terça-feira, 8 de março de 2022

Criticar a NATO não é igual a ser pro-Putin







 O que Putin está a fazer na Ucrânia, 
os EUA já fizeram no 
Iraque, Síria, Iémen, Líbia
Tudo por causa do petróleo.
Ganância e genocídio 
andam sempre de mãos dadas.


É o fractal mais negro da natureza humana e do nosso trauma colectivo neste mundo aparentemente dividido  e que abre uma fenda na terra e na nossa consciência. 

Já nos esquecemos do escândalo NSA e Edward Snowden, ou WikiLeaks e de Julien Assange, quando revelou ao mundo os crimes de guerra dos EUA e de como foi diabolizado nos media?

Se alguém tivesse revelado ao mundo o holocausto antes do final da guerra, teria sido considerado um espião ou um ser humano revolucionário?

Isso depende sempre de quem está no poder no momento e, em quais são os seus interesses.
Por isso é que nada tem lógica ou sentido.

A censura que Putin está  a fazer na Rússia, também foi feita pelo Facebook durante estes anos a todas as pessoas que ousaram ter um pensamento independente e crítico e não alinhado de forma subserviente com a narrativa oficial covid e vacinas e confinamentos, que só serviram para quebrar o espírito das pessoas e hipnotizá-las para desviar a atenção da maior catástrofe e suicídio ambiental que está  a acontecer a cada dia em todo o planeta.

Na primavera árabe as redes sociais serviram de ferramenta de união entre as pessoas para se organizarem e protestarem.
 
Hoje as redes sociais são as principais servas da "PIDE" instalada pela elite mundial do capitalismo tecnocrático totalitário. 

Não, não foi só no tempo dos nossos pais, nunca cessou - eu própria numa manifestação anti troika em 2011 que juntou 200.000 pessoas fui conduzida pela polícia com um grupo de manifestantes para um local onde de seguida nos quiseram prender por estarmos a bloquear a ponte - para onde a polícia nos levou e os jornalistas da SIC já estavam à espera para desviar a atenção no jornal da noite reportando a manifestação como uma tentativa de bloqueio semi-terrorista e nada sobre as razões do protesto anti austeridade. 
Foi só para distrair porque depois da Ordem  dos advogados nos defender todas as queixas foram retiradas para não se falar mais nisso e abafar o potencial escândalo.

Justin Trudeau, no Canadá, carregou em protestantes pacíficos tal como Putin carrega agora e prende os manifestantes.

As farmacêuticas, os fabricantes de armas, os bancos e a elite big tech dominam os media e os políticos fantoche em tantos países e criam as crises para criar as " soluções " e enriquecer à custa do povo. Actuam todos em conjunto. 
É por isso que vemos as mesmas notícias com os mesmos títulos e vírgulas em milhares de publicações diferentes. 
 
Os nossos supostos " líderes" são espiões, bandidos, negociantes, advogados do diabo e querem que o senso comum seja visto como idealismo. 
O que pode ser mais doentio e absurdo?
Quem são os revolucionários? 
Quem são os ditadores? 
Quantos revolucionários se tornaram em ditadores? 
Temos de ver para além dos Ismos, das nacionalidades, da cor da pele e das linhas inventadas dos mapas. 

Temos de ver que o abuso de poder existe em toda a parte e eu não consigo engolir hipocrisia vinda de onde vier.
Nada é o que parece. Nada é preto e branco.
As narrativas oficiais são propaganda fotocopiada para nos fazer ver as coisas de um ângulo específico para ser atingido um certo fim - que envolve sempre o lucro de alguns.

A Pfizer fez 42 biliões de dólares com as vacinas - percebem porque tiveram de criar vacinas obrigatórias? Pagas pelos contribuintes.  Foi um assalto global. Os políticos foram os dealers desta operação que tem mais traços de tráfico do que de missao humanitária. 
Se fosse por uma causa humanitária as vacinas teriam sido gratuitas ou quase para todos os países do mundo. Qualquer  bilionário filantrópico poderia ter ajudado com menos de 1% da sua riqueza se assim fosse.

Os preços aumentam porque é conveniente para esta máfia nazi de ditadores que nos "governam" e que nos últimos 20 anos nos têm manipulado para sermos servos escravos consumistas previsíveis e controláveis. 

Inquisição  - escravatura - revolução francesa - apartheid - segregação - racismo - genocídio dos povos nativos - colonialismo.
A guerra do golfo. A guerra do Iraque. 
A crise de 2008 de Wall Street.
A troika. O covid.  E agora a guerra na Ucrânia. 
Já não estivemos aqui antes? Deja-vu .
Neste loop traumático?
Porque continua a soar tão irreal e estranho e inacreditável?
É sempre o mesmo loop da História - a oligarquia contra o povo.
No entanto, nestes ciclos viciados surgem sempre movimentos - é inevitável.

Das periferias surgirá, por consciência ou necessidade, uma solução vinda das pessoas para as pessoas.
Não nos deixemos hipnotizar por dualidades e divisões.
Sejamos solidários de todas as maneiras que pudermos mas não nos devemos esquecer do colapso ambiental iminente e enquanto as baterias dos carros elétricos continuarem a ser carregadas com eletricidade vinda da queima de combustíveis fósseis não me venham com histórias que a transição climática vai ser "limpa".

Não se deixem manipular, pensem por vocês próprios e não deixem os vossos comportamentos, escolhas e opiniões serem apenas fruto do que vêm na televisão. 
Que este absurdo de troca de cassete entre covid e guerra seja uma oportunidade de reflexão sobre quantas vezes na história a propaganda mediática nos manipulou e desviou a atenção e foi manobra de distração de tantas outras coisas que nem sabíamos pela hipnose em que, inconscientemente, entrávamos.

Estamos em 2022 e existem  soluções para todos os problemas do mundo.
O único obstáculo é a ganância, o capitalismo e aqueles que querem continuar a faturar da mesma forma que fizeram nos século passado, quando o planeta já atingiu o limite.
Crises criadas para gerar lucro.
O capitalismo tem de ter limites porque o planeta tem limites.

Em 100 anos destruímos mais do que em milhares. 
Devido ao capitalismo que está no nosso cérebro como um implante colocado à nascença. 
É a cassete que toca desde sempre nas nossas televisões.
É uma cassete VHS bafienta cheia de mofo  à qual apenas se muda o título e bota play. 

Que cada escolha diária que fazemos seja plena de clarividência acerca da sua consequência. 
Que a tragédia da guerra nos abra o coração e recorde da urgência de proteger a sacralidade de todas as vidas no nosso planeta.
E de saber que mesmo não concordando com outra pessoa, o diálogo abre o caminho para a resolução.



Teresa Gabriel




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