mente limitada. Ao desistir, permites que uma inteligência maior actue através de ti. Até mesmo o pensamento pode beneficiar-se disso, pois a inteligência maior flui para dentro dele e o inspira.
Às vezes entregar-se significa desistir de querer entender, e sentir-se bem com o que não sabes. Quando te entregas, a noção que tens de ti mesmo muda. O “eu” deixa de se identificar com uma reacção ou um julgamento mental e passa a ser um espaço em torno dessa reacção ou desse julgamento. O “eu” não se identifica mais com a forma – o pensamento ou a emoção – e reconheces-te como algo sem forma: o espaço da consciência.
A maior parte das pessoas desconhece que existem apenas duas atitudes na vida: a de cumprir e a de criar. Tudo gira em torno desta dicotomia. Nada sai desta roda de escolhas.
Se escolher cumprir, vou conduzir a minha vida numa determinada direcção. Se escolher criar, a minha vida vai numa direcção completamente diferente e oposta.
Desde que nascemos, somos incutidos a cumprir. Não vamos criticar quem nos educou, mas é sabido que o medo reina sobre a educação, não apenas no receio próprio da grande maioria dos pais de perderem o controlo sobre os seus filhos, mas também porque foi a forma como também eles foram educados.
Mudar padrões de educação é extremamente difícil. Estão debaixo da pele de quem os viveu e torna-se mais fácil repetir do que inovar. Muitas vezes, a ignorância da existência de novos métodos e realidades é a responsável por se educar pura e simplesmente na base do cumprir.
Na cabeça de muitas pessoas, quem cumpre tem mais facilidade em ser aceite dentro do seu meio social e a não ser alvo de críticas ou julgamentos. A normalidade é a grande ambição dos medíocres. Ser aceite é o grande propósito de muitas pessoas, simplesmente porque têm falta de amor nas suas vidas e a aceitação traz-lhes um pouco essa sensação.
A verdade é que quem cresce apenas a cumprir, tem uma natural tendência a não acreditar em si próprio e na existência da felicidade. A vida adquire o tom de uma obrigação difícil e dura, em que nos é permitido viver pequenos momentos de felicidade entre uma mão de cheia de outros de infelicidade.
Dizer que a felicidade são momentos
é o mesmo que dizer que
a vida também são momentos.
A felicidade deve ser acima de tudo uma atitude de aceitação para poder mudar, gratidão e humildade, coroada com uma ousadia e uma paixão enormes por viver. Quem não acredita na felicidade, não acredita na vida. Quem tem por propósito cumprir, nunca vai entender a dimensão da vida e tudo aquilo que ela tem para lhe ofertar ao longo do seu crescimento e tomada de consciência.
Obviamente que existem situações que é preferível cumprir, como as leis, as obrigações fiscais, etc. No entanto, a verdade é que nada te obriga a cumpri-las. O cumprimento das mesmas evita-te problemas maiores, porque vives numa sociedade com regras e leis que aceitas quando te silencias.
Além do mais, esta sociedade é cruel e precisa do teu cumprir para funcionar. O cumprimento das tuas obrigações permite que exista um equilíbrio, ainda que precário, neste mundo onde o poder, a força e o medo fazem-te sentir inseguramente seguro.
O objectivo de todas as instituições de poder é fazer-te acreditar no cumprir para continuar a funcionar. O problema de apenas cumprirmos é que acabamos invariavelmente por deprimir.
Cumprir não traz nada de novo para as nossas vidas. É sempre mais do mesmo.
Os dias repetem-se numa cadência de hábito e a necessidade de uma vida própria torna-se premente.
No entanto, quando se é habituado apenas a cumprir, a solução que normalmente se encontra quando se começa a deprimir é fugir através de vícios, vitimização e desvios, todos para se sentir um pouco mais de alento e fantasia na vida. Contudo, esta forma de “aprender” a viver com o cumprir, nada mais faz do que acelerar o processo de depressão e leva a deixar de acreditar na vida e em tudo aquilo que ela representa.
A depressão é das “doenças” mais comuns nos nossos dias.
Dizem as estatísticas que em cada dez pessoas oito já viveu ou vive uma depressão.
Além do mais, destas oito pessoas, apenas duas conseguem ultrapassar com sucesso este estado de espírito. As restantes seis pessoas vão viver toda a sua vida em pequenos altos e muitos baixos sem conseguirem mais sair do estado depressivo.
Isto é muito alarmante, sobretudo se as pessoas não tiverem consciência de onde vem este seu estado depressivo. Quando se limitam a cumprir, sobrevivem. E quem sobrevive, não se respeita.
Assim, o cumprimento enquanto único modo de vida
é uma forma de desrespeito para quem verdadeiramente somos.
A sua única função é permitir-nos sobreviver
e servir uma sociedade que vive à custa
desta nossa muda obediência.
Cumprir é acelerar a morte em vida.
É tirar todo o sentido à própria vida e, consequentemente, a nós mesmos.
Ora, a solução não é deixar de cumprir.
Como disse atrás, existem coisas que nos são mais convenientes de cumprir. Cumprir também faz parte da vida, tal como o medo e o amor. No entanto, não pode ser o nosso único objectivo ou missão.
O cumprir vem do nosso lado mental, vem da nossa necessidade de sermos aceites através da normalidade e não da diferença.
Como tal, devemos, sim, cada vez mais criar, não em oposição ao cumprir, mas porque estamos nesta vida essencialmente para criar.
Criar não é inventar nem procurar seja o que for. A criação não existe fora, mas dentro de nós. Criar é ir buscar quem somos em tudo aquilo que escolhemos ser. Criar é fazer escolhas em que o respeito por nós está acima de seja quem for ou de seja o que for. Criar é aprender a dizer NÃO por respeito e amor a nós mesmos.
A verdade é que só criamos quando as nossas escolhas são aquelas que fazemos na liberdade de sermos nós mesmos, sem precisarmos da aprovação de ninguém, sem medo de não sermos aceites, sem recearmos a nossa diferença, porque ser diferente não é ser melhor nem pior que ninguém.
É ser quem viemos cá ser.
Cada um de nós tem uma grande missão, que é a de ser livre.
Ser livre não significa apenas fazermos o que quisermos.
Ser livre significa sermos nós mesmos, sem restrições nem concepções, sem dependências nem apegos, sem mentiras nem esforço, sem controlo nem medo das mudanças.
Sei que é uma tarefa difícil, mas também sei que não é impossível.
O importante é dar pequenos passos todos os dias, criar uma vida nossa, não depender emocionalmente de ninguém, mas pelo contrário partilhar a nossa vida com quem nos faz sentir ainda mais livres.
O fundamental é fazermos sempre escolhas de respeito por nós mesmos, não permitir desrespeito por parte de ninguém, enfrentar os medos que precisamos de enfrentar para continuar a criar, e não cair de novo unicamente no cumprir.
A vida ama-nos e, como tal, quer ver-nos felizes e livres.
Para tal, sempre que nos desviamos um pouco do nosso processo permanente de criação, ela lembra-nos com dúvidas, abanões, perdas e provocações.
Faz parte do seu jeito generoso de nos amar.
A consciência desta ambivalência entre o cumprir e o criar dá-nos uma noção mais clara do que temos andado a fazer na nossa vida.
Se criamos pouco, vivemos pouco.
Se não criamos nada, não vivemos. Sobrevivemos apenas. E sofremos bastante.
Quanto mais criarmos, mais vivos nos vamos sentir, mais livres vamos ficar. Criar é o nosso verdadeiro propósito. Criar é escolhermos aquilo que o nosso coração mais nos pede, sem pensarmos no resultado final, porque quem pensa apenas no resultado final é quem está a cumprir. A lógica domina as nossas escolhas e deixamos de nos divertir.
Cumprir é assumir um compromisso com a normalidade e a frustração. Criar é recebermos com a nossa atitude tudo aquilo que a vida tem para nos dar e que sempre foi nosso.
Cumprir é entregar o poder da nossa vida aos outros. Criar é ser livre da opinião dos outros.
Cumprir é não aceitar sentir quem somos. Criar é entender que se não seguirmos o que sentimos, nada mais vai fazer sentido na nossa vida.
Por isso, cria mais, cria como se a tua vida dependesse disso, porque na verdade a qualidade da tua vida está ligada à tua capacidade de acreditares em ti mesmo, no teu valor intrínseco, e na tua capacidade de transformares a tua vida na vida que sempre desejaste viver.
Cria sempre que quiseres e puderes, porque onde não crias não colocas amor e respeito por ti próprio. Colocas apenas esforço e experimentas apenas sofrimento e mais do mesmo que já estás cansado de conhecer e não querer.
Aqui aprenderás a temperar o teu carácter, a disciplinar o teu corpo e a tua mente, a despertar o teu espírito e a cultivar os ideais. Aprenderás a compreender que o homem procura uma mulher especial, uma entre mil. Só a essa mulher se entregará por completo e só quando a encontrar dará por terminada a sua busca incessante - acrescentou Condori.
Tens de saber se o que sentes é amor, ou se é apenas paixão. Confundimos o amor com o afecto ou com a paixão.
Lembra-te: a união amorosa da mão do homem com a mão da mulher, está a tocar no Caminho que leva à Eternidade através do amor.
(...)
Observei o teu modo de ser, as tuas reacções.
E reflecti sobre as práticas que podem ajudar-te. Terás de orientar toda a tua energia numa só direcção.
És uma mulher com uma energia interior muito poderosa; contudo, esta energia não flui livremente dentro de ti, pois vives no caos e na confusão, não tens uma meta nem objectivos específicos. Como quase todas as mulheres, pensas muito, desejas muitas coisas, mas nada fazes para transformar os teus desejos em realidade.
Hoje, vou ensinar-te alguns exercícios para activares a tua energia interior, e que também te irão ajudar a harmonizar e a equilibrar a parte direita e a parte esquerda do teu corpo. Assim, mais tarde, serás capaz de encontrar o equilíbrio entre a mente e o corpo.
(...)
Este é o preâmbulo da aprendizagem que fará de ti uma Mulher Especial, Uma Verdadeira Mulher, que soube encontrar Poder e Grandeza.
Se queres transformar os teus sonhos em realidade, terás de aprender a conhecer-te a ti mesma. Quanto mais te conheceres, mais te aproximarás daquilo que desejas obter.
- O que tenho de fazer para me conhecer? - perguntou Kantu.
- Terás de responder às seguintes perguntas:
"Quem sou eu?"
"O que faço aqui na Terra?"
"Tenho ideias claras acerca do que quero da minha vida?"
"Sou feliz por ser quem sou, ou finjo sê-lo?"
"Sou realmente a pessoa que julgo ser, ou sou aquilo que os outros querem que eu seja?"
"Conheço todas as potencialidades do meu ser?"
"Quais são os meus ideais?"
Quando encontrares resposta para todas estas perguntas, começarás a compreender profundamente o teu ser; terás aprendido a conhecer os teus pontos fortes e os teus pontos frágeis, as tuas qualidades e as tuas fragilidades. Deste modo, conseguirás conhecer-te a ti mesma e aceitar-te como és. Só assim poderás enfrentar o futuro com determinação.
in, A Profecia da Curandeira Hernán Huarache Mamani
O primeiro é o ideal de um produto bruto nacional sempre crescente e um sempre mais elevado nível de vida material. Neguemos tal ideal. O que queremos é que o produto nacional seja distribuído com justiça, isto é, com amor, e que a qualidade do nível de vida seja elevada. Como indivíduos podemos escolher ser pobres (não miseráveis com certeza) e recusar-mo-nos a comprar, passando para os outros o que é demasiado para nós. Sejamos pobres e sejamos coisas – repito, ser coisas, não ter coisas.
O segundo dragão é a informação, desde a bisbilhotice e a escola até à imprensa e à televisão. O modo de lutar é dizer a verdade, e somente a verdade, cada vez e em cada coisa, e estarmos prontos a informar quem quer ser informado. Noutras palavras, devemos ser professores de todos que queiram aprender e nunca deixarmos que a nossa inquiridora, ansiosa em aprender e crítica mente adormeça, nunca apoiar erros e mentiras, nunca ficar passiva em confronto com agressões contra a nossa inteligência, o nosso poder de julgar e comparar e o nosso poder criativo. Podemos fazer isto como indivíduos, como pontos com alma.
E eis que chega o terceiro dragão, o pior deles todos – a nossa tendência de pertencer a grupos, de ter um partido político ou uma igreja que pense por nós, de consultar ou seguir professores e gurus, numa palavra, de engolir a vida como criança chupa o leite do biberão. Na realidade nós somos piores, porque no nosso caso o leite já está digerido.
Está alerta em relação à dinâmica de grupos e de invenções skinnerianas similares.
Tu podes com certeza conviver com os outros, mas nunca seres os outros.
Eles podem ser muito bons, mas tu és sempre melhor porque és diferente e o único com as tuas características.
Podes, e deves, ter ideias políticas, mas, por favor, as TUAS ideias políticas, não as ideias do teu partido; o TEU comportamento, não o comportamento dos teus líderes; os interesses de TODA a Humanidade, não os interesses de uma PARTE dela.
E lembra-te que “parte” é a etimologia de “partido”.
O mesmo se aplica às igrejas, se tens uma religião que não é a principal religião para mais ninguém, como um objecto é principal para todas as palavras que ela possa significar em todas as nossas linguagens. Está de sobreaviso em relação a gurus e outros líderes carismáticos.
A atracção pessoal é o seu esconderijo e nada pode ser pior do que ela para a liberdade de actuar e pensar. Se possuis ou estás possuído, então estás perdido. Neste caso só o amor te poderá salvar.
Embora a frase, “A vida é uma viagem” já esteja gasta e soe a cliché, a verdade é que a maioria parece não ter ainda entendido isso. Não é difícil de encontrar no nosso dia a dia, pessoas que deixaram de viajar. Pessoas que ficaram agarradas a crenças, a tomar ações que perpetuam o passado, a defender valores e ideais que contrariam o princípio de viagem e movimento para a frente.
Pessoas cheias de planos, zangadas com a vida porque não os conseguiram realizar.
Pessoas que culpam outras pelas suas frustrações.
Pessoas que se esqueceram que são responsáveis pelo estado da sua energia.
Pessoas que não entenderam ainda o conceito de viagem.
Pessoas presas a objetivos que as impedem de desfrutar da viagem diária.
Pessoas que deixaram de viajar porque se amarraram a sítios, a crenças ou a outras pessoas.
Pessoas sem fé que não acreditam que viajar as levará a um patamar mais elevado e feliz.
Pessoas que condicionaram a viagem à sua rotina diária e que deixaram de ir por novos caminhos.
Ver a vida como uma viagem, implica uma postura, um mindset próprio e princípios tais como:
• Viver em movimento permanente. Ou seja, a estabilidade e a segurança são valores a rever. Reconsiderar sempre o plano feito. A cada momento da viagem novas pessoas e circunstâncias vão aparecendo com as mais diferentes propostas, mensagens e aprendizagens.
• Viver o espírito de desapego. Tal como viajamos para lugares e hotéis, há que disfrutar e aprender com as experiências e convívios que vamos encontrando pelo caminho. Importante é o que vamos sentindo dentro e não tanto o que acumulamos fora.
• Estar permanentemente fora da zona de conforto. Seria ridículo fecharmo-nos num hotel com medo de visitarmos os lugares onde nunca estivemos. Energias inteligentes guiam-nos e alertam-nos sempre que estamos em movimento, confia nelas!
• Reconhecer os caminhos diferentes que cada um está a fazer. Como diz o ditado; “todos os caminhos vão dar a Roma”. Cumpramos o nosso e respeitemos os caminhos, aprendizagens e propostas diferentes dos outros.
• Reconhecer as sincronias da vida; aqueles pequenos e discretos sinais que só nós podemos descodificar e que nos vão dando pistas das curvas e contracurvas que teremos que fazer para cumprirmos o nosso caminho.
• Em estado de viagem há sempre o antes e o depois. De onde viemos e para onde vamos. Sem estas duas coordenadas, perdemos o verdadeiro sentido de aqui e agora e deixamos de compreender as energias que atraímos.
• Viagem = movimento. Movimento = deixar ir o velho e viver sempre aberto para o novo. Sem este conceito perdemos o estado de movimento, estagnamos, resistimos, deixamos de crescer e começamos a apodrecer no mesmo lugar, em zonas de profundo desconforto.
• Muito mais do que ser uma viagem física por terras, pessoas e culturas diferentes da nossa, a Viagem é espiritual, é sagrada, é interna. É a viagem de quem um dia fomos, rumo a uma mais elevada versão de nós próprios; quem um dia poderemos vir a ser.
• Viagem implica são só movimento, mas principalmente movimento para a frente. Não é raro ver pessoas em permanente movimento para trás, remoendo o seu passado, preso a ressentimentos do que um dia aconteceu, apegados a pessoas que já não fazem parte. Por isso viajar é criar oportunidade de novas pessoas, novas emoções, novas aprendizagens.
• Viajar não significa apenas passaporte, aviões ou comboios. Antes de mais é a viagem interior de quem fomos para quem queremos ser que pode acontecer dentro de uma empresa, numa relação, na conquista de um novo patamar, através de uma amizade, num curso de desenvolvimento pessoal ou ida a Bali num grupo turístico.
• Viajar implica observar e aprender com quem nos vamos cruzando, aceitar as diferenças dos outros e aproveitar a presença dos outros para nos conhecermos melhor a nós próprios.
• Viajar implica sempre leveza de bagagem pois não levamos a casa e a família atrás. É por isso aprender a vulnerabilizar, a lidar com o imprevisto e o desconhecido, sabendo que a nossa bagagem interna na forma de coragem, intuição, sabedoria, empatia, etc, serão as ferramentas necessárias para as curvas do dia a dia.
Independentemente das condicionantes da educação que tivemos, dos “azares” da vida, das responsabilidades diárias, viajar é um estado de espírito, é um ´mindset`, é uma filosofia de vida que pode acontecer no aqui e no agora a começar com a forma de pensar, acreditar, agir e sentir.
Sair da negatividade e pessimismo para o otimismo.
Sair da tristeza e ressentimento para a gratidão.
Sair do isolamento para a inscrição num workshop.
Sair da auto exigência para a aceitação incondicional de quem somos.
Sair da crença de que não somos bons para a crença de que somos maravilhosamente diferentes dos outros.
Sair do que sempre comemos e arriscar algo novo.
Enfim, seria infindável esta lista e deixo ao teu critério e responsabilidade pessoal a viagem que terás que fazer, do que em ti ainda é passado para o que em ti aspira a algo novo e mais feliz.
As implicações do princípio de que, criamos a nossa realidade, são brutais.
Não apenas para nós e para a vida que vivemos, mas também para as vidas maiores:
Cidades, Estados, Países e o Planeta.
Então e você?
De inúmeras pequenas formas, criamos a vida todos os dias.
Decisões do dia-a-dia como, quando levantar, o que vestir, o que comer ao pequeno-almoço…
As suas intensões diárias, ou de apenas ir com a corrente, afectam o que faz e o que sente.
Num plano maior, toda a trajectória da sua vida é gerada pelas suas escolhas: casar, ter filhos, estudar, viajar, fazer carreira, profissão,…
A sua vida não acontece simplesmente; é baseada nas escolhas que faz, ou não, cada dia.
Mas a questão permanece:
Até que ponto se estende a criação da vida?
Até conhecer a mulher dos seus sonhos?
Até ao patrão tirano?
Ganhar a lotaria?
E você, está a criar a vida de quem?
Pode parecer uma questão imbecil, mas o EU em “Eu crio a minha realidade” é uma grande interrogação. E a resposta traz alguma clareza a toda esta questão da criação.
"Estamos sempre a criar os efeitos da realidade.
Se retirarmos informação de uma pequena base de dados, ficamos com uma realidade pequena. Se tivermos uma grande base de dados, temos uma realidade grande.”
Joe Dispenza
Mas então, QUEM SOU EU?
Segundo Ramana Maharishi, fazer esta pergunta leva directamente à Iluminação.
Mas, vamos limitar-nos ao acto de criar.
Segundo Fred Alan Wolf,
“A primeira coisa a compreender é que a ideia de que você cria a sua própria realidade – se por você se entende essa pessoa egoísta que você pensa que comanda o seu espectáculo que cria a sua realidade – está provavelmente errada. Provavelmente não é você que está a criar a realidade de todo”
ENTÃO QUEM A CRIA?
É claro que quando pede o seu primeiro café da manhã, é óbvio que foi a “pessoa egoísta” ou a personalidade que decidiu escolher o cappuccino duplo, e não o EU transcendente e imortal.
E quando uma árvore cai em cima do seu carro novo, a personalidade não teve nada que ver com isso.
A maior parte das pessoas rejeita a ideia “Eu Crio a Realidade” quando ocorre algo que nunca, jamais criariam. Isso é verdade, ela, a personalidade, nunca o faria.
Mas, tal como defendem todas as tradições espirituais, há mais do que um “Você”.
E aqui, esta esquizofrenia divina aceita vários rótulos:
Ego/Eu Verdadeiro
Personalidade/Divindade
Filho do Homem/ Filho de Deus
Corpo Mortal/Alma Imortal
Na Essência, diz que existem níveis diferentes a partir dos quais você cria.
E o objectivo da Iluminação é apagar esta fragmentação do Eu, e criar a partir de uma Fonte.
É expandir a nossa consciência até estarmos conscientes de todas as nossas criações.
E aceitar que “EU crio” é uma fantástica ferramenta de expansão.
Porque cada vez que rejeita a sua quota parte na criação da realidade, está a rejeitar ou a negar uma parte de si próprio.
Assim, a fragmentação continua.
A sua metade espiritual cria estas realidades com o fim único de se tornar um Todo.
Há coisas que você tem de sentir para crescer que podem não ser a primeira escolha do seu Ego/Personalidade.
Chamam-lhe Karma:
Nós criamos, algures no passado, quer recente quer remoto, todas as condições que enfrentamos nesta vida.
Mas, como é que os Karmas de todas as pessoas do mundo interagem?
Como é que tudo encaixa?
Como é que ocorrem todas aquelas “coincidências” felizes, ou infelizes, que são frequentemente os anunciadores de um novo mundo?
Quem dirige o computador que mantém tudo certo, para os 6 mil milhões de Seres Humanos?
O UNIVERSO É O COMPUTADOR.
Unidade.
Não tem de correr. Está ligado, entrelaçado de tal forma que está preso a tudo e é criado a partir de tudo. Não responde a Nós – ele é Nós.
O modelo dualista do Karma diz:
Eu bati no João, alguém me irá bater a mim.
É uma forma muito causa-efeito, ou seja, newtoniana, de ver este fenómeno.
Mas do ponto de vista Não-Dualista entrelaçado, é diferente:
Diz que a acção ou o pensamento, que são a mesma coisa, provêm de uma parte da minha Consciência. Há uma certa vibração ou frequência associada a isso.
Ao fazer a acção, eu apoio aquela realidade, fico então ligado ao Universo por essa frequência ou vibração. Todo o “lá fora” da mesma frequência irá responder-lhe e irá reflectir-se então na sua realidade.
Este é o princípio em que toda a Transmissão/Recepção trabalha.
O transmissor e o receptor estão sintonizados na mesma frequência.
Segundo esta noção, tudo na sua vida – pessoas, locais, coisas, tempos e eventos – não são mais do que reflexos das suas vibrações.
Segundo Ramtha:
“Tudo na sua vida tem uma Frequência Específica igual ao que você é.”
Portanto,
Se quiser saber “Quem Sou Eu?”, olhe à sua volta; o Universo tem sempre a resposta.
O problema é que as nossas partes escondidas e reprimidas também se reflectem, e nós reprimimo-las porque não gostamos delas. São esses reflexos que nos fazem dizer:
“Eu nunca criaria isto”. No entanto, é isso que continua a ser reflectido vezes sem conta até o compreendermos. É a Roda do Karma. Ou como alguém um dia disse:
“A vida é uma sanduíche de merda, e todos os dias damos uma dentada”
“Criamos a nossa própria realidade todos os dias, embora achemos isso muito difícil de aceitar – não há nada mais agradável do que culpar outra pessoa pela maneira como somos. A culpa é dela ou dele; é o sistema; é Deus; são os meus pais…
Qualquer que seja a forma como o observamos, o mundo à nossa volta á aquilo que volta para nós, e a razão pela qual faltam na minha vida, por exemplo, alegria e felicidade e realização, é que a minha concentração é fraca exactamente nessas coisas.”
Miceal Ledwith
Ver-se a si próprio como uma vítima é provavelmente a maior rejeição de “Eu Crio A Minha Realidade”. E está sempre a acontecer.
A vítima diz: “isto está sempre a acontecer-me, é tão injusto e não está certo.”
O lado bom disso é que obtém simpatia, sente-se melhor consigo próprio porque não é você a causa e assim pode descartar a experiência e não tem de lidar com isso.
O lado mau é que acabou de apoiar a ideia de que não cria a sua realidade, não tendo portanto poder para tal, e irá passar pela lição vezes sem conta, repetidamente. É também uma fragmentação da realidade. Retira o Criador da Criação.
“Eu Aceito a Responsabilidade” é a maior Aceitação!
É uma reviravolta monumental na forma como alguém aborda o mundo e as suas experiências nele.
A vitimização e a impotência que lhe sucede foram afastadas da vida.
Pergunta-se sempre, em todas as situações,
“Onde estou, ou o que sou, nesta situação?”
“O que se reflecte de volta para mim?”
“De que nível do EU provém isto?”
A reviravolta é, em vez de pedir ao Universo que prove que você cria a realidade para que se possa sentar na cerca e aceitar ou rejeitar o que acontece, você aceita isso como um facto, que a sua vida e o que nela acontece são uma criação sua, procurando portanto o significado das coisas. E por significado não se entende um significado filosófico ou cósmico, mas sim que significado tem acerca do que você é, ou do que você cria, ou o que você nega na sua vida.
A procura de uma mudança na sua vida?
Faça esta troca e observe como transforma os seus muitos “EUS”.
“As pessoas culpam sempre as circunstâncias pelo que são.
Eu não acredito nas circunstâncias.
As pessoas que avançam neste mundo são as que se levantam e procuram as circunstâncias que querem, e se não as encontram, inventam-nas.”
George Bernard Shaw
Como é que nós criamos as circunstâncias?
Como fazemos aquelas coincidências que têm uma influência enorme na direcção da nossa vida?
Parece loucura que alguém faça uma coincidência do tipo:
“Esqueci-me da pasta, e por isso tive de ir a correr a casa, mas no caminho tive um furo no pneu. Parei para o mudar e as minhas calças rasgaram-se. Então, enrolei-me num pano e estava a passar uma pessoa, e tinha sido ela a desenhar o tecido. Então ela parou e passado um tempo casámo-nos.”
Foi apenas uma coincidência?
Ou foi um co-acidente?
Foi o homem que criou o pneu furado?
Ou ele criou o casamento e o Universo tratou dos pormenores?
Fazemos uma intenção pormenorizada, ou fazemos as coisas de forma a deixar ao Universo espaço para encontrar maneira de o fazer?
Normalmente é a segunda hipótese.
Ou seja, em vez de dizer todos os passos que a água tem de dar para mudar o seu pH, tal como reorganizar as ligações químicas, troca de electrões, etc…, mais vale concentrar-se no resultado e deixar o Universo fornecer os pormenores, com calças rasgadas e tudo.
“Segue com confiança o caminho dos teus sonhos.
Vive a vida que imaginaste.”
Henry David Thoreau
Mas a questão permanece:
Como é que isto poderia funcionar?
Como pode alguém ficar mais consciente das possibilidades, de forma a que a própria criação seja mais consciente?
Segundo Amit Goswami:
“Há a hipótese da consciência ser a base do Ser.
São tudo possibilidades da consciência. De todas estas possibilidades, a consciência escolhe a experiência que manifesta, que observa…a quântica fala das possibilidades, mas quando olhamos para nós, quantas vezes indagamos “que possibilidades?”. A sua consideração das possibilidades pode ser confinada a coisas triviais como qual o gelado que vou escolher hoje, o que depende completamente das suas experiências anteriores. Há falta de física quântica na vida das pessoas. As possibilidades da vida de cada um são como as ondas de probabilidade de um electrão. Isto significa que as opiniões acerca da sua vida são tão reais quanto as ondas previstas pela equação de Schrodinger.”
Stuart Hameroff leva este conceito ainda mais longe:
“Cada pensamento consciente pode ser pensado como uma escolha, uma superposição quântica que colapsa numa escolha. Então digamos que você está a ver uma ementa e está a tentar decidir entre camarão , massa e atum. Imagine que tem uma superposição quântica de todas estas possibilidades a coexistir simultaneamente. Talvez até possa avançar um pouco para o futuro e provar cada refeição. E depois decide, comer esparguete.”
Avançar para o futuro não é ficção científica.
Na teoria quântica, também podemos voltar atrás no tempo, e existem sugestões de que os processos cerebrais relacionados com a consciência se projectam para trás no tempo.
Isto significa que a consciência individual está constantemente a sondar todas as possibilidades futuras, indo talvez até ao futuro “saborear” a experiência, depois concentrar-se, ou colapsar a hipótese escolhida na realidade.
O “Como” é trabalho do imensamente interactivo Universo superinteligente que responde automaticamente à consciência, porque é isso que ele é.
O Universo é o computador que se mantém em contacto – é por isso que existe.
E se pode criar formas vivas auto-conscientes que se auto-replicam, pode arranjar um pneu furado.
E como é que esta visão torna a criação mais consciente?
As possibilidades são reais e podem desenvolver-se, manipular-se e colapsar-se, levando-nos para o futuro onde nos espera o Novo EU.
As realidades que pode criar estão perante si.
Essas possibilidades esperam o movimento da consciência para trazer à experiência o evento.
Quem você quer ser?
Quem é o EU que cria?
Se é a personalidade, então as criações são a partir das estruturas, hábitos, tendências e redes de neurónios existentes e, dessa velha estrutura de personalidade, só se criaram as mesmas coisas de sempre. É criar o que já foi criado.
A nossa criação provém do EU mais elevado.
O EU divino.
E nesse caso é inconsciente e fruto do trabalho do karma profundamente enterrado.
Portanto, enquanto as criações são maravilhosas para o Espírito,
Para a personalidade desligada parecem arbitrárias, injustas e originam os sentimentos de impotência e vitimização.
A partir do “não EU”, ou do “novo EU”, pode manifestar-se algo realmente NOVO.
Algo que você cria conscientemente.
E criar desta forma desfaz para sempre a armadilha da vitimização e da impotência.
“Todo o discurso, acção e comportamento são flutuações da consciência.
Toda a vida emerge da, e é sustentada pela consciência.
O Universo inteiro é a expressão da consciência.
A Realidade do Universo é um oceano infinito de consciência em movimento”
Maharishi Mahesh
Yogi
Tudo isto gera questões do género:
Se eu crio e tu crias, e são coisas diferentes – o que é que acontece?
“Eu nunca criaria isto na minha vida!”
Existem coincidências?
Uma criança a morrer à fome cria isso?
E os desastres naturais?
Quem é o “Eu” que está a criar?
Estas questões estão ligadas a conceitos de Karma, eu transcendente, ressonâncias de frequência específica, atitudes, responsabilidade pessoal, vitimização e poder.
Mas o mais importante é:
O lado em que você está no que diz respeito a este conceito tem o maior impacto de todos na vida que você vive.
Já vimos que a intenção pode influenciar eventos ao nível microscópico.
Vimos como a suposta aleatoriedade dos eventos quânticos pode ser alterada, e como a concentração da nossa mente pode levar a um estado físico diferente.
Vimos também que o observador pode colapsar uma nuvem de probabilidades indeterminadas num único estado definido.
Vimos como na física quântica esta realidade sólida fixa não é assim tão sólida, fixa e estável, e que, existe uma ligação entre tudo no universo.
Os paralelismos entre a “Mecânica Quântica” e “A Consciência Cria a Realidade” são uma vez mais apaixonantes.
“Não podemos mais afirmar que o mundo lá fora existe independentemente de nós.
Essa visão não pode ser sustentada.
Não somos apenas espectadores de um palco cósmico, mas sim moldadores e criadores a viver num universo participativo.”
John Wheeler
“Todos temos o hábito de pensar que tudo à nossa volta é uma coisa que existe sem a nossa informação, sem a nossa escolha.
Para estar de acordo com as descobertas da física quântica, temos de banir este tipo de pensamentos. Temos de reconhecer que até o mundo material à nossa volta, cadeiras, mesas, salas, tapetes, tudo isso não é nada senão possíveis movimentos da consciência.
E eu escolho a cada momento estes movimentos para levar a minha verdadeira experiência a manifestar-se.”
Amit Goswami
O que estes novos físicos estão a fazer, é esclarecer a morte do dualismo.
Não é a Mente sobre a Matéria, é a Mente = Matéria.
Não é a consciência que cria a realidade; é a Consciência = Realidade.
Quem causa o quê?
Há uma ligação?
Há uma divisão?
Quem criou a divisão?
NÓS CRIÁMOS!
Mas, com a morte do dualismo, não há ligação nem causa.
Tudo é a mesma coisa.
Tudo é interdependente.
Tudo isto levou Fred Alan Wolf na década de 70 a criar o termo “ Eu Crio a Minha Realidade”
O movimento emergente New Age aproveitou-se desta frase e fez dela seu paradigma.
Mas, tal como muitos físicos dizem, não é um conceito fácil de se compreender completamente.
Nós não mudamos a realidade lá fora; não alteramos cadeiras, camiões, prédios, barcos e foguetões a descolar…não é nada disso que alteramos.
“Uma das coisas que surge quando se fala criar realidades é o que acontece quando duas pessoas criam realidades diferentes; o que se passa então?
Bem, a primeira coisa a perceber é que, a ideia de que você cria a sua realidade – se por você se entende essa pessoa egoísta que você pensa que comanda o seu espectáculo que cria a sua realidade – está provavelmente errada.
Provavelmente não é você que está a criar a realidade.”
Fred Alan Wolf
“Tornou-se claro que o local de onde eu escolho criar a minha realidade, o local da consciência, é um estado muito especial invulgar de ser onde os Sujeitos/Objectos se separam e desaparecem. É deste estado invulgar que eu escolho, e assim, a exultação da New Age desapareceu quando foi forçada a encarar a realidade de que a realidade não é um almoço grátis. Temos de meditar e atingir estados invulgares de consciência antes de nos tornarmos os criadores da nossa própria realidade.”
Amit Goswami
Mas então:
O que é a Consciência?
Que “EU” cria?
No filme, “O Planeta Proibído”, percebe-se bem isto.
No filme, as pessoas do planeta constroem uma máquina que transforma instantaneamente os seus pensamentos em realidade física. Criam mansões maravilhosas, Ferraris , banquetes, etc…
Depois, adormecem e sonham.
Acordam no dia seguinte num planeta devastado.
Segundo o Dr. Dean Radin, existe uma boa razão para não manifestarmos logo as coisas:
“Tudo o que fazemos, tudo o que pensamos, todos os nossos planos se espalham e afectam o universo. Mas afinal, a maior parte do universo não se importa, e é por isso que os seus pequenos pensamentos individuais não alteram o universo como o vemos. Imagino que se esse fosse o caso, se cada um de nós fosse tão poderoso ao ponto de os nossos impulsos efémeros afectassem o universo, nos destruiríamos quase instantaneamente”
O facto de não haver uma gratificação imediata na criação da nossa realidade, pode existir para nos proteger de intenções do calor do momento, que nos levariam à destruição, nossa e dos outros.
Segundo Ramtha, existem duas ideias fundamentais:
- A Consciência e a Energia, criam a natureza da realidade.
A Consciência, determina a Lei de Como as coisas ficaram como ficaram.
A Energia, determina o Porquê.
A ATITUDE É TUDO!!!!
Por exemplo:
Os franceses, cuja cultura aceita que se beba vinho, se fume cigarros, se comam bolos cheios de açúcar refinado, molhos cheios de colesterol, e que se viva até à velhice saudáveis, magros e felizes…o segredo é a Atitude!
Eles adoram o que comem, e não sentem qualquer culpa por isso.
Se é pessoal, chamamos-lhe Atitude.
Se é cultural, chamamos-lhe Paradigma.
Se é Universal, chamamos-lhe Lei.
“assim dentro, como fora”
in, Afinal, O Que Sabemos Nós?
A dutiful robot named Robby speaks 188 languages.
An underground lair provides astonishing evidence of a populace a million years more advanced than Earthlings.
There are many wonders on Altair-4, but none is greater or more deadly than the human mind. Forbidden Planet is the granddaddy of tomorrow, a pioneering work whose ideas and style would be reverse-engineered into many cinematic space voyages to come.
Leslie Nielsen portrays the commander who brings his spacecruiser crew to the green-skied Altair-4 world that's home to Dr. Morbius (Walter Pidgeon), his daughter (Anne Francis), the remarkable Robby...and to a mysterious terror.
Featuring sets of extraordinary scale and the first all- electronic musical soundscape in film history, Forbidden Planet is in a movie orbit all its own.