Sempre que ouço relatos de infâncias difíceis, as pessoas tendem com alguma facilidade dizer que já perdoaram quem as magoou, alimentando assim a visão da Vítima/Carrasco.
A única forma de perdão é o perdão pessoal.
Considerando que atraímos pessoas e situações, isso torna-nos co-responsáveis e co-criadores desses eventos. Dessa maneira a proposta é perdoarmos o que um dia fizemos, num passado inconsciente que se materializou no evento presente.
Como diz a lei do Karma, se queremos saber o que fizemos, olhemos para o que recebemos. Ou seja, quem nos faz “mal ou bem” vem apenas mostrar o que um dia saiu de nós, para que possamos escolher se queremos, com o nosso livre arbítrio, manter ou mudar a acção.
Julgar o outro como um fim é viver em ilusão, é projectar fora a nossa questão interna e adiar o verdadeiro processo pessoal de responsabilidade.
Olha então para o que de mais feio, triste, egoísta, violento e aparentemente injusto chegou à tua vida e perdoa a pessoa que foste, provavelmente numa vida passada, que um dia deu vida a essas energias. Elas voltaram para que as olhes de maneira diferente e para que lhes dês uma resposta positiva.
Tens assim com esta consciência agora a oportunidade de as neutralizar, libertando com humildade e sem julgamento quem te as veio devolver.
Vera Luz
Susana, este é um dos textos mais duros que já li! MESMO
ResponderEliminarPor muito duro que seja, que é e muito, é este o Caminho Cláudia...
ResponderEliminarAceitar que temos 100% de responsabilidade por tudo o que atraímos para a nossa vida.
E enquanto não limparmos e neutralizarmos essas memórias, que estão escondidas no nosso subconsciente, e que se vão manifestando para nós através dos outros, vamos estar sempre a atrair o mesmo tipo de pessoas e acontecimentos para a nossa vida.
A responsabilidade de tudo o que nos acontece de bom e de menos bom, é inteiramente nossa.
Isto para mim, foi um murro no estômago, quando li sobre isto a primeira vez, e demorei vários anos a aceitar a minha vida desta forma...
Cada um de nós tem o seu ritmo...
O meu é bastante lento...
Mas, o importante é encontrarmos a direcção certa e seguirmos em frente, com calma e sem pressa...tudo nos será revelado, quando estivermos preparadas para o assimilar...
Textos como este são de grande ajuda.
No início, deixam sempre aqui uma semente que, quando chegar a hora certa irá germinar...
Bora lá, Cláudia!
sem medos...
Só assim seremos verdadeiramente livres!