O motivo tanto faz.
É preciso procurar o que sobreviveu entre os restos.
Poderíamos sentir-nos mais seguros,
se os nossos sentimentos
são territórios de fronteira
perdidos, recuperados, outra vez perdidos?
Porque amar não é apaixonar-se.
É voltar a construir, uma e outra vez,
o mesmo pátio para ouvir os melros
quando na Primavera ainda é de noite.
Joan Margarit
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