domingo, 29 de setembro de 2013
Iyeoka Okoawo Revolution
We play follow the leader
Hoping to learn something we never knew
They say ?one, two, tree red light?
So we stop believing the green will come for you
So you wait and we wait for the red too
Somehow disappear and we stand
So paralyzed by these times
That predict our greatest feels
But deep inside you know you got to go,
You hear echoes of revolution lingering in the air
This counts for more than just being alive
More than step aside, wait
For the greens i'll take you there
So rise my friend, take my hand
Let's all go to this promised land.
Pick up a pen, make your demands
Tell'em how freedom can rein again
Unchain your voices, sing a song
That will live on and on and on long after we're gone
Songs like lalalalalala lalalalala lalalalal lalalalala
I'll sing you a song, powerful and fearless
Twisted enough to draw silence down your throats
And crack on your higher notes.
I'll sing you a song and teach you how to turn it around
And build it back to the idea in which it came from.
These are manifestations of truth
Translating trouble daydreams
Into effortless dramas in
The perfect night vision
I'll sing you a song that says
Nothing about lullabies, full of horning labels
We look nothing but multiple choice
We'll sound nothing like pointless prepositions
Put there for the propose of controlling you
And waisting your heart and precious spending time
Im searching for words
In a poem that won't confuse you
That will confirm elements of life that you already know
I wanna give you a testimony that tells you
That everybody gets there eventually
Maybe not where you are, but
Close enough for them to see the promised land
Im searching for words in a poem
That won't make you see higher or further
Or make you think too differently from
What you already thought was an epiphany,
A path and all this inevitable and arguable truth, see?
We want magic and bouts of brilliants that last forever
We wanna discover our demons, dress them in white
Twist their souls in a peasant and turn them back to angels
We want drama and high speed, risk,
We wanna live our days in a echo of adrenaline highs
And testosterone trips, without the side effects of impedance and weakness
George bush, you want us to win the world
Without the protests, the bad press and the death holes
Thugs, you wanna fire your guns
Without the risk of hitting an innocent bi-standard
We wanna survive without the test, the tricks, the false hopes
And self-help books the pot, the rock and the hip-hop videos
We wanna survive without the journals, and the diaries
And the realilty tv shows, as if the shit in our lives ain?t real enough
Wallsteet, you want all your stocks arise
Guys, you wanna pull out in just the right time,
And ladies, you want to invest in that sure thing right?
You need him to exist somewhere
« i think i found him but i know im still waiting to exhale,
I want him to wake me up before
The last dorm of the summertime.
Trust the ways, pass the motion of the rip tight
Just so we can both see the sun rise
In a ribbon, in a cloud in the sky
The simple things, i want to make my father proud
And my mother understand because i chose right this time
You see, its quieter than sleep, and
This is the stuff in life that can make you believe
That just one turn west wound can fast forward
All your desires and dreams into this clear as day reality
I know the world has never been that easy
But consider the choice of slowing down
To let the air stuck in this moment and run free
These are unchained voices,
Singing you songs of familiar melodies.
Teaching you how to heat that note above and beyond middle c
Yeah, and you're a baritone singing background vocals,
Sounds for lalala's and do- re's put there
For the filling of the blank beats and the melody created
And the tag says right now, yes you?
Showing you a simple way to see
Through all of the colors of an unsolved rubik's cube
Reconfirming elements of light that you already know
Sing me a song for the false starts,
Flatt notes and brand new broken bridges
And teach me how to turn it around
And we will sing those songs and resuscitate the society
To hard beats that justify humanity
Collectively, critically cross culturally
A song that teaches us, that reminds us how
How to just breath, just breath
Lalalalalala lalalalala lalalalal lalalalala
Sounds like revolution!
Lalalalalala lalalalala lalalalal lalalalala
........necessidades materiais
Penso que as necessidades materiais devam ser consideradas usando o bom-senso, mantendo os pés na terra e sem esquecer o propósito fundamental da existência, que é a LIBERDADE.
De costas para essa questão da liberdade, e sem termos reconhecido a inutilidade da corrida para satisfazer as ambições, não será possível superar a crise existencial que hoje atravessa a nossa sociedade, que se faz evidente nos relacionamentos de todos os tipos.
Então, se estas palavras fizerem sentido para você, aceite a sua própria natureza e use sua capacidade de transformação para dirigir a sua força para algo construtivo, útil para si e para os demais.
Pedro Kupfer
Divorciei-me aos 29 anos, e caí no fundo do poço.
Foi a minha primeira falência financeira.
Tive de aprender a viver de novo, aprendi a não depender de ninguém nesta vida.
Essa foi a primeira grande lição!
Só que passei a viver exclusivamente para o lado material.
Bom carro,os cães dos meus sonhos - 2 Dogues Alemães,construí a casa dos meus sonhos,etc...garanti a minha independência...completamente escrava do ordenado, das prestações ao banco, da sociedade...e depois disso o que veio?
Vazio, tristeza, conflito interior,desencontro comigo própria, crise existencial,e pior...quando me olhava ao espelho, não me reconhecia, não conseguia olhar-me bem dentro dos meus olhos...
E foi aí que aconteceu...o Despertar!
Às vezes, ponho-me a pensar nas mudanças que ocorreram na minha vida, nestes últimos 5 anos, desde que passei mais a sentir do que pensar, desde que escutei mais o meu coração que a minha razão.
Larguei o meu emprego, mandei tudo ao ar, abracei um sonho, chamaram-me de maluca, viraram-me as costas, fiquei sem dinheiro, vivi por aí sem nada, muita gente atazanou-me a cabeça para eu desistir dessa loucura, acreditei em mim, deixei de acreditar em mim, voltei a acreditar em mim, chorei muito, ri ainda mais, mudei de país, andei de cidade em cidade,de país em país,levantei a cabeça, voltei a perder tudo, nunca desisti e hoje sinto-me um ser tão afortunado que percebe que, a única forma de viver intensamente a vida é seguir os meus sonhos e ser sempre eu mesma.
Às vezes diziam-me "Que coragem!"
E eu dizia e digo:" Estava cansada de sofrer."
E sabem que mais?
Hoje faria tudo de novo.
Nada vale mais na vida do que, o entusiasmo de a viver desta forma.
mujeres salvajes
Cuando las mujeres reafirman su relación con la naturaleza salvaje, adquieren una observadora interna permanente, una conocedora, una visionaria, un oráculo, una inspiradora, un ser intuitivo, una hacedora, una creadora, una inventora y una oyente que sugiere y suscita una vida vibrante en los mundos interior y exterior.
Cuando las mujeres están próximas a esta naturaleza, dicha relación resplandece a través de ellas.
Esa maestra, madre y mentora salvaje sustenta, contra viento y marea, la vida interior y exterior de las mujeres.
Por consiguiente, aquí la palabra “salvaje” no se utiliza en su sentido peyorativo moderno con el significado de falto de control sino, en su sentido original que significa vivir una existencia natural, en la que la criatura posee una integridad innata y unos límites saludables.
Las palabras “mujer” y “salvaje” hacen que las mujeres recuerden quiénes son y qué es lo que se proponen.
Personifican la fuerza que sostiene a todas las mujeres.
Clarissa Pinkola Estés,
“Las mujeres que corren con lobos”
O Caminho do Ser
O Caminho de SER, requer o enfoque de uma imensa energia a cada instante num centro único... as palavras que definem esse centro é RESPONSABILIDADE e FIDELIDADE ao que acredito ...
O Ser Humano na sua real vida cósmica é apenas pura energia e se o homem não procurar a verdade que ele É, essa energia torna-se destrutiva...pois ela vai estar a ser dirigida para a identidade persona que é gerida e controlada por a sociedade e toda a estrutura que a envolve.. vai ser engolido por todas as crenças e vesti-las na sua auto conveniência egoica...
O Homem que expontaneamente busca a sua Verdade , o Caminho de reencontro de si para si... é alguém que não é regido pelos padrões de determinada estrutura social ou familiar...
O Caminho da Individuação...
Mas aí encontra o mundo da LUTA do ESFORÇO que diz que tem que fazer... tem que Ser... tem que acreditar... não deve fazer, não pode Ser.. desde que começamos a sociabilizarmo-nos, normalmente começa com a ida para a escola, ensinam-nos o esforço , a luta, a responsabilidade pesada... e esse esforço, essa luta é levado pela vida fora, para ser bom é preciso lutar, resistir, controlar... ensinam-nos o caminho do conflito ... pois ele vai gerir conflito interno...e que se materializará em conflito externo...gera o movimento da dualidade dentro de Nós...
Qualquer tipo de conflito é uma perda de energia...
Assim, o caminho da sua VERDADE, e não necessariamente a dos outros, requer foco na energia e não a desperdiçar nessa guerra interna que se cria, por a realidade que temos que seguir, algo que o colectivo designa e Nós acreditamos que, se não formos iguais está algo "errado" connosco...
Ruth Fairfield
Como sempre, em sintonia Ruth!
Não é teimosia, nem fanatismo!
Nem a minha verdade é melhor do que a dos outros...
Mas não provoquem, nem atirem areia para os olhos do meu Plutão e do meu Saturno!!!
Que eles não gostam!!!
Lá por não pactuar com a verdade dos outros, e depois de ser fortemente penalizada por isso, serei obrigada a aceitar ser destratada por eles?
A focagem num centro único também tem as suas consequências... será que se pode acabar com uma "paz podre" e seguir em frente, ficando com uma marca de dor e tristeza?
Que se lixem as consequências... só não me peçam para continuar do lado da manipulação, da cegueira, do fanatismo, da falta de esclarecimento, da ausência de liberdade!!!!
A experiência da individuação requer esse espaço interno, onde nos confrontamos com a realidade que o ego envolto em crenças condicionadoras, nos levava a ter terminadas atitudes.
Libertarmo-nos e sermos Unos connosco requer essa atitude assertiva, gradualmente vamos aprendendo a descriminar, onde também para nos afirmarmos , nem percebemos que não estamos a dar liberdade aos outros...
Quem mudou fui eu?... então terei que mudar o meu mundo exterior, pois o velho já não é compatível com o novo mundo interior...
É na fase em que estou agora...
Grata, Ruth!
sábado, 28 de setembro de 2013
Travessia
A energia deste fim-de-semana liga-nos a uma travessia que se torna necessária para a nossa vida.
É uma viagem que começa mas sem grandes certezas de onde vamos ou onde vamos chegar, como se partíssemos para uma meta incerta e desconhecida mas sabendo que temos de ir, que este caminho se torna necessário para nós e para o nosso crescimento.
Vamos caminhar para um maior e mais profundo conhecimento de nós, atravessamos o rio do desconhecido e vamos entrando cada vez mais através das capas e camadas que temos com o intuito de nos olharmos, observarmos, conhecermos de forma profunda.
Esta viagem é um mergulhar dentro sem medos, sem receios, sem planos, sem controlo, sem julgamentos, sem… é um mergulho no profundo, no desconhecido que somos, pois apenas quando nos permitimos algum distanciar de nós mesmos e do nosso ego podemos compreender verdadeiramente quem é o Ser em nós, pois para o ver necessitamos de usar uns olhos nus de crenças e condicionamentos, de argumentos e desculpas para o que quer que seja que está ali.
Esta viagem pode ser solitária ou não, podemos ter alguém que nos dá a mão e nos acompanha nesta travessia para uma vida mais plena e consciente, como um acompanhante de Alma (Terapeuta) ou podemos fazê-la de forma solitária, uma viagem apenas trilhada por nós e observada por nós. Seja qual for a nossa escolha o importante é sermos um observador imóvel que apenas se permite estar em atenção plena e desperto para cada passo e descoberta.
Boa travessia em consciência.
Namasté!
Vanessa Barros Albernaz
Deepak Chopra
“Deves aprender a por-te em contacto com a mais profunda e pura essência do teu Ser.
Esta essência verdadeira vai mais além do ego; não conhece o medo; é livre; é imune à crítica; não teme nenhuma meta; não é inferior nem superior a ninguém; está cheia de magia, mistério e encanto.”
Deepak Chopra
O AMOR
"Só amamos quando aceitamos a absoluta solidão do ser, quando reconhecemos que o outro não vai acabar com a falta que origina o nosso desejo.
Amar exige aceitar a precariedade dos laços, reconhecer-se separado para ver-se ligado, conhecer seus limites para contemplar o outro.
Amor é devoção, é manifestar a gratidão por quem te faz sentir ligado, quando na verdade somos sós.
O amor é o presente de sentir que existe o laço com outro ser, quando na verdade vivemos o abismo do abandono diante do mistério da vida e da morte.
Diante do milagre do amor, o outro é o altar onde eu celebro o mistério.
Devo tocá-lo com o cuidado que o sagrado exige.
Nossa união deve ter a delicadeza de um laço."
ROBERTO PATRUS-PENA
Cada vez mais tomo consciência disso.
Seja o 'outro' o pai, a mãe, filhos, marido ou amigo...
Se não estou bem comigo, não estou bem com o outro... espelho, reflexo, ego, carências ... há que libertar os outros de nós, e sermos nós mesmos ...
Andrógino
Na teoria platónica do amor presente em O Banquete, Platão defende que o eros tem raiz exclusivamente humana, porque o amor é uma consequência do instinto de imortalidade dos homens. Segundo Aristófanes, outro filósofo presente que discursa sobre o amor, existiria nos primórdios um ser – o andrógino – composto pelos elementos “masculino e feminino - mas acrescentava-se mais um, que era composto ao mesmo tempo dos dois primeiros, e que mais tarde veio a desaparecer, deixando apenas o nome: andrógino.”
Esses seres eram detentores de uma força extraordinária que preocupava os deuses.
Por esta razão e com o intuito de os tornar mais fracos, os deuses separaram o andrógino em duas partes, surgindo assim os seres de sexo masculino e os seres de sexo feminino.
Como consequência dessa divisão e por se manter a recordação do estado primitivo, nasceu o “amor que tende a recompor a antiga natureza, procurando dos dois fazer um só”.
É através deste impulso ou eros que se procura explicar a atracção que os seres humanos sentem uns pelos outros, dada a necessidade que têm de se complementarem.
Também n’O Banquete, Pausânias distingue dois impulsos eróticos: o carnal, conducente ao prazer sexual e o uraniano, ligado à espiritualidade.
Platão
«Banquete» in Diálogos, Ménon – Banquete – Fedro, vol. I
DNA pode ser reprogramado
Cientistas provam que DNA pode ser reprogramado por palavras e frequências.
O DNA humano é uma internet BIOLÓGICA e superior em muitos aspectos a internet artificial. Pesquisa científica russa directa ou indirectamente explica fenómenos tais como clarividência, intuição, actos de cura espontâneos e remotos, técnicas de afirmação. auras/luzes incomuns ao redor de pessoas (especialmente mestres espirituais), influência mental sobre padrões de clima e muito mais. Além disso, há evidências de um tipo completamente novo de medicina na qual o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e frequências sem cortar e substituir genes individuais.
Apenas 10% do nosso DNA está sendo usado para construir proteínas. É este sub-sistema do DNA que é do interesse dos pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados “DNA lixo”. Os investigadores russos, no entanto, convencidos de que a natureza não produz nada sem uma função específica, juntou-se a linguistas e geneticistas numa aventura para explorar os 90% de “DNA lixo.” Seus resultados, descobertas e conclusões são simplesmente revolucionários!
De acordo com eles, o nosso DNA não é apenas responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazenamento de dados e na comunicação. Os linguistas russos descobriram que o código genético, especialmente nos aparentemente inúteis 90%, segue as mesmas regras que todas as nossas linguagens humanas. Para este fim, eles compararam as regras da sintaxe (a forma em que as palavras são unidas para frases formulário e sentenças), a semântica (o estudo do significado nas formas de linguagem) e as regras básicas da gramática. Eles descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm regras do jogo assim como nossas línguas. Línguas para humanos não aparecem por acaso, mas são um reflexo de nosso DNA inerente.
O biofísico russo e biólogo molecular Pjotr Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibratório do DNA.(Por uma questão de brevidade eu darei apenas um resumo aqui.Para efeitos de concisão Vou dar apenas um resumo aqui.)
O resultado foi: “Cromossomas vivos funcionam como computadores solitonicos / holográficos, usando a radiação laser endógena do DNA.”
Isto significa, que conseguiram modular, por exemplo, certos padrões de frequência de raio laser e com isso influenciaram a frequência de DNA e, portanto, a própria informação genética. Uma vez que a estrutura básica dos pares de DNA e da linguagem (como explicado anteriormente) são da mesma estrutura, nenhuma descodificação do DNA é necessária. Pode-se simplesmente usar palavras e sentenças da linguagem humana! Isto, também, foi provado experimentalmente! Substância de DNA vivo (no tecido vivo, não in vitro) sempre reagirá aos raios laser de linguagem moduladas e até às ondas de rádio, se as frequências apropriadas forem usadas.
Isso explica cientificamente afinal porque as afirmações, o treinamento autógeno, hipnose e similares podem ter efeitos tão fortes nos humanos e seus corpos. É inteiramente normal e natural para o nosso DNA reagir à linguagem. Enquanto os pesquisadores ocidentais cortam genes únicos de cadeias de DNA e os inserem em outros lugares, os russos entusiasticamente trabalham em dispositivos que podem influenciar o metabolismo celular através de frequências moduladas de rádio e de luz adequadas e assim reparar defeitos genéticos.
O grupo de pesquisa de Garjajev conseguiu provar que, com este método, cromossomas danificados por raios-x, por exemplo, podem ser reparados. Eles inclusive capturaram padrões de informação de um DNA particular e o transmitiram para outro, assim reprogramando as células para outro genoma. Desta forma eles transformaram com sucesso, por exemplo, embriões de rã em embriões de salamandra simplesmente transmitindo os padrões de informação de DNA! Desta forma a informação por inteiro foi transmitida sem nenhum dos efeitos colaterais ou desarmonias encontradas quando cortam e re-inserem genes únicos do DNA. Isso representa uma inacreditável revolução e sensação de transformação do mundo! Tudo isto pela simples aplicação da vibração e da linguagem em vez do procedimento de corte arcaico. Esta experiência aponta para o imenso poder das ondas genéticas, que obviamente têm uma influência maior na formação dos organismos do que os processos bioquímicos das sequências alcalinas.
Místicos antigos, esotéricos e professores espirituais já sabiam há várias eras que nossos corpos são programáveis pela linguagem, palavras e pensamentos. Isso agora foi cientificamente provado e explicado. A frequência, é claro, precisa ser correta. E é por isso que nem todos são igualmente bem sucedidos ou podem fazê-lo sempre com a mesma força. O indivíduo deve trabalhar nos processos internos e maturidade, a fim de estabelecer uma comunicação consciente com seu próprio DNA. Os pesquisadores russos trabalham com um método que não depende destes factores, mas sempre funcionará, desde que usem a frequência correta.
Porém, quanto maior é o desenvolvimento da consciência de um indivíduo, menos ele precisa de qualquer tipo de artifício! Cada um pode alcançar estes resultados por si só, e a ciência pode finalmente parar de rir de tais ideias e confirmar e explicar seus resultados. E não termina por aí. Os cientistas russos descobriram também que o nosso DNA pode causar padrões de perturbação no vácuo,com isso produzindo buracos-de-minhoca (Wormholes ) magnéticos! Wormholes são os equivalentes microscópicos das chamadas pontes Einstein-Rosen em proximidade com os buracos negros (deixados por estrelas que se apagam). São conexões de túnel entre áreas totalmente diferentes no universo através das quais informações podem ser transmitidas para fora do espaço e do tempo. O DNA atrai estes pedaços de informação e as passa para a nossa consciência. Este processo de hiper-comunicação é mais eficaz num estado de relaxamento. Stress, preocupações ou um intelecto hiperactivo impedem a efectividade da hiper comunicação e a informação pode ser totalmente distorcida e inútil.
Eles irradiaram amostras do DNA com raio laser. Na tela, um padrão de onda típica foi formado. Quando eles removeram a amostra de DNA, o padrão de onda não desapareceu, ele permaneceu. Muitas experiências de controle mostraram que o padrão ainda vinha da amostra removida, cujo campo de energia permaneceu aparentemente por si mesmo. Este efeito é agora chamado efeito de DNA fantasma.
Sabemos agora que assim como na internet o nosso DNA pode alimentar seus dados apropriados para a rede, pode chamar os dados da rede e podemos estabelecer contacto com outros participantes da rede. A cura à distância, telepatia ou "sensibilidade à distância" sobre o estado de parentes, etc pode ser explicado.
Earlier generations that got in contact with such hyper communication experiences and visible vacuum domains were convinced that an angel had appeared before them. And we cannot be too sure to what forms of consciousness we can get access when using hyper communication. Not having scientific proof for their actual existence (people having had such experiences do NOT all suffer from hallucinations) does not mean that there is no metaphysical background to it.
We have simply made another giant step towards understanding our reality.
Official science also knows of gravity anomalies on Earth (that contribute to the formation of vacuum domains), but only of ones of below one percent. But recently gravity anomalies have been found of between three and four percent. One of these places is Rocca di Papa, south of Rome (exact location in the book “Vernetzte Intelligenz” plus several others). Round objects of all kinds, from balls to full buses, roll uphill. But the stretch in Rocca di Papa is rather short, and defying logic sceptics still flee to the theory of optical illusion (which it cannot be due to several features of the location).
A ultima parte está em inglês porque já estou cansada de traduzir...
Grazyna Fosar e Franz Bludorf
Fonte: http://wakeup-world.com/2011/07/12/scientist-prove-dna-can-be-reprogrammed-by-words-frequencies/
All information is taken from the book “Vernetzte Intelligenz” von Grazyna Fosar und Franz Bludorf, ISBN 3930243237, summarized and commented by Baerbel.
The book is unfortunately only available in German so far.
You can reach the authors here: www.fosar-bludorf.com
Fascinante, este artigo!
Somos feitos de pó de estrelas...somos o Cosmos, o Universo!
Algo que as Bruxas de todos os tempos já sabiam...
Ora aí está, e por isso as perseguiram e mataram...com medo de que elas fizessem tremer os dogmas...
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
SALVAGUARDAR A TUA IMAGEM
"Não foi fácil.
Conhecemo-nos quando a degradação da natureza feminina correspondia a uma degradação igual da natureza do homem, ligada a falência dos seus ideias, ao escândalo da sociedade que edificou e hoje o arrasta na ruina.
Para salvaguardar neste negrume a tua imagem, a imagem da mulher geradora de luz, tenho de recorrer a tudo o que ainda possui espírito poético, o único capaz de se resignar a ver-te alienar os teus poderes.
Mesmo que a tua ausência contradiga, és tu que continuas aos comandos da vida e do coração.
Não é por teres morrido que deixaste de realizar o único verdadeiro milagre, o do encontro na terra cujo sentido está inscrito a letras de fogo no mais profundo de mim próprio.
Esse sentido é que o amor é maior que a morte e o homem maior que deus, que o homem existe e deus não.”
in, Fernanda
Ernesto Sampaio
O PAR ALQUÍMICO
“Só, tão só que os mortos podem falar-me.
Mas a Fernanda não precisa: amei-a e celebrei-a como a grande promessa, a promessa que subsiste depois de ter sido cumprida.
O sinal de eleição colocado nela, válido para um só (cada um que descubra o seu) basta para liquidar de vez o pretenso dualismo da alma e da carne.
É absolutamente certo que o amor carnal e o amor espiritual são um só.
Entre nós e por mais de quarenta anos, a atracção reciproca foi suficientemente forte para realizar a complementaridade absoluta, a unidade integral, ao mesmo tempo orgânica e psíquica."
in, Fernanda
Ernesto Sampaio
TALVEZ AS MÃES...
Lobo Antunes em Israel (2005), em que à pergunta do jornalista sobre como é que a situação entre Israel e a Palestina poderia mudar, o escritor disse uma coisa extraordinária...
- "Talvez as mães...talvez as mães por tanto sofrimento em carne viva dos seus filhos possam mudar as coisas”
Concordo totalmente com Lobo Antunes.
Essa ideia surge-me muitas vezes.
Sobre isto, diz José Pinheiro Neves:
"O psicólogo Arno Gruen, autores da esquizo-análise como o psicólogo Felix Guattari, Gregory Bateson, mulheres ligadas ao movimento pós-feminista como a bióloga Donna Haraway, o psicólogo gestaltico Claudio Naranjo, as comunidades mayas no Mexico geridas pelos Zapatistas e por cristãos da teologia da libertação e muitos outros e outras convergem nessa ideia base: a origem desta bestialidade chamada "modo de vida patriarcal capitalista" está na relação de uma mãe masculinizada com o seu filho ou filha.
As grandes resistentes e heroínas deste tempo de barbárie são as mães e suas amigas e amigos que se recusam a aceitar o mito da superioridade masculina.
São as mães que dão um amor incondicional não lamechas.
Que resistem miraculosamente à intoxicação dos media e da escola.
Escola já dominada em grande parte, apesar das boas intenções de milhares de generosos professores, pelo narcisismo masculinizado de tipo bullying dos pares aparentemente suave mas mais perigoso porque não é detectável.
Torna-se por isso necessário defender e praticar uma ecologia profunda que denuncie o horror desta civilização patriarcal.
As mães que não se submetem ao mito da superioridade masculina são as autênticas ecologistas e terapeutas da mente.
Deveriam ser apoiadas pelos que no Estado ainda têm uma réstia de lucidez.
Uma política virada para o abandono progressivo do trabalho assalariado, pelo retorno à mãe-terra, abandono do crescimento violento e masculino em beneficio de uma economia de decrescimento baseada no principio da feminilidade e retorno à terra, na felicidade bruta nacional como sucede no país budista do Butão, às comunidades auto-suficientes, às viagens telepáticas com o coração, etc.
Uma utopia realista que não pode ser adiada sob pena de destruição do que resta de vida planetária."
Anima...animus!
O grande estudioso da mente humana, o génio da psicanálise espiritual, Carl Jung, demonstrou que o ser humano é andrógino, o que significa que ele combina em si, os dois elementos, o masculino e o feminino.
A mulher interior no homem, Jung chamou de anima.
E o homem interior na mulher, animus.
Assim sendo, pode ser que compreendamos os enormes conflitos que, por vezes, e infelizmente, acontecem entre ambos!
Dizia Jung que, as criaturas humanas somente conseguem a sua plena integração se souberem incorporar esses elementos às suas personalidades.
O homem precisaria assumir o seu elemento feminino, e a mulher o masculino, sem o que não haveria esperanças deles entenderem as suas verdadeiras essências.
"De acordo com Jung, é raro o homem que conheça, ou reconheça, a sua anima, e que consiga manter um relacionamento satisfatório com ela.
Mas, para que isso venha a acontecer, antes é necessário saber empregar o feeling, a percepção intuitiva ou a sensação desprovida de emoção.
É raro o homem que conheça o suficiente sobre seu componente feminino, ou ainda melhor, que tenha um relacionamento satisfatório com esse seu aspecto feminino.
Sem o feeling, o homem jamais dará o verdadeiro valor à sua anima, insistindo em desconhecê-la, não lhe conferindo o devido valor e não tendo com ela o indispensável envolvimento total.
De um lado desenvolver o feeling, do outro não se deixar tomar pelos humores!
Quando está tomado por seus humores, é como se o homem se tornasse uma “mulherzinha”, dominado pela parte feminina da sua natureza.
E não vai nesta observação nenhum sentido de julgamento comportamental de carácter sexual.
A mulher que se faz presente na personalidade masculina é uma manifestação do seu inconsciente, diante da reacção de alguns aspectos da sua constituição feminina interior.
Isto observa-se de forma bastante visível, quando o homem é contrariado e se isola num canto, agarrado a um jornal, que finge ler, ou de olhos pregados na televisão, sem dar-se conta do que se passa na caixinha à sua frente.
As mulheres mais sábias costumam dizer que o marido “está de veneta”, e nem é bom chegar perto. Elas têm toda razão de esquecer o seu homem amuado e calado, num canto qualquer da casa, sem tentar insistir na polémica que resultou naquele estado de ânimo.
Domar essas feras interiores é uma espinhosa missão, por serem sensações estranhas em ambientes hostis – o feminino no homem e o masculino na mulher.
Mas, é bom tentar.
Que tal somar as forças, no lugar de dividir?"
Deixo-vos como sugestão final a leitura de duas obras definitivas sobre este tema, ambas escritas por Robert A. Johnson, HE e SHE.
E se gostarem, eu também vos recomendo o terceiro livro da trilogia, o WE.
Já li estes três livros há alguns anos e, com tudo isto, lembrei-me deles!
..........I'd been happy
“It was as if that great rush of anger had washed me clean, emptied me of hope, and, gazing up at the dark sky spangled with its signs and stars, for the first time, the first, I laid my heart open to the benign indifference of the universe.
To feel it so like myself, indeed, so brotherly, made me realize that I'd been happy, and that I was happy still.
For all to be accomplished, for me to feel less lonely, all that remained to hope was that on the day of my execution there should be a huge crowd of spectators and that they should greet me with howls of execration.”
― Albert Camus,
in,"The Stranger"
Luiz Caracol e Sara Tavares "Tava na tua"
"Tava na tua" é o segundo single do álbum "Devagar" do Luiz
Caracol, com a participação especial da cantora Sara Tavares
Letra e Música Luiz Caracol e Sara Tavares
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Libertad
Renuncia a tu necesidad de aprobación externa.
Sólo tú eres el juez de tu valer;
tu meta es descubrir el Infinito Valor de Ti Mismo,
tu meta es descubrir el Infinito Valor de Ti Mismo,
sin dar importancia a lo que piensen los demás.
Al comprender esto, se logra una gran Libertad.
Aplausos
Porque você deve esperar que os outros o aprovem?
Você é perfeitamente bom como você é; a aprovação de ninguém é necessária.
Se você vive de aprovação, então você vive uma vida inautêntica.
Você nunca vive a sua vida; você apenas vive uma vida que os outros aprovarão.
- Osho -
Conté mis años y descubrí....
Conté mis años y descubrí, que tengo menos tiempo para vivir de aquí en adelante, que el que viví hasta ahora...
Me siento como aquel chico que ganó un paquete de golosinas: las primeras las comió con agrado, pero, cuando percibió que quedaban pocas, comenzó a saborearlas profundamente.
Ya no tengo tiempo para reuniones interminables, donde se discuten estatutos,
normas, procedimientos y reglamentos internos, sabiendo que no se va a lograr nada.
Ya no tengo tiempo para soportar absurdas personas que, a pesar de su edad cronológica, no han crecido.
Ya no tengo tiempo para lidiar con mediocridades..
No quiero estar en reuniones donde desfilan egos inflados.. No tolero a maniobreros y ventajeros.
Me molestan los envidiosos, que tratan de desacreditar a los más capaces, para apropiarse de sus lugares, talentos y logros.
Detesto, si soy testigo, de los defectos que genera la lucha por un majestuoso cargo.
Las personas no discuten contenidos, apenas los títulos..
Mi tiempo es escaso como para discutir títulos.
Quiero la esencia, mi alma tiene prisa....
Sin muchas golosinas en el paquete...
Quiero vivir al lado de gente humana, muy humana.
Que sepa reír, de sus errores.
Que no se envanezca, con sus triunfos.
Que no se considere electa, antes de hora.
Que defienda, la dignidad humana.
Y que desee tan sólo andar del lado de la verdad y la honradez.
Lo esencial es lo que hace que la vida valga la pena.
Quiero rodearme de gente, que sepa tocar el corazón de las personas….
Gente a quien los golpes duros de la vida, le enseñó a crecer con toques suaves en el alma.
Sí…. tengo prisa… por vivir con la intensidad, que sólo la madurez puede dar.
Pretendo no desperdiciar parte alguna de las golosinas que me quedan…
Estoy seguro que serán más exquisitas, que las que hasta ahora he comido.
Mi meta es llegar al final satisfecho y en paz
con mis seres queridos y con mi conciencia.
Espero que la tuya sea la misma, porque de cualquier manera ...llegarás...
Muchas gracias, Mi Querido Edwin!!!!!!!!
Estoy emocionada. . .
Siento estas palabras como si fueran mías. . . una por una.
Esto me sucedió a los 35 años.
Ya no conseguía continuar más. . .
Y hoy, mirando hacia atrás, a pesar de haber sido tan difícil tras cortar con todo, sé que tomé la decisión correcta.
Renació una nueva Susana, mucho más interesante que la antigua...
Dios te Bendiga, Mi Querido!
És muy especial por sentir y VIVIR la vida así!
Abrazo de Oso!!!!!
Te Quiero MUCHO!!!!!!!!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Não há caminho fácil para o despertar
As histórias dos mestres e suas experiências de iluminação são muitas, como por exemplo, depois da primeira experiência, passar uma semana inteira rindo, sempre pulando de alegria. Ninguém que tenha essa experiência deseja retornar para a ilusão.
Mas talvez essa experiência só seja válida através de grande esforço, pois quando ela é gratuita, acontecem os fenómenos que acontecem quando no uso de drogas.
Não há como duvidar que os quinze segundos depois de fumar crack são maravilhosos, mas você nunca mais retornará aos primeiros quinze segundos, por que cada repetição da droga é apenas uma tentativa de voltar à primeira experiência, a intensidade da experiência cai à medida que o cérebro não consegue manter a quantidade de dopamina.
O resultado é a destruição física.
Pode ser que existam meios mais fáceis de se atingir o esclarecimento, o despertar, mas não conhecemos nada seguro.
Tenho sérias dúvidas de que a experiência gratuita possa significar sabedoria.
Pergunta: Se não estou enganado, a Gnose tem uma droga que ajuda, ela na verdade não leva ao despertar, serviria mais para diminuir o controle exercido pela mente?
Monge Genshô – Desde as experiências de Aldous Huxley em seu livro “As Portas da Percepção” há quase cinquenta anos, especula-se que as drogas alucinogénias provocariam uma abertura da consciência.
Mas tudo que nós vimos de lá para cá foi desastre.
Fico então, com a regra de Buda, de dois mil e seiscentos anos atrás:
Os Monges devem assumir a regra de não usar nenhuma substância que altere a consciência.
Buda, através da experiência pessoal, desencorajou inclusive o ascetismo radical, o jejum radical até prestes a morrer ou coisas que provoquem alterações físicas. Ele desencorajou tudo porque ele experimentou e concluiu que não levava ao esclarecimento, por isso sua proposta era de moderação, “madhyamika” - o caminho do meio. Ele não poderia ser mais taxativo ao dizer que de forma alguma, absolutamente nenhum meio artificial faz parte do caminho Budista.
Saikawa Roshi me disse uma vez uma frase, “não há caminho fácil para a iluminação”.
Primeiro fique sozinho
Primeiro fique sozinho.
Primeiro comece a se divertir sozinho.
Primeiro amar a si mesmo.
Primeiro ser tão autenticamente feliz, que se ninguém vem, não importa; você está cheio, transbordando.
Se ninguém bate à sua porta, está tudo bem -
Você não está em falta.
Você não está esperando por alguém para vir e bater à porta.
Você está em casa.
Se alguém vier, bom, belo.
Se ninguém vier, também é bom e belo
Em seguida, você pode passar para um relacionamento.
Agora você se move como um mestre, não como um mendigo.
Agora você se move como um imperador, não como um mendigo.
E a pessoa que viveu
em sua solidão
será sempre atraídos para outra pessoa que também está vivendo sua solidão lindamente,
porque o mesmo atrai o mesmo.
Quando dois mestres se encontram -
mestres do seu ser,
de sua solidão -
felicidade não é apenas acrescentada: é multiplicada.
Torna-se uma tremendo fenómeno de celebração.
E eles não exploram um ao outro,, eles compartilham.
Eles não utilizam o outro.
Em vez disso, pelo contrário,
ambos tornam-se UM e
desfrutam da existência que os
rodeia.
- Osho -
Mudanças
Algo está diferente sinto certo desconforto
Superei a raiva, curei a melancolia,
Calei o choro e deixei fluir...
Perdoei, aceitei e renasci.
Vivi novas aventuras
Arrependi e fui feliz em alguns momentos...
Estive morta por anos
Revi ciclos e mais ciclos
Sou intensa demais e necessito da CURA!
Fiquei em silêncio esperando o tempo passar...
Foi difícil e é difícil manter-se sóbria e sã
Então mergulho na LOUCURA
Sou generosa sem ser boazinha
O cérebro me domina e o corpo grita em dor
Procurei esvaziar os pensamentos
Na entrega do equilíbrio e da sabedoria
E a tristeza e os pensamentos insistem e persistem...
Preciso superar metas
Ter relacionamentos estáveis
Estar sempre rodeadas de amigos
Para sentir a vida e a tal da felicidade
E de uma hora para outra aprendi!
Com muito esforço eu aprendi!
Aprendi que só me realizo
Quando suporto a solidão e me perdoo.
Quando PRECISO DE NADA para me sentir feliz e especial...
A felicidade só depende de mim; EXCLUSIVAMENTE de mim!
Me vejo como uma lâmpada
De uma varanda de praia
De vez e sempre preciso limpar a maresia
E quando conscientizo
Do meu desconforto emocional
Cresço e transcendo
Escuto as vozes do coração
Para me colocar para cima
Me amar e sentir orgulho
Por tudo que construí
Vivo com Fé e GARRA
Na certeza que tudo esta bem
No seu devido tempo
Solto um sorriso e....
ESCOLHO SER FELIZ!
Lucileyma Rocha Louzada Carazza
Aprendi que só me equilibro
Quando estou bem na solidão e me perdoo no passado e no presente.
Quando aceito cada pedra que encontro no meu Caminho.
Quando PRECISO DE NADA para me sentir feliz e especial...
A felicidade só depende de mim; está dentro de mim;
EXCLUSIVAMENTE em mim!
Confiança
A existência é mais sábia que você.
Então o que quer que ela lhe dê... pode ser amargo, mas é remédio.
Pode não parecer doce no início, mas finalmente você verá que lhe proporcionou algo que apenas um único estado mental não poderia ter lhe dado.
Sendo assim, o que quer que esteja acontecendo, é bom.
Vá com calma.
Isso não é para sempre, isso também vai mudar.
Mas não faça nenhum esforço para mudar.
Deixe isso com a existência.
É a isto que chamo de confiança.
A existência é mais sábia que você e irá lhe proporcionar todas as oportunidades necessárias para o seu crescimento.
- Osho -
terça-feira, 24 de setembro de 2013
O Homem sem qualidades - Capítulos
Segue uma lista de alguns dos temas abordados em «O Homem sem Qualidades», que me tocaram especialmente, por capítulo:
Vol. I
Cap. 4 - O homem sem qualidades - O homem sem sentido de realidade e que encara todas as possibilidades como eventualmente viáveis.
Cap. 13 - Campeão desportivo ou campeão intelectual.
Cap. 15 - A revolução intelectual de mudança do século, enferma de mediocridade.
Cap. 16 - A aversão universal.
Cap. 24 - A cultura e a civilização.
Cap. 26 - Recuperar a alma, a interior, contra a razão (a Acção Paralela).
Cap. 27 - O cura espiritual.
Cap. 28 - Prós e contras de dedicar a mente ao pensamento.
Cap. 34 - O comodismo à vida ou o rompimento dos costumes
Cap. 35 - PDRI - Parece inútil, mas desencadeira processos.
Cap. 39 - As qualidades dissociadas do carácter.
Cap. 40 - Dissertação sobre o espírito.
Cap. 46 - Os ideais e a moral são o melhor meio de preencher esse grande buraco a que se chama alma.
Cap. 48 - Mesmo nas ideias, o todo é mais que a soma das partes.
Cap. 53 - A liberdade de um homem que se libertou do desejo de viver.
Cap. 54 - O excesso de racionalismo dos tempos modernos e a consequente fragmentação do sentido da vida.
Cap. 57 - As grandes ideias nunca podem ser completamente realizadas.
Cap. 58 - Não há regressos ao passado, o homem está sempre em marcha.
Cap. 59 - A relatividade no comportamento.
Cap. 60 - Julgamentos nos limites da lógica e da moral.
Cap. 61 - A utopia da vida exacta - relatividade e subjectividade, ou utopia.
Cap. 62 - O pouco valor das regras fixas e a evolução vazia da humanidade.
Cap. 65 - Os negócios são semelhantes à literatura. Todas as formas de poder são importantes.
Cap. 66 - O pensamento e a acção. A acção é sempre limitação do pensamento que a origina.
Cap. 67 - A prática versus a profundidade do pensamento.
Cap. 68 - A influência do corpo sobre o espírito.
Cap. 69 - Ninguém faria o que deseja. A realidade muda-se a si própria.
Cap. 71 - Cada grande pensador é uma totalidade e isola-se em si próprio. O homem de acção fica pessimista perante os homens das palavras.
Cap. 72 - O mal como superficialidade do pensamento, incluindo o científico, como retrocesso metafísico.
Cap. 73 - O fatalismo ideologico próprio dos adolescentes.
Cap. 75 - A falsa importância da ordem, que não contribui para o progresso. A história como momentos de inspiração, um poema.
Cap. 76 - A vida autêntica torna-nos mais simples. A razão não basta para uma vida dotada de força.
Cap. 77 - O valor de uma ideia. A importância da actualidade.
Cap. 81 - A política realista. As associações como ópio do povo.
Cap. 83 - A História repete-se ou por que razão não se inventa a História?
Cap. 84 - A vida normal é de natureza utópica. A utopia de uma vida baseada em ideias, impossível mas ideal de uma vida humana.
Cap. 85 - Tentativa de sintetização da sabedoria universal.
Cap. 86 - Todos os caminhos para o espírito partem da alma, mas nenhum a ela regressam.
Cap. 87 - A realidade toma várias formas, dependendo do pensamento e do estado de espírito.
Cap. 88 - As grandes coisas esvaziam o espírito. O perigo da superficialidade.
Cap. 90 - A ideocracia destronada. A força criativa da superfície. Colectividade versus individualidade.
Cap. 91 - A diplomacia como forma de idealismo em baixa.
Cap. 92 - O efeito da riqueza na relação com os outros.
Cap. 93 - A genialidade do movimento do corpo.
Cap. 95 - A escrita ligeira e optimista para as massas.
Cap. 96 - Segredo do grande escritor: nunca radicalizar.
Cap. 100 - O cúmulo refinar da ideia é a morte da ideia.
Cap. 103 - A falta de objectividade e o lirismo do fanatismo adolescente.
Cap. 105 - O pico da felicidade por intermédio do amor espiritual.
Cap. 106 - A indecisão entre a alma e a razão. O home precisa de ser violentado.
Cap. 108 - Um mundo em ordem não necessita do espírito.
Cap. 109 - A força do quotidiano social e dos costumes.
Cap. 110 - A verdade instantânea.
Cap. 111 - A ordem moral é insuficiente para julgar os criminosos.
Cap. 113 - A ascese de uma sociedade de seres puros e sem tabus, culimar de um fanatismo adolescente.
Cap. 114 - A grandeza humana tem raízes no irracional. Cada um deve fazer a sua realidade, a realidade deixou de fazer sentido. O sentimento é limitado.
Cap. 118 - O génio ou a decadência.
Cap. 120 - No limite da teoria e a necessidade de passar à prática, à acção.
Cap. 123 - A contínua dúvida do sentido a dar à vida.
Vol. II
Cap. 3 - Reflexões sobre ser homem ou ser mulher.
Cap. 7 - O homem genial tem o dever de atacar.
Cap. 8 - O conceito de indíviduo e familia. Considerações sobre o destino.
Cap. 10 - As motivações do agir. A moral do nosso tempo, a do passo seguinte.
Cap. 11 - Dissertações sobre a moral. O misticismo. A beleza do coração sem fundo e o espírito sem forma.
Cap. 12 - O limite da normalidade. O estado de graça. Razão e misticismo são uma dualidade essencial em todo o indivíduo.
Cap. 15 - Princípios morais à prova.
Cap. 17 - A desilusão das leituras espirituais.
Cap. 18 - Reflexões sobre a moral e o que deve ser o verdadeiro ideal da evolução humana.
Cap. 19 - Considerações sobre a redenção e caminhos para o futuro.
Cap. 20 - A salvação pela alma e pelo universalismo, contra o nacionalismo.
Cap. 21 - Reflexões sobre o corpo, a idade, a alma e a fusão do espírito.
Cap. 22 - Sentimento versus acção.
Cap. 23 - Reflexões sobre a sexologia e o amor.
Cap. 24 - O embaraço e o encanto da intimidade.
Cap. 25 - Infância e maturidade. A procura da outra metade espiritual e total.
Cap. 26 - A redenção dos pecados. O prazer supremo.
Cap. 27 - O amor inocente.
Cap. 30 - Os idiotas morais no final de tanta sabedoria sobre a moralidade.
Cap. 31 - A confiança em si próprio e os ensinamentos de Emerson.
Cap. 36 - O ser humano é bom se o deixarem em paz.
Cap. 37 - Na superestrutura das elites todos são irresponsáveis.
Cap. 38 - O eterno desequilibrio entre a sensibilidade e a moral como motivo da constante mudança no mundo. O ser humano não consegue viver sem paixão. A História repete-se sempre, com tonalidades diferentes.
O homem sem qualidades...cont.
É um dos meus livros difíceis!
O que se pode deduzir é que a questão dos irmãos sofre hesitações ao longo do texto.
O incesto precisa ser explícito?
Não poderia haver o êxtase de um elo místico entre eles, mesmo de forma toda e plenamente espiritual?
Mas não, era espiritual e físico; o fogo que irrompera como centelha inicial continuava ardendo debaixo das cinzas.
Talvez se devesse dizer: a alma de Ágata procurava outra maneira de arder livremente”.
Talvez. Ou não. Quem sabe.
De súbito, o autor, que na primeira parte de sua obra se mostrava tão cheio de si, levando junto o protagonista, agora parece já não estar certo de muita coisa.
Gosto mais do novo Ulrich.
O grande problema da fase anterior do livro era exactamente essa sabedoria quase arrogante.
Só me pergunto se não teria havido maneira de enxugar essa fase anterior.
Cresce ao longo dessa fase a visão de mundo à parte para cada pessoa no mundo.
Uma justiça subjectiva se choca contra regras demasiado claras.
Meia-tonalidade pouco usual.
O homem sem qualidades pede pela vida do assassino porque é um demente, e portanto “ele não tem culpa”.
Quanto à sua salvadora, com seu horror enevoando aquela felicidade radiante, será perdoada porque “não era lasciva mas sensual, como outras pessoas têm lá seus problemas, por exemplo, corar com facilidade."
Nascera assim e não o conseguia evitar.
Tornara-se vítima de uma paixão e que depois de breve e intensa luta transformou-se em emoções secretas e proibidas, continuando então como alternantes acessos de pecado e remorso”.
Em meio a reflexões filosóficas e cenas corriqueiras, é possível entender por que tudo se tornará secundário quando Ulrich reencontrar Ágata, sua irmã esquecida, com quem ele não se encontrara desde sua infância.
Fundam um lar comum e partem para a busca de um outro estado de consciência.
Ele estava provavelmente superexcitado pelo trabalho e o tédio, mas não achou tão mau assim escutar vozes.
"Temos um segundo lar, onde tudo o que fazemos é inocente”.
O desejo ardente de escutar só a alma deixa livre um espaço imensurável e almas puras que podem então cometer delitos.
Em compensação, sempre que uma alma recebe um sistema de preceitos, condições e regulamentos que tem de cumprir antes de poder pensar em ser uma alma digna, sua incandescência é dirigida, como a de um alto-forno para belos moldes de areia.
Imagino que o título sugere atributos, propriedades, etc, que só se apoiam na tradição, nos tabus, enfim, que se cristalizam de fora para dentro, não ressoam em Ulrich.
Ele vai do cinismo ao desejo de santidade sem passar ou ostentar por qualquer “qualidade” desse tipo, em mais um romance que enfoca a decadência da sociedade e dos sistemas humanos naquele século que, dizem, deveria ter ido até cerca de 1914 etc. Essa dissolução do protagonista encontra um auge no reencontro com a irmã.
Ulrich sente, diante dela e dos problemas que ela enfrenta, causados por circunstâncias já do passado, a excitação peculiar diante de dificuldades e a possibilidade de ultrapassa-las, mas chateia-se com isso, pois agita as paixões exteriores, enquanto as interiores permanecem intocadas.
Tudo na verdade está aqui resumido.
É assim que a gente vive, infelizmente.
Se exalta por coisas que nada tem a ver e, essa exaltação passa batido pelas verdadeiras questões.
A insegurança do ser humano que, vivendo entre outros, deseja algo diferente deles, oprimia o coração de Ulrich.
Talvez ali estivesse tudo, a raça, a ligação, o não-pessoal, a torrente da hereditariedade da qual somos apenas um pequeno arrepio, a limitação, o desencorajamento, o eterno repetir-se e girar em círculo do espírito, que odiava do fundo de sua vontade de viver – porque é isso, todo o tempo, ou a vontade de viver ou a acomodação ao que nos é oferecido como vida.
O amor entre os irmãos existe numa experiência corporal, que faz parte das excitações epidérmicas e pode ser evocado como mera excitação agradável sem conteúdo moral, sem sentimentos e movimentos emocionais que se ligam intensamente à experiência física?
E também na alma?
“Só quando encontrara seu irmão acontecera uma mudança.
Nos aposentos vazios, escavados nas sombras da solidão, até há pouco ainda repletos de diálogo e comunhão que entravam no mais fundo da alma, perdia-se involuntariamente a distinção entre separação física e presença espiritual, e enquanto os dias deslizavam sem marcas peculiares, Ágata sentia-se como nunca antes sensível ao singular encanto da omnipresença e omnipotência ligadas à transição do mundo dos sentimentos ao das percepções”.
Enfim, "O homem sem qualidades" mistura tramas, aborda temas polémicos sob o ponto de vista filosófico e psicológico, mantém uma peculiar noção de moral, e por tudo isso é uma leitura que tanto pode ser muito gratificante ou até enfadonha, dependendo do momento.
O que da primeira à ultima página permanece é uma escrita muito além da média e talvez além da média dos grandes escritores.
Na minha singela opinião...é claro!
E ainda na fase em que tento perceber o livro na minha cabeça...
O Homem sem Qualidades
Sabem aquele cliché que diz que se detecta um bom escritor logo na primeira frase do seu livro e com apenas alguns capítulos lidos se percebe, imediatamente, se é ou não um bom livro.
O Homem Sem Qualidades de Robert Musil é um desses casos.
Começa-se a ler e logo se aprende mais nos primeiros capítulos do que em muitos livros juntos.
Grande livro, um verdadeiro catatau literário/filosófico do espírito humano.
Todas as contorções, dúvidas e indagações eternas ali estão discorridas em sua forma infinita. Nada se responde, nada se sabe ao certo, tudo rodopia loucamente nesse turbilhão chamado vida, nesse mundo/caos chamado alma, e nesse nosso visceral desassossego chamado Literatura.
São dois volumes, no conjunto mais de mil e trezentas páginas, que demoraram cerca de vinte anos a ser escritas.
Haveria um terceiro volume.
Musil morreu antes de o terminar.
"O Homem sem Qualidades" trata-se de um romance infindável recheado de diálogos e dissertações filosóficas em torno de um personagem, Ulrich, um homem de 32 anos, que, após fugazes tentativas de se tentar tornar, à vez, um militar, um engenheiro, e um matemático, resolve tirar um ano sabático, vivendo dos elevados rendimentos do pai, em que se dedicará a descobrir o sentido da vida para além dos simples aspectos do dia a dia, numa luta constante entre a razão e a alma, com a moral como epicentro.
Não se sentindo na realidade ligado a nada, define-se como um homem sem qualidades visto que encara todas as possibilidades como viáveis, mas nunca se decidindo na prática a nada de concreto, sendo a passividade analítica a sua atitude natural.
Deixo-vos com alguns excertos que ilustram bem o que vos digo:
"Se quisermos passar sem problemas por portas abertas, é bom não esquecer que elas têm ombreiras sólidas; este princípio, segundo o qual o velho professor sempre tinha vivido, mais não é do que uma exigência do sentido de realidade.
Ora, se existe um sentido de realidade – e ninguém duvidará de que ele tem direitos à existência -, então também tem de haver qualquer coisa a que possamos chamar o sentido de possibilidade.
Aquele que o possui, não diz, por exemplo: isto ou aquilo aconteceu, vai acontecer, tem de acontecer aqui, mas inventará; isto ou aquilo poderia, deveria ter acontecido aqui.
E quando lhe dizem que uma coisa é como é, ele pensa: provavelmente, também poderia ser diferente.
Assim, poderia definir-se o sentido de possibilidade como aquela capacidade de pensar tudo aquilo que também poderia ser e de não dar mais importância àquilo que é do que àquilo que não é.
Como se vê, as consequências desta disposição criadora podem ser notáveis; infelizmente, não é raro que façam aparecer como falso aquilo que as pessoas admiram e como lícito aquilo que elas proíbem, ou então as duas coisas como sendo indiferentes.
Esses homens do possível vivem, como se costuma dizer, numa trama mais subtil, numa teia de névoa, fantasia, sonhos e conjuntivos; se uma criança mostra tendências destas, acaba-se firmemente com elas, e diz-se-lhe que tais pessoas são visionários, sonhadores, fracos, gente que tudo julga saber melhor e em tudo põe defeito.
Quando se quer elogiar estes loucos, chama-se-lhes também idealistas, mas é claro que com isso só se alude à sua natureza, débil, incapaz de compreender a realidade, ou que a evita por melancolia, uma natureza na qual a falta do sentido de realidade é um verdadeiro defeito."
"O ser humano não consegue viver sem paixão.
E a paixão é o estado no qual todos os seus sentimentos e ideias se encontram no mesmo espírito. Tu podes pensar, quase ao contrário, que é o estado em que um sentimento se torna todo-poderoso, um único sentimento que atrai a si todos os outros - um arrebatamento!
Não, não querias dizer nada?
Seja como for, é assim.
Também é assim.
Mas a força de uma tal paixão é imparável.
Os sentimentos e as ideias só ganham continuidade quando se apoiam uns nos outros, na sua totalidade, têm de se orientar no mesmo sentido e arrastam-se uns aos outros.
E o ser humano tenta por todos os meios, pela droga, pela ilusão, pela sugestão, pela crença, pela convicção, por vezes apenas recorrendo ao efeito simplificador da estupidez, criar um estado semelhante àquele.
Acredita nas ideias, não por elas às vezes serem verdadeiras, mas porque tem de acreditar em alguma coisa.
Porque tem de manter os afectos em ordem.
Porque tem de tapar com alguma ilusão o buraco entre as paredes da vida, para não deixar que os seus sentimentos se espalhem ao vento.
O caminho certo seria o de, em vez de se entregar a estados ilusórios, procurar pelo menos as condições da autêntica paixão.
Mas, feitas as contas, embora o número de decisões que dependem do sentimento seja infinitamente superior ao daquelas que se podem tomar com a pura razão, e todos os acontecimentos decisivos para a humanidade nasçam da imaginação, só as questões da razão se mostram ordenadas de forma suprapessoal; para o resto, nunca se fez nada que mereça o nome de esforço comum ou que sugira sequer a consciência da sua desesperada necessidade."
O Homem sem qualidades
Robert Musil
Acabei de o ler agora e, sinto-me exausta...
Mas é um livro que tinha de ler e, o melhor é ir lendo, porque como está dividido em capítulos, dá perfeitamente para ir lendo com outros livros...
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Dicionário Machista
Em meio às actuais discussões e gritos contra a sociedade patriarcal e seus resquícios, Salma Ferraz (que é doutora em Literatura Portuguesa, professora associada de Literatura Portuguesa da Universidade Federal de Santa Catarina e autora de mais de vinte livros de crítica literária e ficção) agrupa frases e citações sexistas no livro “Dicionário Machista – Três mil anos de frases cretinas contras as mulheres”, que mistura humor e erudição.
As declarações que compõem a obra são de escritores, celebridades, pensadores, músicos e anónimos. Entre eles estão: Nietzsche, Machado de Assis, Vinicius de Moraes, Marilyn Monroe e até mesmo Jesus Cristo.
Desta forma, Salma tenta mostrar como a sociedade patriarcal influencia nos pensamentos e na moral tanto de homens, quanto de mulheres através de milénios. “Eu ouvia uma coisa ali, outra aqui, e aí fui juntando tudo e guardando. Achei que reunindo num dicionário as frases poderíamos ter uma ideia mais selectiva de que como e o que os homens pensavam sobre as mulheres e até mesmo e o que as mulheres pensavam sobra elas mesmas”, conta a autora.
Salma afirma que, durante a construção do livro, conseguiu perceber os avanços da sociedade na questão e que, mesmo assim, “a conquista deve ser levada adiante”. Ela deixa claro que o objectivo do livro é expor a estupidez e a irracionalidade das quais o machismo é feito, “deixar registado isto, para que sigamos em direcção a um mundo melhor. Demorou 2 mil anos para que as mulheres conquistassem seu espaço no Ocidente. Sempre digo que a iluminação não tem volta. Temos que caminhar para a frente. Homens não são superiores às mulheres e vice-versa.”, completa.
A autora também não deixa passar o “machismo velado” – que é o mais comum actualmente na sociedade Ocidental – e diz que é necessário ter cuidado para não se deixar cair nesses termos. “Existe ainda um ranço de machismo suave, aquele que transforma a mulher num mero objecto sexual descartável. No Brasil, há outro tipo de escravidão, a da Bunda, na qual a mulher dança com o rosto voltado para a parede. Não importa seu nome, só sua bunda que fica voltada para o público masculino, é o que eu denomino de a hiperbunda midiática”, finaliza de forma cómica.
Algumas citações presentes no livro são:
Chamar uma mulher de galinha é uma ofensa. Coitada da galinha, que vive à disposição do galo, na hora que ele quiser, como uma odalisca num harém. (Carmen Miranda, cantora e actriz)
“Vais ver mulheres? Não esqueças o açoite”. (Nietzsche)
Não digo que toda mulher goste de apanhar; só as normais. (Nelson Rodrigues)
Existem umas feias potáveis. Mas a maioria só serve mesmo para fazer sabão. (Vinicius de Moraes)
Pouquíssimas são as mulheres capazes de abrigar dois conceitos ao mesmo tempo. (Woody Allen)
Professora não é mal paga, é mal casada. (Paulo Maluf)
“Fraqueza, teu nome é mulher”. (Shakespeare, em Hamlet)
“A mulher, quando pensa, pensa mal”. (Publílio Siro)
Ana Martins
Não nos devemos esquecer, que o ódio, desprezo ou repulsa à mulher e às características que lhe são associadas, é chamado de “misoginia”.
E que o termo “machismo” e suas variações referem-se ao patriarcalismo da América Latina, é um termo, portanto, latino.
“A misoginia é um aspecto central do preconceito sexista e ideológico, e, como tal, é uma base importante para a opressão de mulheres em sociedades dominadas pelo homem (patriarcais).
A misoginia é manifesta em várias formas diferentes: de piadas, pornografia e violência ao autodesprezo que as mulheres são ensinadas a sentir pelos seus corpos.”, segundo Michael Flood.
Por este ponto de vista, é fácil perceber o sexismo nas entrelinhas do nosso quotidiano.
Depois
Depois de todas as tempestades e naufrágios,
o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.
o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.
Caio Fernando Abreu
Shoes
"WHY SHE BUYS SO MANY PAIRS OF SHOES
Women need sweet words, gentle touches, thoughtfulness, and especially foot rubs to get in the mood for sex.
The foot sensation area of the brain is next door to the clitoral and penile areas, which may be one of the reasons that some women collect shoes and that some men have foot fetishes.
Erotic love is essential to human health.
There is clear evidence that an active sex life leads to a longer life, better heart health, and better brain function.
Making love with a committed partner helps our bodies and brains work better"
domingo, 22 de setembro de 2013
Sobre a ILUMINAÇÃO
Quando uma pessoa toma a decisão e acção de ir além das suas estruturas limitadoras da sua história pessoal, quando o drama humano existencial deixa de ser um foco egocentrico e narcisista , sai das paredes redutoras da sua identidade cultural e torna-se um SER CÓSMICO...
A Iluminação é a existência consciente para além do ego...
O drama ainda existe na medida que lhe dermos a mesma estrutura de necessidades e projecções, mas sentimos-nos para além dele sabendo-nos num movimento colectivo de mudança...
A mudança do ego para o EU Autêntico...
Isso emerge agora no movimento colectivo e devemos-nos reunir cada vez mais com este envolvimento espiritual uns com os outros... juntarmos-nos num novo estado de consciência... olharmos-nos com esse sentimento mais elevado, muito além do drama de divisão do ego...
Qualquer pessoa pode encontrar este espaço de consciência na quietude da meditação...
É muito fácil estarmos livres do ego quando não estamos em relação com o exterior... isso não é iluminação , é técnica... mas não devolve VIDA CÓSMICA em consciência...
Mas devemos praticar , exercitar a vida do cosmos em Nós, o movimento de participação consciente, partilhando o nosso interior com os outros e saindo das regras sociais e culturais que nos devolvem divisão...
O espaço do nosso mundo interior emocional e psicológico é constituido, em grande parte , pelo que já aconteceu ... PASSADO...
Quando transcendemos as crenças e valores desactualizados , redutores do narcisismo da nossa história pessoal e utilizamos as auto reflexões com o nosso livre arbítrio , activamos os novos potenciais pela consciência ...
ILUMINAÇÃO EM ACÇÃO...
Ruth Fairfield
sábado, 21 de setembro de 2013
Quem sabe...
"Não sei o que procuras com essa tua ida para longe.
Será uma fuga ou um encontro?
Fugir de ti ou de um sentimento?
Reencontrar-te?
Expulsar pessoas do teu universo? Mas…universo visual ou emocional?
Procuras novas oportunidades e quem sabe permitir que novas pessoas entrem no teu mundo…?
Mas …será assim tão fácil lá entrar?
Podemos dizer que és uma pessoa acessível e espontânea.
Mas não…não é assim com tanta facilidade que algo ou alguém consegue licença de ingresso no teu espaço.
Há quem ache que cabe, mas não cabe.
Há quem compareça e tu nem dês pela sua presença.
Há quem se ache capaz de invadir, quando nem perto da entrada se encontram.
Há tantos outros que não se aproximam com medo que tu, com a tua audácia os desarmes e os tornes demasiado emocionais.
Talvez tenhas moldes e protótipos de perfeição que são de tal forma exigentes, que chegas muitas vezes a questionar-te se não serão de certa forma padrões quiméricos da tua mente. Talvez.
As características do teu signo dizem que não te contentas com pouco. Concordo. Nunca te satisfizeste ou acomodaste a dados adquiridos. E isso jamais irá mudar em ti.
Só deixas de querer alguma coisa quando já não acreditas nela.
Por isso…se acreditas…vai.
Ninguém sabe para onde e porque vais. Mas eu sei…
Podes enganar, camuflar factos, disfarçar…mas eu sei.
Agora que sei as verdadeiras razões da tua ida tenho que dizer-te que, se acreditas vai. Porque eu acredito tanto como tu, e sei que só assim te libertarás das incertezas que povoam o teu pensamento.
Vais a sorrir e eu sorrirei ao ver-te ir.
Quem sabe quando voltares não existam mais uma ou outra pessoa com sorrisos ainda maiores…
Quem sabe…"
Desconhecido
Saudade
Saudade não se comenta, não se julga, não se conta, saudade sente-se, saudade está dentro de nós e é sentida não falada, não escrita. Saudade deverá ser o sentimento mais difícil de verbalizar, saudade na totalidade do sentimento é como uma incompreensão dos acontecimentos da vida, misturado com infortúnios, decisões conscientes ou abandonos necessários.
Saudade aparece de diversas formas, sente-se intensamente, raramente se cura, somente se aprende a viver com ela. Saudade surge de quem partiu, de quem fizemos partir, de quem a vida levou, dos lugares desaparecidos, da extinção dos sentimentos, da fuga da verdade, da retirada de garantias. Saudade até do imaginário, dos sonhos, das ilusões do pensamento, da negação das evidências ou do afrontamento das verdades.
Saudade poderia ser somente não ver, não ter, não ouvir, não tocar, mas na verdade, saudade pode ser somente não sentir. Saudade é a diferença, saudade é viver na lembrança, saudade implica a necessidade de tentar manter vivo um sentimento, saudade pode ser não saber, e pode ser não querer saber.
Saudade do que já não existe, saudade do que ainda existe mas está longe, do que já não temos conhecimento, da indiferença dos sentimentos. Saudade pode ser o sentimento que dói, que alegra, que desperta o desapego, que une, que fomenta o reencontro.
Saudade é não saber se ainda existe sentimento, saudade é não saber se fazemos falta, se somos relembrados, saudade é não saber quando a vida corre bem ou mal, saudade é parar de participar, agir, sentir em conjunto.
Saudade é tentar lembrar todos os dias a todas as horas como era, como cheirava, como soava, como se sentia. Saudade é insistentemente manter acesa a chama, não deixar partir pelo menos o que foi, porque foi, e para que serviu.
Saudade é a exclusão, o desespero, a dor, a recordação, o envolvimento. Saudade é a causa e a consequência. Saudade é hoje, o amanhã e foi o ontem, saudade é não saber o que sentir e é o sentir na sua plenitude. Saudade sente-se…
Joana Homem Da Costa
Um Miminho da minha Mana Preta Kalú!
AMO TU!!!!
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