sexta-feira, 7 de abril de 2023

Dragão Serpente Animal Totem






Dragão (lung em chinês, yong ou ryong em coreano, e ryu em japonês) segundo a mitologia chinesa, foi um dos quatro animais sagrados convocados por Pan Ku (o deus criador) para participarem na criação do mundo (Dragão, o Tigre, a Tartaruga e a Fénix). 

Dividem-se em quatro tipos: 
  1. celestiais, 
  2. espíritos da terra, 
  3. os guardiões de tesouros 
  4. os dragões imperiais. 

O dragão Yuan-shi Tian-zong ocupa uma das mais altas posições na hierarquia divina do taoísmo. Ele teria surgido no princípio do universo e criado o céu e a terra.

É completamente diferente do ocidental, não tem asas nem cospe fogo, sendo um misto de vários animais místicos: 

corpo de serpente, 
cabeça de crocodilo, 
escamas de carpa, 
chifres de cervo, 
olhos de tigre, 
nariz de salamandra, 
garras de águia, 
patas de lagarto, 
juba de leão e 
bigodes de bagre.


Lutar e vencer o dragão traduz a iniciação e a evolução através da provação. 
Este animal mitológico é também símbolo da imortalidade, da união dos contrários e do poder divino.

Nas mitologias de muitas tradições, o dragão é o guardião dos tesouros secretos que se deve vencer para ter acesso aos mesmos. Na mitologia do Ocidente, é um dragão que protege o Jardim das Hespérides, que guarda o Tosão de Ouro e possui o tesouro da imortalidade no mito germânico de Siegfried. 

Na Bíblia, o dragão é associado à serpente e simboliza o mal que é vencido por Cristo. Os dragões fazem parte do exército de Lúcifer, por oposição aos anjos do exército de Deus. A vitória de S. Miguel e de S. Jorge sobre o dragão é um dos temas mais populares da Idade Média cristã e simboliza a luta do Bem contra o Mal. 

No Extremo Oriente, o dragão tem uma simbologia dupla, já que é simultaneamente aéreo e terrestre, pertencendo ao mundo subterrâneo das grutas e cavernas ou voando nos céus, montado pelos imortais. O dragão é, no Oriente, um princípio ativo que reúne e resolve todos estes elementos contrários e que tem um grande poder divino, associado à criação do Universo. Como atributo de poder, é também o símbolo do imperador na China e dos reis entre os celtas e os hebraicos. 

Na tradição hindu, o dragão está associado ao elemento fogo e ao princípio criador que estabelece o universo através de uma ordem e de uma organização.


Na sua ligação com a água, os dragões estão associados às nascentes e à chuva que fecunda a terra. A sua ligação com o elemento fogo faz com que o dragão seja também o senhor dos raios e dos trovões. O dragão é ao mesmo tempo Yin e água e Yang e fogo. 

As danças do dragão do Oriente têm como objetivo pedir a chuva e a prosperidade, sendo aqui o dragão um símbolo auspicioso de boa sorte, abundância e felicidade. 

O dragão vermelho é o símbolo do País de Gales, na Grã-Bretanha, e foi colocado no escudo real de Inglaterra por Henrique VII, que era de ascendência galesa. 

O Butão é conhecido como o País do Dragão.

É representado de várias formas, a mais comum é o dragão de 4 patas, cada uma com 4 dedos para frente e 1 para trás, o dragão imperial, ou carregando uma pérola numa das patas chamada de Yoku (元氣) pela antiga lenda chinesa - "dragão das águas marinhas".

O dragão chinês é uma criatura mitológica chinesa que aparece também em outras culturas orientais, e também conhecidos às vezes de dragão oriental. Descrito como longo, uma criatura semelhante a uma serpente de quatro garras, ao contrário do dragão ocidental que é quadrúpede e com asas, representado geralmente como mau, o dragão chinês tem sido por muito tempo um símbolo poderoso do poder auspicioso no folclore e na arte chineses. 

Os dragões chineses controlam a água nas nações de agricultura irrigada. Este é o contraste com o dragão ocidental, que podem cuspir fogo para mostrar o seu poder mítico. 

O dragão também é a junção do conceito de yang (masculino) e associado com o tempo para trazer chuva e de água em geral. Seu correlativo feminino é Fenghuang.

A princípio, o dragão era historicamente o símbolo do imperador da China. Começando com a Dinastia Yuan, os cidadãos comuns foram proibidos de se associar com o símbolo. O dragão ressurgiu durante a Dinastia Qing e apareceu em bandeiras nacionais.

Consequentemente, o dragão passou a ter uma conotação agressiva, militar que o governo chinês deseja evitar. É por estas razões que o panda gigante é de longe mais usado com mais frequência dentro de China como um emblema nacional do que o dragão. Em Hong Kong, entretanto, o dragão é uma marca desta cidade, um símbolo usado para promove-la internacionalmente.

Muitos chineses frequentemente usam o termo "descendentes do dragão" (龍的傳人) como um símbolo de identidade étnica. Embora esta tendência tenha começado somente quando diferentes nacionalidades asiáticas procuravam símbolos animais para reapresentações na década de 70. 
O lobo foi usado entre os mongóis, o macaco entre os tibetanos.

Na cultura chinesa atualmente, é mais usado para fins decorativos. 
É um tabu deformar uma representação de um dragão; por exemplo, uma campanha da propaganda da Nike, que caracterizou o jogador de basquetebol americano LeBron James que matava um dragão (além de bater num mestre velho de KungFu), foi imediatamente censurada pelo governo chinês após o protesto público sobre o desrespeito.

Um número de provérbios e de dialetos chineses também caracteriza referências ao dragão, por exemplo: "Esperando o único filho virar dragão" (望子成龍, também é tão bem sucedido e poderoso quanto um dragão).

Uma antiga forma de escrita tem a forma de símbolo caracterizada pelo "dragão" que agora é escrito 龍 ou 龙 e pronunciado de forma longa no mandarim.

A origem do dragão chinês não é precisa, mas muitos estudiosos concordam que se originou dos totens de diferentes tribos na China. Pesquisadores acreditam que sua representação surgiu por volta de 6 mil AC, sendo que sua representação mais antiga foi encontrada em Henan, ao sul de Pequim. Alguns sugeriram que vêm de uma representação de uma junção de animais existentes, tais como serpentes, de peixes, ou de crocodilos. Por exemplo, o local de Banpo da cultura de Yangshao em Shaanxi representou uma alongada serpente marinha. Os arqueólogos acreditam que "peixes longos" teriam evoluído em imagens do dragão chinês.








A associação com peixes é refletida na lenda de uma carpa que viu o topo de uma montanha e decidiu alcançá-la. Nadou rio acima, escalando correntes e cachoeiras e não as deixou atrapalhar o seu caminho. Quando alcançou o topo, lá havia a mística "porta do dragão" e quando a saltou transformou-se no Grande Dragão Celestial! Acredita-se que diversas cachoeiras e cataratas na China poderiam ser a localização da porta do dragão. Esta lenda é usada como uma representação simbólica para o esforço necessário para superar obstáculos e conseguir o sucesso.

Uma visão alternativa, defendida por He Xin, é que antes o dragão representou uma espécie de crocodilo. Especificamente, Crocodylus porosus, um antigo e gigante crocodilo. O crocodilo é conhecido por conseguir perceber com precisão mudanças na pressão de ar, e poder prever a vinda da chuva. Esta pode ter sido a origem dos atributos mitológicos do dragão em controlar o tempo, especialmente a chuva. Além disso, há uma evidência da adoração do crocodilo em antigas civilizações como babilónicas, indianas, e maias.

A associação com o crocodilo também é amparada pela visão em tempos antigos de que os grandes crocodilos eram uma variedade de dragão. Por exemplo, na história de Zhou Chu, sobre a vida de um guerreiro da Dinastia Jin, dizem que matou um "dragão" que infestou as águas de sua vila, que parece ter sido um crocodilo.

Outros propuseram que sua forma é a fusão de totens de várias tribos como o resultado da fusão delas. A forma em espiral da serpente ou do dragão teve um papel importante na cultura chinesa antiga. As figuras lendárias como Nüwa (女媧), Fuxi (伏羲) são descritas como tendo corpos de serpente.
Alguns estudiosos relatam que o primeiro imperador lendário da China, Huang Di (黃帝, imperador amarelo), usou uma serpente para revestir seus braços. Cada vez que conquistava uma outra tribo, incorporava o emblema do seu inimigo derrotado no seu braço. Isso explica porque o dragão parece ter características de vários animais.

Os Dragões chineses podiam tomar a forma humana ou de uma fera se desejassem e tinham uma bizarra coleção de fobias. Temiam o ferro, mas para criaturas que eram vistas como mestres de tais elementos e quase divinos, também temiam outras estranhas coisas como centopéias ou fios de seda tingidos em cinco cores. 

O Japão também tinha seus dragões. Chamados de Tatsu, eles eram bastante relacionados com os Dragões Chineses. Assim como eles, também tinham diferentes sub-tipos, entretanto geralmente tinham somente três garras.

Na antiga Babilónia, a ele se alude na sua qualidade de “escamoso”; e numa multiplicidade de pedras preciosas está relacionado com Tiamat, o mar. “O Dragão do Mar” é mencionado com frequência. 

No Egipto, a estrela do Dragão (depois da estrela do Pólo Norte) é a origem da conexão de quase todos os deuses com o Dragão.

Bel e o Dragão, Apolo e Pitón, Osíris e Tifón, Krishna e Kaliya, Sigurd e Fafnir, e finalmente São Jorge e o Dragão vêm a ser o mesmo. Todos eles eram deuses solares e, onde quer que encontremos o Sol, ali está igualmente o Dragão, símbolo de sabedoria e poder.

Os hierofantes do Egipto e da Babilónia intitulavam-se “Filhos do Deus-Serpente” e “Filhos do Dragão”. Tanto a Serpente como o Dragão eram símbolos da sabedoria, da imortalidade e do renascimento.


Naga – Índia
O Dragão Naga é indiano e típico da cultura hinduísta e budista. Eles não possuem asas e tem traços de serpentes e humanos. No hinduísmo, essa criatura é retratada de forma semelhante à família chinesa de dragões, sendo então espíritos naturais associados a fontes de água. Também podem ser guardiões de tesouros. Eles também fazem parte da cultura budista. Para os budistas, eles preferiam morar na água e se alimentavam de sapos e leite.

Pakhangba - Manipur na Índia
Pakhangba is a primordial serpentine dragon god in Meitei mythology and religion. He is the protector of the universe and the destroyer of the evils.He is the son of Leimarel Sidabi, the supreme mother earth goddess.Pakhangba had seven sons. They are the seven great dragons, the mythical ancestors of the seven clan dynasties of the Meitei ethnicity. 
He is depicted in the heraldry of Manipur kingdom, which originated in paphal, the mythical illustrations of the deity belonging to the traditional beliefs of Sanamahism in Manipur. Among the Meiteis, it is believed that the ancestor of one of the clans manifested himself as the Pakhangba.
The identity of the deity is often fused with Nongda Lairen Pakhangba, the first ruler of the Ningthouja dynasty. The title Pakhangba was also used by other kings in the history of Manipur.

Bakunawa – República das Filipinas
O Bakunawa é uma divindade que foi representada como um dragão serpentino, segundo a mitologia filipina. Essa espécie possui dois conjuntos de asas, bigodes, uma língua vermelha e uma boca “do tamanho de um lago”. Os filipinos acreditavam que esses dragões viviam no mar e só saiam quando viam a luta no céu, para assim se alimentar do astro que os fascinavam. As pessoas logo saiam de casas com panelas para fazer o maior barulho possível e assim assustar o monstro, com a intenção de não deixar o mundo escurecer. Curiosamente, o nome ‘Bakunawa’ pode ser traduzido como ‘comedor de lua’ ou ‘comedor de homem’.

Yilbegan – Sibéria
Essa espécie está mais relacionada aos dragões turcos e eslavos da Europa do que os da Ásia Oriental. Esse dragão reptiliano é retratado na mitologia de grupos étnicos da Sibéria. Em algumas lendas, o dragão assume as formas alada ou criatura serpentina, mas em outras ele é um leviatã que monta um boi com 99 chifres.

Druk - Tibet e Butão
O dragão tibetano e Butanês, o Dragão do Trovão, é um ser maravilhoso e positivo. Representa a parte “yang” dos céus, a transformação, a energia, a prosperidade e a criatividade.
O Druk é retratado com uma ou várias pérolas nas suas garras. Estas jóias representam a sabedoria e a saúde. Quando apertadas (utilizadas) pelo dragão (a nossa Consciência), este consegue controlar o tempo de modo a produzir nevoeiro, chuva, etc (os estados de espírito e as diversas condições que nos rodeiam) em função das necessidades do momento.
Druk o dragão do trono, representa o nome do Butão em tibetano, que é "A Terra do Dragão" (Druk Yul). O dragão possui joias nas suas garras que representam a abundância.Druk tsendhen ("Reino do Dragão do Trovão") é o hino nacional do Butão.

The druk (also known as a "duk" or "dug") was adopted as an emblem by the Drukpa Lineage, which originated in Tibet and spread to Bhutan. According to traditional accounts, when the sect's founder, Tsangpa Gyare, 1st Gyalwang Drukpa, began to build Ralung Monastery, there was a violent storm. Thunder, or the "Cloud-Voice," is seen as the roar of the dragon.[2] Deciding that this was an omen, he named the monastery Drug-Ralung, adding the word "thunder dragon" to the name. The disciples at the monastery were known as Drugpa, or "Those of the Thunder."[3] As of the 1900s, the Grand Lama of Bhutan wore a hat with thunder dragons on it to signify the origins of the sect.[2] As the sect became more popular, it set up monasteries in what is now Bhutan, with the result that the area became known as Dug Yul, or Land of Thunder, among both Tibetans and Bhutanese.

Dragão do Vietnam
Na cultura vietnamita, o dragão representa o universo, vida, existência e crescimento. Além disso, um antigo mito do país conta que seu povo é descendente de um dragão e uma fada.
According to an ancient origin myth, the Vietnamese people are descended from a dragon and a fairy. The dragon was symbolic of bringing rain, essential for agriculture. It represents the emperor, the prosperity and power of the nation. Similar to the Chinese dragon (which has also influenced and appeared in Japan and Korea as fierce but benevolent serpentine dragons alike), the Vietnamese dragon is the symbol of yang, representing the universe, life, existence, and growth.
Lạc Long Quân, king of the dragonkind living near the Đông sea, married a fairy goddess, Âu Cơ who was the daughter of the birdkind emperor Đế Lai, descendant of Thần Nông. Âu Cơ bore 100 eggs, which hatched into 100 sons. The first-born son became the king of Lạc Việt, the first dynasty of Vietnam, and proclaimed himself Emperor Hùng Vương. The First was followed by Hùng Vương The Second, Hùng Vương The Third and so on, through 18 reigns. This is the origin of the Vietnamese proverb: "Con Rồng, cháu Tiên" (Descendants of Dragon and Immortal, lit. "Children of Dragon, Grandchildren of Immortal").







O dragão como regente do tempo e da água
Os dragões chineses são fortemente associados com água na opinião popular. Acreditam serem regentes das águas, tais como cachoeiras, rios, ou mares, oceanos, e também como do espaço, Rayquaza. Podem aparecer enquanto a água jorra (tornado ou furação de água). Esta habilidade como regente da água e do tempo, o dragão é mais semelhante ao homem na forma, descrito frequentemente como humanóide, vestido em traje de rei, mas com uma cabeça do dragão que usa ornato da realeza na cabeça.

Há quatro principais reis dragões, representando cada um dos quatro mares: 
  1. Ao Guang, Rei Dragão do Mar do Leste (que correspondem ao mar de China do leste); 
  2. Ao Qin, Rei Dragão do Mar Sul (que correspondem ao mar de China sul), 
  3. Ao Run, Rei Dragão do Mar Ocidental (visto às vezes como o Oceano Índico e além), e 
  4. Ao Shun, Rei Dragão do Mar Norte (visto às vezes como o lago Baikal).

Por causa desta associação, são vistos como responsáveis de fenómeno aquáticos relacionos ao tempo. Em épocas remotas, muitas vilas chinesas (especialmente aquelas perto dos rios e dos mares) tiveram os templos dedicados a seu "rei dragão" local. Nas épocas de seca ou de enchentes, era comum que os nobres e oficiais locais do governo fossem à comunidade oferecer sacrifícios e conduzissem outros ritos religiosos satisfazendo o dragão, para pedir chuva ou uma cessação dela.

O rei de Wu-Yue em cinco dinastias e dez reinos no período foi frequentemente conhecido como "rei dragão" ou do "o rei do dragão dos mares" por causa de suas obras hidráulicas que "domesticaram" os mares.


Garras do Dragão
Os dragões chineses têm cinco dedos em cada pé, 
dragões coreanos têm quatro, 
os dragões japoneses têm três. 
Para explicar este fenómeno, a lenda chinesa indica que todos os dragões imperiais tiveram a sua origem na China. Os dragões existem somente na China, na Coreia, e no Japão porque se viajarem além não teriam nenhum dedo do pé para continuar. A lenda japonesa tem uma história similar à chinesa. 

Entretanto, os registos históricos mostram que os dragões chineses comuns tiveram quatro dedos do pé, mas o dragão imperial teve cinco (como nos cinco elementos da filosofia chinesa). 
o dragão de Quatro garras era reservado para príncipes e determinados oficiais de maior patente. 
O dragão com três garras foi usado pelo público geral (visto extensamente em vários bens chineses no Dinastia Ming). 

De fato, era uma ofensa grave para qualquer um - exceto o próprio imperador - usar o tema do dragão com cinco garras. O uso impróprio do número de garras foi considerado traição, punível pela execução da tribo inteira do ofensor. Desde que a maioria das nações orientais e num ou outro ponto foram considerados tributários chineses, foram permitidos somente dragões de quatro garras.


Número nove
O número nove é considerado de sorte na China porque é o único dígito maior possível, e os dragões chineses são relacionados frequentemente com ele. 

Por exemplo, 
um dragão chinês é descrito normalmente nos termos de nove atributos e 
tem geralmente 117 escamas- 81 (9x9) masculino e 
36 (9x4) feminino.
Há nove formas do dragão e o dragão tem nove filhos

Nomes dos 9 principais dragões:

Tianlong (ti?n lÒng: literalmente "Dragão do paraíso"), Dragão Celestial - O soberano dos dragões;
Shenlong (shén lóng: literalmente "espírito do dragão"), Dragão Espiritual - controla o tempo e tem que ser satisfeito, ou as condições de tempo ficam desastrosas;
Fucanglong , Dragão dos Tesouros Escondidos guardião de metais preciosos e de jóias enterrados na Terra;
Dilong , Dragão da Terra – controla os rios. consome a primavera no paraíso e o outono no mar;
Yinglong Dragão Alado - acredita-se ser um poderoso empregado de Huang Di, o imperador amarelo, mais tarde imortalizado como um dragão;
Jiaolong , Dragão Chifrudo – considerado poderoso;
Panlong, Dragão Espiralado - mora nos lagos do Oriente;
Huanglong , Dragão Amarelo - um dragão sem chifre conhecido por sua sabedoria.
Rei Dragão, cada um governa sobre um dos quatro mares: do leste, do sul, do oeste, e do norte.


A "Parede do Nove Dragões" é uma parede com imagens de nove dragões diferentes, e é encontrada em palácios e em jardins imperiais. 

O número nove foi considerado o número do imperador, e só foram permitidos aos oficiais maiores usarem nove dragões em suas vestes - mas apenas coberta completamente com sobretudo. 
Os Oficiais do Baixo Escalão tiveram oito ou cinco dragões em suas vestes, cobertas outra vez com sobretudo; até mesmo o próprio imperador usou a sua veste do dragão com um de seus nove dragões escondidos da vista. 

Há vários lugares na China chamados de "nove dragões", sendo o mais famoso Kowloon (em cantonese) em Hong.kong. 

A parte do Mekong no Vietnam é conhecido como KuLong, com o mesmo significado.








XAMANISMO

Senhor de todos os elementos, o Dragão aviva em nós o invencível Fogo da Transmutação. 
Ele nos ensina a compreender que o medo é o único lugar em que podemos despertar a verdadeira coragem. Dragões são poderosos guardiões que nos guiam através dos portais multidimensionais, rumo a horizontes completamente desconhecidos e aos mistérios dos nossos esconderijos internos. Ao soprar a chama dourada da Sabedoria do Oriente, o Dragão nos faz um convite ao equilíbrio, ao caminho do meio. Despertar o Dragão é despertar o nosso poder curador, as nossas infinitas faculdades divinas.
O Dragão habita aquilo que Jung chamaria de inconsciente coletivo, um “algo” intangível que opera ativamente dentro de toda a humanidade, além dos limites do ego. Nesse território não-individual, encontramos os mitos e arquétipos eternos. O Dragão é um dos mitos mais antigos da caminhada humana sobre a Terra. Se lançarmos um olhar para além dos limites do racionalismo e da percepção sensorial, quem poderia afirmar com precisão que Dragões não existem? 
O que é, afinal, o existir? 
O que sinto e penso, mas não vejo, deixa de existir?
Podemos dizer que o Dragão é, essencialmente, uma Serpente, trazendo consigo a simbologia desse Totem Animal, representante do ciclo eterno de morte e renascimento que ocorre na Natureza. Tudo morre e tudo renasce, a todo momento; vida e morte são opostos apenas aparentes, indissociáveis um do outro. A Serpente ganha transcendência para fortalecer a simbologia da ponte entre o mundo terreno e os mistérios do mundo invisível. Ganha, ainda, o Fogo, que reforça o seu poder de transmutação, o elemento que destrói para que o novo possa surgir.
Na cultura ocidental, o Dragão foi associado ao mal e às trevas, tem asas e cospe fogo. 

No Oriente, contudo, os Dragões são símbolo de sorte, fertilidade e grande poder. 
Ligados aos Quatro Elementos e à infinita Sabedoria, os Dragões habitam o mundo do inexplicável, do indefinível. Ele pode ser o bem, o mal, ou o intervalo que os une numa coisa só – sob uma perspectiva não-dual. O bem que está no mal e o mal que está no bem. O Dragão é a presença inquestionável do Mistério. Um guia arcaico e soberano para as infinitas dimensões do desconhecido.

O Dragão nos ajuda a vencer 
as fronteiras da dualidade 
para nos reunirmos novamente 
com a Totalidade.







ANIMAL DE PODER

O animal de poder do dragão é um dos mais poderosos. Ele possui uma gama diversificada de qualidades, emoções e traços, dando-lhe vários significados diferentes. Na maioria das vezes, carrega um lembrete de força, coragem e fortaleza. Os dragões são mensageiros de equilíbrio e magia. 

Se o dragão chegou à sua vida, ele pede que você entre em sua natureza psíquica e se permita ver o mundo através dos olhos do mistério e da maravilha.

Significado do Dragão como animal de poder

O dragão é o símbolo do poder primordial. 
É o mestre de todos os elementos: fogo, água, ar e terra. 
Como um guia espiritual, ele é um aliado poderoso em nossa vida diária com suas incríveis qualidades restauradoras e potentes. 

Abaixo estão os significados mais comuns associados ao espírito animal do dragão:



Mudança
Transformação
Sabedoria
Força
Riqueza
Proteção
Autoconhecimento
Conhecimento metafísico
Beleza
Majestade
Inspiração
Infinidade
Longevidade
Movimento pelo espaço
Sobrenatural
Morte
Renascimento
Imortalidade da Alma






O dragão representa o poder mágico do universo e é o guardião da magia, dos elementos e do conhecimento, particularmente o conhecimento mágico. Eles já existiam quando a nossa galáxia foi criada, por isso ficamos espantados quando vemos um dragão, pois percebemos a magnitude do seu Poder(Vontade Divina).

Contudo, mesmo com toda a sua imponência, os dragões são Amor puro. Eles inundam-nos com força e conhecimento, ajudando-nos a viver a nossa vida de forma independente e livres de medo. Quando um dragão nos toca, ensina-nos a seguir o nosso caminho com coragem, a crescer para além de nós mesmos. Eleva-nos para um plano maior, ajuda-nos a aceitar a nossa divindade e os nossos dons, e aproxima-nos da automaestria e do nosso plano espiritual.

Isso não significa, no entanto, que o dragão traga apenas luz. 
Acima de tudo, eles prezam a verdade, e por isso mesmo trazem luz e sombra. 
Com Amor, despertam a nossa luz, mas mostram-nos, também, o nosso lado sombra, para que possamos aceitá-lo e integrá-lo. E assim, nos transformar e amadurecer verdadeiramente.

Eles são seres de luz, gerados dentro de Sóis Centrais. São extensões, fagulhas, raios, enviados aos planetas e universos, para manter, instalar, gerar força e poder de transformação. São extensões solares geradoras de energia em universos e planetas.

Podem ser vistos nos céus, sua energia se expande, alegra, transmuta, reconstrói tudo o que precisa retornar ao equilíbrio.

Como seres de luz totalmente conscientes de sua origem, poder e missão, amam profundamente, são unos e totalmente integrados aos seres vivos. Qualquer forma de seres. Toda sorte de seres.

São chispas divinas solares. Integram-se às grades de energia supra e intra das esferas. Possuem poder para rir, amar, enviar cura, potencializar toda forma de vida, pois possuem em seu ser, os dons divinos solares, da fonte solar onde foram gerados.







O Dragão e a Alquimia

O Dragão está intimamente relacionado com a Alquimia. 

O dragão que morde a própria cauda representa a força natural, reprimida e latente, a contrapartida da águia, o espírito libertando-se.

Quando aparecem pares de dragões entrelaçados representam as duas forças psíquicas elementares em estado primário e caótico, e correspondem de certa forma ao caduceu.

O dragão de Ouroboros é símbolo da natureza acorrentada, da matéria sem forma. Quando não se possuem as armas luminosas, as únicas que podem vencer o terrível dragão que guarda o velo de ouro, o homem pode ser devorado por essas forças da Natureza que guardam o ouro da alma.

A Natureza é também o mar imenso de onde saíram os argonautas; aqueles que observam com rigor as leis da Natureza podem alcançar o valioso velo de ouro que lhes será entregue por Medeia, representação da Natureza que, desobedecendo às ordens do seu sombrio pai e com grande raiva do surpreendido dragão, entregou o velo de ouro.

Para a Alquimia, as duas forças representadas pelas serpentes ou dragões são o enxofre e o mercúrio. Às vezes um dos dois répteis representa o enxofre; e o mercúrio é alado e o enxofre não; ou em vez de dois répteis, lutam entre si um leão e um dragão. A ausência das asas sugere o carácter sólido do enxofre, por outro lado o animal alado, seja dragão, grifo ou águia, representa o “volátil” mercúrio.

O dragão pode representar por si só todas as etapas da obra, segundo apareça: com patas, com barbatanas, com asas ou sem nenhum destes apêndices; pode habitar na água, na terra ou no ar, incluindo no fogo se em forma de salamandra.

O símbolo oriental do dragão vive primeiro na água em forma de ser aquático, para elevar-se logo no ciclo como animal alado. Lembra também o mito tolteca de Quetzalcóatl, a serpente emplumada que se move sucessivamente debaixo da terra, na superfície e no ar.

O Dragão é um dos símbolos mais maultifacetados representado ao longo de toda a história da humanidade, e é o animal mais complexo que a imaginação humana jamais criou.








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