Todos nós já fomos alvos de comportamentos atrozes, violentos, injustos, incorrectos e abusivos de alguém, certo?
Condicionados às memórias e personalidade da vida presente e habituados a julgar o outro no seu acto isolado, facilmente caímos no erro de acreditar que o outro é que é o carrasco e nós somos a vítima, certo também?
Embora hoje em dia já começamos a aceitar que o que vem a nós, é um espelho do que anda escondido e negado dentro de nós próprios, muitos são e muitas situações são as que ainda caímos nessa armadilha da vitimização principalmente quando o que está fora não é nada agradável...
Os que vejo caídos nesse padrão do ressentimento, revolta e vitimização, incapazes ainda de assumir o que eles próprios causaram, ficam presos nas suas próprias armadilhas numa eterna e deprimente espera que a Lei do Karma se cumpra e que penalize o outro pelo mal que lhe fez.
Até ao dia em que conseguem ver que o evento que atraíram, a tal injustiça, abuso, violência, etc,
........... JÁ É !!
a Lei do Karma a cumprir-se.
Quando consigo levar as pessoas a esta nova visão de responsabilidade, o padrão termina, a cura acontece, a Luz invade, o próprio reconhece e observa a lei em funcionamento e escolhe sair do padrão.
Quando há recusa em aceitar a responsabilidade, o padrão mantêm-se e intensifica-se, a depressão invade, a energia esgota-se.
Se queremos de facto adoptar esta Lei para as nossas vidas tenhamos então o bom senso de a ver funcionar nas duas direcções.
- O que sai de nós a nós voltará.
- O que está a chegar a nós, de nós já saiu.
A nós apenas nos compete o trabalho de observação e reconhecimento desta dinâmica, fazer os respectivos ajustes internos e libertar eventos e pessoas que alimentavam o padrão velho de dor.
Só depois deste reconhecimento feito estamos então prontos para mais elevadas vibrações e onde o Dharma será a nova energia.
Vera Luz
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