Essa história de "bem" e "mal"
é tão relativa!
O que faz bem, pode fazer mal no lugar e na hora errados.
O mal pode fazer muito bem, na hora e no lugar certos.
Na verdade bem e mal só existem aqui, na dimensão da dualidade do ego, da separação.
São duas faces da mesma moeda, e é o atrito entre um e outro que nos leva ao crescimento, à ascensão para dimensões que estão justamente além dessa dualidade.
O que é bom para mim, pode ser ruim para o outro, e vice-versa.
Mas já dizia buda,
"o conflito não é entre o bem e o mal,
mas entre o conhecimento e a ignorância."
Se substituirmos mal por trevas, ignorância, que levam ao preconceito, medo, dogmatismo, fanatismo, intolerância, ódio, egoísmo... e bem por luz, sabedoria que levam ao amor, tolerância, respeito, liberdade, alegria... a coisa já muda de figura, não é?
O que acontece é que vemos muita confusão.
Pessoas que usam a bíblia e textos sagrados para justificar posturas rígidas, intolerantes e desprovidas de amor, certas de que estão a defender o "bem".
Vemos também pessoas que abusam da liberdade, sem nenhum respeito ao próximo e à comunidade... a lista de confusões é imensa.
Porém, todos sabemos o que são sentimentos bons, enriquecedores, curativos, inspiradores.
Sabemos o que são sentimentos ruins, que afastam e fazem adoecer.
Para sair dessa confusão, temos que aprender a ouvir nosso íntimo, nossa intuição, nosso coração, nosso mestre interno. Reconectarmo-nos connosco, com nossa sabedoria interna. Em nosso coração está a coragem para seguirmos nossa essência, livres de regras obsoletas, filosofias rígidas e lobos em pele de cordeiro.
Marcelo Dalla
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