A pessoa que amamos, fala muito mais de nós mesmo do que imaginamos.
Por isso fantasiamos, ansiamos, sonhamos com o amor.
Às vezes o discurso é um:
eu quer"ia" tanto uma pessoa (e não quer mais?),
o que eu mais quero é alguém...mas está sozinh@, ou
"ahhh eu tenho dedo podre", "só traste", "só treta"...
a lista é longa...
A gente super se amava, mas de repente, ele mudou, ela mudou, não dou conta, é difícil, eu gosto ele não gosta...e o tesão?
E os limites? falo não falo?
Acho que estamos em crise...
Passamos um tempo, e não reconheço mais essa pessoa que está ao meu lado...será que é amor?
E o que é o amor?
Fato é que passado o primeiro encantamento, a convivência pode fortalecer ou destruir a relação.
O processo de amar tem etapas e para avançar além das fantasias e encantamentos com que o amor nos arrebata é necessário olhar com profundidade esse tema.
Para amar o outro é preciso, em primeiro lugar, amar a si mesmo.
E para amar é preciso conhecer.
Ninguém dá ao outro a taça transbordante do amor, se essa fonte, em si mesm@ está seca, ou cheia de "más águas" (mágoas).
Muitas vezes precisamos de um "detox" de amor, resetar, para começar de novo como dizia Ivan Lins, porque vai valer a pena.
Vai valer a pena ter se debatido,
machucado (quem nunca?) sobrevivido,
virado o barco para amanhecer,
sem garras, fantasmas, escoras, esporas,
domínio e fascínio...
Porque o amor é isso, sempre vai valer a pena, começar de novo!
Andrea Honaiser
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