Continuamos ainda a viver as mesmas dores, o mesmo vazio e as mesmas expectativas ao acreditar que precisamos ter alguém para tornar a nossa vida mais rica e feliz.
Evoluímos tanto tecnologicamente desde os anos 60 mas emocionalmente os dramas, dores e questões são iguais de geração em geração no que toca ao amor.
O Espirito não encarna para arranjar um parceiro e fazer uma família.
O Espirito encarna para se conhecer a si próprio, para se superar, para encontrar o seu equilíbrio interior, para transformar as suas sombras e viver os seu potenciais.
Se histórias de amor estiverem previstas nesse contexto e conseguir honrar esse propósito dentro de um relacionamento, muito bem.
Se o relacionamento impedir ou for um obstáculo à proposta pessoal do Espirito, ele simplesmente é posto em causa.
Independentemente se há amor ou não.
Vera Luz
O Espírito apreende em relação, com o espelho.
O trabalho sobre si precisa dos desafios e estímulos do outro, em qualquer tipo de relacionamento.
O amoroso confere outro sabor a este exercício, que por sua vez confere outros resultados para o Espírito.
O trabalho interior é nosso obviamente, e precisamos sempre do outro para vermos partes nossas e tornar esse trabalho mais interessante ou "apaixonante".
A questão é apegarmo-nos ao outro, colocando esse trabalho interior em causa.
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