"O trabalho da alma consiste em tecer, manter e projectar cordões de luz entre os seres, desenvolver a capacidade de um ser se dar pelos outros.
Este veículo envolve a alma no momento em que encarna e ela fica revestida de camadas e camadas de verniz cultural, tradicional, comportamental que não lhe pertence, isto falando do ponto de vista puro da alma, com certeza que existem factores cármicos que determinaram que aquela alma nascesse ali e não acolá, mas em termos da realidade da alma, do eu superior, nível causal, a alma quando está encarnada auto submeteu-se à lei da limitação."
"À medida que conquisto zonas de sinceridade cada vez mais verticais e axiais dentro de mim, em torno do meu ser instala-se, inexoravelmente, a harmonia. Este é o trabalho, estabilizar, reencontrar, fazer nascer, tornar incandescente a sinceridade que nos liga ao centro do nosso próprio ser. As portas do ser interno só se podem abrir na proporção em que eu próprio me souber abrir ao meu ser central. Cada uma destas portas exige um exercício mais profundo de sinceridade, de independência, exige um estado mais profundo de abertura. Lá, no centro do teu ser, está um Mestre, um tesouro, as portas servem para nos proteger do impacto demasiado directo da nossa própria divindade."
ANDRÉ LOURO DE ALMEIDA
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