Mari Righez
Vejo as mãos tocando a transparência do vidro.
Noite.
Vejo a luz fóssil do jogo
que não saberei reconstruir.
Jogo de dedos, tácteis sinais
e a memória de os saber, a eles
– filhos – ausentes,
de ter esquecido o movimento,
a veloz acrobacia do tempo
que me diz a desatenção.
Afortunado, oficiante do invisível,
sou o príncipe da imaginação.
LUÍS QUINTAIS
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