Lua Nova Minha Gente,
Em Pleno Solstício de Inverno
No grau 0 de capricórnio
FELIZ YULE!!!!!!
Ao mergulhar neste ciclo lunar nasceu em mim um profundo sentimento de compaixão por nós todos... HUMANIDADE...
O que andamos a fazer a nós?...
o que andamos a exigir e obrigar a SER?...
o que queremos provar que somos? ...
o que necessitamos de provar que somos?...
Que peso de obrigatoriedade carregamos?...
As nossas crianças interiores estão cansadas, fragilizadas, prisioneiras, de tantas obrigações, de tantos trabalhos esforçados de obrigação...
Os egos inflamados de pesos e pesos de corresponder ao que os adultos em nós querem que elas sejam...
As feridas que infligimos constantemente com a necessidade de manter uma farsa...
aquilo que temos que ser, que temos que manter como imagem que acreditamos que provar que somos...
A revolta que resulta de o mundo exterior não nos devolver a aprovação, a validação...
É uma farsa que tem um preço muito alto e as nossas crianças estão melindradas, essa máscara tem um preço muito alto...
Não nos permitimos ser quem somos, existe uma máscara , uma pele que esconde a nossa verdadeira essência, pois tem que ser mantida para alimentar as necessidades de corresponder à necessidade de sentirmos de nos sentirmos puros, imaculados, isentos de falhas de erros...
É duro este fardo e as nossas crianças estão muito debilitadas...
Isto é muito pesado e duro...
Este ciclo devolve-nos a grande oportunidade de sentirmos esta farsa, pois quem tem um peso tão alto de exigência de corresponder tem um preço muito alto a pagar...
É isso que queremos dar a Nós?...
Deveremos começar por reconhecer essa atitude interna, o que estamos a sentir, os condicionamentos mentais que depois vamos de uma forma irresponsável devolver a culpa ao exterior... só iniciando este despir interno consciente poderemos ter uma estrutura objectiva daquilo que é de nossa responsabilidade mudar, na nossa atitude com o exterior, com o mundo, com os que se relacionam connosco...
Ao longo de toda a vida, temos a oportunidade de denunciar os nossos medos, os nossos condicionamentos, as nossas limitações, as nossas inseguranças e dessa forma reestruturarmos a nossa identidade...
Só pela consciência de que afinal nos move internamente é que podemos denunciar o que temos cristalizado nos nossos sentidos de obrigação de ser e que cria os bloqueios emocionais que nos paralisam.
Este ciclo lunar devolve-nos o resgate da responsabilidade da consciência que temos de nós...
A necessidade de preservarmos uma imagem que acreditamos que os outros esperam de nós, que nada mais é do que o alimento inconsciente da necessidade de ser aceite, para estar seguro.
Desta forma deveremos enfrentar os nossos bloqueios emocionais, onde a mente cria as estruturas mentais que convencem o próprio a justificar a necessidade dura de SER algo que imaginamos que temos que SER...
Cuidemos de Nós com compaixão neste mergulho que estamos a ter oportunidade de fazer...
Ao sermos confrontados com a incapacidade de fugirmos à fragilização, poderemos usar a mente de duas formas: ou compreendermos de uma forma objectiva os nossos medos e inseguranças e a forma como nos dominam e condicionam, ou podemos compreender a oportunidade que estamos a ter de criarmos uma nova estrutura interna mais sólida, mais forte e não tão condicionada pelo exterior...
Não nos é possível fugir da experiência, poderemos dissecar mentalmente num processo de auto-exigência, onde é que está a falha, que falhou, quem é o culpado e desta forma não aproveitamos a oportunidade de crescer em consciência emocional e assumirmos a responsabilidade daquilo que só a nós compete, permitir sentir, responsabilizar, mudar a atitude emocional para connosco próprios e por fim mudar a acção...
Compaixão por Nós e dizer CHEGA...
Eu não quero viver neste colete de forças de obrigação de SER...
Só assim um dia seremos LIVRES...
Um profundo abraço em AMOR por mim, por Nós, por a Humanidade...
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