A sala tem uma cadeira
e a cadeira antecipa
a espera.
Alguém se sentará aí,
esperando
a imóvel noite.
O seu olhar será profundo
sob as máscaras
que roubará ao rosto,
película a película,
pele a pele.
Tanta coisa dependerá
dessa intransparente
notícia
da realidade
declinada e mortal,
dessa mudez
de linguagem e recolhimento.
LUÍS QUINTAIS
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