Respeitando o livre arbítrio de cada um e o seu diferente nível de consciência em relação ao nosso, nem sempre conseguimos a harmonia ou o entendimento com os outros. Na maior parte das vezes, estas diferenças de valores, consciência e filosofia de vida, geram embates violentos e brigas que nem sempre conseguem ser pacificadas entre as partes. Ou porque o outro se recusa ou porque é incapaz, ou porque já partiu, seja porque razão for, a paz e harmonia exterior nem sempre é possível.
No entanto, ela é sempre uma possibilidade dentro de nós.
Ou seja, o estado de pacificação não depende do outro.
É dentro de nós que precisamos descobrir porque atraímos o outro?
O que o outro nos veio ensinar?
Que transformação o outro nos empurrou a fazer?
Qual foi a aprendizagem maravilhosa que o outro nos propôs?
Como o outro nos veio despertar o que precisávamos curar em nós?
É então dentro de nós que precisamos transformar o ressentimento, a culpa e o julgamento, em aceitação, entendimento e gratidão.
É dentro de nós que teremos que parar de projetar no outro o que afinal é nosso.
Se conseguimos a sintonia com o outro de maneira a fazer esse processo a dois, é maravilhoso, se não, façamos sozinhos e que encontremos o estado de paz dentro de nós.
A paz interior reina e a cura acontece quando todos com quem já nos cruzámos no exterior, possam existir no nosso interior num campo de paz e amor. Se não for fora, que seja dentro de nós que sejamos capazes de nos responsabilizarmos pela sua presença e pelo papel importante que representaram na nossa vida.
Vera Luz
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