sexta-feira, 15 de junho de 2018

Planeta Terra, um zoológico para alienígenas





Na última conferência Starmus, na Espanha, 
o astrofísico Neil DeGrasse Tyson 
afirmou sobre suas três certezas: 
a vida alienígena existe, 
é muito mais inteligente e por isso 
pode não ligar para a Terra.

Formigas, mosquitos, minhocas, 
entre outros seres ‘inferiores’, 
quem liga para eles?! 
E se houver uma raça superior 
que nos (des)trata da mesma forma?



No livro "Sob a Redoma", o autor Stephen King faz uma brincadeira com a pequenez da humanidade, transformando uma pequena cidade dos Estados Unidos numa quinta de formigas para alienígenas muito superiores do que nós. E, por mais que muita gente torça o nariz para o absurdo do roteiro, há alguns cientistas bastante renomados que acreditam que a verdade pode estar exatamente neste caminho. Claro que não devemos ter redomas ao nosso redor, mas há quem acredite que esses extraterrestres estão apenas a observar-nos de longe, como se fôssemos animais num zoológico.

Isto é, de facto, uma teoria compartilhada por ninguém menos do que o astrofísico Neil DeGrasse Tyson. Durante uma apresentação na Espanha, ele comentou um pouco sobre a existência de vida fora da Terra e compartilhou um pouco sobre o seu curioso ponto de vista sobre o caso.
Segundo ele, existe vida alienígena lá fora, mas ela é muito mais inteligente que a raça humana e não está nem aí para nós e para o que fazemos por aqui.

Tanto que, para Tyson, a humanidade dificilmente conseguirá fazer algum tipo de contato com essas civilizações que habitam o espaço. Isso porque ele acredita que esse intelecto superior faz com que, para os ETs, comunicarem-se connosco seja uma enorme perda de tempo. Seria quase como se nós tentássemos estabelecer algum tipo de comunicação racional com algum animal num zoológico, voltando à analogia anterior. Para o astrofísico, da mesma forma como nós não paramos nossos afazeres para entender a tecnologia de uma lagarta, os alienígenas não fazem isso connosco. E continua:

“Mesmo que quisesse matar todas as lagartas do mundo, você rapidamente ficaria entediado e iria fazer outra coisa. Talvez a nossa maior proteção contra sermos mortos por civilizações alienígenas é a conclusão deles de que não há uma civilização inteligente na Terra.
Supondo de facto que a inteligência veio até à galáxia. Quem somos nós para então decidirmos que somos inteligentes?  Nós mesmos definimos nossa inteligência. É claro que somos inteligentes, pois nós definimos assim”.

Por isso, o astrofísico diz que a única coisa que os alienígenas fariam, seria nos transformar em uma espécie de zoológico, para poder observar e se divertir com isso. Como brincadeira, ele disse que talvez sejam os ETs a criarem toda esta confusão na política mundial por diversão.

“Nós não conseguiríamos compreender nem mesmo os pensamentos mais simples dessa raça evoluída. Da mesma forma que um macaco não consegue entender as nossas frases mais simples. Para uma raça hiper inteligente, a mente brilhante de Stephen Hawking poderia ser equivalente à de um bebé extraterrestre”, ele conclui tentando explicar sobre a provável falta de inteligência dos humanos perante os ETs.

Aliás, é esse desinteresse cósmico com os eventos da Terra que também nos impediu de sermos aniquilados por essas raças superiores. Ao contrário do que Hollywood e a ficção-científica nos mostraram, não há qualquer razão plausível que faça uma raça alienígena vir aqui nos invadir e nos exterminar.

Tyson retoma a comparação com a lagarta dizendo que, assim como você se entediaria caso tentasse eliminar todas as lagartas do planeta, os alienígenas também se cansariam de matar os humanos.

Desse modo, ele diz que a única maneira de a Terra ser minimamente interessante para esses povos seria fazer dela uma espécie de zoológico — ou uma quinta de formigas —, no qual esses povos intelectualmente superiores nos observariam para se divertir da nossa estupidez. E isso incluiria até mesmo criar desestabilizações políticas para ver como esse bando de primatas reagiria.
De acordo com essa teoria, o Brexit, a eleição de Trump, entre outros, seriam apenas episódios de entretenimento para os extraterrestres.

Por fim, o astrofísico diz acreditar que, na verdade, os alienígenas nem se deram ao trabalho de olhar para a Terra em busca de vida inteligente. Para eles, devemos ser tão burros que nem chamamos a sua atenção. Assim como não conseguimos compreender o que um macaco quer dizer, dificilmente eles nos compreenderiam. 

O cientista é céptico quanto ao futuro contacto entre a humanidade e formas de vida inteligente. Entretanto, acredita que essa interação pode já ter acontecido e, ao invés de nos destruir – como é esperado por muitos especialistas – os extraterrestres escolheram nos ignorar sem o nosso conhecimento.

Ele afirma não ter medo de que a humanidade seja destruída por aliens superinteligentes porque pode ser que eles criem um lugar onde viveremos felizes.
Em resposta ao receio de Stephen Hawking, de que alienígenas tecnologicamente avançados poderiam aniquilar a humanidade, o astrofísico sugeriu que a realidade poderia ser bem diferente.

“Talvez eu não tenha medo, só tenha esperança de que a única coisa que eles vão fazer connosco é criar um zoológico onde seremos todos felizes. E talvez seja isso o que eles chamam de Terra”, disse Tyson.

Ainda assim, o astrofísico acha improvável que os extraterrestres se importassem connosco o bastante para nos colocar numa jaula de hamster gigante. “Uma civilização suficientemente inteligente não teria nenhum interesse em nós. É o que mesmo que acontece quando vamos na rua e vemos uma lagarta”, explicou ele na Conferência Starmus, na Espanha.

É possível, ainda, que os extraterrestres nem tenham ido tão longe – os humanos podem ser tão estúpidos na escala do universo que os aliens passam pela Terra sem nem perceber que aqui existe vida.

“As bactérias que vivem no nosso intestino pensam nos humanos como bolsos escuros e anaeróbicos de matéria fecal a serviço de sua existência. Esse é o propósito da vida humana para elas”, disse o cientista para exemplificar a subjetividade da vida humana para outras espécies.

O que o astrofísico sabe com certeza é que civilizações alienígenas são, sem dúvida, mais inteligentes do que a nossa. Ele apontou a diferença subtil entre humanos e chimpanzés – que para nós é tão aparente, mas num espectro maior é provavelmente imperceptível.



Recentemente, um astrónomo e astrofísico afirmou que é possível que a Terra tenha sido habitada por uma civilização alienígena antes dos humanos . O professor Jason Wright acredita que seres alienígenas “tecnológicos” podem ter vivido em diversos planetas do sistema solar antes de desaparecerem sem deixar qualquer rastro.




in, The Inquisitr





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